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ABDOME AGUDO

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ABDOME AGUDO 
Quadro de dor abdominal súbita progressiva e potencialmente cirúrgica. 
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
AVALIAÇÃO INICIAL DO ABDOME AGUDO 
DEFINIÇÃO → PRINCIPAIS TIPOS 
• Inflamatório: Dor abdominal de etiologia 
inflamatória. (Apendicite e Diverticulite) 
• Obstrutivo: Dor abdominal por obstrução do TGI. 
(Bridas, CCR, intussuscepção) 
• Perfurativo: Dor abdominal por perfuração de 
vísceras. (Úlcera perfurada) 
• Vascular (Isquêmico): Dor abdominal por isquemia 
das artérias. (Trombose, infarto mesentérico) 
• Hemorrágico: Dor abdominal por rompimento de 
uma artéria e irritação peritoneal pelo sangue. 
(PAF, facadas, trauma abdominal, dissecção) 
PONTOS-CHAVE NA ANAMNESE 
• Sexo / Idade: Logo no início da identificação, em 
mulheres temos que sempre descartar prenhez 
ectópica, idades avançadas nos faz pensar em 
neoplasias, quanto maior a idade e maior as 
comorbidades, maior o risco. 
• Queixa principal: Associar a dor sempre a duração, 
a um quadro periódico, procure pelos “selos” 
(características-chave de cada patologia). 
• Características da dor: Decálogo da dor! Os 
principais pontos que não pode faltar: Início, 
duração, migração e o caráter da dor. 
• Sintomas associados: Febre, náusea, vômito. 
• Hábito intestinal: Se ele está evacuando ou não, 
eliminando flatos. 
• Antecedentes pessoais: Comorbidades, vícios, 
cirurgias prévias (qual e quando foi realizada), uso 
de medicamentos. 
EXAME FÍSICO DO ABDOME 
INSPEÇÃO → ESTÁTICA E DINÂMICA 
• Massas/Abaulações 
• Cicatrizes 
• Hematomas 
• Herniações: Observada quando o paciente faz a 
inspeção dinâmica (Valsalva). 
AUSCULTA → Auscultar os 4 quadrantes! 
• Alterações: Sons metálicos (luta), abolido, 
aumentado (trânsito aumentado), sopros. 
PERCUSSÃO → Percutir os 9 quadrantes + o espaço 
de Traube (EIC esquerdo). 
• Se abdome ascítico: Fazer a manobra de piparote 
ou semicírculo de Skoda ou macicez móvel. 
PALPAÇÃO → Palpar os 9 quadrantes de maneira 
superficial e profunda, lembre-se de NÃO INICIAR 
ONDE A DOR ESTÁ LOCALIZADA! 
• Busque os selos: Manobras específicas como 
Blumberg, Rovsing, Murphy, Giordano. 
TOQUE RETAL: Importante, se o paciente tem um 
abdome agudo, deve sempre ser realizado. 
• O que buscar? Doenças anorretais, continência 
fecal, presença de massas e presença de melena. 
*Para um resumo mais completo, consultar o resumo 
da semiologia do abdome! 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Hemograma: Avaliar anemia, leucocitose. 
• Eletrólitos: Afastar distúrbios hidroeletrolíticos. 
• Amilase e Lipase: Pancreatite aguda/crônica. 
• Urina I: Diagnóstico diferencial de pielonefrite, ITU. 
• B-HCG: Se for uma mulher, SEMPRE PEDIR! 
• ECG: Um IAM pode começar c/ uma epigastralgia! 
• Exames conforme a queixa! 
EXAMES DE IMAGEM 
• Radiografia: Primeiro exame de imagem a ser 
pedido, exceto em abdome agudo hemorrágico. 
Pedir a rotina de abdome agudo = RX de tórax + RX 
de abdome em decúbito + RX de abdome ortostase 
• Ultrassonografia: Caso o RX não seja conclusivo! 
Muito bom para abdome agudo inflamatório e 
hemorrágico e ruim para obstrutivo e perfurativo. 
• Tomografia: Padrão-ouro para a grande maioria 
dos abdomes agudos, depende só a questão do 
contraste, local de inserção, etc. NÃO PODE SER 
REALIZADA COM O PACIENTE INSTÁVEL! 
FLUXOGRAMA DE EXAMES POR TIPO 
• ABD Inflamatório: RX → USG → TC → LAPARO 
• ABD Perfurativo: RX → TC (Não faz USG!) 
• ABD Obstrutivo: RX → TC (Não faz USG!) 
• ABD Isquêmico: RX → ÂngioTC ou Angiografia 
• ABD Hemorrágico: USG/FAST → TC se estável 
*Abdome agudo hemorrágico é o único que o RX não 
ajuda em nada e é melhor não fazer! 
 
