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Emergências urológicas

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Emergências urológicas 
Emergências cirúrgicas – Prof. Felipe Gois 
Aula 5 – 18/03/2021 
Anatomia urológica 
Localização 
Retroperitônio: região localizada posteriormente à cavidade peritoneal, em contiguidade com a parede 
posterior do abdome. Os rins e vias urinarias ficam localizados no retroperitônio. 
Órgãos retroperitoneais: rins, grandes vasos (aorta e veia cava), segunda porção do duodeno e o pâncreas. 
Acima dos órgão retroperitoneais está a cavidade peritoneal e, abaixo está a cavidade pélvica, com as 
porções terminais do aparelho digestório (reto e ampola retal), a parte final dos tratos reprodutor e urinário 
(bexiga, uretra e parte final do ureter). 
Irrigação 
A artéria aorta origina as artérias renais. A artéria renal dá origem a 5 vasos: 
• Superior 
• Inferior 
• Anterior 
o Superior 
o Inferior 
• Posterior 
Ao se dividirem essas artérias renais dão 
origem aos ramos segmentares, depois 
aos interlobares que passam nas coluna 
renais, que são os espaços entre as 
pirâmides renais, ao entrar as pirâmides se 
transformam nas artérias arqueadas, 
interlobulares, arteríola aferente e, por 
fim, chegam ao glomérulo. 
 
Medicina UniFTC – 8º semestre Mª Manuela Ribeiro 
Rim 
Córtex do rim é onde ficam os néfrons e a medula 
é composta pelas pirâmides renais, parte final do 
néfron (ducto coletor). 
Depois do processo de filtração do sangue, 
absorção e reabsorção de substância ao longo dos 
túbulos renais a urina é formada no túbulo coletor, 
após ser formada pelas papilas renais, a urina vai 
para os cálices renais menores, são cerca de 3 
cálices para cada pirâmide, que juntos formam os 
cálices renais maiores. Todos os cálices renais 
maiores formam uma estrutura dilatada dentro do 
rim chamada de pelve renal. A partir daí, chama-se 
o conduto de via urinária. 
➔ Quando é solicitado uma USG de rins e vias 
urinárias é porque a via urinária começa desde 
a pelve renal, isso porque a estrutura histológica é a mesma. Formada por uma camada muscular, um 
epitélio de transição interno, submucosa e uma camada muscular (longitudinal interna e circular 
externa), permitindo com que as vias urinárias tenham peristalse e conduza a urina por pressão até a 
bexiga. 
Ureter: 
Tem em média 6-7mm de diâmetro e em 3 áreas esse diâmetro é mais estreito 
(constricto): 
• Junção pielo-ureteral: é a junção da pelve renal com o ureter 
• Ao cruzar os vasos ilíacos 
• Ao adentrar a parede vesical 
Ureter passa pelo retroperitônio, entra pela cavidade pélvica até a parte 
póstero-superior da bexiga. 
 
Da bexiga, a urina passa para uretra, sendo a uretra 
feminina e masculina possuem conformações diferentes, a 
parte final da uretra é a única que não possui epitélio de 
transição e, depois, a urina sai para o meio externo. 
Quando acontece alguma obstrução/bloqueio em 
qualquer ponto deste percurso (dos rins até a uretra), a 
urina se acumula. Quando a obstrução é abaixo da bexiga, 
a tendência é que a urina desça para a bexiga e se acumule 
lá. Quando for uma obstrução alta (supra-vesical), faz com 
que a urina não desça para a bexiga e retorne ao rim, se 
acumulando no parênquima renal (hidronefrose), 
podendo destruir o parênquima renal. Em ambos os casos (infra ou supra vesical), tem que fazer a 
desobstrução. 
Bexiga: possui uma musculatura lisa que se organiza de uma forma anárquica, recebendo o nome genérico 
de músculo detrusor. A inervação é prioritariamente parassimpática, que vem do plexo sacral, por isso que 
quando uma pessoa faz uma corrida (ativação simpática), ela não urina. 
Uretra 
Uretra masculina tem 4 porções: 
• Intramural: dentro da parede da bexiga 
• Prostática 
• Membranácea: pequena porção que penetra o 
diafragma urogenital. 
• Peniana: desemboca na fossa navicular, no óstio 
externo da uretra na glande do pênis. 
