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Exercício sobre geriatria, envelhecimento SNC, e fisiologia do envelhecimento

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07/07/2021 OneNote
https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 1/8
06/05- SP1 
quinta-feira, 7 de maio de 2020 09:07 
SP1 - “Perspectivas de um reencontro” 
Depois de quase trinta anos sem se verem, Ana e Lucy se reencontraram em uma rede social e marcaram
uma saída: Ana: Meninaaaaa, quanto tempo! Lucy: Ah, tantas coisas aconteceram nesses últimos anos,
não foi?! O que você tem feito? Ana: Me separei do Rubens há cinco anos e agora estou vivendo os
melhores anos da minha vida. Tirando as rugas a dor no corpo e os cabelos brancos que insistem em
aparecer, estou melhor que nos meus vinte e poucos anos. Lucy: Que coisa boa! Eu, em compensação,
tenho sofrido um bocado... Depois de uma dificuldade para conseguir me aposentar, ao invés de estar
aproveitando à vida, estou tendo que tratar diabetes, pressão alta, artrose e outras coisitas mais... Tem dias
que nem tenho vontade de levantar da cama. Ana: Nossa, Lucy, que bom que veio ao meu encontro. Você
tem se cuidado em relação a essas coisas? Lucy: Tomo os remédios que os médicos passam e até tento
controlar a dieta, apesar de não sentir muito gosto nas comidas que como. Ana: Pois, não vou te largar
mais... Isso que você faz é importante, mas acho que têm outas coisas que vão poder te ajudar. Eu, por
exemplo, faço parte de um grupo da melhor idade, a gente passeia, conversa, relembra os tempos que não
voltam mais... E ainda faço dança de salão... Apesar dos meus 75 anos, me sinto com uma mente jovem e,
acho que nesse ritmo, chegarei aos cem anos! Lucy: Não entendo por que chamam de melhor idade...
Tudo piorou na minha vida! Ana: Já vi que nosso reencontro foi providencial! Que achas de chamar o
Marcão e virem a escola onde faço a dança, pra tentarem se animar?! 
 
PROBLEMAS 
1. Rugas; 
2. Dor no corpo; 
3. Cabelos brancos; 
4. Dificuldade para conseguir se aposentar; 
5. Diabetes; 
6. Pressão alta; 
7. Artrose; 
8. Sem vontade para levantar da cama; 
9. Perda sensorial; 
10. 10. Polifarmácia; 
11. Diferença de envelhecimento. 
 
HIPÓTESES 
1. Processo de senescência e senilidade; 
2. Doenças crônicas; 
3. Doenças psicossomáticas; 
4. Polifarmácia causando perda do paladar; 
5. Hábitos de vida inadequados; 
 
Perguntas 
1. Como se considera uma pessoa idosa? Quais fatores alteraram a longevidade ao longo do
tempo (longevidade)? 
Art. 1.º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf> 
 