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO 
INTRODUÇÃO 
• Principal etiologia de abdome agudo no PS 
• Início lento e progressivo 
• Diagnóstico tardio associado a piora na 
morbimortalidade 
PRINCIPAIS CAUSAS 
1. Apendicite Aguda 
2. Colecistite Aguda 
3. Pancreatite Aguda 
4. Diverticulite Aguda 
APENDICITE AGUDA 
DEFINIÇÃO: Doença inflamatória do apêndice. 
• Principal causa de abdome agudo inflamatório 
• Doença de crianças, adolescentes e adultos jovens 
• O diagnóstico é eminentemente clínico! 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor periumbilical que migra para FID: Caráter 
progressivo, começa com um incômodo e depois 
fica muito forte. 
• Anorexia/hiporexia: O paciente não consegue 
comer, fica sem fome. 
• Febre: Sintoma bem comum 
• Náuseas e/ou vômitos 
ACHADOS DO EXAME FÍSICO 
• Posição antálgica: Perna direita fletida na maca! 
• Ausculta normal ou RHA diminuídos 
• Palpação: Inocente ou plastrão palável em abdome 
nos quadros mais característicos. 
• Principais manobras presentes na apendicite: 
o Blumberg: Dor à descompressão brusca na 
FID. 
o Rovsing: Palpação da FIE e o paciente 
refere dor à FID. 
o Lenander: Diferença da temperatura axilar 
para a temperatura retal (> 1ºC). 
o Lapinski: Palpação do ponto de McBurney 
enquanto ergue a perna direita do 
paciente, se referir muita dor, o teste é 
positivo. 
o Obturador: Ergue a perna do paciente e faz 
rotação interna do joelho, se o paciente 
referir muita dor, o teste é positivo. 
 
 
PECULIARIDADES 
• No idoso e diabético: Dor pode não ser tão 
característica, DB nem sempre está presente. 
• Apêndice retrocecal: O paciente pode referir dor 
lombar! 
• Dor epigástrica x IAM: Descartar sempre 
cardiopatia com o ECG! 
• Gestantes: O apêndice se desloca pra cima e a 
paciente faz diag. diferencial com colecistite. 
• > 48h de evolução: Pensar em apendicite 
complicada! Se a clínica é franca, solicitar um 
exame de imagem para se preparar para o que está 
por vir. 
ESCALA MODIFICADA DE ALVORADO 
 
• SOLICITAR TC → Score entre 4-6! 
• CIRURGIA DIRETO → Maior ou igual a 7! 
EXAMES COMPLEMENTARES → IGUAIS! 
• Hemograma: Avaliar anemia, leucocitose. 
• Eletrólitos: Afastar distúrbios hidroeletrolíticos. 
• Amilase e Lipase: Pancreatite aguda/crônica. 
• Urina I: Diagnóstico diferencial de pielonefrite, ITU. 
• B-HCG: Se for uma mulher, SEMPRE PEDIR! 
• ECG: Um IAM pode começar c/ uma epigastralgia! 
EXAMES DE IMAGEM 
• RX → Rotina de abdome agudo: Sem achados 
muito característicos, pode apresentar um 
apendicolito ou um apagamento do psoas. 
• USG DO ABDOME: Vai revelar aumento do 
diâmetro (> 6mm). 
• TC DE ABDOME: Padrão-ouro, mostra borramento 
da gordura, pode mostrar um apendicolito e 
também espessamento da parede. 
 
