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Código de ética médica

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1 Giovanna D. Cavalcante Alcântara 
 É preciso situar a lei dentro dos 
valores da sociedade naquele 
período histórico. 
 1847: associação medica 
americana, compilado de 9 artigos 
– deveres do médico. 
 1929 – código de moral medica – 
valores – 4º congresso medico 
latino-americano. 
 1931 – congresso medico 
sindicalista – código de 
deontologia medica no brasil. 
 1931 a 1944 – normas com 
tendência paternalista. 
 1944 – código de deontologia 
medica – visão humanitária. 
 1953 – código de ética – 
associação medica brasileira. 
 1965 a 1984 – postura autoritária. 
 1988 – visão humanista e solidaria – 
código brasileiro de deontologia 
medica – conselho federal de 
medicina. 
 2009 – autonomia do paciente – 
código de ética medica- conselho 
federal de medicina. 
 2018 – novo código de ética – 
vigente atualmente. 
 
 Valor moral 
 Grau de desenvolvimento social 
 Desenvolvimento tecnológico 
 Valorização do profissional medico 
 Valorização dos conceitos bioéticos 
 
–
 Melhor relacionamento com o 
paciente e a garantia da 
autonomia do paciente. 
 
 PREAMBULO 
o Deve ser seguido pelos 
médicos durante a sua 
profissão, em trabalhos de 
ensino ou quaisquer outras 
que usem o conhecimento 
advindo do estudo da 
medicina. 
o É preciso o diploma medico 
válido no território nacional. 
o É preciso a inscrição no 
conselho regional do 
respectivo estado, território 
ou distrito federal. 
o Comunicar fatos de 
possibilidade de infração do 
código de ética ou as 
resoluções do conselho 
federal e regional de 
medicina devem ser 
comunicadas ao conselho 
de medicina. 
o A fiscalização e 
cumprimento das normas é 
responsabilidade do 
conselho de medicina, das 
comissões de ética e dos 
médicos. 
 
 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
o Autonomia – o médico deve 
exercer sua profissão com 
autonomia sem contrariar 
seus ditames de sua 
consciência ou a quem não 
deseje. 
 Não pode fazer isso 
se não houver outro 
médico para 
atender o paciente. 
 
 
2 Giovanna D. Cavalcante Alcântara 
 Não pode fazer isso 
se for situação de 
emergência. 
 O médico respeitará 
autonomia ou 
escolha dos seus 
pacientes. 
 
o Beneficência – evitar a 
distanasia e prestar todos os 
cuidados paliativos 
apropriados. Promover a 
ortotanasia. 
 Quando estiver na 
forma de produção 
do conhecimento 
cientifico, o médico 
vai agir de forma 
isenta e 
independente, 
visando o maior 
benefício para os 
pacientes e a 
sociedade. 
 Sempre que 
participar de 
pesquisas com seres 
humanos ou 
qualquer animal, o 
médico deve 
respeitar as normas 
éticas nacionais, 
bem como proteger 
a vulnerabilidade 
dos sujeitos da 
pesquisa, 
 
o Conceito de igualdade – na 
aplicação dos 
conhecimentos das novas 
tecnologias, cabe ao 
médico zelar pela anti-
discriminação relacionada a 
herança genética, 
protegendo-as em sua 
dignidade, identidade e 
integridade. 
 
 DIREITOS DOS MÉDICOS 
o É o direito do médico exercer a 
medicina sem sofrer 
discriminação. 
o O médico tem o direito de 
indicar o procedimento mais 
indicado para o paciente, 
observadas nas práticas 
cientificamente reconhecidas e 
respeitadas pela legislação 
vigente. 
o É direito do médico recusar-se a 
realizar atos médicos que 
mesmo permitidos por lei, sejam 
contrários a sua consciência. 
o Direito de estabelecer os 
honorários de forma justa e 
digna. 
o Pode-se recusar-se a exercer a 
profissão em instituições 
públicas ou privadas na quais as 
condições de trabalho não 
sejam dignas ou prejudiquem a 
própria saúde ou a do 
paciente. 
o Requerer desagravo público ao 
conselho regional de medicina, 
quando foi atingido no 
exercício da sua profissão. 
 