2. Diferença entre senescência e senilidade. 
De um lado, o envelhecer como um processo progressivo de diminuição de reserva funcional –
a senescência – e, do outro, o desenvolvimento de uma condição patológica por estresse
emocional, acidente ou doenças – a senilidade. 
<CIOSAK, Suely Itsuko et al . Senescência e senilidade: novo paradigma na atenção básica de saúde. Rev. esc.
enferm. USP, São Paulo , v. 45, n. spe2, p. 1763-1768, Dec. 2011 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342011000800022&lng=en&nrm=iso>. access on 
17 May 2020. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000800022> 
3. Quais os aspectos físicos, mentais e metabólicos relacionados a fisiologia do
envelhecimento 
Declínio do hormônio GH: 
- Menor massa muscular (o GH promove a síntese de proteínas, incluindo proteína dos
músculos); 
- Maior deposição de gordura (o GH promove a magreza ao mobilizar estoques de gordura para
uso como fonte de energia 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf
https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000800022
07/07/2021 OneNote
https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 2/8
- Menor densidade óssea (o GH promove a atividade de células formadoras de ossos); 
- Pele mais fina e flácida (o GH promove a proliferação das células cutâneas) 
4. Como funciona o envelhecimento neuronal e do sistema nervoso central? 
As constituições histológicas, anatômicas e morfofuncionais do SNC e SNP diferem de forma
significativa. Porém, tais estruturas compartilham um processo fisiológico comum: o
envelhecimento neuronal. E, por se tratar de um processo trivial, deve ter suas bases
anatomofisiológicas melhor conhecidas. No entanto acredita-se que, com o avançar da idade, o
indivíduo passe a apresentar deficiências no controle genético da produção de proteínas
estruturais, de enzimas e dos fatores neurotróficos. Esse déficit, por sua vez, repercute de
maneira negativa na função das células nervosas e das neuróglias, tornando mais difícil a
neurogênese, a plasticidade, a condução e transmissão dos impulsos nervosos. Com isso,
déficits consideráveis no equilíbrio estático e dinâmico são gerados. De um modo geral, dois
eventos marcam o “envelhecimento” no sistema nervoso: a diminuição do peso total do
encéfalo; e a redução na camada cortical, que leva a um concomitante aumento das cavidades
ventriculares e dos sulcos. A redução do peso pode serda ordem de 80% ao final da sétima
década de vida. A redução em volume dos giros ocorre, sobretudo devido à atrofia cortical
consequente a apoptose neuronal. Alterações de cunho histológico também ocorrem,
promovendo modificações importantes dos neurônios. Entre estas, podem ser citadas a
formação de depósitos amilóides nos vasos e células (“placas senis”), consideradas proteínas
anômalas resultantes de quebra de moléculas precursoras normais em sítios específicos; e a
quantidade aumentada de pigmentos de lipofucsina (lipocromo ou pigmento de desgaste).
Estas alterações podem ser explicadas pela deficiência de proteínas vitais, além da presença e
depósito de substâncias anômalas, responsáveis por acumular fragmentos de organelas nos
novelos intracelulares de neurofibrilas. Outras alterações morfofuncionais deletérias e
presentes ao envelhecimento são: redução do número de neurônios nos giros pré-centrais,
temporais e no cerebelo; retração do corpo celular dos grandes neurônios de centro
metabólito; atrofia neuronal com redução do RNA citoplasmático; acúmulo de pigmento de
desgaste; e alterações na condução elétrica devido à degeneração da bainha de mielina. 
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1801/331%20revisao.pdf 
5. Quais as principais teorias do envelhecimento? (telomérica, damage theories, desequilíbrio
gradual, etc) 
Desequilíbrio gradual 
A diminuição da atividade enzimática não é apenas fruto de problemas de transcrição,
conforme descrito nas seções prévias, mas também pode advir de desequilíbrios homeostáticos
do meio interno (pH, concentração iônica, temperatura, hidratação, etc.). No entanto, os
achados quanto à atividade das enzimas de diversos tecidos durante o envelhecimento são por
demais inconstantes, para que se possam extrair conclusões definitivas. Por exemplo, no
fígado, a atividade de 50% das enzimas parece não se alterar, enquanto os outros 50% dividem-
se entre aumento e diminuição de atividade26. Na musculatura esquelética, é extremamente
difícil isolar os efeitos da diminuição real do potencial enzimático das alterações de composição
miotipológica que têm lugar com o envelhecimento: sabe-se, por exemplo, que há uma perda
