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AVALIAÇÃO EDUCACAO CULTURA E DIVERSIDADE

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AVALIAÇÃO: EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE 
 
 
 1. Pontos: 0,00 / 1,00 
 
A retórica era considerada uma competência muito nobre no pensamento pedagógico romano. 
Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que explica o motivo disso. 
 
 A retórica era valorizada no pensamento pedagógico romano porque estava preocupada 
com as ciências da natureza, especialmente a física e a matemática. 
 
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico grego porque estava vinculada à 
técnica militar, fundamental para uma sociedade em situação de expansão imperial. 
 
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico romano porque estava vinculada às 
práticas religiosas, e a igreja católica contava com muito prestígio naquela sociedade. 
 A retórica era valorizada no pensamento pedagógico grego porque era associada à 
política, fundamental para uma sociedade que bebia na fonte da democracia grega. 
 
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico grego porque estava vinculada às 
práticas agrícolas, fundamentais para a sobrevivência material daquela sociedade. 
 
 
 2. Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Ao tratar da perspectiva multicultural no projeto político-pedagógico, Resende (In: VEIGA, 
1998) compreende o multiculturalismo na imbricação de dois significados: no reconhecimento 
da diversidade e no caráter intervencionista das ações, desvelando o cotidiano das pessoas, 
permeado pelas disputas de relações de poder construídas socialmente de forma desigual. 
Segundo a autora, abordar o caráter multicultural como transversalidade de um fazer e um 
pensar no mundo requer: 
 
 A compreensão de um retrospecto histórico que explica a faceta relativa à dificuldade 
comumente encontrada em adotar uma postura multicultural nos mais diferentes 
campos de atuação. 
 
O movimento desintegrador de algumas culturas, fundado na desvalorização da 
diversidade cultural dos povos, atingindo a convivência com o outro, elemento 
indispensável ao projeto político-pedagógico. 
 
A aceitação da cultura dominante em sala de aula, a qual corresponde à visão de 
determinados grupos sociais quanto ao currículo e aos conteúdos e objetivos escolares. 
 
O reconhecimento da importância de valores neoliberais na construção de um projeto 
político-pedagógico que vise ao nivelamento dos participantes da comunidade escolar e 
à eliminação das diferenças interindividuais. 
 
 
A valorização de uma monocultura escolar que se expressa pela impermeabilidade em 
relação tanto às realidades diversas como ao multifacetado mundo das crianças e dos 
adolescentes. 
 
 
 3. Pontos: 1,00 / 1,00 
 
A educação indígena de caráter assimilacionista tem uma longa história que se estende do 
período colonial à segunda metade do século XX. Sobre a política assimilacionista assinale a 
alternativa correta: 
 
 
A atuação religiosa é por si assimilacionista em seus discurso de salvação. Sua atuação 
com os indígenas é que pelo trabalho poderiam ser salvos, por isso defenderam 
amplamente sua escravização. 
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O paradigma da educação assimilacionista direcionada aos povos indígenas reconhece, 
com razão, que foi a experiência do contato com os não indígenas que permitiu aos 
povos indígenas a sua primeira experiência educacional. 
 Embora o projeto assimilacionista não se restrinja ao campo da educação, é nele que se 
investiu os maiores esforços com o propósito de dominação, controle e vigilância sobre 
os povos indígenas. 
 
Diferente da educação para a emancipação, o paradigma assimilacionista leva em 
consideração a importância do conteúdo curricular a ser assimilado pelos estudantes 
indígenas que frequentam a escola. 
 
O paradigma assimilacionista, embora tenha perdurado por muito tempo, desapareceu 
por completo com a implementação das políticas educacionais indígenas. 
 
