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Contração de polimerização da resina composta

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Continuação da aula sobre as propriedadade das resinas 
Como direcionar a contração de polimerização? 
A resina encolhe em encontro a parede cavitária, como temos muitas paredes cavitárias não podemos encher a cavidade de uma vez só porque se o adesivo estiver bem feito a resina vai trincar; se ele estiver mal feito ela vai deslocar, criando um espaço entre o dente e a resina (infiltração) 
 
O que o dentista pode fazer para diminuir os efeitos da contração de polimerização? 
· Consolidar uma adesão eficiente: fazer uma adesão bem feita da resina na cavidade 
· Empregar bases: para transformar uma cavidade profunda em uma cavidade rasa. Fazemos isso com a inserção de ionômero de vidro restaurador -porque é para preenchimento- dentro da cavidade, diminuindo o tamanho da cavidade e diminuindo o volume da resina, para assim, diminuir a possibilidade de falha prova
· Trabalhar o fator cavitário: quanto menor o fator cavitário, melhor. Porém temos uma equação matemática para isso: a superfície aderida da resina sobre as superfícies livres da resina.
· Modular a fotoativação: devemos diminuir o a energia de luz do fotopolimerizador para que chegue menos luz na resina e aumente a fase pré gel 
Trabalhando o fator cavitário
 
→ Quanto menor o fator cavitário melhor; quanto maior o fator cavitário, pior 
→ Então o fator de cavitario deve ser baixo para a área de adesão entre a resina composta, o adesivo e o dente não sofrer o stress da contração de polimerização
→ As superfícies que vão sofrer deformação são as superfícies livres da resina; as superfícies aderidas vão estar grudadas nas paredes da cavidade. Então a resina se deforma na parte que ela está livre; ela prega nas paredes aderidas 
Quanto das superfícies da resina estão aderidas na superfície cavitárias? Quantas estão livres na superfície cavitária?  
O incremento de resina (analogia ao dado) é levado a cavidade e se ela encostar em uma parede só, eu possuo uma superfície aderida (parede de fundo) e cinco superfícies livres, ficando 1/5= 0,2 (0,2 é um fator cavitario muito baixo)
Se a resina encostar na parede pulpar e na parede vestibular, nos possuímos 2 superfícies da resina aderida e 2 superfícies livres de resina, 2/4= 0,25 (ainda é um fator cavitario baixo) 
Fator cavitário em classe I e II 
A contração ocorre de encontro à parede e se inserirmos de uma vez a resina em todas as paredes, a resina de um lado vai puxar a parede e a resina do outro lado também vai puxar a parede, e ela vai acabar trincando 
Se ela estiver 3 superfícies aderidas vamos dividir por 3 que estão livres, dando o fator cavitário 1 (3/3=1) que ainda é baixo 
Porém se colocarmos a resina em toda a cavidade de uma vez só vão ser 5 superficies aderidas e uma só livre, ficando 5/1=5, gerando um fator cavitário 5 que é muito alto
Quando for uma cavidade maior o incremento pode ser maior também, porém se for uma cavidade menor não podemos inserir todo o incremento de uma vez 
 
Fator cavitário de Facetas
→ Para a faceta a técnica é menos crítica por possuir somente uma parede/face 
Podemos colocar um enceramento maior pois o fator cavitário sempre será pequeno pois possuímos uma parede só nesse preparo 
 
Modulando a fotoativação 
 e aumentando a fase pré gel
Se eu chegar a ponta do fotopolimerizador na resina eu aumento a energia de luz que chega até ela; agora se eu distancio a ponta do foto eu diminuo a energia de luz. 
Por isso que na fase inicial da fotoativação devemos manter distância de pelo menos 1cm da resina em cada incremento por 5s, para aumentar o tempo da fase pré gel 
Passo a passo do incremento: 
1. 
2. Eu coloco o primeiro incremento e polimerizo por 5 s; 
3. Coloco o segundo incremento -longe do primeiro- e polimerizo por 5s novamente (com isso o primeiro já recebe 10s) Coloco o terceiro incremento –longe dos outros dois- e polimerizo por 5s (o primeiro incremento já recebeu 15s e já está quase chegando no ponto gel) 
4. Coloco outro incremento por 5 s e foopolimerizo (com isso o primeiro incremento já chegou no pós gel porém não tem nada puxando ele além da parede, que forma uma adesão muito forte)
5. E assim vai ater colocar todos os incrementos  
6. Depois de adicionado todos os incrementos damos uma polimerização final de 40s em cada face da restauração e o mais próximo possível do dente, praticamente encostando
 
 
Ps: não tem problema o último incremento ser polimerizado mais rápido não, o problema da polimerização rápida são nos incrementos com maior contato das paredes 
Conclusão: Para eu aumentar a fase pré gel eu preciso então diminuir a carga de luz da resina para que ela possa fotopolimerizador lentamente. 
Uma resina só é polimerizada acima de 350mw e cada incremento de 5 s tem em torno de 200-250mw –não sendo suficiente para a polimerizacao total- porém vamos fazer vários incrementos que vão acabar chegando nos 350mw e a polimerização da resina vai acontecer. Ainda vamos conseguir manter a fase pré gel longa, com a resina bem aderida às paredes cavitárias  
Primeira sessão 
Depois da restauração polimerizada vamos realizar o acabamento -tirar os excessos grosseiros e dar conforto ao paciente- na mesma sessão (primeira sessão).
· Lâmina de bisturi: entra nos excessos das faces proximais  
· Pontas diamantadas: utilizamos para o acabamento da face vestibular (2200)
· Brocas multilaminadas: “ “  “ “ “
· Tiras de lixas na proximal: acabamento da oclusal 
Segunda sessão (7 a 21 dias)
O polimento -brilho da restauração- deve ser feito no mínimo 48h depois da restauração feita; em uma sessão posterior.
A restauração deve ser brilhante para não aderir a placa bacteriana 
· A brocas multilaminadas 
· Pontas de borracha abrasivas 
· Discos flexíveis abrasivos para polimento
· Discos de feltro com pasta de polimento: polimento final 
Referência das imagens dos slides: Professor Marlúcio de Oliveira, Universidade de Itaúna

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