seletiva de fibras do tipo II, de potencial anaeróbio elevado. Em revisão da literatura, Aoyagi e
Shephard43 demonstraram que o poder enzimático aeróbio muscular pouco modifica-se com a
idade, mesmo quando corrigido para o aumento relativo da proporção das fibras do tipo I. Da
mesma forma, os relatórios sobre a enzima lactato desidrogenase variam, indicando uma
manutenção da atividade de sua forma aeróbia (LDHH) e declínio da atividade de sua forma
anaeróbia (LDH-M). O declínio dessa última, todavia, parece ser equivalente à diminuição da
quantidade de fibras musculares do tipo II44. O sistema neuroendócrino influencia as
atividades de órgãos, tecidos ecélulas, no sentido de adaptar o corpo a modificações
ambientais, como variações na temperatura, trabalho físico ou estresse emocional. Um dos
pilares dessa cadeia regulatória é o chamado eixo hipotalâmico-pituitário: a secreção de
hormônios hipotalâmicos no cérebro controla a função da glândula pituitária. A glândula
pituitária, por sua vez, exerce influências sobre toda uma série de funções hormonais, como a
secreção do hormônio do crescimento, dos hormônios tireoidianos, de hormônios adrenais, de
hormônios sexuais (estrogênio e testosterona) e de glicocorticóides, responsáveis pela
regulação das taxas metabólicas, síntese protéica e mineralização óssea, entre outras funções.
O eixo hipotalâmico-pituitário tem sido um dos principais focos das teorias de desequilíbrio
gradual – sugere-se que uma espécie de ‘relógio biológico’ estaria situado no hipotálamo,
controlando a velocidade do envelhecimento. Assim, na carência de alguns dos hormônios cuja
secreção depende do bom funcionamento do eixo, o processo de envelhecimento acelerar-se-
ia. Por exemplo, a tireóide potencializa a atuação do hormônio do crescimento, da cortisona e
do estrogênio. Quando sua produção é insuficiente, os sintomas do envelhecimento
aumentam, enquanto a administração terapêutica de doses suplementares tende a reverter
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1801/331%20revisao.pdf
07/07/2021 OneNote
https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 3/8
essa situação. Igualmente, após a menopausa a carência do estrogênio acelera o
envelhecimento feminino, o que também é minimizado pela administração exógena. 
https://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n4/v8n4a01 
Telomérica 
Há dois tipos de senescência celular: (1) a senescência induzida por estresse (stress-induced
senescence – SIS), que ocorre em resposta aos eventos moleculares; (2) a senescência
replicativa, que resulta da perda de telômeros. Os telômeros são estruturas constituídas de
uma sequência repetida de DNA, localizadas nas extremidades dos cromossomos, com a função
de preservar a integridade dos genomas e evitar a fusão com outros cromossomos. A
telomerase é uma transcriptase reversa constituída de uma sequência curta de RNA que serve
de molde para a síntese do telômero. Durante o processo de replicação do DNA nas células
eucariotas, ocorre perda de pequena quantidade de DNA em cada extremidade do
cromossomo, a cada divisão celular, resultando em encurtamento dos telômeros, em alteração
estrutural e em eventual senescência replicativa21. 
Os telômeros são encurtados durante o crescimento replicativo em muitas culturas de células
humanas nas quais a telomerase não está ativada22. Essa observação levou à hipótese de que o
comprimento dos telômeros regula o número de replicações da célula in vivo23. Assim, o
encurtamento do telômero seria o "relógio molecular"que sinalizaria a eventual senescência
replicativa, observada em células humanas em cultura 
A expressão da telomerase ocorre nas células de linhagem germinativa, nas células-tronco e nas
células neoplásicas, havendo nessas células uma regeneração dos telômeros e prevenção da
senescência replicativa24. No entanto, a maioria das células humanas somáticas normais
apresenta pouca ou nenhuma atividade de telomerase. Quando os telômeros chegam a um
comprimento mínimo, específico para cada célula, ocorre a sinalização que determina a
senescência celular, submetendo-a ao limite de Hayflick. 
As evidências da senescência celular no envelhecimento humano in vivo incluem o acúmulo de
células senescentes em indivíduos idosos, mas esses relatos referem-se a experimentos com
células da derme que estão velhas e expressam baixo pH β-galactosidade26. Outra evidência
seria o fato de que os organismos com vida curta têm células que envelhecem mais
rapidamente do que os organismos mais longevos; porém, isso poderia ser explicado como uma
correlação com o tamanho do animal: por viverem mais, os animais maiores necessitam de
células com maior capacidade replicativa. 
 
