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Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA 2. Prove a unicidade do quociente e do resto, isto é, se P ( ( ) ( (x) = p x q1 x) + r1 x) e P (x) = p(x x x x)q2(x r) + 2( ), com g r r1( ) e g r r2( ) ambos menores do que g r p(x), então q1( ( )x) = q2 x e r1(x) = r2(x) para to do .x ∈ R Solução :13 P P(x)− (X) = 0 ⇒ p(x x)(q1( )− −q r2(x)) = 2(x) r x1( ) (1) Supondo por absurdo que ) então teremos:q1(x) 6= q2(x g r [p(x)(q q p x1(x)− 2(x))] ≥ g r [ ( )] E para ) teremosr2( (x)− r1 x g r [r x r max r r2( )− 1(x)] ≤ {g r [ 2(x)], g r [ 1(x)]} < gr [p(x)] o que implica em: g r g r [(q q1(x)− 2(x))p(x)] 6= [r r2(x)− 1(x)] O que pela equação (1) seria uma absurdo. Logo q1( (x) = q2 x) e então: p(x x x x x)(q1( )− q2( )) = r2( )− r1( ) ⇒ p(x) · 0 = r2(x)− r1(x) ⇒ r r1(x) = 2(x) Completando a demonstração da unicidade. 3. Diz-se que o numero real é uma raiz de α multiplicidade m do p olinômio p(x) quando se tem p( ) (x) = (x − α mq x), com q(α) 6= 0. (Se = 1 ou = 2,m m α chama-se respectivamente uma raiz ou raiz .) Prove que é uma raiz simples de ) se, e somente se,simples dupla α p(x tem-se p(α) = 0 e p0(α) 6= 0. Prove também que é uma raiz dupla de ) se, e somente se,α p(x p p(α α) = p0( ) = 0 e 00 (α) 6= 0. Generalize. Solução: (⇒) Se é raiz simples de α p(x) então p(x) = (x− α)1q(x) ⇒ p(α) = 0. Derivando p(x) provamos que p 0 (α) 6= 0. p 0 (x) = (x− α)0q(x) + (x− α)q0(x) 13 Solução retirada do livro Tópicos da Matemática Elementar volume 6. 82 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA = q(x) + (x− α)q0(x) (veja regras de derivação) ⇒ p0(α) = q(x) 6= 0. ( (⇐) Se p α) = 0 então p(x) = (x− α)nq(x). Derivando p(x) chegamos à p 0 ( ( (x) = n x− α)n−1q x) + (x− α)nq0(x). e considerando, por absurdo, que n 6= 1 então p(α) seria p(α) = n (x− α)n x− α q(x) + (x− α) nq 0 (x) ⇒ p(α) = n0 n 0 q( ( )x) + (0)nq 0 x ⇒ p(α) = ∞ (singularidade) Observe que a singularidade obtida só deixa de existir quando = 0 somenten = 1. Logo, p(α) 6 quando n = 1 o que implica no fato de ser uma raiz simples.α 4. Certo ou errado: α é raiz dupla de p(x) se, e somente se, é raiz simples de ).p 0 (x Solução: Errado. Por exemplo, em p(x) = x2− 1 temos p0(x) = 2x onde 0 é raiz simples de p0(x), mas não é raiz dupla de p( ).x 5. Determine o polinômio ) de menor grau posśıvel tal que P (x P (1) = 2, P (2) = 1, (3) = 4P e P (4) = 3. Solução: Esse problema pode ser resolvido de duas formas. Numericamente, por meio da interpolação lagrangiana, ou algebricamente, por meio de sistemas. Numericamente A função passa por 4 pontos. (x0, y1) = (1 2), (x1, y1) = (2 1), (x2, y2) = (3 4), (x3, y3) = (4 3), com base nele calculamos L0 = x− 2 1− 2 · x− 3 1− 3 · x− 4 1− 4 83 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA L1 = x− 1 2− 1 · x− 3 2− 3 · x− 4 2− 4 L2 = x− 1 3− 1 · x− 2 3− 2 · x− 4 3− 4 L3 = x− 1 4− 1 · x− 2 4− 2 · x− 3 4− 3 Assim, o p olinômio interp olador será: p(x) = 2 · · ·L0 + 1 · L1(x) + 4 L2(x) + 3 L3(x) ⇒ p(x) = −4 3 x3 + 10x2 − 65 3 x+ 15 Algebricamente A presença de quatro pontos sugere que o problema seja resolvido por um polinômio de terceiro grau. Sendo assim: P(1) = 2 ⇒ a(1)3 + b(1) + (1) + c d = 2 P(2) = 1 ⇒ a(2)3 + b(2) + (2) + c d = 1 P(3) = 4 ⇒ a(3)3 + b(3) + (3) + c d = 4 P(4) = 3 ⇒ a(4)3 + b(4) + (4) + c d = 3 Resolvendo as equações acima por meio de um sistema chegamos a seguinte solução: a = −4/ /3; b = 10; c = −65 3; d = 15 Sendo assim P(x) = −4 3 x3 + 10x2 − 65 3 + 15. 