 
 4. Pontos: 1,00 / 1,00 
 
"Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo há 
muita gente de jenipapo ou mancha mongólica pelo Brasil a sombra, ou pelo menos a pinta, do 
indígena ou do negro. No litoral, do Maranhão ao Rio Grande do Sul, e em Minas Gerais, 
principalmente do negro. A influência direta, ou vaga e remota, do africano. Na ternura, na mímica 
excessiva, no catolicismo em que se deliciam nossos sentidos, na música, no andar, na fala, no canto 
de ninar menino pequeno, em tudo que é expressão sincera de vida, trazemos quase todos a marca 
da influência negra. Da escrava ou sinhama que nos embalou. Que nos deu de mamar. Que nos deu 
de comer, ela própria amolengando na mão o bolão de comida. FREYRE, Gilberto. Casa-grande 
& senzala, 2005 [1933], p. 367. 
Com base na leitura dos textos acima, é correto afirmar que: 
 
 
as relações raciais no Brasil correlacionadas as desigualdades raciais com outros fatores. 
 
segundo as ideias do texto, no Brasil foi necessária a realização de medidas formais para 
separar negros de brancos 
 
a chamada democracia racial é uma expressão normalmente atribuída a Florestan 
Fernandes, que defendia essa ideia sobre o Brasil. 
 o Brasil seria um país miscigenado não apenas no plano biológico, mas também no 
cultural. 
 
o texto traz a ideia da necessidade de distinguir raça de cultura, pois algumas diferenças 
existentes entre brancos e negros seriam de ordem cultural, e não racial. 
 
 
 5. Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Sobre o Referencial Nacional para as Escolas Indígenas (RCNE/Indígena), assinale a alternativa 
correta: 
 
 
Educação intercultural, comunitária, específica e privilegiada: pois os povos indígenas 
devem ter prioridade em relação aos demais grupos sociais no acesso à educação. 
 
Autodeterminação do povos indígenas, em contraste com a submissão dos interesses da 
sociedade nacional às demandas territoriais indígenas. 
 São princípios do RCNE/Indígena: multietnicidade, pluralidade e diversidade, todos eles 
decorrentes da formação pluriétnica da população brasileira. 
 
Comunidade educativa indígena: os povos indígenas possuem processos próprios de 
socialização que são superiores aos processos de socialização de não indígenas, 
corrompidos pela experiência histórica nas cidades. 
 
São princípios do RCNE/Indígena a tolerância genérica enquadrando as comunidades 
indígenas como comunidades especiais e com o direito a existirem, caso mantenham 
sua cultura original. 
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 6. Pontos: 0,00 / 1,00 
 
As reformas do Brasil Independente modificaram a condição dos homens negros no Brasil no 
que tange à educação. São elementos componentes deste momento: 
 
 As reformas de Rivadávia Correa. 
 O grande número de alforriados, em especial, nos centros urbanos. 
 
O apoio recebido pela Princesa Isabel no suporte à educação dos jovens negros. 
 
 
As propostas de André Rebouças para educar a população negra. 
 
A Lei do Ventre Livre, que obrigava aos senhores a darem educação básica aos jovens 
que tinham direito à liberdade. 
 
 
 7. Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Um desafio compartilhado por diferentes povos indígenas na implementação e continuidade da 
escola indígena diz respeito à demanda por professores(as) indígenas. Sobre isso assinale 
a alternativa incorreta: 
 
 
 A exemplo da experiência dos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul, a demanda por 
professores(as) indígenas levou ao desenvolvimento de cursos específicos de formação 
de professores(as) indígenas. 
 
No contexto da Educação Escolar Indígena, a demanda por professores(as) indígenas e a 
presença de estudantes indígenas em cursos regulares e licenciaturas indígenas nas 
Universidades Públicas são faces de um mesmo processo. 
 
 A Escola indígena deve ser entendida como uma modalidade própria, comunitária,com 
professores especializados, de preferência que dialoguem com a da comunidade, sem 
aspecto segregacionista, mas optativo dentro da própria comunidade em especial na 
educação infantil. 
 
A presença de professores(as) indígenas nas escolas indígenas é uma realidade que 
dialoga diretamente com os princípios da interculturalidade e da educação diferenciada. 
 A demanda exclusiva por professores(as) indígenas atuando nas escolas indígenas é 
uma constante entre todas as etnias, sem distinção. 
 