 
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MEDIDAS INICIAIS 
• Jejum e hidratação 
• Analgesia: Sempre! Não esperar o cirurgião avaliar 
• Antieméticos e antitérmicos se necessário 
• Antibioticoterapia: Cobrir gram negativo e anaeró-
bio → Cipro + Metro ou Ceftriaxone + Metro! 
• Solicitar os exames complementares 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
• Cirúrgico! Apendicectomia videolaparoscópica ou 
videolaparotômica. 
COLECISTITE AGUDA 
DEFINIÇÃO: Processo inflamatório na vesícula biliar 
decorrente de um cálculo impactado no colo ou 
infundíbulo (95% - Colecistite Litiásica, 3-5% Alitiásica). 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor em hipocôndrio direito: Em cólica, pode 
irradiar para o ombro direito e piora com a 
alimentação, principalmente se gordurosa. 
• Febre: Típico de doença inflamatória. 
• Hiporexia: Dói quando come, ele não quer comer. 
• Náuseas e vômitos 
• Cuidado nos imunossuprimidos: Podem fazer um 
quadro de colecistite enfisematosa (mais grave, 
pode deteriorar mais rápido). 
EXAME FÍSICO 
• Dor à palpação superficial e profunda do QSD 
• Sinal de Murphy positivo: Sensibilidade de 97% 
dos casos, palpa o HD e pede pro paciente inspirar, 
se houver pausa na inspiração é positivo.• Plastrão palpável: 33% dos casos! 
• Icterícia não é comum: Pensar em complicações ou 
outras colecistopatias se presente. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Hemograma: Avaliar presença de leucocitose. 
• Eletrólitos: Paciente vomitando, descartar algum 
distúrbio hidroeletrolítico. 
• Amilase / Lipase: Não espera que esteja alterado! 
• Enzimas hepáticas e biliares: TGO, TGP, GG, FA, BT 
e frações para descartar diferenciais. 
• ECG: Descartar sempre IAM! 
DESCARTAR COLANGITE → PRINCIPAIS SINAIS: 
• Tríade de Charcot: Dor abdominal + Febre com 
calafrios + Icterícia. 
• Pêntade de Reynolds: Charcot + Hipotensão + 
Confusão mental. 
EXAMES DE IMAGEM 
• RX → Rotina de ABD agudo: Não fornece grandes 
informações, avalia complicações, perfuração. 
• USG de abdome: Exame de escolha! Encontra 
espessamento da parede (>4-5 mm), edema da 
parede vesicular e cálculo impactado no 
infundíbulo. 
• TC de abdome: Pode também ser boa para 
diagnóstico, mas sua utilidade maior é ver as 
complicações. 
CLASSIFICAÇÃO DE TOKYO 
• Coleciscite Leve (Grau I): Paciente hígido, sem 
falência orgânica ou complicações. 
• Coleciscite Moderada (Grau II): Peritonite biliar, 
inflamação intensa, abscesso, complicações à nível 
local. 
• Coleciscite Grave (Grau III): Complicações 
sistêmicas, sepse, hipotenso com drogas vasoat. 
MEDIDAS INICIAIS 
• Jejum e hidratação 
• Analgesia: Sempre! Não esperar o cirurgião avaliar 
• Antieméticos e antitérmicos, IBP se necessário 
• Antiespasmódicos: Escopolamina, buscopam 
costumam auxiliar na dor do paciente. 
• Antibioticoterapia: Ceftriaxona ou Cefuroxima nos 
quadros não complicados ou Cef + metro ou Cipro 
+ metro nos complicados ou imunossuprimidos. 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
• Cirúrgico! Colelap: Colecistectomia videolaparos-
cópica ou laparotômica. 
o Grau I e II: Colecistectomia precoce! 
o Grau III: Estabilizar antes, se possível fazer 
uma drenagem percutânea da vesícula. 
*Tratamento Clínico: Se pacientes de alto risco e sem 
condições clínicas para a cirúrgica, fazer o ATB e uma 
drenagem percutânea da área (EXCEÇÃO!). 
PANCREATITE AGUDA 
DEFINIÇÃO: Processo inflamatório agudo do pâncreas, 
de acometimento variável que vai de leve a grave, com 
acometimento de outros órgãos. 
ETIOLOGIA 
• Lítiase Biliar (1º) e Álcool (2º): 80% dos casos, no 
caso do álcool não é por etilista crônico e sim por 
libação, bebeu muito álcool previamente. A litíase 
biliar corresponde a 35-45% dos casos e a alcoólica 
cerca de 30%. 
 