Radicais livres/DNA mitocondrial 
A teoria dos radicais livres, proposta em 1956 por Denham Harman, estabelece que o
envelhecimento advém dos efeitos deletérios nas organelas celulares, causados pelas espécies
reativas de oxigênio33. As espécies reativas de oxigênio, como o oxigênio singlete (O2) e os
radicais superóxido (O2-) e hidroxila (OH), são geradas fisiologicamente nos organismos
aeróbios33. Esse processo ocorre em compartimentos intracelulares, a partir de proteínas
localizadas dentro da membrana plasmática, do metabolismo lipídico no interior dos
peroxissomos e da atividade enzimática do citosol como as ciclo-oxigenases34. Aproximadamente
90% das espécies reativas de oxigênio são produzidas por mitocôndrias em decorrência da
fosforilação oxidativa. A fosforilação oxidativa utiliza a oxidação controlada de NADH
(nicotinamida-adenina-dinucleotídeo) e de FADH (flavina-adenina-dinucleotídeo) para a produção
de energia potencial para fosforilar ADP, via F1-F0 ATPase. Os elétrons derivados do NADH ou
FADH podem reagir diretamente com o oxigênio ou com outros receptores de elétrons em vários
pontos da cadeia transportadora, gerando espécies reativas de oxigênio35. 
A ação das espécies reativas de oxigênio pode ter efeitos cumulativos, causando alterações no
número, na morfologia e na atividade enzimática das mitocôndrias. Em situações extremas,
esses processos resultariam na perda de eficiência funcional dessas organelas e na morte
celular35. Há sistemas antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos que buscam preservar a
É
https://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n4/v8n4a01
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integridade celular e neutralizar esses efeitos danosos. É provável, no entanto, que os erros na
síntese de enzimas contribuam para aumentar a produção de espécies reativas de oxigênio,
levando a célula ao desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes, o que é chamado de estresse
oxidativo33. 
A teoria dos radicais livres com base no DNA mitocondrial (mtDNA), denominada teoria
mitocondrial do envelhecimento, postula que os mecanismos regulatórios da produção de
radicais livres vão se tornando ineficientes com o envelhecimento30. O acúmulo desses
superóxidos causa danos nas membranas, provocando uma disfunção mitocondrial que pode
culminar em lesões teciduais e morte 
A integridade da mitocôndria declina com a idade35. A sensibilidade do DNA mitocondrial ao dano
oxidativo, dependente da idade, tem sido estudada por alguns pesquisadores como um ciclo
vicioso. Um déficit mitocondrial desregula a geração de espécies reativas de oxigênio,
provocando danos nessa organela. Esses danos aumentam a produção de oxidantes e induzem
às alterações subsequentes. 
Balaban et al.35 explicam que há evidências favoráveis e desfavoráveis ao pressuposto desse
ciclo. Então, permanece a questão de que ocorre um déficit na atividade transportadora de
elétrons na mitocôndria em razão do envelhecimento. Embora resultados de estudos genômicos
demonstrem ocorrer alterações na transcrição de componentes da cadeia transportadora de
elétrons com o envelhecimento36, a desregulação dessas transcrições parece ter ocorrido antes
do declínio da função mitocondrial; presumivelmente, antes do pico dos efeitos cumulativos
desses oxidantes35. 
A geração de espécies reativas de oxigênio no metabolismo aeróbio tem sido um dos
mecanismos aceitos para complementar as tentativas de explicação das causas do
envelhecimento33. Resultados de pesquisas experimentais indicam uma aceitação atual da
produção celular de radicais livres. Entretanto, há pouco conhecimento sobre a geração das
espécies reativas de oxigênio e os alvos intracelulares dessas moléculas. Não está esclarecido
também o mecanismo pelo qual a modificação oxidativa nesses alvos pode afetar a duração de
vida35. 
<TEIXEIRA, Ilka NicéiaD'Aquino Oliveira; GUARIENTO, Maria Elena. Biologia do envelhecimento: teorias,
mecanismos e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 15, n. 6, p. 2845-2857, Sept. 2010 . 
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232010000600022&lng=en&nrm=iso>. access on 17 May 2020. https://doi.org/10.1590/S1413-
81232010000600022.> 
 
