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Farmacologia Hospitalar VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NO TRATAMENTO - Distribuição da droga: * SNC, cavidades e locais de baixa vascularização * Meningites * Abcessos com extensa necrose (drenar antes) * Infecções em cavidades (seios) - Adesão do paciente: * Entendimento da condição patológica * Entendimento dos passos do tratamento * Efeitos colaterais * Custo - Fatores do hospedeiro que influenciam na eficácia do AB * Sistema imune (doenças e condições imunossupressoras → fazer profilaxia antibiótica + preferir AB bactericidas) * Idade * Gravidez (preferir grupo B, amoxilicina, ampicilina, azitromicina) * Alergias * Profilaxias sucessivas * Contato prolongado anterior com AB Antibióticos X Odontologia https://www.ccecursos.com.br/img/resumos/01-resist-ncia-bacteriana-e-o-papel-do- farmac-utico-na-promo--o-do-uso-racional-de-antimicrobianos-no--mbito-hospitalar.pdf Farmacologia Hospitalar CEFALOSPORINAS DE 1º GERAÇÃO: Cefadroxil, Cefazolina, Cefalotina, Cefalexina e Cefradina - Espectro de ação: * Ativas contra cocos Gram+ (pneumococos, estreptococos, estafilococos); * Cocos anaeróbicos * E colo * Klebsiella pneumoniae - Mais resistentes a betalactamase - Pouco usado clinicamente por via oral: * Infecções polimicrobianas (Celulite e abcessos) * Infecções urinárias * Profilaxia antibiótica-cefazolina * Não confiar em infecções sistêmicas graves - Cefazolina – 1 G EV em 100ml de SF 0,9% 6-6 horas - Farmacocinética: * Boa absorção oral (exceção da cefazolina) * Excreção renal (adequação em paciente renal) CEFALOSPORINAS DE 3º GERAÇÃO: Cefoperazona, Cefotaxima, Cefixima, Ceftriaxona, Ceftzoxima e Ceftibuteno - Escpectro de ação: * Semelhante ao da 2º geração * Cobertura ampliada para Gram – - Levemente resistente a betalactamse - Bem usado clinicamente: * Ampla variedade de infecções (como gonorreia e meningite) * Atravessa a BHE * Uso em imunocompormetidos - Ceftriaxona – 1G EV (1 ampola de 24-24 hrs – 10ml) - Ceftriaxona – 2G em 40ml – Nacl 0,9%, Nacl 0,45% + dextrose 2,5%, 5%, 10%, aminohidroxil-etil 6% - 10%, água para injetáveis - Não administrar em soluções com Ca (precipitação) - Farmacocinética: * Boa distribuição (inclusive LCR; exeção de cefoperazona, cefixima e ceftibuteno) * Excreção renal (adeqauação em paciente renal) Cefalosporina Farmacologia Hospitalar ESQUEMA ALTERNATIVO PARA PACIENTES ALÉRGICOS A PENICILINA - USAR PENICILINA! Evitar reação cruzada (5-10% de ser alérgico também a cefalosporina) - CLINDAMICINA: 600 mg / 4ml EV – 8-8 horas (parenteral) - Dose pediátrica: 10 mg / kg / dose - Inibidor de síntese protéica (evita divisão da bacteria, bacteriostática) - Boa penetração óssea e ação em anaeróbicos (amplo espectro) - Alternativa também na profilaxia AB - Diluição / Gotejamento: Dose: 600 mg + Diluente: 50 ml + Tempo 20 min CASO CLÍNICO: Criança de 30 kg, irá receber clindamicina 600mg / 4 ml e dose Dose: 10mg / kg / dose Kg → 10 mg 600 mg → 4 ml 30 kg → X 300 mg → Y X = 300 mg – 8/8 horas Y = 2 ml (Aspira metade da ampola e dilui) Diluição / Gotejamento: Dose: 300 mg + Diluente: 50 ml + Tempo 20 min Alérgicos a Penicilinas Farmacologia Hospitalar Uso de antibióticos em alta dose (bactericidas), antes de determinados procedimentos no intuito de diminuir os efeitos de da bacteremia transitória em pacientes de riscos. PACIENTES DE RISCO: - Portadores de válvulas cardíacas - Pacientes que fazem hemodiálise (com xanti venoso no braço) - Imunossuprimidos (Transplantados ou Portadores de doenças auto-imunes) FÁRMACOS: - Clindamicina ou uma Cefalosporina - Clinadimicina: 600-900 mg EV (necessita de repetição a cada 6 hrs caso a cirurgia dure mais que isso) Profilaxia Antibiótica
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