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• Dislipidemia: Hipercolesterolemia familiar, 
trigicérides bem alto (quase mil). 
• Trauma: Síndrome do tanque (que cai na barriga 
da criança), principal causa pediátrica! 
• Drogas: Imunossupressores, anti-retrovirais, 
• Infecções virais: 
• Parasitoses: Um áscaris, raro. 
• Autoimune: IgG4, considerar em paciente com 
história de doença autoimune. 
• CPRE: Pode causar, por isso o exame tem que ser 
feito de modo TERAPÊUTICO apenas. 
• Idiopática: Quando não se sabe a causa. 
CLASSIFICAÇÃO DE ATLANTA 
• Pancreatite Leve: Ausência de falência orgânica e 
complicações. 
• Pancreatite Moderada: Falência transitória ou 
complicações não persistentes. 
• Pancreatite Grave: Necrosante ou necro-hemorrá-
gica, com falências orgânicas persistentes (>4h). 
 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor forte no abdome superior que irradia para o 
dorso: Dor em faixa! 
• Vômitos incoercíveis 
• Questionar diagnóstico prévio: Colelitíase, abuso 
de álcool e uso crônico de medicações. 
EXAME FÍSICO 
• Dor à palpação de abdome superior: Com 
descompressão brusca geralmente negativa. 
• RHA diminuídos 
• Casos graves: Hipotensão, taquicardia, taquidisp-
neia. 
• Sinal de Cullen e Grey Turner: Sinal de gravidade! 
Equimose periumbilical (Cu) ou em flancos (Grey). 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Hemograma: Avaliar presença de leucocitose. 
• Eletrólitos: Paciente vomitando, descartar algum 
distúrbio hidroeletrolítico. 
• Amilase / Lipase: Aumento > 3x da amilase! 
• Glicemia, TGO, LDH 
• Lactato 
• Triglicerídeos: Se > 1000, sugere causa da doença. 
• PCR: Se > 150 mg/dL, é indicativo de gravidade! 
CRITÉRIOS DE RANSON → GRAVIDADE! 
 
EXAMES DE IMAGEM 
• RX → Rotina de abdome agudo: Tem função de 
descartar complicações como derrame pleural à 
esquerda, calcificação do pâncreas. 
• USG de Abdome: Solicitado principalmente para 
diagnosticar causa litiásica! 
• TC de Abdome: Melhor exame para avaliar o 
pâncreas (c/contraste)! Solicitar se suspeita de 
complicações (após 48h sem melhora). 
 
GRAVE ≥ 3 
 
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TRATAMENTO INICIAL 
• Jejum e hidratação: Muito importante, um dos 
pilares do tratamento! 
• Analgesia: Evitar morfina pela contração da papila. 
• Antieméticos e IBP 
TRATAMENTO PANCREATITE GRAVE 
• Hidratação venosa vigorosa: É a medida mais 
importante, pois o paciente com PA grave perde 
muito líquido para o retroperitônio, a indicação 
geral é que sejam reposto pelo menos 6L de 
solução cristalóide (Ringer Lactato como principal 
escolha) em 24h. 
• Suporte Nutricional: Os pacientes devem ficar sem 
comer por cerca de 4 semanas, então é necessário 
realizar uma sonda nasojejunal preferencialmente 
nas primeiras 48h para realizar a nutrição enteral 
rica em proteínas e pobre em lipídeos. A NPT só é 
recomendada em casos de intolerância à sonda ou 
se as necessidades nutricionais não forem 
contempladas pós-48h. 
• Aminas Vasopressoras: Noradrenalina se o 
paciente estiver em choque (geralmente sirético 
ou séptico). 
• Sonda nasogástrica em sanfonagem: Em casos de 
vômitos coercitivos, é necessário limpar a cavidade 
gástrica para evitar esses problemas. 
• UTI → Se score de Marshall > 2 
*ATB Profilático? Drogas Antiprotease? Essa medidas 
CAÍRAM POR TERRA e NÃO devem ser realizadas no 
paciente com necrose pancreática estéril, o 
tratamento deve ser imposto apenas se infecção. 
• Se infecção (necrose infectada): Imipenem 10-14 
dias. 
DIVERTICULITE AGUDA 
DEFINIÇÃO: Quadro inflamatório ocasionado nos 
divertículos intestinais, acomete mais o sigmóide. 
• É a “apendicite do lado esquerdo” ou a “apendici-
te do idoso”: Só 16% dos pacientes estão abaixo de 
45 anos de idade. 
• Divertículo à direita sangra e à esquerda inflama 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor abdominal que migra para a FIE 
• Febre, anorexia, náuseas e vômitos 
• Diarreia ou constipação associada 
 