https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000600022
07/07/2021 OneNote
https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 5/8
 
6. Como a dieta afeta o processo de envelhecimento? Existem carências nutricionais? Como é
realizado o cuidado para esses casos? 
 
7. Qual a relação com a deficiência nutricional e o aparecimento das doenças crônicas? 
O envelhecimento afeta diretamente o estado nutricional do idoso, por todas as alterações que
ocorrem no organismo, como redução da visão e do olfato, diminuição da secreção salivar,
dificuldade de mastigação e constipação intestinal. 
 
A baixa de sódio e a ingestão alta de potássio, bem como o consumo de frutas e legumes, é
associado a uma redução de hipertensão e das doenças que surgem da hipertensão, como o
acidente vascular cerebral e a demência. Os padrões dietéticos, como, consumo de quantidades
e tipos de gorduras, colesterol, óleos vegetais e peixes são importantes na doença cardíaca
coronariana. A ingestão ou não de cálcio ou vitamina D são importantes no desenvolvimento de
osteoporose e alguns fatores alimentares estão ligados ao desenvolvimento de neoplasias. 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2002001500011 
8. Como ocorre a perda de sensibilidade no idoso (visão, audição, gustação)? Como isso altera
a qualidade de vida do idoso? 
No recente trabalho de Mocchegiani et al., os autores destacaram que o elemento zinco em
particular, quando em concentrações adequadas diminui a susceptibilidade do idoso a doenças
infecciosas. Trabalhos relatados neste estudo indicam que tanto in vitro, por meio da exposição
de linfócitos humanos a endotoxinas, quanto in vivo, por meio do estudo de ratos velhos
alimentados com dieta deficiente em zinco, o zinco é um fator importante na eficiência da
função imune (inata e adaptativa), na atividade antioxidante e na diferenciação celular durante
a senescência. No estudo desenvolvido por Raviaglia et al., envolvendo 65 idosos com mais de
90 anos de idade, os autores demonstraram que a função imune mediada pelas células NK, foi
associada positivamente com os níveis séricos de zinco e selênio. Além disso, foi observada uma
correlação positiva entre a atividade citolítica destas células com o suprimento adequado de
vitamina E. Já Kemp et al.30, em um estudo transversal envolvendo 65 idosos com idade entre
53 e 86 anos, visando compreender melhor a relação entre a hipersensibilidade cutânea (DTSH)
e a produção da citocina IL-2 com os níveis sérios de micronutrientes encontrados nestes
pacientes, demonstraram uma associação positiva entre a produção de IL-2 com níveis
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2002001500011
07/07/2021 OneNote
https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 6/8
adequados de β-caroteno e de vitamina B6 . No estudo de Gardner et al., no qual 61 idosos
entre 70 e 95 anos de idade corresponderam ao grupo estudado, os autores constataram que o
aumento plasmático de β-caroteno e α-tocoferol nos idosos poderia induzir uma melhor
imunidade em resposta à vacina da influenza. Por fim, Fata et al.72 sugerem que indivíduos
deficientes de vitamina B12 apresentem resposta humoral reduzida após imunização com 12
sorotipos de pneumococos, comparados com o grupo controle, e Krause et al. ressaltam que se
o estado nutricional for mantido adequado, a imunidade na senescência pode ser preservada. 
file:///C:/Users/Samsung/Downloads/153-Texto%20do%20artigo-299-1-10-20140326.pdf 
9. Quais as doenças mais comuns nos idosos (diabetes, hipertensão e artrose)? 
Doenças comuns nos idosos: 
Derrames (acidente vascular cerebral); Pneumonia; Câncer; Enfisema e bronquite crônica;
Infecção urinária; Osteoporose; Diabetes; Osteartrose; Mal de Parkinson; Alzheimer. 
 
