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HISTÓRIA MODERNA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS - AULA 3

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ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO PÚBLICA, POLÍTICA, JURÍDICA E DE SEGURANÇA - ESGPPJ
 
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1 
 
 
 
 
 
 
 
História Moderna das Relações Internacionais 
 
Aula 3 
 
 
Professora Ana Paula Lopes 
Professora Maria Thereza João 
 
 
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Conversa Inicial 
Atualmente, estamos em contato com pessoas do mundo todo, contato que nem 
precisa ser pessoal, pode ocorrer por meio da internet. Chegamos cada vez mais 
a lugares mais distantes, pois é facil se deslocar de um país para outro, e quando 
chegamos lá, muitas vezes, já temos um conhecimento prévio do idioma e da 
cultura desses países. 
 
Isso é possivel graças ao processo de globalização e do avanço das 
telecomunicações e dos meios de transportes. Porém, precisamos lembrar que 
esses esforços de aproximação e conhecimento entre os povos começaram 
muitos séculos antes, na Idade Moderna – mesmo que naquele período a 
intensão fosse a conquista de novos territórios e da obtenção de riquezas. 
 
Para conhecermos melhor a expansão territorial e a obtenção de riquezas, assim 
como o contexto histórico no qual estavam inseridos, o objetivo principal desta 
aula é compreender como ocorreu esta expansão, bem como as suas 
consequencias. Para tanto, é necessário analisar o contexto social e econômico 
que levou os europeus a se aventurarem em territórios além-mar. Assim, nossos 
objetivos específicos são: 
 
I. Compreender o mercantilismo e a expansão econômica e comercial do 
período; 
II. Expor como ocorreu a busca por novos territórios através das 
navegações; 
III. Expor o processo de exploração e colonização do continente americano 
(colonização portuguesa e espanhola) 
 
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Tema 1 - Mercantilismo 
 
O mercantilismo foi a política econômica adotada na Europa na Idade Moderna, 
tendo como principal objetivo obter e acumular riquezas para os Estados e seus 
governos. Esta prática econômica está intimamente ligada aos governos 
absolutistas, uma vez que esses governos eram caracterizados pela sua 
interferência na economia e a acumulação de riquezas. 
 
A origem do mercantilismo europeu vem das transformações sociais e 
econômicas ocorridas a partir do fim da Idade Média. A produção deixou de ter 
caráter exclusivo para subsistência, sendo ampliada para atender a mercados 
maiores, em cidades. Os países ainda passavam por uma escassez de metais 
precisos, como ouro e prata, o que dificultava o crescente comércio com os 
povos vizinhos. 
 
As transações comerciais foram monetarizadas, surgindo companhias mercantis 
com novas formas de comercializar, como as cartas de crédito e pagamento – 
era o auge da exploração de metais preciosos, como ouro e prata. Esse 
momento da história ficou conhecido como Revolução Comercial, a qual foi 
movida pelas rotas terrestres, mas também pela navegação, bem como pelo 
comércio ultramarino. 
 
Juntamente com o mercantilismo, surgiu o colonialismo. A busca por novos 
territórios era uma consequência da necessidade de captação e acumulação de 
recursos pelo mercantilismo. Os processos coloniais europeus se deram, 
sobretudo, nos continentes americano e africano, e em alguns pontos 
estratégicos comerciais na Ásia. Para além de conflitos comerciais, as ideias 
mercantilistas acirraram as relações políticas entre os Estados, como visto em 
diversos conflitos internacionais nos séculos XVII e XVIII. 
 
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Muitos deles foram ocasionados pelas doutrinas que preconizavam o 
nacionalismo econômico e o desenvolvimento do imperialismo, uma vez que as 
potências da época buscavam se apoderar de outros territórios para explorar 
suas riquezas naturais e diminuir recursos destinados às forças inimigas – tanto 
bélica quanto econômica. 
 
 
 
Tema 2 - Península Ibérica e as Grandes Navegações 
 
Podemos entender as grandes navegações como um conjunto de viagens 
marítimas que expandiram os limites do globo como era conhecido até a Idade 
Média, impulsionadas pelo renascimento comercial, na Europa. As grandes 
navegações marcaram a transição do sistema feudal para a Idade Moderna e 
levaram ao contato entre civilizações. 
 