 
EXAME FÍSICO 
• Ausculta inocente ou com diminuição de RHA 
• Dor à palpação da FIE: Pode ter DB positiva se a 
doença já estiver complicada. 
• Plastrão pode ser palpado: Se doença complicada! 
• Toque retal: Pode ter abaulamento no fundo de 
saco de Douglas, que indica abscesso. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Hemograma: Leucocitose (pode ser franca, 
pacientes idosos na maioria dos casos). 
• Eletrólitos 
• Amilase/Lipase: Pode vir um pouco alterada, mas 
não muito como na pancreatite. 
EXAMES DE IMAGEM 
• RX → Rotina de abdome agudo: Não elucida 
diagnóstico mas é bom para ver complicações 
como pneumoperitônio, obstruções. 
• TC de Abdome: Exame de escolha! Avalia a doença 
em si (borramento da gordura peri-colônica) e 
complicações (abscesso, peritonite, perfuração). 
• CONTRAINDICAÇÕES: Colonoscopia e enema 
opaco! Injetar ar pode perfurar e complicar o 
divertículo inflamado. 
MEDIDAS INICIAIS 
• Jejum e Hidratação 
• Analgésicos, antieméticos, IBP 
• Antibioticoterapia: Cipro + Metro ou Cef + Metro 
ou Tazocim em doenças avançadas. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
DIVERTICULITE COMPLICADA → Usa a Clasificação de 
Hindrey para escolher qual a abordagem. 
 
• Estágios I e II: Drenagem se o abscesso for > 
2cm + Antibioticoterapia (Cef + Metro) + NPT. 
• Estágios III e IV: Laparotomia→ 
Sigmoidectomia à Hartmann (colostomia 
proximal) + Irrigação intensa da cavidade + 
Antibioticoterapia. 
 
 
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INDICAÇÕES PARA A ABORDAGEM CIRÚRGICA 
 
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO 
TIPOS DE OBSTRUÇÃO 
• Alta: Obstrução de delgado. 
• Baixa: Obstrução colorretal. 
PRINCIPAIS ETIOLOGIAS 
• NO DELGADO: Aderências/Bridas (60%), 
Neoplasias e Hérnias. 
*CRIANÇAS: Intussucepção, hérnias externas e 
bolo de ascaris. 
• NO GROSSO: Neoplasias/CCR (50%), Volvos e 
doença diverticular. 
QUADRO CLÍNICO 
OBSTRUÇÃO DE DELGADO 
• Vômitos biliosos: Em consequência do retorno 
para o TGI alto, principal sintoma diferencial! 
Eles aparecem antes da parada de flatos e 
fezes. 
• Dor abdominal: Em cólica, na região média do 
abdome. 
• Desidratação → Choque hipovolêmico: A água 
não está sendo corretamente absorvida. 
• Alcalose metabólica: Os eletrólitos não estão 
sendo corretamente excretados/absorvidos. 
OBSTRUÇÃO NO GROSSO 
• Constipação: Principal sintoma, o paciente 
está a muito tempo sem fazer cocô ou peidar. 
• Distensão abdominal: Como dá uma síndrome 
de alça fechada, as fezes não tem como voltar 
e o paciente vomitar. 
• Dor contínua 
• Vômitos fecalóides: Podem ocorrer, se valva 
ileocecal competente, surgem depois da 
parada de eliminação de flatos e fezes. 
 