1. Doenças cardiovasculares 
As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil. Em um hanking com as 10
principais causas de morte no país, elas ocupam o primeiro, segundo, quinto, sétimo e nono
lugar. Infarto, angina, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, AVCs e outros problemas
como esses são responsáveis por 17 em cada 100 óbitos. 
2. Problemas pulmonares 
Os problemas pulmonares, principalmente as pneumonias, também estão entre as doenças que
mais afetam a saúde do idoso. Entre os fatores que levam ao desenvolvimento dessa patologia,
podemos destacar gripes e bronquite anteriores. Por isso, é importante que a pessoa participe
das campanhas de vacinação. 
No entanto, existem outros hábitos que aumentam os riscos de um problema pulmonar. Um
deles é o alcoolismo. O tabagismo também pode desencadear diversas doenças nos pulmões,
incluindo o enfisema. 
É importante observar que a imobilização na cama é um dos fatores que aumenta o risco de
pneumonia. Por isso, é fundamental ter uma vida ativa e evitar outras doenças, para que sua
permanência acamada não afete os pulmões. 
Caso o idoso ou sua família percebam sintomas como febre, dor ao respirar, escarros e tosse,
devem procurar o médico o mais rápido possível. 
 
3. Diabetes 
Quarta maior causa de mortalidade no Brasil, o diabetes atinge em cheio a população idosa.
Quase 20% dos brasileiros entre 55 e 64 anos recebem esse diagnóstico. Acima dos 65 anos, o
índice ultrapassa os 27% (1 em cada 4 idosos). 
É importante destacar que, além de colocar a vida do indivíduo em risco, o diabetes traz uma
série de impactos à rotina. A pessoa pode perder a visão, tem dificuldades de cicatrização, rins,
nervos, coração e vasos sanguíneos são afetados, e diversos órgãos têm seu funcionamento
prejudicado. 
Nos homens, o diabetes não controlado também causa impotência sexual. Como os vasos
sanguíneos e nervos são prejudicados, o homem perde parte da sensibilidade no pênis e o fluxo
de sangue necessário para o enrijecimento do membro masculino se torna mais difícil. 
 
4. Osteoporose 
A osteoporose também é uma doença da terceira idade bastante frequente. Embora seja mais
comum em mulheres (25% delas recebem esse diagnóstico após os 50 anos), nos homens a
porcentagem também é alta. Entre eles, 1 em cada 5 desenvolvem essa patologia. 
Quando o idoso tem osteoporose, seus ossos perdem densidade. Como resultado, eles se
tornam mais frágeis e a probabilidade de fratura aumenta. 
Além de todo o transtorno de ficar imobilizado devido à fratura, esse período em repouso pode
trazer outras consequências mais graves à saúde do idoso. Ocorre uma redução na massa
muscular e a pneumonia também pode surgir se a pessoa ficar acamada. 
Para quem ainda não se convenceu de que a osteoporose é um problema grave, vale a pena
citar ainda alguns números. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a
osteoporose causa mais internações de mulheres acima de 45 anos de idade que qualquer
outra doença. 
Portanto, ela causa mais internações que o diabetes, infarto do miocárdio e até mesmo o
câncer de mama. Como você pode perceber, é fundamental cuidar bem dos ossos para evitar
essas complicações. 
 
5. Alzheimer 
As causas dessa doença degenerativa ainda não são completamente conhecidas. Diversos
estudos avançaram nessa área e já se conhecem muitos os processos que contribuem para o
desenvolvimento dessa patologia, mas alguns aspectos continuam necessitando de mais
esclarecimentos. 
file:///C:/Users/Samsung/Downloads/153-Texto%20do%20artigo-299-1-10-20140326.pdf
07/07/2021 OneNote
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O idosocom Alzheimer começa apresentando esquecimentos simples, confusões com datas,
repetições de temas que já foram abordados em uma conversa. Porém, com o tempo as
dificuldades evoluem e ele perde a capacidade de realizar tarefas domésticas simples, pode
esquecer-se de quem são as pessoas próximas e não conseguir nem efetuar o autocuidado
básico. 
Sabe-se que quanto antes a pessoa começar a prevenir o Alzheimer, menores serão as chances
de ter uma perda cognitiva significativa. Portanto, é fundamental ter uma boa alimentação,
praticar exercícios e principalmente estimular a mente com aprendizado e atividades
desafiadoras. 
 