 
 8. Pontos: 0,00 / 1,00 
 
A história da evolução do debate desenvolvido pela Unesco a 
respeito da diversidade foi sintetizada na Declaração Universal 
sobre a Diversidade Cultural. Segundo essa síntese, a discussão é 
desenrolada em quatro fases, sendo a terceira fase: 
 
 Passou a abranger também a questão da identidade individual 
e étnico-racial 
 Com a ideia de diversidade tinha um sentido ainda restrito às 
relações entre os Estados-nação, entendidos como uma 
unidade de composição cultural homogênea. 
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 Desenrolou-se quando o conceito de cultura foi associado ao 
princípio do desenvolvimento, isto é, quando se reconheceu 
que a valorização da cultura é uma aliada não apenas dos 
processos de paz, mas também do desenvolvimento de 
melhores índices econômicos. 
 Em sua reação aos efeitos homogeneizantes característicos da 
força e da ideologia dos Estados imperialistas que emergiram 
com a Guerra Fria. 
 Tem como característica a correlação entre cultura e 
democracia, enfatizando a indispensabilidade do princípio da 
tolerância, não apenas entre as nações, mas, sobretudo, no 
interior delas. 
 
 
 9. Pontos: 1,00 / 1,00 
 
Estatuto da Frente Negra Brasileira (FNB) - Art. 1º ‒ Fica fundada nesta cidade de São Paulo, 
para se irradiar por todo o Brasil, a Frente Negra Brasileira, união política e social da Gente 
Negra Nacional, para a afirmação dos direitos históricos da mesma, em virtude da sua atividade 
material e moral no passado e para reivindicação de seus direitos sociais e políticos, atuais, na 
Comunhão Brasileira. 
(Diário Oficial do Estado de São Paulo, 4 nov. 1931) 
Quando foi fechada pela ditadura do Estado Novo, em 1937, a FNB caracterizava-se como uma 
organização: 
 
 
Beneficente, dedicada ao auxílio dos negros pobres brasileiros depois da Abolição. 
 Política, engajada na luta por direitos sociais para a população negra no Brasil. 
 
Democrático-liberal, envolvida na Revolução Constitucionalista conduzida a partir de São 
Paulo. 
 
Internacionalista, ligada à exaltação da identidade das populações africanas em situação 
de diáspora. 
 
 
Paramilitar, voltada para o alistamento de negros na luta contra as oligarquias 
regionais. 
 
 
 10. Pontos: 1,00 / 1,00 
 
(UEL ‒ 2010) No romance de Monteiro Lobato O Presidente Negro (1926), livro de ficção sobre 
os EUA, o personagem principal vê o futuro, o século XXI, ano de 2228, através de um 
porviroscópio, e tece algumas considerações sobre o estágio do choque das raças naquele 
contexto: 
[...] Até essa época a população negra representava um sexto da população total do país. A 
predominância do branco era, pois, esmagadora e de molde a não arrastar o americano a ver 
no negro um perigo sério. 
Mas com o proibicionismo coincidiu o surto das ideias eugenísticas de Francis Galton. As elites 
pensantes convenceram-se de que a restrição da natalidade se impunha por 1001 razões, 
resumíveis no velho truísmo: qualidade vale mais que quantidade. [...] Os brancos entraram a 
primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. [...] Mais 
tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Ministério da Seleção Artificial, o 
surto negro já era imenso. [...] (Felizmente), muito cedo chegou o americano à conclusão de 
que os males do mundo vinham dos três pesos mortos que sobrecarregam a sociedade ‒ o 
vadio, o doente e o pobre. Em vez de combater esses pesos mortos por meio do castigo, do 
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remédio e da esmola, como se faz hoje, adotou solução mais inteligente: suprimi-los. A 
eugenia deu cabo do primeiro, a higiene do segundo e a eficiência do último. LOBATO, M. O 
Presidente Negro. São Paulo: Globo, 2008, p. 97 e p. 117, grifos do autor. 
Assinale a alternativa que contém a figura que representa o ideal de branqueamento 
no Brasil do final do século XIX.

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