EXAME FÍSICO 
• Distensão abdominal: Mais comum na distensão 
baixa, na alta pode ter uma distensão leve. 
• RHA hiperativos, som metálico, peristaltismo de 
luta 
• Dor abdominal difusa: Com DB positivo se há 
complicações. 
• Toque retal: Não esquecer de examinar regiões 
inguinais e escrotais, procurar massas! Presença de 
fezes em dedo de luva não descarta o diagnóstico 
(principalmente na obstrução alta). 
EXAMES DE IMAGEM 
• Rotina de Abdome Agudo: Melhor escolha, resolve 
60% dos casos! Pedir 3 radiografias, uma de tórax 
(PA), uma de abdome simples e outra de abdome 
ortostática (em pé). 
o Achados comuns: Sinal do empilha-mento 
de moedas (obstrução alta), haustrações 
incompletas (grosso), níveis em degraus 
(íleo paralítico), sinal do grão de café 
(volvulo de sigmóide), sinal da maçã 
mordida (CA colorretal). Ver aula de 
radiologia do abdome! 
• TC de Abdome: Ajuda a definir conduta e etiologia, 
apenas para obstrução completa! Define local e 
causa da obstrução. 
• Endoscópicos: Retossigmoidoscopia rígida, 
observa obstrução de boa parte do cólon, nunca 
pedir colonoscopia! 
 
RATAMENTO → RESPONDER 3 PERGUNTAS! 
1. CÓLON OU DELGADO? Observar grau de 
vômitos + distensão e o padrão dos gases no 
RX, se forem centrais é delgado. 
 
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2. PARCIAL OU TOTAL? Consideramos obstrução 
total quando há constipação e ausência de 
flatos por + de 24 horas! Outro ponto é o toque 
retal sem fezes ou gases. 
3. OBSTRUÇÃO SIMPLES OU ESTRANGULADA? 
Sinais de comprometimento isquêmico! 
Taquicardia, taquipneia, nível de consciência e 
febre. 
TRATAMENTO CLÍNICO 
• Jejum e hidratação 
• SNG aberta em drenagem: Alívio da pressão, 
reduzir náusea e sintomas de distensão (alta), na 
obstrução baixa só passar se tiver vômitos. 
• Analgesia, antieméticos, IBP 
• Antibioticoterapia: Se doença complicada. 
 
FECALOMA → CAUSA FUNCIONAL 
• Paciente típico: Vô, com história de constipação, 
acamado. 
• Toque retal: Revela massa endurecida e móvel. 
• Radiografia: Sinal do miolo de pão. 
• Tratamento: Quebra manual do fecaloma com o 
toque retal, calçar duas luvas por precaução! Após 
a quebra, fazer um Clister glicerinado! 
ABDOME AGUDO PERFURATIVO 
DEFINIÇÃO: Dor abdominal secundária à perfuração de 
alguma víscera oca do TGI. 
ETIOLOGIA 
• Úlcera péptica 
• Tumor gastrointestinal 
• Ingestão de corpo estranho 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor abdominal súbita e de alta intensidade: O 
paciente não vai deixar você examinar ele direito! 
• Anorexia: Sem fome nenhuma desde que começou 
a dor. 
• Posição antálgica: Defesa do abdome. 
EXAME FÍSICO 
• Abdome em tábua: Posição antálgica e inflamação 
peritoneal que mantém a musculatura contraída. 
• Hipertimpanismo em alça → Sinal de Jobert: 
Percussão do HD (onde deveria ser maciço) e eu 
escuto hipertimpânico. 
• Blumberg positivo: Descompressão brusca +. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Hemograma 
• Eletrólitos 
• Amilase / Lipase 
• Urina I 
• β-HCG 
EXAMES DE IMAGEM 
• RX → Rotina de abdome agudo: Vai ver gás fora 
de alça, identifica pneumoperitônio. Muitas vezes 
só a radiografia é necessária! Se quiser aumentar a 
sensibilidade, pede pro paciente tirar a radiografia 
em decúbito lateral esquerda. 
• TC de Abdome: Padrão-ouro! Mas só indicar se a 
RX for duvidosa, não precisa fazer nada antes. 
MEDIDAS INICIAIS 
• Jejum e hidratação 
• Analgesia, antieméticos e IBP: Evitar AINEs! Dor 
intensa, pode dar opioide. 
• Antibioticoterapia: Cipro + Metro ou Cef + Metro. 
• Sonda Vesical de Demora 
• Solicitar exames complementares 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
• Cirúrgico! Ulcerorrafia, retirada do corpo estranho, 
dentro os inúmeros outros. 
ABDOME AGUDO VASCULAR 
DEFINIÇÃO: Dor abdominal por comprometimento de 
um vaso, seja por um trombo, um êmbolo ou até uma 
isquemia não oclusiva. 
ETIOLOGIA 
• Embolia arterial: 50% dos casos! 
• Trombose arterial: 15-25% dos casos 
• Trombose venosa: 5% dos casos 
• Isquemia não oclusiva: 20-30% dos casos. 
EMBOLIA ARTERIAL 
• Origem: Cardíaca em sua maioria (FA), mas pode 
ser por aneurismas, valvas cardíacas, endocardite. 
• Acometimento: Mesentérica Superior é a mais! 
 