6. Câncer 
Finalmente vamos falar de um diagnóstico que as pessoas consideram muito preocupante, que
é o do câncer. Apesar dos avanços da Medicina e da melhora nos prognósticos, ainda existe um
número grande de idosos que sofrem com essa doença. 
Até poucas décadas atrás, os casos de câncer eram raros. Atualmente, se tornaram bastante
comuns. Isso levou muitas pessoas a pensarem, durante algum tempo, que ele é uma
consequência direta do envelhecimento da população. Afinal, se antes os indivíduos viviam
pouco, não havia tempo suficiente para o desenvolvimento de tumores. 
No entanto, hoje sabemos que a questão não é o próprio envelhecimento. O surgimento do
câncer está muito relacionado ao estilo de vida moderno, especialmente aquele que as pessoas
adotam nos grandes centros. Por isso, é necessário rever nossos hábitos para evitar esse
diagnóstico. 
 
<https://www.vidanatural.org.br/saude-do-idoso-doencas-terceira-idade/> 
 
10. Como a interação social (família e amigos) ajuda na manutenção do estado saudável da
mente do idoso? Como ocorrem e como prevenir doenças psicossomáticas (depressão) nos
idosos? 
11. Como o sistema renal e cardiovascular é afetado no envelhecimento (fisiologia)? 
Os rins estão localizados na região retroparietal e apresentam aproximadamente 11 cm de
comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de espessura no formato de “feijão”[21]. Muitos artigos
publicados apresentam uma redução progressiva do tamanho dos rins, entre as idades de 30 a
85 anos de idade, onde há perda de 20 a 25% da massa renal. Esta redução está associada à
diminuição do número de néfrons funcionantes. O peso médio dos rins é de cerca de 250 a
270g, na idade de 40-50 anos, diminui 20 a 30%, chegando até 180-200g com 70 a 90 anos de
idade. O rim apresenta anormalidade na conservação do sódio, talvez relacionada à perda de
néfrons, à carga de filtração por néfron ou à diminuição da atividade do sistema renina-
angiotensina-aldosterona. A atividade plasmática de renina está diminuída em 30-50% nos
indivíduos idosos, havendo uma redução similar nos níveis plasmáticos da aldosterona. 
http://www.fisiosale.com.br/tcc/2017/augusto_matheus.pdf 
http://www.fisiosale.com.br/tcc/2017/augusto_matheus.pdf
07/07/2021 OneNote
https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 8/8
 
12. O que é expectativa de vida e como se calcula os seus índices (como calcular)? 
CÁLCULO: A partir de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, com base no
método atuarial, toma-se o número correspondente a uma geração inicial de nascimentos (l0) e
determina-se o tempo cumulativo vivido por essa mesma geração até a idade limite (T0). A
esperança de vida ao nascer é o quociente da divisão deT0porl0.  
13. Como funciona a rede de apoio ao idoso no SUS? Quais as políticas públicas (estatuto do
idoso)? 
Rede de atenção à saúde da pessoa idosa 
 O quadro a seguir identifica as particularidades do Cuidado à Pessoa idosa: 
O Estatuto do Idoso é uma Lei Federal, de nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, isto é, uma Lei
Orgânica do Estado Brasileiro destinada a regulamentar os direitos assegurados às pessoas com
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos que vivem no país. 
Ao longo de seus 118 artigos são tratadas questões fundamentais, desde garantias prioritárias
aos idosos, até aspectos relativos à transporte, passando pelos direitos à liberdade, à
respeitabilidade e à vida, além de especificar as funções das entidades de atendimento à
categoria, discorrer sobre as questões de educação, cultura, esporte e lazer, dos direitos à
saúde através do SUS, da garantia ao alimento, da profissionalização e do trabalho, da
previdência social, dos crimes contra eles e da habitação, 
 
Reflexão: Tenho grandes expectativas dessa unidade, geriatria é uma das minhas opções para
o futuro. A aula foi muito boa.

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