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Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA A MATEM ́ATICA DO ENSINO MÉDIO A matemática do Ensino médio (volume 1) Elon Lages Lima Paulo Cezar Pinto Carvalho. Eduardo Wagner. Augusto César Morgado. Resolvido por: Diego Oliveira. 3 N ́umeros Cardinais 1. Seja f : X → Y uma função. A imagem inversa p or f de um conjunto B ⊂ Y e o conjunto f−1(B) = {X ∈ x; f(x) ∈ B}. Prove que se tem sempre f−1(f(A)) ⊃ A para to do A ⊂ X.e f f( −1(B)) ⊂ B para to do B ⊂ Y . Prove também que é injetiva se, e somente se,f f f−1( (A)) = A para to do A ⊂ X. Analogamente, mostre que f é sobrejetiva se, e somente se, f f( −1(B)) = B para to do B ⊂ Y . Solução • Prova de que para todo A X.f−1( (f A)) ⊃ A ⊂ Por definição temos que . Assim tomando um f−1( ( (f(A)) = {x ∈ X; f x) ∈ f A)} x ∈ A ⇒ f f f f(x) ∈ (A). Assim x ∈ −1( (A)). Ou seja, dado qualquer elemento contido em A ele também estará contido em )), concluindo que f−1( (f A f−1( (f A)) ⊃ A • Prova de que para todo B Y.f( (f−1 B)) ⊂ B ⊃ Por definição temos que . Isso implica que qualquerf( (f−1(B)) = {x ∈ X; f x) ∈ B} elemento de f(f−1(B)) pertencerá também a B. Logo f(f−1(B)) .⊂ B • Prova de que é injetiva f ⇔ f−1( (f A)) = A para to do A ⊂ X (⇒) A inclusão de A em )) já foi demonstrada no primeiro item. Resta agoraf−1( (f A mostrar que )) e com isso A ⊃ f−1(f(A f−1(f(A)) = .A Suponha por absurdo que exista um x )), mas que não pertença a A.∈ f−1( (f A Como x ∈ f−1(f(A)) então f(x) f(A). E como f é uma função injetora existe um∈ a ∈ A tal que, f(x) = f(a). Isso resulta então em um absurdo pois se f(x) = f(a) e f é injetora isso implicaria em x = a, e por hipótese x /∈ A. Logo conclui-se que se x ∈ f f−1( (A)) então x ∈ A e p ortanto A ⊃ f−1( )).f(A Por fim se )) e então A = A ⊃ f−1(f(A f−1(f(A)) ⊂ A f−1(f( )).A (⇐) ??? 22 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA • Prova de que f é sobrejetiva ⇔ f−1(f(B)) = B para to do .B ⊂ X ??? 2. Prove que a função é injetiva se, e somente se, existe uma função f : X → Y g : Y → X tal que g(f(x)) = x para to do .x ∈ X Solução: (⇒) Se f : X → Y é uma função injetiva então existe uma função .g : Y → X Tomando agora um e um então o par ( é injetiva.y ∈ Y x ∈ X y , x) ∈ g e f(x) = y, pois f Sendo assim g(f( (x)) = g y) = x para to do x ∈ X. C.Q.D.. (⇐) Se g : Y → X é uma função, então existe uma função , onde ( .f : X → Y x, y ) ∈ f Supondo por absurdo que não seja injetora, então existe um f x e um x0 pertencentes a X tal que (x, y) ∈ f e (x0, y ) ∈ f logo, g( (f(x0) = g y) = x. Mas , como p or hipótese g(f(x)) = ex x0 6= x temos então um absurdo. Logo é injetora. C.Q.D.f 3. Prove que a função é sobrejetiva se, e somente se, existe uma função f : X → Y h : Y ⇒ X tal que f(h(y)) = y para to do .y ∈ Y Solução: (⇒) Se f : X → Y e uma função então existe uma função .h : Y → X Dado também um . E como é umax ∈ X existe um y ∈ Y de modo que o par (x, y) ∈ f h função de X e Y então f( ((h(y)) = f y , x)) = f(x) = y. C.Q.D. (⇐) Se existe uma função então existe uma função .h : Y → X f : X → Y Tomando por absurdo que não seja sobrejetora, então existe um f y ∈ Y onde nenhum x ∈ X resulte em ( . O que é um absurdo, pois por hipótese x, y) ∈ h f(h(y)) = y para to do .y ∈ Y 4. Dada a função são funções tais que f : X → Y , sup onha que g, h : Y → X g(f(x)) = x para to do para to dox ∈ X e f(h(y)) = y y ∈ Y . Prove que .g = h Solução: Para to do temosy ∈ Y h(y) = x (1) 23 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA Por hipótese g(f(x)) = x (2) o que implica em g(f(h(y))) = h(y) (3) Como f : X → Y de (2) podemos concluir que existe um tal quey0 ∈ Y g(y 0 ) = x (4) de modo que por (1) e (4) podemos dizer que h(y) = g(y 0 ) (5) • Prova de que .y = y0 Sup ondo p or absurdo que y 6= y0 , então através da igualdade imediatamente acima conclúımos que f(x) 6= y. Ou seja, existe então um tal que nenhum implique em y ∈ Y x ∈ X g(f(x)) = .x O que