 VEDAÇÕES OU NÃO PODEMOS 
FAZER 
o Responsabilidade profissional: 
 Vedado ao médico causar 
danos aos pacientes, por 
ação ou omissão sendo 
caracterizado como 
imperícia, imprudência ou 
negligencia. 
 Vedado ao médico deixar 
de comparecer a plantão 
em horário estabelecido ou 
abandonar sem a presença 
de substituto, salvo por justo 
impedimento. 
 Vedado ao médico delegar 
outros profissionais atos ou 
atribuições exclusivos da 
profissão médica. 
 
 
3 Giovanna D. Cavalcante Alcântara 
 Vedado ao médico ser 
cúmplice de quem exerce 
ilegalmente a medicina ou 
ser cumplice com 
profissionais ou instituições 
que pratiquem atos ilícitos. 
 
o Direitos humanos: 
 Vedado ao médico deixar 
de obter consentimento do 
paciente ou de seu 
representante legal após 
esclarece-lo sobre o 
procedimento a ser 
realizado, salvo em risco 
iminente de morte. 
 Vedado ao médico tratar o 
ser humano sem civilidade 
ou consideração, 
desrespeitar sua dignidade 
ou discriminá-lo de qualquer 
forma ou sob qualquer 
pretexto. 
 Vedado ao médico deixar 
de garantir ao paciente o 
exercício do direito de 
decidir livremente sobre a 
sua pessoa ou seu bem-
estar, bem como exercer 
sua autoridade para limitá-
lo = PATERNALISMO. 
 Vedado ao médico o uso 
da profissão para corromper 
costumes, cometer ou 
favorecer crime. 
 
o Relação com pacientes e 
familiares: 
 Vedado ao médico deixar 
de atender o paciente que 
procure seus cuidados 
profissionais em caso de 
urgência ou emergência, 
quando não houver outro 
médico ou serviço médico 
em condições de fazê-lo. 
 Vedado ao médico 
abandonar paciente sob 
seus cuidados. 
 Ocorrendo fatos que 
prejudiquem a boa relação 
médico-paciente, o médico 
tem direito de renunciar ao 
atendimento, desde que 
comunique previamente ao 
paciente ou a seu 
representante legal. É 
preciso se assegurar da 
continuação dos cuidados 
e fornecer as informações 
para o médico substituto. 
 Vedado ao médico 
prescrever tratamentos e 
outros procedimentos sem 
exame direto ao paciente, 
salvo em casos de urgência 
ou emergência e 
impossibilidade 
comprovada de realiza-lo. 
Deve ser feito depois de dar 
fim ao impedimento. 
Observação: No período de pandemia, 
foi liberado a telemedicina, um período 
de exceção. Pois, é proibido prescrever 
por comunicações em massa. 
 Vedado ao médico 
aproveitar-se do paciente 
para obter vantagens 
físicas, financeiras e 
emocionais, entre outras. 
 Vedado ao médico abreviar 
a vida do paciente, ainda 
que a pedido deste ou de 
seu representante legal. É 
proibido a eutanásia. 
 Nos casos de doença 
incurável, o médico deve 
ofertar os cuidados 
paliativos sem terapêuticas 
inúteis, levando em 
consideração a vontade do 
paciente e caso este esteja 
impossibilitado, levar a do 
seu representante legal. 
 
o Relação entre médicos: 
 
 
4 Giovanna D. Cavalcante Alcântara 
 Vedado ao médico 
acobertar erro ou conduta 
antiética de médico. 
 Vedado ao médico deixar 
de fornecer a outro médico 
informações sobre o quadro 
clinico do paciente, desde 
que autorizado por ele ou 
por seu representante legal. 
 
o Remuneração profissional: 
 Vedado ao médico cobrar 
honorários do paciente em 
instituições que se destina a 
prestação de serviços 
públicos ou receber 
remuneração de paciente 
como complemento de 
salário ou de honorários. 
 Vedado ao médico 
oferecer serviços 
profissionais como prêmio, 
independente da natureza. 
 Vedado ao médico ter 
vínculos com empresas que 
anunciam ou comercializam 
planos de financiamento, 
cartões com descontos ou 
consórcios para 
procedimentos médicos. 
 
