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Maria de Fátima Manuel Meque 
Patricio Lucianao Gaiondo 
Salvador Avelino Miguel 
Silza António Salvador 
Solomo Maquissone Chimbeta 
Tito Quenedi Ernesto Víctor 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de currículo 
Licenciatura em ensino de Química com habilitação em ensino de Biologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Púnguè 
Extensão de Tete 
2021 
Maria de Fátima Manuel Meque 
Patricio Lucianao Gaiondo 
Salvador Avelino Miguel 
Silza António Salvador 
Solomo Maquissone Chimbeta 
Tito Quenedi Ernesto Víctor 
 
 
 
 
 
Licenciatura em ensino de química com habilitação em ensino de química 
 
 
O trabalho a ser apresentado na cadeira de 
Didática de Química IV no Curso de 
Química, Departamento de Ciências 
Exactas e Tecnológicas, para fins 
avaliativos. 
Docente: Assumane Achuate 
 
 
 
Universidade Púnguè 
Extensão de Tete 
2021
 
 
Índice 
1.Introdução ................................................................................................................................ 4 
Objectivos ............................................................................................................................... 4 
1.1.1.Objectivo geral ........................................................................................................... 4 
1.1.2.Objectivos específicos ................................................................................................ 4 
2.TIPOS DE CURRÍCULO ........................................................................................................ 5 
2.1. Currículo formal .............................................................................................................. 5 
2.2.Currículo real .................................................................................................................... 6 
2.3.Currículo informal ............................................................................................................ 7 
2.4.Currículo oculto ................................................................................................................ 7 
2.5.O Currículo Integrado ....................................................................................................... 9 
2.6.O Currículo por Assuntos ou Currículo Interdisciplinar .................................................. 9 
Conclusão ................................................................................................................................. 11 
Referência bibliográfica ........................................................................................................... 12 
 
4 
 
1.Introdução 
O currículo é entendido aqui como um conjunto de experiências educativas vividas pelos 
estudantes dentro do contexto escolar, como um todo organizado em função de propósitos 
educativos e de saberes, atitudes, crenças e valores que expressam e concretizam formal e 
informalmente o ensino. 
A palavra currículo é muito abrangente e possui diversos significados, dependendo do lugar e 
da finalidade para qual está sendo utilizada. Quando utilizamos o termo currículo na escola, 
apesar de delimitar o espaço, ainda assim encontramos diferentes possibilidades de 
interpretação. 
Assim, o currículo é muito mais do que uma listagem de conteúdos a serem ensinados nas 
escolas, mas como um conjunto de experiências educativas vividas pelos estudantes dentro do 
contexto escolar, como um todo organizado em função de propósitos educativos e de saberes, 
atitudes, crenças, valores que expressam e concretizam formal e informalmente o ensino, ou 
seja, tanto por meio do currículo prescrito como do currículo oculto. 
Objectivos 
1.1.1.Objectivo geral 
 Conhecer os tipos de currículos, quanto a sua forma de atuação 
1.1.2.Objectivos específicos 
 Mencionar os tipos de currículos 
 Descrever os tipos de currículos 
 Diferenciar os tipos de currículos 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2.TIPOS DE CURRÍCULO 
2.1. Currículo formal 
De acordo com DALVA, et all, Currículo formal é um conjunto de prescrições oriundas das 
diretrizes curriculares, produzidas âmbito nacional, nas secretarias e na própria escola, com 
base aos documentos oficiais, nas propostas pedagógicas e nos regimentos escolares. 
Currículo formal: está estabelecido pelos sistemas de ensino, expresso em diretrizes 
curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo, encontrado nas leis, nos 
parâmetros e diretrizes curriculares. 
Segundo LIBÂNEO 2001, currículo formal refere-se aquele que é estabelecido pelos sistemas 
de ensino ou instituição educacional. 
O currículo formal serve como uma espécie de roteiro/manual para os professores se orientarem 
diante da pratica pedagógica, estabelece metas a serem cumpridas para alcançar um objetivo 
final. 
Para os professores da referida escola o currículo formal é difícil de ser colocado em prática, 
pois se deparam com dificuldades relacionadas à estrutura, a realidade social, a dificuldade de 
interdisciplinar matéria, e ao mundo tecnológico que provocou a reorganização e as mudanças 
na base técnica do trabalho, colocando em crise o projeto político pedagógico que vem 
sustentando a organização escolar e o modo de conduzir o ensino desde o século XVIII, quando 
a utopia liberal instituiu a escola pública como lugar social de formação do cidadão para o 
mercado de trabalho, deixando de formá-lo como cidadão crítico-social. 
Principais características do Currículo Formal: 
 Emissão de conhecimentos transmitidos por disciplinas; 
 Percepção individual dos problemas reais do contexto social em que os estudantes estão 
inseridos; 
 O processo de aprendizagem através da busca de conhecimentos adquiridos em 
materiais como revista, livros e outros. 
O currículo real é a transposição pragmática do currículo formal, é a interpretação que 
professores e alunos constroem juntos, no exercício cotidiano, sejam conceituais, materiais ou 
na interação entre professor e alunos. São as sínteses construídas por professores e alunos, a 
partir dos elementos do currículo formal e das experiências pessoais de cada um. 
 