contraria o enunciado do problema. Portanto, e assim (por meio da equação 5)y = y 0 temos que g = h. C.Q.D. 5. Defina uma função sobrejetiva tal que, para todo f : N → N n ∈ N, a equação f(x) = n possui uma infinidade de ráızes x ∈ N. (Sugestão: todo número natural se escreve, de modo único sob a forma 2 , onde a · b a, b ∈ N e b é ́ımpar.) Solução: A função pedida é f : N→ N com f(n) = a sendo n = 2a · b com b inteiro e ́ımpar. • Prova de que a função é sobrejetora. Isso é evidente, pois como é qualquer, então é sobrejetora.a f • Prova de que a função possui infinitas ráızes. Se f(n) = a então f(20 · b) = 0 para todo valor de possui infinitas ráızes.b. Assim, f f(20 · 1) = 0 f(20 · 3) = 0 f(20 · 5) = 0 ... 6. Prove, por indução, que se X é um conjunto finito com elementos então existem !n n bijeções .f : X → X Solução: 24 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA (Base da indução) Para n = 1 então X é um conjunto unitário e, portanto, só pode ter uma bijeção (n! = 1). Provando a base da indução. (Passo indutivo) Seja X um conjunto com + 1 elementos então a função n = k f terá k+ 1 elementos no domı́nio e no contradomı́nio. Dm Cm a1 a2 ... ak +1 a1 a2 ... ak +1 Fixando o elemento do Dm podemos relacioná-lo a qualquer elemento do Cm, sendo assim,a1 temos k + 1 possibilidades para f( ( (a1): f(a1) = a1, ou f a1) = a2,...,ou f a1) = .ak +1 Feito então essa relação (um elemento do Dm com um elemento do Cm), sobrarão k elementos no Dm e no Cm a serem relacionados de modo a formarem uma bijeção. Por hipótese de indução o numero de bijeções que podem ser feitos com esses elementos é igual a !.k k Finalmente, aplicando o prinćıpio fundamental da contagem teremos (k+ 1) · k! = (k+ 1)! de bijeções que podem ser constrúıdas. Concluindo a prova da indução. 7. Qual o erro da seguinte demonstração por indução: Teorema: Todas as pessoas têm a mesma idade. Prova: Provaremos por indução que se X é um conjunto de n (n ≥ 1) p essoas, então to dos os elementos de X têm a mesma idade. Se = 1 a afirmação é evidentemente verdadeira pois sen X é um conjunto formado por uma única pessoa, todos os elementos de X têm a mesma idade. Suponhamos agora que a afirmação seja verdadeira para todos os conjuntos de n elementos. Consideremos um conjunto com é umn+1 p essoas, { }a1, a2, · · · , a , an n+1 . Ora, {a1, a , a2, · · · n} conjunto de n p essoas, logo a1, a , a2, · · · n têm a mesma idade. Mas {a2, · · · , a , an n+1 } também é um conjunto de elementos, logo todos os seus elementos, em particular , têm an an e an+1 mesma idade. Mas de têm a mesma idade de têm a mesma idade, todosa1, a , a2, · · · n an e an+1 os elementos de têm a mesma idade, conforme queŕıamos demonstrar.{a1, a , a , a2, · · · n n+1 } Solução: O passo indutivo, no processo de prova por indução, é a demonstração da condição. P (n)⇒ P (n+ 1) Entretanto, para n = 1 a implicação é falha P (1) ⇒ P (2) 25 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA pois, a indução é feita sobre o conjunto o qual {a2, ..., an+1 } a1 não p ertence. É a desconsid- eração desse fato que acarreta o erro na indução. 8. Prove, por indução, que um conjunto com n elementos possui 2n sub conjuntos. Solução :1 • Provando para .1 Seja A um conjunto com 1 elemento (A = ), então P(A) = { }a1 {∅, a1} ⇒= 2 .1 • Provando para .n = k + 1 Precisamos provar que se B ́e um conjunto com +1 elementos então P(B) têm 2n k +1 elementos. Se n(B) = + 1 então ele pode ser escrito comok B = A ∪ { }ak +1 Já que por hipótese de indução n(A) = . Assim, para cada subconjunto S de A existem 2k subconjuntos de B: S e S . Logo n(P(B)) = 2 o que implica em n(P(A)) = 2∪ {ak +1 } ·2k = 2 .k +1 Obs: A notação n(B) é usada para denotar o numero de elementos do conjunto B. 9. Dados n (n ≥ 2) objetos de pesos distintos, prove que é posśıvel determinar qual o mais leve e qual o mais pesado fazendo 2 3 pesagens em uma balança de pratos.n− É esse o número ḿınimo de pesagens que permitem determinar o mais leve e o mais pesado? Solução da primeira parte: Para n = 2 é obvio. Colocamos um objeto em cada prato da balança e observamos que com apenas uma (2 2 = 1) pesagem é posśıvel perceber qual o mais pesado e o mais leve.