V I N I C I U S D A S I L V A S A N T O S - M E D I C I N A - U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E R N A M B U C O 
*Por que a mesentérica superior é mais acometida? 
Pelo seu calibre e obliquidade, a mesentérica tem um 
calibre menor que a aorta e está quase que em um 
ângulo igual, o que facilita o trânsito para ela. 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor abdominal em região mesentérica: Forte, do 
tipo cólica, desproporcional ao exame físico. 
• Cardiopatia prévia: História de alguma doença 
cardíaca, muito sugestivo de embolia. 
• Acidose metabólica: Todo abdome agudo com 
acidose é isquemia intestinal até que se prove o 
contrário! 
DIAGNÓSTICO 
• Rotina de abdome agudo: Sempre pedir, afasta 
outras causas. 
• Ângio-TC: Principal exame para diagnosticar o 
paciente, pouco invasivo e com alta sensibilidade. 
TRATAMENTO: 
• Embolectomia + ressecção dos segmentos 
infartados 
• Pacientes sem alça necrosada + Evolução < 8h = 
Tratamento conservador: Infusão arterial de 
trombolíticos + papaverina. 
TROMBOSE ARTERIAL 
• Pacientes mais velhos 
• Origem: Principalmente aterosclerótica (formação 
de placas nos vasos mesentéricos e oclusão). 
• Angina mesentérica prévia: Paciente já tinha a 
tríade de dor abdominal, emagrecimento e recusa 
alimentar. (A dor é principalmente pós-prandial!) 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor abdominal intensa desproporcional ao exame 
físico: Principal sintoma de abdome agudo 
isquêmico, o paciente sente dor demais e o 
abdome encontra-se normal, pouco rígido. 
• Acidose metabólica: A junção abdome agudo + 
acidose é MUITO sugestivo de isquemia. Como já 
diria a máxima: “Qualquer abdome agudo que 
evolui com acidose é isquemia intestinal, até que 
se prove o contrário!” 
• Taquicardia e hipotensão: Sinais de alarme e piora 
clínica. 
• Febre e leucocitose: Com o resto dos sintomas, 
sugere muito ser isquemia. 
DIAGNÓSTICO → Diagnóstico de exclusão! 
• Rotina de abdome agudo: Ajuda a excluir outras 
causas, pode mostrar calcificações arteriais. 
• Angiografia mesentérica: Exame de escolha, 
identifica o infarto e a localização. Em pacientes 
estáveis, deve ser sempre feita antes da cirurgia! 
• TC de Abdome: Exame não invasivo, auxiliano 
diagnóstico, pode revelar pneumatose intestinal, 
falhas de enchimento de vasculatura, gás no 
sistema-porta, todos indícios de isquemia 
intestinal. 
TRATAMENTO 
• Pré-cirúrgico: Sonda nasogástrica + Reposição 
hidroeletrolítica + ATB de amplo espectro. 
• Cirúrgico: Realizar a ressecção de todo 
segmento intestinal necrosado e se o paciente 
se mantém estável, revascularização da área. 
• Pós-cirúrgico: Infusão contínua de papaverina 
+ Antiagregantes plaquetários. 
ISQUEMIA DE CAUSA NÃO OCLUSIVA 
• Geralmente secundária à outra patologia 
• Origem: Drogas vasoativas (nora e vasopressina), 
ergotamina, choque séptico, hipovolêmico ou 
cardiogênico. 
QUADRO CLÍNICO 
• Hematoquezia/Melena: Sintoma inicial do 
paciente, o que confunde com uma HD. 
• Dor abdominal: Geralmente ela aparece depois, 
ou pode até não aparecer, mas segue o padrão de 
dor desproporcional ao exame. 
DIAGNÓSTICO-TERAPÊUTICA → Angiografia mesen-
térica: Identifica a ausência de êmbolos ou trombos e 
a alternância de áreas dilatadas e espasmódicas, o 
tratamento é feito localmente com uma infusão 
intraarterial de papaverina. 
QUANDO REALIZAR A LAPARTOMIA? EXCEÇÃO! 
1. Peritonite 
2. Infarto completo com isquemia 
3. Dúvida diagnóstica 
TROMBOSE VENOSA 
• A mais rara, pode acometer VMS, VMI, esplênica 
• Origem: Trombofilias, neoplasias, inflamatória, 
gastrectomia prévia. 
QUADRO CLÍNICO 
• Desconforto abdominal: Progressivo em semanas! 
• Hipotensão + Hipovolemia 
 