6. Seja p(x) um polinômio cujo grau é um numero ı́mpar. Mostre que existem númerosn reais x1, x2 tais que 0. Conclua dáı que todo polinômio de grau ı́mparp( (x1) < 0 e p x2) > admite pelo menos uma raiz real. Solução: Seja P(x) = anx n + an−1x n−1 + · · ·+ a0 tal que gr[P(x)] = n com “n” impar. Sup ondo an > 0 podemos reescrever P(x) como: P (x x) = an n + k com gr[k] < n sendo assim lim x→∞ P (x) = lim x→∞ (anx n + k) = ∞, p ois an > 0 lim x→−∞ P (x) = lim x→−∞ (anx n + k) = −∞, p ois an > 0 é impar. 84 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA Logo existe x1 e x2 tais que P( 0 e P( 0. E através do teorema do x1) < x2) > valor médio existe também um em ] [ tal que P( ) = 0, ou seja, P(x) têm pelo menos uma raiz real.x3 x1, x2 x3 7. Mostre que se n é um número par, então o polinômio p(x) = xn + +xn−1 · · ·+ x+ 1 não possui raiz real. Solução: Reescrevendo o polinômio de trás para frente nota-se que seus termos estão em progressão geométrica com razão igual a “x” e cuja soma é Sn = xn − 1 x− 1 Sendo assim, pode se afirmar que P (x) = xn − 1 x− 1 Observando a equação acima vemos que o único valor que poderia se uma raiz é 1, entretanto P(1) resultaria numa indeterminação do tipo 0/0, sendo assim, P(x) não possui nenhuma raiz real. 8. Tomando x0 = 3, use a relação de recorrência xn+1 = 1 2 xn + 5 xn Para calcular 5 com três algarismo decimais exatos. (Por exemplo: sabemos que 1.414 é √ uma aproximação de 2 com três algarismos decimais exatos porque 1 √ .414 415 .)2 < 2 < 1. 2 Solução: x0 = 3, logo, x x1 = 0+1 = 1 2 x0 + 5 x0 ≈ 2.333 x x2 = 1+1 = 1 2 x1 + 5 x2 ≈ 2.238 x3 = x 2 + 1 = 1 2 x2 + 5 x2 ≈ 2.236 x4 = x 3 + 1 = 1 2 x3 + 5 x3 ≈ 2.236 Como (2 5 e (2 5 a resposta é 2.236..236)2 < .237)2 > 85 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA 9. Usando o método de Newton, estabeleça um processo iterativo para calcular 3 √ a e aplique-o a fim de obter um valor aproximado de 3 √ 2. Solução: O método de Newton é um método numérico para determinar as ráızes reais de um polinômio. Neste caso do polinômio 2 (veja Cálculo com geometria anaĺıtica do Louis Lethold,p(x) = x3 − volume 1, página 61). Começando a partir de x0 = 1 obtemos: x1 = 1.333 x2 = 1.2639 x3 = 1.25999 Como (1 a aproximação para.25999) (1 26)3 < 2 < . 3 3 √ 2 como pedido é de 1.2599. Se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção. Para encontrar esse e outros exerćıcios resolvidos de matemática acesse: www.number.890m.com 86 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA A MATEM ́ATICA DO ENSINO MÉDIO A matemática do Ensino médio (volume 1) Elon Lages Lima Paulo Cezar Pinto Carvalho. Eduardo Wagner. Augusto César Morgado. Resolvido por: Diego Oliveira 8 Funções Exponencias e Logaŕıtmicas 1. Com um lápis cuja ponta tem 0,02 mm de espessura, deseja-se traçar o gráfico da função f(x) = 2x.Até que distância á esquerda do eixo vertical pode-se ir sem que o gráfico atinja o eixo horizontal? Solução: Chamando de r o raio da ponta do lápis, então a linha que esboça o gráfico tocará o eixo OX no p onto (x, 2x) com 2 .x < r Resolvendo a inequação formada obtemos a solução. 2x < r com ( 0)r > ⇒ log(2x) < l og(r) ⇒ x · log(2) < l og(r) ⇒ x < log( )r log(2) como log(2) ≈ 0.301 então x < l og( )r 0.301 . Assim, o gráfico tocará o eixo horizontal no ponto onde a abscisa é imediatamente menos que log(r) 0.301 . 2. Dê exemplo de uma função crescente , a sequênciaf : R → R+ tal que, para to do x ∈ R f(x x+ 1), f ( + 2), ..., f (x+n), ... é uma progressão geométrica mas f não é do tip o f(x) = .b ·ax Solução: Tomando f(x) = xb (função linear), então 87 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA f 0 (0 + 1) (0 + 2) (0 + , f 0 , · · · , f 0 n), · · · = (b, b, · · · f 0 (1 + 1) (1 + 2) (1 + , f 0 , · · · , f 0 n), · · · = (b, b, · · · ... f 0 ( (n+ 1), f 0 n+ 2), · · · , f 0( )n+ n , · · · = (b, b, · · · ... Que são progressões geométricas constantes (P.G. de razão igual a 1). Como f(x) não é do tip o b · ax então é uma resposta aceitável ao problema. 