· 2− Se tivermos +1 objetos então podemos separar um deles em 2n = k n−3 p esagens, descobrimos qual o mais pesado e qual o mais leve entre os objetos restantes. Em seguida comparamos ok objeto que foi separado inicialmente com o objeto mais pesado dos k objetos já p esados. Agora temos duas p ossibilidades. • O objeto separado inicialmente é mais pesado. Nesse caso já é posśıvel distinguir o objeto mais leve e o mais pesado com apenas (2n−3) + 1 = 2(n− 1) p esagem. Contudo, como 2( 3 então fica provado a afirmação.n− 1) < 2(n+ 1) − • O objeto separado inicialmente é mais leve. 1Solução retirada das notas de aula da professora Anjolina Grisi de Oliveira da UFPE em 2007. Dispońıvel em: http://www.cin.ufpe.br/ if670/1-2007/apinducao.p df 26 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA Nesse caso devemos realizar mais uma pesagem, pois o objeto separado pode ser o mais leve. Assim, nesse caso teremos realizado (2n− 3) + 2 = 2n− 1 p esagens. Como 2 3 então fica novamente provado que 2 3 é um numero suficienten− 1 = 2(n+ 1) − n− de pesagens para determinar o objeto mais leve e o mais pesado. Solução da segunda parte Não. Como vemos na prova do passo indutivo pode ocorrer de conseguirmos determinar o objeto mais leve e mais pesado com um numero maior de pesagens. Entretanto, 2n − 3 é o n◦ ḿınimo que garante o resultado para qualquer situação. 10. Prove que, dado um conjunto com n elementos, é posśıvel fazer uma fila com seus subconjuntos de tal modo que cada subconjunto da fila pode ser obtido a partir do anterior pelo acréscimo ou pela supressão de um único elemento. Solução: Para n = 1 é obvio. Suponhamos então um conjunto X com elementos dispostos numa fila tal como é descriton como no enunciado. Tomamos agora um ( + 1) elemento e o acrescentamos a fila, na ordem inversa, a cadan subconjunto da fila anterior, começando com o último. Assim teremos uma fila com todos os elementos de X, dispostos como descritos no enunciado. 11. Todos os quartos do Hotel Georg Cantor estão ocupados, quando chegam os trens T ,1 T2, ..., Tn, ... (em quantidade infinita), cada um deles com infinitos passageiros. Que deve fazer o gerente para hospedar todos? Solução :2 No hotel, cujos quartos são passe o hóspede do quarto Q1, Q , ...,2, ..., Qn Qn para o quarto Q2n−1. Assim, todos os quartos de número par ficarão vazios e os de numero ı́mpar, ocu- pados. Em seguida, numere os três assim, Os passageiros do trem T1, T , T , T , ...3 5 7 Ti serão pi1, p , p , ...,i2 i3, ..., pik de mo do que pik é o k-ésimo passageiro de . Finalmente, complete aTi lotação do hotel alojando o passageiro no quarto de número 2 . Como todo número parpik k · i se escreve, de modo único, sob a forma 2 é impar, haverá um hospede apenas emk · i com k ∈ N cada quarto. Se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção. Para encontrar esse e outros exerćıcios resolvidos de matemática acesse: www.number.890m.com 2Solução retirada da página do professor Luciano Monteiro de Castro da UFRN (http://www.cerescaico.ufrn.br/matematica/arquivos/capmem/cardinais.p df) 27 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA A MATEM ́ATICA DO ENSINO MÉDIO A matemática do Ensino médio (volume 1) Elon Lages Lima Paulo Cezar Pinto Carvalho. Eduardo Wagner. Augusto César Morgado. Resolvido por: Diego Oliveira. 4 N ́umeros Reais 1. Dados os intervalos A = [ 3), B = [1,4], C = [2,3), D = (1,2] e E = (0,2] dizer se 0−1, p ertence a ((A−B) (C D)) E.− ∩ − Solução Observe os segmentos: −1 3 1 4 Assim A − B = [ 1,1). Do mesmo modo se conclui que C D = (1,2]. Então (A− ∩ −B) − (C∩D) é o próprio A B como se mostra na figura a seguir:− −1 1 1 2 Por fim temos (A−B) E− −1 1 0 2 Como 0 B e 0∈ A− /∈ ∈E ∴ 0 ((A− −B) (C D)) E.