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Vias aéreasVias aéreasVias aéreas Verificar se o paciente tem as vias aéreas pér- vias: conversar, procurar por sinais de obstrução (estridor, respiração ruidosa, cianose, corpo es- tranho) Verificar se tem capacidade de proteger vias aé- reas: escala de coma de Glasgow <9 é indicação para intubação orotraqueal (IOT) - só deve ser usada como critério em casos de trauma e de overdose Deve-se avaliar se os reflexos protetores estão intactos (através da observação da deglutição), buscando verificar o risco de aspiração Técnicas de manutenção da via aérea Em casos de rebaixamento do nível de consciên- cia, a base da língua pode cair obstruir a hipofa- ringe Chin-liftChin-liftChin-lift Manobra de elevação do mento Os dedos de uma mão são colocados sob a mandí- bula, que é elevada para deslocar o mento em di- reção anterior O polegar da mesma mão afasta levemente o lá- bio inferior, para abrir a boca Não deve provocar a hiperextensão do pescoço Jaw-ThrustJaw-ThrustJaw-Thrust Tração/anteriorização da mandíbula Deve-se segurar os ângulos da mandíbula com uma das mãos em cada lado e deslocar ela pra frente Deve-se evitar a extensão do pescoço VentilaçãoVentilaçãoVentilação Deve-se avaliar simetria, expansibilidade, uso de musculatura acessória, padrão respiratório, aus- culta respiratória e frequência respiratória Havendo alterações é essencial o suporte de O2, seja por: Ventilação não invasiva VNI Intubação orotraqueal IOT Ventilação mecânica Outros dispositivos mais simples Via aérea definitiva Uma via aérea definitiva requer um tubo colocado na traqueia com o balonete posicionado abaixo das cordas vocais e conectado a um dispositivo de ventilação assistida enriquecido com O2 Existem 3 tipos de via aérea definitiva: tubo oro- traqueal, tubo nasotraqueal e via aérea cirúrgica (cricotireoidostomia e traqueostomia) Os critérios para o estabelecimento de uma via aérea definitiva são baseados em achados clíni- cos e incluem: Impossibilidade de manter a via aérea permeável de outra forma Incapacidade de manter a oxigenação adequada Obnubilação ou combatividade resultantes da hipo- perfusão cerebral Incapacidade de proteger a via aérea contra a aspiração Atividade convulsiva sustentada Intubação orotraqueal IOTIntubação orotraqueal IOTIntubação orotraqueal IOT Via preferida para proteger a via aérea Nasotraqueal: alternativa para doentes com res- piração espontânea Orotraqueal: se o paciente apresenta apneia Em situações de urgência, a IOT é procedida de Via aérea acordo com a sequência rápidasequência rápidasequência rápida, já que oferece maior proteção, maior taxa de sucesso e meno- res complicações Para isso se aplica a técnica dos 7 P’s 111... PreparaçãoPreparaçãoPreparação Deve-se separar todo o material necessário Gradação da dificuldade da via aérea (LEMON)LEMON)LEMON) L=L=L= olhe externamente, procure por característi- cas que levem a dificuldades, como boca ou man- díbula pequenas, trauma facial E = E = E = examine as distâncias com a regra 3-3-2 Para alinhar os eixos da faringe, da laringe e da boca Distância entre os dentes incisivos deve ser pelo menos 3 dedos Distância entre o hioide e o mento deve ser pelo menos 3 dedos Distância entre a proeminência tireoidea e o assoalho da boca deve ser pelo menos 2 dedos M =M =M = a hipofaringe (parte da faringe atrás da la- ringe) deve ser visualizada de forma adequada, classificação de Mallampati O=O=O= obstrução, qualquer condição que leve à obs- trução tornará a laringoscopia e ventilação difí- ceis, inclui obesidade, epiglotite, trauma N = N = N = mobilidade cervical, importante para o suces- so 222... Pré-oxigenaçãoPré-oxigenaçãoPré-oxigenação Oferecer oxigênio 100% por 3 a 5 minutos com máscara não reinalante ou ambu Importante para obter tempo de segurança para realizar a laringoscopia Com a pré-oxigenação o paciente pode ficar de 2 a 10 min em apneia, sem nenhum prejuízo 333... Pré-tratamentoPré-tratamentoPré-tratamento Tem o objetivo de reduzir os efeitos da laringos- copia (taquicardia, taquiarritmias, estresse do SNC, broncoespasmo) A principal droga é o fentanil, mas a lidocaína também é aplicada O pré-tratamento deixou de ser orientado (exce- to em emergências hipertensivas e hipertensão intracraniana) 444... Paralisia com induçãoParalisia com induçãoParalisia com indução 1º se faz a indução, ou seja, a sedação (rebaixa- mento do nível de consciência) com etomidatoetomidatoetomidato, quetamina, propofol ou midazolam Depois se efetua a paralisia por meio de bloquea- dor neuromuscular (succinilcolina ou rocurônio) 555... PosicionamentoPosicionamentoPosicionamento Colocar o paciente na posição do “cheirador”: an- teriorização do pescoço e extensão da cabeça, a fim de alinhar a boca, a laringe e a faringe 666... Passagem do tubo com confirmaçãoPassagem do tubo com confirmaçãoPassagem do tubo com confirmação A laringoscopia deve ser feita com a mão es- querda (a mão direita segura a cabeça do pacien- te) A lâmina deve entrar pelo canto direito da boca do paciente de forma a rebater a língua para a esquerda Ao se visualizar a epiglote, a lâmina deve ser inse- rida na valécula epiglótica e deve-se tracionar o laringoscópio para a frente, para cima e para a esquerda Feito isso, a via aérea deve ser visualizada A gradação de Cormack Lehane mensura o quan- to d alaringe pode ser visualizado, por meio de 4 classes Nas classes III e IV é provável que o tubo seja in- serido no esôfago Passado o tubo orotraqueal, deve-se inseri-lo at- pe esconder o balonete abaixo das cordas vocais Outra medida utilizada é a de 22cm na altura dos incisivos Por fim, infla-se o balonete e confirma-se o posi- cionamento do tubo, que pode ser através de: Observação da expansibilidade torácica bilateral e simétrica Ausculta, radiografia do tórax, fog (embaçamento pelo vapor d’água) no tubo, capnografia (PaCO2 entre 35 e 45mmHg) 777... Pós-intubaçãoPós-intubaçãoPós-intubação Fixar o tubo, ajustar a ventilação mecânica, enca- minhar para UTI e planejar drogas de manuten- ção
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