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• Ascite sanguinolenta: Achado muito típico. 
DIAGNÓSTICO → TC c/ contraste! Angiografia só serve 
para artérias, nunca para veias. 
TRATAMENTO 
• Heparinização sistêmica: Responsável por 
descomprimir a veia. 
• Lapatomia: Trata a causa-base da doença, 
realizada em casos de urgência. 
ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO 
DEFINIÇÃO: Dor abdominal por hemorragia na cavida-
de abdominal, por etiologia NÃO TRAUMÁTICA. 
ETIOLOGIA 
• Aneurisma de aorta roto 
• Gravidez ectópica rota 
• Aneurismas viscerais rotos (a. esplênica) 
• Cistos ovarianos rotos 
• Hematoma de psoas 
ANEURISMA DE AORTA ROTO 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor em hipogástrio + irradiação para flanco 
esquerdo 
• Sudorese, palidez, náusea, hipotensão: Sinais de 
perda sanguínea e choque. 
• Agitação, confusão, rebaixamento 
• Questionar na anamnese: História prévia de 
aneurisma de aorta abdominal, tabagismo. 
EXAME FÍSICO 
• REG, hipotensão, taquicardia, palidez 
• Massa pulsátil palpável em mesogástrio 
• Dor abdominal moderada 
• DB geralmente negativo 
• Sinal de Cullen e Grey Turner 
DIAGNÓSTICO 
• Ultrassonografia de abdome total: Pode ajudar a 
identificar o quadro, se não tem TC. 
• TC de abdome com contraste: Padrão ouro! Porém 
de difícil realização em pacientes instáveis e nem 
todo serviço tem, se não tiver corre pra mesa. 
TRATAMENTO 
• Cirúrgico! Fechar a torneira! Colocar uma prótese 
aórtica, que pode ser de maneira aberta ou 
endovascular. 
 
GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA 
QUADRO CLÍNICO 
o Dor súbita em baixo ventre: Geralmente 
unilateral, na fossa ilíaca do lado acometido. 
o História de relações sexuais desprotegidas ou 
história de uso de DIU 
o Atraso menstrual 
*Até que se prova o contrário (com o B-HCG), toda dor 
súbita em baixo ventre em mulheres pode ser ectópica! 
EXAME FÍSICO 
o REG, hipotensão, taquicardia, sudorese: Sinais de 
perda sanguínea. 
o Agitação, confusão, letargia 
o Massa palpável em fossa ilíaca 
o DB pode ser positivo 
o Sangramento vaginal 
o Dor à mobilização do colo uterino e fundo de saco 
EXAMES COMPLEMENTARES 
o B-HCG: Exame mais importante, mas pode dar 
negativo em alguns casos! 
o Rotina de abdome agudo: Hemograma, eletrólitos 
o Fibrinogênio 
o TP/TTPA 
o Tipagem sanguínea 
DIAGNÓSTICO 
o Ultrassom de abdome total: Exame muito bom, é 
suficiente! Rápido, barato e com boa sensibilidade. 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
o Cirúrgico! Salpingectomia na maioria dos casos, 
em casos muito pontuais é possível fazer a 
salpingostomia. 
MANEJO DO ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO 
o Monitorização: SSVV + CCGG 
o Transfusão: Evitar fazer muito cristaloide pois há 
risco de hemodiluição ou aumento de pressão. 
o Hipotensão permissiva: O aumento repentino da 
pressão pode romper o coágulo que mantém o 
paciente vivo. 
▪ META: Se o paciente está torporoso, 
aumentar até ele cobrar a consciência. 
o NÃO GALINHAR! Transferir o doente rápido ou 
chamar o cirurgião rápido para avaliar.

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