3. Dados a > 0 e 0, ambos diferentes de 1, qual a propriedade da função exponencial queb > assegura a existência de == 0 tal que ? Mostre como obter o gráficoh 6 bx = ax/h para to do x ∈ R de y = bx a partir do gráfico de . Use sua conclusão para traçar o gráfico de y = ax y = 1/ 3 √ 4 x a partir do gráfico de y = 2 .x Solução da primeira parte: A propriedade em questão diz que a função exponencial f : R→ R+, definida por f(x) = ,bx é sobrejetiva. Portanto, dado a > 0, ∃h ∈ R tal que bh = a, ou seja, b = a1/h . Dáı bx = ax/h para to do .x ∈ R Solução da segunda parte: Para obter o gráfico de y = bx, trace uma reta vertical que passe pelo ponto e outra quex/h passe p elo p onto .x x/h x a hx = Em seguida trace uma reta que passe pela intercessão da primeira reta (a que passa por x/h) com a curva e que seja paralela ao eixo .x 88 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA x/h x a hx = A intercessão dessa reta com a reta que passa pelo ponto (0 ) será o ponto ( )., x x, bx Solução da terceira parte: Quando a = 2 e b = 1 · 3 √ 4, a desigualdade ax/h = bx, que equivale a h = l og (a)/l og(b), nos dá h = −3 2 3./2 e x/h = − x/ Tomando x = 1 então marcamos os pontos ( 0) = ( 0) e ( 0) = (1 0) e traçamosx/h, −2 3/ , x, , duas verticais sobre eles. -2/3 1 y = 2x -1 P Agora trace uma reta paralela ao eixo que passe pelo ponto P.x -2/3 1 y = 2x -1 P P’ Fazendo isso será formado um ponto P’ na coordenada (1, b1). Rep etindo esse pro cesso para outros valores de esboçamos o gráfico requerido.x 89 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA 4. Prove que uma função do tipo exponencial fica determinada quando se conhecem dois dos seus valores. Mais precisamente, se são tais que f(x) = ) = b cot ax e F (x B · Ax f(x1) = )F (x1 e f(x2) = F (x2) com x1 6= x2 então .a = A e b = B Solução: Se bax1 = B Ax1 e bax2 = B Ax2 então: a A x1 = B b = a A x2 Como x1 6= x2, isto obriga a A = 1, ou seja, a = A. O que implica em: B b = (1)x1 ⇒ B b = 1 ⇒ B = b C.Q.D. 5. Dados x0 6== 0 e y0 > 0 quaisquer, mostre que existe a > 0 tal que .ax0 = y0 Solução: Tomando a = y 1 x0 0 então a x0 = y 1 x0 0 x0 = y0, como requerido. 6. Dados x0 6= x1 e y0, y1 não-nulos e de mesmo sinal, prove que existem 0 e tais quea > b b b· a yx0 = 0 e · a yx1 = 1. Solução: Basta tomar a = y0 y1 1 x x0− 1 e b = y0 ax0 . 7. A grandeza y se exprime como y = b · at em função do tempo t. Sejam d o acréscimo que se deve dar a para que dobre e (meia-vida de ) o acréscimo de necessário para que set y m y t y reduza á metade. Mostre que m = −d e y = b · 2t/d , logo d = loga2 = 1/l og2a. 90 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:14:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA Solução: Vamos começar provando que se y(t+ d) = 2w e y( ( )t) = w, com y t bat, então d = l og(4) 2 · log(a) . Prova. y(t+ d) = 2w ⇒ ba wt+d = 2 ⇒ bat+d = √ 4w Como bat = w então: w a wd = √ 4 ⇒ ad = √ 4 ⇒ d = log(a) = 1 2 log(4) ⇒ d = log(4) 2 · log(a) C. Q. D. Provada a afirmação partiremos agora para a resolução do problema proposto. Seja y(t) = w considerando o enunciado temos: y(t+ d ba) = t+d = 2w (1) y(t+m ba ba) = t+m = t+m = 1 2 w (2) Comparando (1) com (2) y y(t+ d) = 4 · (t+m) ⇒ bat+d = 4 · bat+m ⇒ ba at d = 4 · ba at m ⇒ a ad = 4 m ⇒ a d am = 4 91
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