6 
 
2.2.Currículo real 
Currículo real é o que passa a ser realidade no espaço escolar com docentes e alunos, a cada 
momento em consequência de um projecto político pedagógico e dos propósitos de ensino 
(JESUS, s/d; LIBÂNEO e OLIVEIRA apud PLATT e ABRAHÃO, s/d). Neste contexto, o 
currículo real é “tanto o que sai das ideias e da prática dos professores, da percepção e do uso 
que eles fazem do currículo formal, como o que fica na percepção dos alunos”. 
Ao discorrer sobre o currículo e a prática pedagógica Saviani (2008) citado por PEREIRA 
(idem, p. 20) comenta sobre a concepção do currículo e aponta que este é o resultado de uma 
construção social, consistindo em uma selecção de elementos culturais da sociedade. 
No seu texto, a autora diz que uma forma de se compreender o currículo é defender sua 
construção em sala de aula, com o desenrolar das tarefas educativas e conforme a característica 
de alunos e docentes, atentando se às necessidades que surgem a cada momento. 
Para Saviani (2008, p. 4), em tal visão não é possível que se elabore propostas curriculares 
comuns, sendo justificável que haja um currículo para cada contexto, “um currículo para cada 
região, um currículo para cada escola, quiçá, para cada classe”. A autora considera que há duas 
posições extremas: a do currículo elaborado e a rejeição de um currículo comum, sendo que a 
primeira limitasse apenas a nortear o que deve ser feito. 
A partir de tais considerações é possível compreender o que constitui o currículo real, pois na 
concepção de Saviani (2008), quando se elabora o currículo parece que se ignora que há uma 
distância considerável entre o que é oficialmente prescrito e “o currículo real, na acção – aquele 
que objectivamente acontece na escola”. Lima, Lemos e Anaya (2006) citado por PEREIRA)apontam que as considerações acerca do currículo começaram a desenvolver-se em 1960 na 
Grã-Bretanha e evidenciavam interesses não só pela estrutura e pelo efeito social da educação, 
“mas também pelos conteúdos e programas de ensino, pelos tipos de conhecimento, pelas 
significações e pelos valores que constituem a substância do currículo”. 
Na década seguinte surge outro modo de olhar o currículo, buscando-se mostrar o carácter 
socialmente construído dos conteúdos escolares, contrapondo-se as evidências que 
preponderantes da época e as ideias de professores e teóricos da educação, tais como a de 
consistência de hierarquia de valores culturais e epistémicos, o empenho da instituição escolar 
em “conservar e transmitir a herança da alta cultura e, mais amplamente, a concepção de uma 
universalidade da razão” (LIMA; LEMOS; ANAYA, 2006). 
7 
 
Atentando ao que foi exposto entende-se que é essencial, além das informações desenvolvidas 
no currículo real, instigar ainda modificações de conduta por meio da aquisição de princípios, 
que por sua vez serão revertidas em atitudes e habilidades intelectuais (LIMA; LEMOS; 
ANAYA, 2006) citado por PEREIRA). 
2.3.Currículo informal 
Currículo informal refere-se todas as actividades estruturadas ou não estruturadas que decorram 
para além das actividades lectivas dos alunos. Pode se considerar parte de currículo informal 
actividades como: visitas de estudo, actividades desportivas, cívicas, culturais que decorrem na 
escola como actividades extra-lectivas. No sistema educativo atual são exemplo, os clubes, o 
desporto escolar as associações de estudantes, entre outras. 
No entanto estas actividades informais não devem estar dissociadas das actividades formais, 
visto que não deverão prejudicar o desenrolar as actividades formais. 
2.4.Currículo oculto 
 O estudo sobre o conceito de Currículo Oculto foi bastante intenso nas décadas de 1960 a 1980, 
quando os teóricos das teorias críticas do currículo demonstraram que se ensinava na escola 
muito mais do que conscientemente se revelava. 
O currículo oculto é o conjunto de atitudes, valores e comportamentos que não fazem parte 
explícita do currículo, mas que são implicitamente ensinados por meio das relações sociais, das 
práticas e da configuração espacial e temporal da escola. (BORGES & ROCHA.2014) 
O currículo oculto pode ser definido dentro da análise crítica do currículo como “[...] todos os 
aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, 
de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes” (SILVA). Isso significa que no 
currículo oculto se aprende fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações 
que permitem que crianças e jovens se ajustem da forma mais conveniente às estruturas injustas 
e antidemocráticas da sociedade capitalista ao aprenderem o conformismo, a obediência e o 
individualismo. 
Silva (2003) também demonstra os elementos que no ambiente escolar contribuem para essas 
aprendizagens. Uma dessas fontes são as relações sociais estabelecidas no ambiente escolar, da 
administração até as relações entre os alunos. Outra fonte é a organização do espaço escolar, 
como os espaços rigidamente organizados da sala de aula tradicional que ensina o 
8 
 
