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Isadora Frota Hagge ORTO TBL DDQ 1) Quais os fatores de risco p/ DDQ? 1. Posição pélvica, flexão exagerada do quadril, hiperextensão do joelho. 2. Excessiva flexão e rotação externa da coxa. 3. Plagiocefalia. 4. Torcicolo. 5. Pé calcâneo valgo ou torto. 2) Como se faz o diagnóstico clínico no recém-nascido? *do nascimento aos 6 meses/ 0 a 6 meses* Através dos testes diagnósticos: 1. Ortolani (p/ luxação) 2. Barlow (p/ instabilidade) *Antes de aplicar esses testes, é necessário buscar outros sinais sugestivos, como: 1. Assimetria de pregas cutâneas e poplíteas 2. Encurtamento aparente do fêmur (SINAL DE GALEAZZI +) 3. Assimetria de pregas inguinais 4. ↑ da extensão do quadril e do joelho (TESTE DE THOMAS PODE AVALIAR DEFORMIDADES) 5. *E agora no final se realiza os testes de Ortolani e Barlow! ORTOLANI + = DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE LUXAÇÃO DO QUADRIL! BARLOW + = DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE QUADRIL INSTÁVEL! SINAIS DE RISCO: Assimetria de pregas nas coxas, inguinais e poplíteas! Sinal de Galeazzi (encurtamento aparente do fêmur)! 3) Aspectos clínicos da criança NÃO deambuladora: 1. Contratura em adução do quadril 2. Encurtamento aparente da coxa (sinal de Galeazzi +) 3. Postura em rotação externa do membro inferior 4. Assimetria das pregas glúteas 4) Aspectos clínicos da criança deambuladora: 1. Claudicação (*marcha na ponta do pé -> pela fraqueza do glúteo médio e pelo encurtamento do membro afetado) 2. Lordose lombar excessiva (hiperlordose) 3. Abdome protuberante 4. Trocânter maior proeminente 5. Sinal de Trendelenburg + 6. Contratura de adução do quadril ↑, c/ joelho valgo compensatório 5) Solicite exames complementares que se aplicam da DDQ em relação à idade da criança: USG (p/ crianças até 6 meses)! RX em AP (útil por volta dos 2 a 3 meses de idade EM DIANTE)! 6) Brevemente cite o tto conforme a idade: 0 a 6 meses -> aparelho plástico de abdução do tipo Frejka ou suspensório de Pavlik. 4 a 6 meses. 6 a 12 meses -> redução sob narcose ou *aparelho gessado (*se redução fácil: sem trauma ou pressão exagerada). *Aparelho gessado em posição de redução e estabilização em flexão de 100° e abdução de 60°. 2 a 3 meses, após isso é substituído por aparelho de abdução tipo Milgram. *Se falha/não for possível a redução nesses moldes durante o procedimento e c/ a criança ainda sob narcose: 1. Artrografia dinâmica 2. Tenotomia 3. Redução cirúrgica (artrotomia e liberação de estruturas que impedem a redução) *Nessa idade evita-se osteotomia, apenas um último caso. *Pós-operatório: aparelho gessado por 6 semanas, após isso -> aparelho de Milgram por 4 a 6 semanas. Isadora Frota Hagge Após a marcha -> artrografia (abordagem conservadora). *Se falha no tto conservador: tto cirúrgico p/ redução! *Se falha no tto cirúrgico: osteotomia do fêmur ou acetábulo! Após os 3 anos -> redução cirúrgica c/ artrotomia c/ desobstrução da articulação, osteotomia de fêmur e acetábulo (no msm ato cirúrgico). Adulto -> osteotomias ou artroplastias totais (quando necessário). 7) O que é o suspensório de Pavlik e sua finalidade junto à articulação do quadril? É uma forma de tto p/ instabilidade c/ displasia, subluxação e luxação em crianças de 0 a 6 meses! 1. Manter os quadris em posição de flexão e abdução 2. Evitar extensão e adução 3. Desenvolver o acetábulo pela presença da cabeça femoral 4. Promover a redução espontânea do quadril luxado 8) Como se interpreta a radiografia na DDQ? Através do traçado das linhas de referência! Linhas de Shenton, de Perkins, de Hilgenreiner e iliofemoral, além da avaliação do sinal da lágrima e da inclinação acetabular. *Nessa idade, a cabeça femoral não está calcificada e grande parte do acetábulo é cartilagíneo... por isso a difícil execução e interpretação. ------------------------------------------------------------------------ Cite o tto p/ crianças de 6 a 12 meses e p/ crianças após a marcha: 6 a 12 meses -> 1. Redução incruenta 2. Redução cruenta (caso a RI não tenha sucesso) 3. Após redução, a criança é mantida na imobilização gessada em abdução por vários meses. Após a marcha -> 1. Redução cruenta associada à tenotomia adutora e a uma osteotomia corretiva 2. Aparelho gessado durante 6-8 semanas, após a cirurgia *Após 8 anos a correção de DDQ não tem + benefício! Complicações: 1. Recidiva/reluxação 2. Alterações permanentes de postura/marcha 3. Necrose avascular de cabeça femoral (normalmente iatrogênica) 4. Displasia acetabular irreversível/residual (DDQ não tratada!) *Ocorrem em pcts não diagnosticados ou c/ atraso no diagnóstico. *Necrose avascular geralmente surge devido uso de muita pressão na redução (risco de necrose avascular)! Isadora Frota Hagge Sabe-se que a etiologia da DDQ é multifatorial, entretanto existem 3 causas mais importantes. Cite-as: 1. Hiperlassidão ligamentar 2. Excessiva anteversão femoral e/ou deficiência acetabular 3. Má posição uterina
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