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Afogamento: Causas, Sintomas e Tratamento

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Afogamento 
Primeiros socorros à vítima de afogamento 
Emergências cirúrgicas – Prof. Felipe Gois 
 
Afogamento: é o resultado de asfixia por imersão ou submersão em qualquer meio líquido, com entrada de 
água nas vias aéreas, dificultando a ventilação. 
Morte por afogamento: água na VAI impedindo as trocas gasosas. 
Epidemiologia 
DATASUS (2019): número de óbitos por afogamento e submersões acidentais no Brasil foi de 4.869. 
• Nordeste 1º com 1.541 casos. 
• Bahia é o estado com maior número de óbitos. 
Adultos entre 20 e 29 anos são as principais vítimas. 
Homens morreram por afogamento 6,7x mais que mulheres. 
Principais causas 
Uso de drogas 
Epilepsia 
Traumatismos 
Acidentes de mergulho (indivíduo salta e sofre um trauma) 
Doenças cardíacas e/ou pulmonares 
Indivíduos com até 8 anos por falta de supervisão 
Ingestão excessiva de alimentos (fadiga pós-prandial, fluxo sanguíneo desviado para o sistema visceral e o 
indivíduo fica mais sonolento) 
Mecanismo da lesão – Fisiopatologia 
Asfixia no afogamento: 
• Asfixia seca: espasmo reflexo da glote, na tentativa de sair do afogamento o individuo começa a se 
debater, então há a entrada de colunas d’água e consequentemente inundar os alvéolos 
• Asfixia úmida: entrada de líquido nas vias aéreas 
− Obstrução parcial das vias aéreas 
superiores 
− Inundação dos alvéolos por líquido 
1. A água entra pela via aérea e a via aérea tenta 
expulsar a água (reflexo da tosse), a água 
chega até os pulmões e obstrui os alvéolos, 
impedindo; 
2. A pressão hidrostática dentro dos alvéolos 
está tão grande que começa a extravasar para 
dentro dos capilares. 
Medicina UniFTC – 8º semestre Mª Manuela Ribeiro 
3. Hipóxia → Morte 
Quadro clínico 
A conduta é definida mediante o quadro clínico. 
Classificado em seis graus 
• Números mais altos representam comprometimentos 
mais graves; 
• Vitima resgatada sem tosse ou espuma na boca e/ou nariz com ausculta pulmonar normal pode ser 
liberado no local. 
• Vítima resgatada que apresenta tosse, espuma na boca e/ou nariz ou ausculta pulmonar alterada 
deve ser avaliada; 
• Todos os casos podem apresentar hipotermia, náuseas, vômitos, distenção abdominal, tremores, 
cefaleia, mal estar e cansaço; 
➔ Espuma na boca: perda de parênquima pulmonar associado a reação entre os liquidos respiratórios e 
gástricos com a água do mar/rio/etc. 
➔ Ausculta de afogados: abolição/redução do MV 
Fundamental para indicações de intervenções e cuidados; 
 
Edema agudo de pulmão: dispneia, creptos bibasais, redução do MV; 
Hipotensão: redução da pós-carga e pré-carga 
Tratamento 
1. Prevenir o afogamento 
2. Ao detectar que alguem está se afogando ligar para o corpo de bombeiros (193), ir em direção a 
vitima sem entrar na água. 
3. Fornecer um apoio (bóia, bote, isopor...) e acalmar a vítima. Só entrar na água se tiver MUITA 
segurança. 
4. Remover do local 
5. SBV 
 
o ritmo de parada mais associado ao afogamento é AESP; 
se o paciente para em assistolia, pensar em DHE e causas cardiogênicas. 
Respiração boca-a-boca: 
• 1:2:3 criança 
• 1:5:6 adulto

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