individualismo, a obediência e aceitação às ordens; ou os espaços frouxamente estruturados da 
sala de aula mais aberta que ensinam a cooperação, o trabalho em grupo e a discussão. 
Na perspectiva de Fino (s/d); Kelly (1980) o currículo "oculto "se identifica com os factos 
aprendidos pelos alunos na escola, porque o trabalho escolar é planeado e ordenado, separando-
se a aprendizagem das funções sociais, assim como os papéis e comportamentos relacionados 
a diferentes aspectos da vida. 
Para o Camacho (2010), o “currículo oculto indica as práticas e mudanças educacionais que 
orientam e resultam nas aprendizagens não explícitas e nem propostas pelos projectos 
educacionais. Podendo ainda ser considerado como “a aquisição de valores, atitudes, processos 
de socialização e formação moral”. 
Lima, Lemos e Anaya (2006) citado por PEREIRA apontam também que os conteúdos a serem 
ensinados exprimem as funções e os valores difundidos pela escola num certo contexto social 
e num determinado tempo. Sendo assim, os conteúdos do currículo abrangem todo o saber que 
o aluno deverá adquirir e evoluir em sua escolaridade. Dadas estas ideias, é preciso estar atento 
não apenas ao que é estabelecido pelo currículo formal, mas também atentar-se para o que 
realmente acontece em sala de aula, visto que, é importante que os alunos realmente se 
apropriem dos conteúdos programáticos e possam fazer uso destes com eficiência. 
Segundo os autores, BORGES & ROCHA.2014, tudo o que sucede em sala de aula além do 
que é previsto no currículo formal está interligado ao currículo funcional que se apresenta 
paralelamente ao que foi preestabelecido no currículo latente em vigência em toda e qualquer 
instituição escolar, o conteúdo oculto aparece por excelência e subordinado ao formal. Por ser 
um projeto, o currículo não pode contemplar os múltiplos fatores presentes em cada uma das 
situações particulares nas quais será executada, por este motivo que o currículo oculto ou 
funcional surge em detrimento de ações particulares de cada indivíduo enquanto ser social em 
transformação frente ao ensino/aprendizagem e atrelados às relações sociais acumuladas 
historicamente. 
Os mesmos autores ressaltam que outro conceito importante de "currículo oculto", é que ele 
inclui diversos valores, por exemplo: religiões, preconceitos de cor e de classes, regras de 
comportamentos, etc. que a escola pode ensinar, mesmo sem mencioná-los em seu currículo. 
 
9 
 
Além de classificar o currículo em formal, informal e oculto, LOPES, (2016) classifica o 
currículo escolar em: 
 O Currículo Formal; 
 O currículo oculto. 
 O Currículo por Assuntos ou Currículo Interdisciplinar; e 
 O Currículo Integrado. 
2.5.O Currículo Integrado 
Currículo Integrado é o Plano Pedagógico correspondente à forma em que a instituição é 
organizada. 
Essa proposta articula com dinamismo de trabalho, de ensino, da prática, da teoria e da 
comunidade. As características sociais e culturais do meio em que o processo de ensino e 
aprendizagem ocorre devem ser sempre o modelo das relações entre trabalho e ensino, entre 
problemas e hipóteses de possíveis soluções. 
Currículo Integrado é uma opção educativa que permite: 
 Uma efetiva integração entre ensino e prática profissional; 
 Uma integração real entre teoria e prática; 
 A construção de novas teorias a partir de teorias anteriores; 
 Busca de soluções específicas e originais para diferentes situações; 
 Trabalho, comunidade e ensino integrados; 
 Contribuição efetiva com a comunidade; 
 Esclarecimentos de soluções e investigações com a integração entre professores e 
estudantes; 
 Adaptação da realidade local aos padrões culturais específicos da comunidade. 
2.6.O Currículo por Assuntos ou Currículo Interdisciplinar 
No currículo por assuntos o primeiro passo se dá com a identificação e a definição de problemas 
ou objetos da realidade, como exemplo, a alimentação, as condições de saneamento básico, 
entre outros. O próximo passo é a elaboração de unidades de ensino e aprendizagem em torno 
desses assuntos. 
A estrutura interna do currículo por assuntos é indutiva e teórica, parte de questões específicas 
até chegar a conclusões não adaptáveis, provocando a seleção e ordem de objetos ou assuntos 
10 
 