➔ Diafragma urogenital: conjunto de 3 músculos que 
separam a cavidade pélvica do períneo (genitália + 
abertura anal). 
O homem possui dois esfíncteres, um interno no colo da bexiga (músculo liso- controle involuntário) e um 
externo (músculo estriado – controle voluntário). 
Uretra feminina é mais curta (4cm) e não tem o esfíncter interno, apenas o externo, que é formado pelos 
músculos do assoalho pélvico, que são músculos estriados (controle voluntario). 
Próstata 
Próstata é uma glândula, com um conteúdo glandular e um conteúdo de tecido muscular liso. O músculo liso 
sofre ação da inervação simpática, que promove a contração do músculo e oclui a passagem da uretra. A 
parte glandular produz várias substâncias, inclusive matéria para a composição do sémen. 
Os testículos produzem os espermatozoides, que vão para o epidídimo e ducto deferente que chega na 
vesícula seminal, recebendo o líquido seminal, e com isso os ductos ejaculatórios se abrem na uretra 
prostática (ponto de encontro entre o sistema urinário e o sistema reprodutor). Lá existe o colículo seminal 
e o utrículo prostático que são os análogos embriológicos do útero na mulher, e lá os ductos ejaculatórios 
se abrem e eliminam o sémen (espermatozoide + líquido prostático + líquido seminal). 
Durante a vida, a próstata sofre ação constante da testosterona (testosterona inativa é convertida pela 5-
alfa-redutase em de-hidrotestosterona, que é a forma ativa) para que a glândula produza as substâncias 
necessárias para formar o sémen. 
Essa ação prolonga ao longo dos anos promove uma hiperplasia (aumento do volume) da glândula, e esse 
aumento acontece mais na parte central da próstata, o que a diferencia do câncer de próstata, onde o 
aumento desenfreado de células da glândula se dá por uma neoplasia e que acomete mais a parte periférica 
da glândula. Por isso que no toque retal consegue-se palpar a próstata aumentada, principalmente nas 
neoplasias. 
Obstrução urinaria 
Epidemiologia 
Mais frequente em homens e com idade superior a 60 anos. Isso porque, como a uretra masculina é muito 
grande (17cm), a chance de uma fator obstrutivo é maior, também. 
A obstrução infravesical é mais frequente. A obstrução supravesical está mais ligada à nefrolitíase obstrutiva 
e quadros mais complexos. 
• Na obstrução infravesical destaca-se a hiperplasia benigna da próstata. 
Destacar a hiperplasia benigna de próstata, que oclui a uretra prostática e impede a passagem de urina para 
o restante da via urinária. 
Pode levar IRA, o acúmulo de urina leva a retenção no parênquima renal, tanto pelo efeito deletério da urina 
quanto pelo aumento da pressão que vai dificultar a passagem da vascularização do rim, vai ocorrer um 
quadro de IRA. 
Invariavelmente demanda um procedimento invasivo 
Cálculo renal: na papila renal o substrato do cálculo (cistina, cálcio etc.) está em grande quantidade, quando 
a urina desce pelo túbulo coletor até a papila renal, aquele soluto precipita, formando a placa de Handal, 
essas placa aumentam gradativamente, até que o cálculo seja formado e ejetado na via urinária, podendo 
ficar retido em uma das 3 constrições fisiológicas do ureter (supra-vesical). 
Etiologia 
Os quadros inflamatórios pioram o processo de contratilidade/peristalse. Medicações anticolinérgicas e 
opioides também diminuem a peristalse e possuem mais chance de provocar retenção urinária. 
Hiperplasia benigna da próstata (HBP): 
Ação hormonal prolongada que provoca um aumento do volume prostático (aumento central). Com o 
aumento da próstata por ação hormonal, acontece a obstrução da via urinária, no momento em que a urina 
desce, a bexiga faz uma força muito grande para expulsar a urina e isso faz com que passe pouca urina para 
a uretra, com um jato fraco (gotejamento) e vai gerar resíduo miccional. 
Tratamento: inibidor da 5 alfa redutase ( quantidade de testosterona) e alfa bloqueadores que fazem 
bloqueio do sistema nervoso simpático e relaxamento da musculatura, ajudando a urina a sair. 
A oclusão pode ocorrer por consequência da presença de cálculosrenais, tumor e nefrolitíase. 
Existe um procedimento que faz uma nefrostomia (abertura da pelve) e que drena diretamente a urina ou 
desobstrui retirando os cálculos. 