o Sigilo profissional: 
 Vedado ao médico revelar 
o fato de que tenha 
conhecimento em virtude 
do exercício da sua 
profissão, salvo por motivo 
justo, dever legal ou 
consentimento por escrito 
do paciente. 
 Vedado ao médico 
comentar algo mesmo que 
seja de conhecimento 
público ou o paciente já 
tenha falecido. 
 O médico pode quebrar o 
sigilo profissional quando for 
utilizar isso para se defender. 
Mas quandonão for para 
defesa própria e sim para 
testemunho, ele deve 
comparecer diante da 
autoridade e declarar seu 
impedimento. 
 Vedado ao médico, em 
caso de crime, revelar o 
segredo que possa expor o 
paciente a processo penal. 
 Vedado ao médico revelar 
sigilo profissional 
relacionado a paciente 
menor de idade, inclusive a 
seus pais ou representantes 
legais, desde que o menor 
tenha capacidade de 
discernimento. 
 Vedado ao médico fazer 
referências a casos clínicos 
identificáveis, exibir 
pacientes ou imagens que 
os tornem reconhecíveis em 
anúncios profissionais ou na 
divulgação de assuntos 
médicos em meios de 
comunicação em geral, 
mesmo com autorização do 
paciente. 
 
o Documentos médicos: 
 Vedado ao médico expedir 
documento sem ter 
praticado o ato profissional 
de ver o paciente, examiná-
lo. 
 Vedado ao médico usar 
formulários institucionais 
para atestar, prescrever e 
solicitar exames e 
procedimentos fora da 
instituição a que pertençam 
tais formulários. 
 Vedado ao médico permitir 
o manuseio e o 
conhecimento dos 
prontuários por pessoas não 
obrigadas ao sigilo 
profissional quando sob sua 
responsabilidade. 
 
 
5 Giovanna D. Cavalcante Alcântara 
 Vedado ao médico deixar 
de elaborar o prontuário 
legível para cada paciente. 
Observação: o prontuário deve conter 
dados clínicos em ordem cronológica, 
com data, hora, assinatura e número 
de registro do médico no conselho 
regional de medicina. O prontuário 
pertence ao paciente e está sob a 
guarda do médico ou da instituição 
que assiste o paciente. 
 Vedado ao médico ou 
instituição negar ao 
paciente acesso ao seu 
prontuário, deixar de 
fornecer cópia quando 
solicitada, bem como deixar 
de dar explicações 
necessárias a sua 
compreensão, salvo 
quando ocasionarem riscos 
ao próprio paciente ou a 
terceiros. 
 Vedado ao médico liberar 
copias do prontuário sob 
sua guarda, exceto em caso 
de ordem judicial ou para 
sua própria defesa, assim 
quando autorizado por 
escrito pelo paciente. 
 Quando o prontuário for 
requisitado judicialmente, 
ele deve ser encaminhado 
para o juiz, solicitando sigilo 
profissional em caso de 
defesa própria. 
o Ensino e pesquisa: 
 O médico sempre tem que 
obter aprovação do comitê 
de ética, em caso de 
pesquisa. Além do paciente 
ter o seu TCLE assinado, 
caso seja criança é o de 
assentimento. O médico 
precisa ser independente 
em relação aos 
financiadores de pesquisa, 
não pode satisfazer 
interesses comerciais ou 
obter vantagens pessoais. 
 
o Publicidade médica: 
 É proibido divulgar 
informações sobre assuntos 
médicos de forma 
sensacionalista, promocional 
ou de conteúdo falso. 
 
 DISPOSIÇÕES GERAIS 
o O médico com doença 
incapacitante, para exercício 
profissional terá registro 
suspenso, enquanto perdurar 
sua incapacidade. 
o Os médicos que cometeram 
faltas graves no código ético, o 
conselho de ética pode 
suspender o profissional e caçar 
a licença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Giovanna D. Cavalcante Alcântara

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