Entre os séculos XV e XVII ocorreram as grandes navegações protagonizadas 
por portugueses e espanhóis e, posteriormente, por outros países europeus. Os 
navegantes ibéricos lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico em 
busca de matérias-primas e novas rotas comerciais. As grandes navegações 
foram essenciais para a sobrevivência dos Estados modernos absolutistas, que 
seguiam a lógica mercantilista, dependentes dos recursos gerados pela 
produção de seus comerciantes, agricultores e, sobretudo, do que era produzido 
nos novos continentes. 
 
O Estado detinha forte papel na economia, sustentava-se na exploração 
comercial e apropriação do maior número de bens e recursos que poderiam se 
tornar fontes de poder ao governo. Por conseguinte, os grandes navegadores 
acabavam como mensageiros de seus governantes e nem sempre mantinham 
para si os recursos que descobriam. 
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As grandes navegações das potências ibéricas resultaram na assinatura do 
Trato de Tordesilhas, em 1494, dividindo o mundo e até mesmos territórios dos 
quais ainda não tinham conhecimento, entre os dois países. Foi traçada uma 
linha imaginária que passava a 370 léguas do Cabo Verde. As terras a Leste 
dessa linha seriam portuguesas, e as que ficavam a Oeste seriam espanholas. 
 
 
 
Tema 3 - Colonização Portuguesa 
 
A colonização portuguesa no continente americano consiste quase que 
exclusivamente na atual República Federativa do Brasil, com exceção do 
território que hoje faz parte do Canadá: Terra Nova e Labrador, que eles 
exploraram em 1492. Acreditava-se que Portugal não pretendia colonizar toda a 
América do Sul e que os territórios povoados pelos bandeirantes eram e 
continuariam sendo limitadas, a extensão dos rios da Bacia do Prata e da Bacia 
Amazônica (atual região do Pantanal). 
 
A colonização do atual território brasileiro foi marcada pela criação das capitanias 
hereditárias, divididas entre nobres portugueses, iniciando com o povoamento 
do território durante o fim do período pré-colonial brasileiro, na década de 1530, 
e não com a chegada de Pedro Álvares Cabral no Brasil, em 1500. As colônias 
portuguesas na América formaram uma unidade e integridade territorial 
linguística após a independência, dando origem ao Brasil. Porém, é necessário 
ressaltar que entre 1500 e 1815 o território dominado pelos portugueses teve 
variações geográficas. 
 
Durante o período colonial, todas as decisões tomadas, grandes e pequenas, no 
Brasil, precisavam passar pela metrópole, que acompanhava tudo de perto. 
Salvador foi escolhida como capital da colônia, por ter localização estratégica – 
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uma cidade distante o suficiente do centro econômico, mas ao mesmo tempo 
perto para manter a vigilância. 
 
Nos primeiros anos da colonização, o governo português buscou ampliar o uso 
das terras para produzir produtos valiosos no mercado internacional, como a 
cana-de-açúcar, tabaco e café. Como o plantio e aprodução exigiam preparo e 
mão de obra, que não estava disponível na colônia, foi necessário importar 
escravos para pôr em prática a expansão econômica portuguesa, que, mais 
tarde, foi usada na mineração. Com a descoberta de ouro e prata na colônia, a 
colonização foi mais intensa, muitos queriam aproveitar a chance de 
enriquecimento. Ao mesmo tempo, o governo português decidiu transferir a 
capital para o Rio de Janeiro, em 1763. 
 
No final do período colonial, a produção mineral e os ciclos agrícolas já estavam 
desgastados e as elites nordestinas perdiam força, sendo substituídas aos 
poucos pelas elites do café, no Sudeste. Enquanto isso, na Europa, a Revolução 
Francesa e as Guerras Napoleônicas abalavam a instabilidade europeia. Esses 
eventos assolaram movimentos insurgentes contra suas metrópoles, mas que, 
no início do século XIX, resultaram nos processos de independência das nações 
latino-americanas. 
 
 
 
Tema 4 – Colonização espanhola 
 
Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta 
das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo. Em 1492, iniciaram 
imediatamente a colonização do continente americano. A colonização espanhola 
na América é uma das mais bem-sucedidas da Idade Moderna; está inserida no 
contexto da expansão marítima e do mercantilismo. 
 