Manejo da obstrução urinária 
Mulheres:
Nefrolitíase
Útero gravídico
Miomas uterinos
DIP
Endometriose
Ligadura do ureter
Tumor uterino
Tumor de ovário
Homens:
Nefrolitíase
Infecção
Traumatismo
Coágulos
Traumatismos
HBP
Câncer de próstata
Câncer de Bexiga 
Dor suprapúbica: A bexiga é um órgão intrapélvico, no momento em que a bexiga se distende, ela começa 
a ascender em direção a cicatriz umbilical, ao cruzar a altura dos ossos ilíacos ela ultrapassa a linha da dor. 
A parte superior da bexiga é inervada pelo sistema simpático, na hora que o polo superior dela distende e 
ulrapassa a linha da dor, é gerado um refelexo simpático e uma dor suprapúbica. 
Sintomas irritativos: A distensão excessiva da bexiga e a presença de urina, que possui um pH ácido, lesione 
o epitélio de transição da bexiga e adentre a mucosa, fazendo com que o tecido musucular liso seja 
estimulado o sistema parassimpático, fazendo com que a pessoa tente urinar e não consiga, sendo um jato 
fraco e que impede que a pessoa urine novamente. 
Obstrução + Dor + Sintomas irritativos (polaciúria, enurese noturna, jato fraco) → Obstrução infravesical → 
Cateterismo de alívio (cateterismo vesical) → Caso seja mal sucedida, CHAMAR UROLOGISTA. 
Cólica nefrética: dor em região lombar, que irradia para face interna da coxa e região genital, associado à 
nauseas, sudorese e calafrios (estimulo vagal) 
Dor lombar + Cólica nefrética → Obstrução supravesical → Chamar UROLOGISTA 
Obstrução infravesical – BEXIGOMA 
A urina fica retida na bexiga = Bexigoma 
Tratamento: passar uma Sonda Foley 18, com cuidado com o falso trajeto ( 
1. Paramentação 
2. Gel anestésico em GRANDES QUANTIDADES 
3. Se dificuldade, verticalizar o pênis 
4. Insucesso: chamar urologista 
Cateterismo vesical 
Cateterismo intermitente: é uma sonda menor e somente para alivio, depois de retirar a urina, retira a sonda. 
Cateterismo de demora: é uma sonda de duas vias, em que uma via é para insuflar o balonete, que vai deixar 
a sonda presa, e a outra via é para conectar 
com o coletor de urina. É uma sonda 
intravesical, enche um balão com cerca de 
10ml de água destilada, depois de balonada 
conecta com o sistema de drenagem 
fechado (coletor), que faz uma pressão 
negativa e aspira a urina para dentro dele. 
O sistem de drenagem aberto quase não é 
usado. 
É um procedimento invasivo, portanto, 
deve ser estéril, sendo mais recomendado 
o sistema de drenagem fechado. 
Contraindicações: 
• Hematoma perineal 
• Fratura pélvica 
• Hematúria 
• Sangramento uretral (O manejo é realizar uma cistostomia) 
Muito cuidado com o falso trajeto, uma vez lesada a uretra do paciente, 
não tem mais jeito, o paciente evolui com obstrução urinária e retenção. 
Manejo da obstrução infravesical – BEXIGOMA 
Cistostomia 
• Cistostomia: acesso direto à bexiga por via abdominal, pode ser feita por punção (com um jelco 14 
calibroso e fura a pele, adentra a bexiga e conecta um equipo de soro que consegue ficar drenando 
o conteúdo até fazer uma cistostomia cirúrgica, porque como a bexiga distendeu muito, ela sai da 
pelve e fica na altura da cicatriz umbilical). 
• Cistostomia cirúrgica: um aparelho que perfura a bexiga e passa a sonda balonada por dentro dele, 
tira o aparelho e prende a sonda com uma sutura. 
Torção testicular ou escroto agudo 
O testículo está localizado na bolsa escrotal, que tem por função manter a temperatura do testículo 
semelhante a temperatura corporal. 
É vascularizado pela artéria testicular, que é ramo da artéria aorta e a drenagem venosa é feita pelo plexo 
pampiniforme (conjunto de veias que drena a massa testicular e tributa para a veia ilíaca interna). 