que são retirados da realidade, características próprias da prática social de uma determinada 
profissão. 
Partindo dessa ideia é realizada uma busca de dados e teorias, contendo componentes científicos 
e técnicos que são pertinentes ao contexto histórico e social onde a problemática ocorre. Os 
estudantes não são estimulados pela memorização passiva dos conteúdosrepassados, mas pela 
compreensão da problemática proposta, ou seja, pela construção de seu conhecimento através 
da participação ativa neste processo. 
Os avanços pedagógicos, que são realizados por uma elaboração de um Currículo por Assuntos 
ou Interdisciplinar, são incontestáveis. A elaboração de um currículo, com essa proposta corre 
riscos, pois uma vez determinada as unidades de ensino, estas funcionam como disciplinas. O 
protocolo institucional e o peso dos costumes podem facilmente tornar este tipo de currículo 
cheio de hábitos isolados, formalizando-o. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Conclusão 
Currículo formal – refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino ou instituição 
educacional. É o currículo legal expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das 
áreas ou disciplinas de estudo. O currículo formal ou oficial é aquele conjunto de diretrizes 
normativas prescritas institucionalmente, como, por exemplo, os Parâmetros Curriculares 
Nacionais divulgados pelo Ministério da Educação, as propostas curriculares dos Estados e 
Municípios. Currículo Real – é o currículo que de fato, acontece na sala de aula em decorrência 
de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. É a execução de um plano, é a efetivação do 
que foi planejado, mesmo que nesse caminho do planejar e do executar aconteçam mudanças, 
intervenção da própria experiência dos professores, decorrentes de seus valores, crenças, 
significados. É o currículo que sai da pratica dos professores, da percepção e do uso que os 
professores fazem do currículo formal assim como o que fica na percepção dos alunos. [...] 
frequentemente, o que é realmente aprendido, compreendido e retido pelos alunos não 
corresponde ao que os professores ensinam ou creem estar ensinando Currículo Oculto – essa 
denominação refere-se aquelas influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho 
dos professores provenientes da experiência cultural, dos valores e significados trazidos pelas 
pessoas de seu meio social e vivenciados na própria escola, ou seja, das práticas e experiências 
compartilhadas na escola e na sala de aula. 
O currículo oculto representa tudo o que os alunos aprendem pela convivência espontânea em 
meio as varias praticas, atitudes, comportamentos, gestos, percepções, que vigoram no meio 
social e escolar. O currículo está oculto por que ele não é prescrito, não aparece no 
planejamento, embora se constitua como importante fator de aprendizagem (LIBÂNIO, 2001, 
p.99 à 100). 
Tanto o Currículo Real, Oficial (explicitamente) e o Currículo Oculto (implicitamente) têm 
poder socializador na escola, pois certas práticas e rituais escolares moldam e fabricam 
consciências. A escola legitima a divisão social, racial e sexual do trabalho, uma vez que o 
conhecimento escolar é distribuído de forma desigual, conforme os diferentes grupos e classes 
sociais. A distribuição dos Currículos Ocultos também é diferenciada, de acordo com a classe 
social, a raça ou etnia e o sexo da clientela. Assim, inculcam-se diferentes atitudes e 
características de personalidade, de acordo com os diferentes grupos e classes sociais (SILVA, 
1996, p. 5). 
 
12 
 
Referência bibliográfica 
ARAUJO V. P. Colloca, O conceito de currículo oculto e a formação docente, REAe - Revista 
de Estudos Aplicados em Educação, v. 3, n. 6, jul./dez. 2018 
BORGES, Flávio Pascoal. ROCHA Alessandro Santos. Currículo formal e funcional: a 
formação coletiva no estado do paraná. 2014 
DALVA, Gercina, et all. Curriculo formal: uma abordagem nos anos iniciais do ensino 
fundamental 
LIBÂNEO, Antônio Carlos, Organização e gestão da escola: teoria e pratica – Goiania: 
Ed.Alternativa, 2001 
LOPES, Gérison Kézio Fernandes, Currículos e Programas, 1a edição Sobral, 2016 
PEREIRA, Priscila. (2014). O Currículo e as Práticas pedagógicas. São Paulo. 
SILVA, et al. (s/d). O Currículo Escolar e suas Múltiplas Funções. 
SILVA, Maria José Lopes. Um aspecto da função ideológica da escola: o currículo oculto. 
Boletim Técnico do SENAC. v. 22, n.2, maio/agosto 1996. Disponível em: 
https://www.oei.es/historico/na2003.htm . Acesso em: 29 jun. 2021. 
 
 
https://www.oei.es/historico/na2003.htm

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