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A dinastia europeia dos Habsburgo, responsável pelas políticas espanholas, 
iniciou as expansões nas Américas e criou o que ficou conhecido como Império 
Mundial Espanhol, governando-o de 1516 a 1714. Assim, os territórios das 
civilizações maia, asteca e tantas outras da região passaram para o domínio 
espanhol dos Habsburgo, que se utilizaram das estruturas construídas pelos 
antigos povos, como entrepostos e estradas, para expandir e manter a 
estabilidade no Vice-Reino. 
 
Assim como outras colonizações europeias, a espanhola também foi marcada 
pela dominação e destruição dos povos nativos. O longo continente americano 
era habitado por povos indígenas de distintas etnias. Alguns desses povos 
construíram impérios poderosos ao longo do território americano, como os Incas, 
os Astecas e os Maias. 
 
As colônias espanholas na América eram de exploração, tendo como objetivo 
principal levar lucros à Espanha. Entre os colonizadores, estavam nobres sem 
recursos financeiros, que viam no novo continente uma forma de conquistar terra 
e trabalhadores, o que não era possível adquirir na Europa, pela sua situação 
financeira. Posteriormente, as colônias passaram a ser povoadas por espanhóis 
que buscavam uma oportunidade de obter riquezas. Assim, as colônias 
espanholas passaram da exploração, para a povoação. 
 
Os colonos espanhóis vinham às Américas para produzir produtos agrícolas ou 
explorar a mineração de metais como ouro e prata. A maior parte das terras, logo 
foram dominadas por proprietários espanhóis e seus descendentes brancos – os 
criollos. A demanda por parte europeia da produção de tabaco e açúcar e da 
exploração de minerais exigiu uma solução que foi encontrada na 
implementação da mão de obra escrava trazida do continente africano – uma 
vez que a indígena não era qualificada para o trabalho. Assim, utilizou-se da mão 
de obra escrava negra para aumentar o número da produção de riquezas 
destinadas à metrópole espanhola durante todo período colonial. 
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Finalizando 
 
Esta aula teve como objetivo compreender como ocorreu esta conquista de 
territórios no continente americano, bem como as suas consequencias, levando 
em consideração o contexto social e economico do período. Trouxemos a 
história da colonização do continente americano de Norte a Sul e os ideiais 
mercantilistas que estavam por trás do mesmo. 
 
Nesta aula, buscamos compreender um pouco mais da história do nosso 
continente, focando no processo de colonização do mesmo. Porém, antes de 
adentrarmos a história americana, foi preciso conhecer o modelo econômico 
mercantilista e as grandes navegações ibéricas, que foram fundamentais para o 
processo de colonização. 
 
Comparando as ações das grandes potências do período (Portugal, Espanha, 
França, Inglaterra), o período da colonização se mostrou semelhante em 
interesses pelo enriquecimento das potências europeias, por meio do modelo 
econômico mercantilista da exploração e da acumulação de bens; bem como 
pela tentativa de instaurar modelos civilizacionais aos povos conquistados. Em 
uma perspectiva de política comparada, alguns dos principais pontos relevantes 
são: 
 o modelo de administração colonial; 
 as rivalidades entre as potências europeias; e 
 a formulação de políticas econômicas com base em produtos distintos. 
 
 
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Referências 
 
BOXER, C. R. O império marítimo português, 1415-1825. São Paulo. Companhia de 
Letras. 2002. 
BUENO, E. Brasil: uma história. 2 ed. São Paulo: Ática, 2003. 
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2004. 
CONRAD, M.; FINKEL, A. Canada: A National History. Toronto: Longman, 2003. 
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1989. 
LUNA, F. Breve história dos argentinos. Rio de Janeiro: Quartet, 1995. 
MAGNOLI, D. O corpo da pátria: imaginação geográfica e política externa no Brasil 
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RODRIGUES, T. Portugal nos séculos XVI e XVII: vicissitudes da dinâmica 
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RUSSELL, D. L. The American Revolution in the Southern Colonies. McFarland 
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2016. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Ralph_Boxer