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Teoria dos dois Fatores
Foi desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg, sendo publicada em seu livro “A Motivação para Trabalhar” (The Motivation to Work). Tal teoria teve por base entrevistas realizadas com diversos profissionais da área industrial de Pittsburgh. Seu objetivo era identificar os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho. Para isso, questionou os entrevistados sobre o que os agradava e os desagradava nas empresas em que trabalhavam.
Herzberg, então, dividiu estes relatos em dois fatores: motivacionais (os que agradavam) e higiênicos (os que desagradavam). Diferentemente de Abraham Maslow, que estudou a satisfação da necessidade das pessoas em diversos campos de sua vida, Herzberg procurou estudar o comportamento e a motivação das pessoas dentro das empresas, especificamente.
Nesta teoria, os fatores higiênicos são aqueles necessários para evitar que o funcionário fique insatisfeito em seu trabalho, porém, eles não são capazes de fazer com que ele se sinta completamente satisfeito. Para o autor, o oposto de satisfação não é a insatisfação, mas nenhuma satisfação. Bem como, o oposto de insatisfação não é a satisfação, mas sim nenhuma insatisfação.
Para facilitar o entendimento, separei abaixo a definição dos dois fatores de Herzberg, escrita pelo professor Marcelo Camacho. Acompanhe:
Fatores higiênicos
Dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg, estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes, também conhecidos como extrínsecos ou ambientais.
Fatores Motivacionais
Referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto-avaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos.
Vejam o quadro abaixo, que resume bem o que vimos até agora:
	Fatores que levam à insatisfação
	Fatores que levam à satisfação
	Política da Empresa
	Crescimento
	Condições do ambiente de Trabalho
	Desenvolvimento
	Relacionamento com outros funcionários
	Responsabilidade
	Segurança
	Reconhecimento
	Salário
	Realização
Ao final do estudo, Frederick Herzberg concluiu que os fatores que levavam à insatisfação profissional nada tinham a ver com aqueles que influenciavam na produção de satisfação dos trabalhadores. Assim, o autor percebeu que os fatores que causavam a satisfação dos trabalhadores estava relacionado ao seu trabalho, à tarefa desempenhada, sua natureza, responsabilidade, promoção etc.
Herzberg constatou, também, que os fatores que causam a insatisfação dos empregados são puramente ambientais, que não dizem respeito à tarefa desempenhada. São relacionados à natureza das relações interpessoais, condições do ambiente de trabalho, salário etc.
Esta teoria permite inúmeros outros estudos semelhantes. Com certeza, foi um marco na avaliação da satisfação e motivação dos trabalhadores no ambiente de trabalho
Estilos de Administração 
A cultura organizacional está intimamente relacionada com crenças a respeito da natureza humana. As empresas são governadas de acordo com pressuposições que diferenciam as formas de administrar seus recursos. A adoção de uma dessas teorias estabelece o comportamento das pessoas dentro das empresas.
Douglas McGregor, behaviorista e estudioso da teoria das organizações, formulou duas teorias opostas de administração tendo como base algumas pressuposições relacionadas com a natureza humana: a Teoria X e a Teoria Y.
Teoria X
Esta é uma visão tradicional da Administração que predominou por muitos anos no passado, tem como base concepções distorcidas da natureza do homem. Nesta teoria, a Administração deve dirigir as pessoas, preocupar-se em incentivar e controlar suas tarefas para garantir os resultados esperados pela empresa, persuadindo, recompensando e punindo, já que o homem é um ser passivo.
Esta teoria defende premissas como:
• O homem é motivado pelo seu salário, por incentivos financeiros.
• O homem tem uma atitude de dependência, precisa ser motivado e controlado pela empresa.
• Os interesses do homem não devem ser considerados, suas emoções são irracionais.
• O homem é preguiçoso e deve ser estimulado.
• O objetivo individual geralmente se opõe aos objetivos da empresa.
• O homem é incapaz de autocontrole e disciplina.
• O homem prefere ser liderado, não gosta de responsabilidades e não tem ambições.
• O homem se deixa enganar com facilidade por pessoas mal intencionadas.
• O homem busca segurança, resiste às mudanças.
Teoria Y
A Teoria Y é a nova concepção de administração. Tem fundamento na teoria da motivação humana e é focada em objetivos e não no controle. Nesta abordagem, Administrar é procurar oportunidades, desenvolver potenciais, remover obstáculos e incentivar o crescimento das pessoas.
A empresa deve proporcionar oportunidades e condições para que as pessoas percebam e busquem seu crescimento e desenvolvimento profissional. Esta concepção defende que:
• O esforço físico e mental do trabalho não é necessariamente um desprazer, pode ser uma satisfação.
• O homem tem um autocontrole e uma auto direção do seu trabalho a serviço da empresa.
• O homem vai à busca de responsabilidades. A falta de ambição e o desejo de segurança são consequências da experiência de vida e não inerentes de cada um.
• O homem tem criatividade e imaginação na solução de problemas.
• O potencial intelectual do homem médio é parcialmente utilizado.
A Teoria Y defende uma administração participativa e democrática, preocupa-se com os valores humanos, busca uma descentralização e delegação das tarefas proporcionando menos controle e mais liberdade. Os cargos são revistos e possibilitam maiores responsabilidades nos níveis operacionais e satisfação das necessidades de estima e sociais. As pessoas têm certa participação nas decisões da empresa e também são encorajadas a fazer uma auto avaliação do seu desempenho.
Teoria comportamental da administração de 1947 é uma teoria aplicada à administração de empresas. A teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas.
A abordagem comportamental, conhecida como behaviorista, segundo Chiavenato (2003), é caracterizada por ser decorrência da teoria das relações humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações. Vale ressaltar que, não se deve confundir a Teoria Behaviorista da Administração com o behaviorismo que se desenvolveu na psicologia, a partir dos trabalhos de Watson. Apesar de serem semelhantes quanto a ênfase no comportamento humano, essas duas concepções diferem muito quanto ao tratamento de problemas comportamentais. A abordagem comportamental se desenvolveu por volta de 1950, nos Estados Unidos, trazendo novos conceitos e variáveis para a teoria administrativa, principalmente, devido ao desenvolvimento das ciências comportamentais, e da Psicologia organizacional. O surgimento de ideias e conclusões, que trazem uma nova perspectiva do homem, foi de extrema importância para a formação da teoria comportamental.O homem passa a ser visto como um animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro, possuindo necessidades gregárias inerentes ao homem. Passa a ser visto também como um animal dotado de sistema psíquico, ou seja, possui a capacidade de organização de suas próprias percepções frente ao ambiente como um todo. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros, quando ocorre uma disputa.[1]
Suas características são:
1. ênfase nas pessoas;
2. preocupação com o comportamento organizacional (processo de trabalho);
3. estudo do comportamento humano (motivação humana – teoria de Maslow).
Seu ponto crítico é a relatividade: todos os indivíduos possuem as mesmas necessidades e estas são hierarquizadas. 
Nome:Beatriz Cavalcante Albuquerque 
Matrícula:201912005603

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