Essas estruturas do plexo pampiniforme, dos vasos 
linfáticos e dos nervos formam o funículo 
espermático. O funículo chega aos testículos e se une 
ao ducto deferente (conduz os espermatozóides), que 
parte do epidídimo (porção dilatada do testículo), 
levando os espermatozoides até as vesículas 
seminais. 
A bolsa é revestida por pele e musculo liso 
externamente (responsável pelo enrugamento do 
testículo) e uma estrutura de músculo estriado mais 
internamente. Esse músculo é chamado de 
cremastérico ou cremaster, e é responsável pela 
contração que faz com que o testículo se eleve. Por 
exemplo, no frio o músculo contrai para deixar o testículo menos exposto à temperatura fria. 
Existem dois revestimento de tecido conjuntivo que são chamados de túnicas, a túnica vaginal/vaginalis mais 
externo e a túnica albugínea, que é o revestimento interno do testículo. 
• Posteriormente a túnica vaginalis vai ter uma estrutura que prende o testículo à parede posterior 
para que o testículo não gire. 
Na torção testicular esse sistema de fixação é defeituoso, por nascença ou por distúrbio adquirido. 
De acordo com a formação embriológica, os testiculos são intra-abdominais e migram ao longo do processo 
de formação para a bolsa escrotal, quando o testículo não desce é chamado de Criptorquidia, é uma 
condição extremamente perigosa porque tem risco de 30% de malignização e de formação de tumor de 
testículo. 
O indivíduo que tem torção testicular vai evoluir para isquemia e necrose, caso não haja tratamento, o que 
pode provocar infertilidade, além do processo estético indesejado, porque será realizado uma orquiectomia 
(retirada de um testículo). 
Epidemiologia 
Principal causa de dor escrotal aguda 
60% das causas de dor na adolescência 
• A puberdade é o principal período de acontecimento, porque é o período de desenvolvimento da 
genitália pela influência hormonal. 
Urgência cirúrgica → Risco de necrose 
Torção intravaginal X extravaginal 
• Torção intravaginal: dentro da túnica vaginal e é a maioria dos 
casos. 
• Torção extravaginal: mais rara e a torção ocorre junto com a 
túnica vaginal, e tem sintomas nos primeiros dias de vida. 
Com a torção, inicialmente, o sangue que está nos testículos não 
retorna, posteriormente o sangue não chega aos testículos, o que 
agrava o quadro isquêmico e gera a necrose. 
Risco de necrose: 
Quanto menor o tempo, menor a probabilidade necrose 
• Atendimento em até 12 horas de sintomatologia o paciente tem 60% de chance de resolução. 
• Atendimento em até 7 horas o paciente tem 80% de chance de resolução. 
• Atendimento em até 6 horas o paciente tem 95% de chance de resolução. 
Quadro clínico 
Incialmente com relato de hiperemia, dor e edema, evoluindo para dor súbita lancinante e muito intensa. 
Evolução para dor testicular súbita 
Pode apresentar dor abdominal ou inguinal, porque o testículo pode emergir e ir para bexiga 
Ausência de reflexo cremastérico 
• O músculo cremaster responde aos estímulos da face interna da coxa, dessa forma o testículo sobre 
ao estimular a região interna da coxa. Na torção de testículo esse reflexo não acontece. 
Sinal de Prehn negativo. 
• O sinal de Prehn é positivo quando se faz a elevação do testículo acometido e a dor melhora. É 
importante para fazer o diagnostico diferencial com infecções, como epididimite. 
Tempo fator determinante de prognóstico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epididimite Torção testicular 
Idade Sexualmente ativos e 
< 35 anos 
Primeiro ano de vida e 
puberdade 
Dor Início gradual Súbita e unilateral 
Sintomas urinários Presente Ausente 
Sinal de Prehn Presente Ausente 
Reflexo cremastérico Presente Ausente 
Exames complementares 
USG com DOPPLER: 
 
 
Realizar o USG como método complementar porque o diagnóstico é clínico, e apenas se puder ser 
realizado em no máximo 1 hora, se demorar mais deve-se proceder a conduta o quanto antes. 
Chamar urologista!! 
Manejo da torção testicular 
Tratamento 
Corte na rafe mediana, na junção da bolsa escrotal, abre a túnica vaginal e avaliaa necessidade de 
orquiectomia, de acordo com o aspecto do testiculo (necrose ou isquemia), e então fixa-se o testiculo. 
 
Ausência completa de vascularização

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