∩ − 2. Verifique se cada passo na solução das inequações abaixo esta correto: 5x+ 3 2x+ 1 > 2 ⇒ 5 4x+ 3 > x+ 2 1⇒ x > − 2x2 + x x2 + 1 < 2 ⇒ 2x2 + x < 2x2 + 2 ⇒ x < 2 28 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA Solução O processo para resolver inequações fracionárias é o seguinte: 5x+ 3 2x+ 1 > 2 5 2(2x+ 3 − x+ 1) 2x+ 1 > 2 x+ 1 2x+ 1 > 0 Resolvendo o numerador teremos: x+ 1 1.> 0⇒ x > − Resolvendo o denominador teremos: 2x+ 1 > 0⇒ x > −0 5.. − − + + − − + x+ 1 + 2x+ 1 + x+12 +1x 1 0 5. Chegando a conclusão de que 5 ou 1. O que confirma a suspeita de que asx > −0. x < − implicações da letra a estão erradas. Isso porque ela assume que 2 + 1 seja sempre maior quex zero para todo valor de . A segunda implicação no entanto é verdadeira uma vez que x ∈ R x2 + 1 é de fato maior que zero para todo .x ∈ R 3. Seja a, b, c, d > 0 tais que a b < c d . Mostre que a b < a+ c b+ d < c d Solução ad < bc ad + ab < bc ab+ a b a(d+ ) < b(c+ ) a b < c+ a d+ b ad < bc ad + cd < bc cd+ 29 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA d(a+ c d) < c(b+ ) a+ c b+ d < c d Das duas desigualdades anteriores e do fato de que a b < c d resulta que: a b < c+ a d+ b < c d Uma pergunta que pode surgir é: Como se soube que devia se somar na primeira desigual-ab dade ou na segunda?cd A resposta para isso é bem simples. Como já sabemos o resultado fica fácil. Por exemplo, queremos provar que: a b < c+ a d+ b < c d Do lado esquerdo temos: a b < c+ a d+ b Onde p o demos pro ceder do seguinte mo do: a b a b(d+ ) < (c+ ) ad + ab < bc ab+ Assim percebemos que para provar o lado esquerdoprecisamos somar em ambos os lados.ab 4. Qual é a aproximação da raiz cúbica de 3 com precisão de uma casa decimal. Solução Como a precisão é de uma única casa decimal a forma mais simples de se resolver o problema é por inspeção, que nesse caso é 1,4. Outro método é por meio da formula de Newton (pág. 163). 5. Ao terminar um problema envolvendo radicais, os alunos são instados a racionalizar o denominador do resultado. Por que? Solução Segundo o BLOG MANTHANO o costume de racionalizar os denominadores das frações remonta a época em que não existia calculadoras, ou seja, era uma questão operacional; que facilitava os cálculos manuais. Considerando a fração 1√ 2 e sua forma já racionalizada √ 2 2 30 Impresso por Pablo Profmat, CPF 071.671.787-56 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/03/2021 19:10:22 A Matemática do Ensino Médio Diego Oliveira - Vitória da Conquista / BA é muito mais simples por meio desta ultima encontrar uma representação decimal para estas quantidades. Isso porque é muito mais fácil realizar a divisão 1.4142 2 do que 1 1.4142 . Para mais detalhes consulte o link: http://manthanos.blogspot.com.br/2011/03/porque-racionalizar-o- denominador.html 6. Considere todos os intervalos da forma 0, 1 n . Existe um numero em comum entre todos estes intervalos? E se forem tomados intervalos aberto? Solução O zero pertence a todos os intervalos. No entanto se considerarmos os intervalos abertos e tomarmos n ∈ 0, 1 k com k > n, tem se que n /∈ 0, 1 n . Logo não existe um comum an to dos esses intervalos. 7. Considere um numero racional m/n, onde m e n são primos entre si. Sob que condições este numero admite uma representação decimal finita? Quando a representação é uma dizima p eriódica simples? Solução Nesse caso aplica-se as seguintes regras: • Se n é uma potencia de 10 então admite uma representação decimal finita.m/n • Se n no entanto for primo com 10 então admite uma representação por meio dem/n uma dizima periódica simples. 8. O numero 0 é racional ou irracional?, 123456789101112131415... Solução Como a sequencia de números depois da virgula não é periódica o numero é irracional. 9. Utilize a interpretação geométrica de modulo para resolver as equações e inequações abaixo: a) |x− 1| = 4 b) |x+ 1 2| < 31
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