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Histologia da Tuba uterina e outras estruturas

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Histologia 
Bloco reprodutor 
Tuba uterina, oviduto ou trompa de Falópio 
• Consistem em 2 tubos longos que medem em 
torno de 12 cm. 
• Local onde acontece a fertilização e a clivagem 
inicial do zigoto. 
• Do ponto de vista anatômico pode ser dividida 
em 4 segmentos: 
1. Infundíbulo com fimbrias 
- Segmento mais distal e voltado para a cavidade 
peritoneal, perto no ovário; 
- Nas horas prévias à ovulação, as fimbrias varrem a 
superfície do ovário e permite que o ovócito entre na 
tuba uterina. 
- Na borda do infundíbulo há umas pregas longas, 
chamadas de fimbrias. 
- Possui um orifício central, chamado de óstio 
abdominal, que permite a comunicação com a cavidade 
peritoneal. 
2. Ampola: longa e de parede espessa; (7 a 8 cm) 
- Porção mais dilatada; 
- Continuação do infundíbulo; 
- Acredita-se que é o local onde acontece o processo de 
fecundação do oócito pelo espermatozoide. 
3. Istmo: curto e de parede espessa; (4 cm) 
- Continuação da ampola; 
4. Porção intramural: abre-se no lúmen da cavidade 
uterina; (0,6 mm) 
- Continuação do istmo. 
- Atravessa a parede do útero para se abrir dentro da 
cavidade uterina, através de um orifício conhecido como 
óstio uterino. 
 
• Divisão anatômica da tuba uterina. 
Histologia da Tuba uterina 
• A parede d tuba uterina é constituída de três 
túnicas ou camadas concêntricas: 
1. Mucosa (+ interna) 
2. Muscular (média) 
3. Serosa (+ externa, representa o peritônio que se 
reflete sobre a superfície externa da tuba uterina) 
 
• Duas fotomicrografias do corte histológico de 
um oviduto, onde vê-se: 
- Camada Mucosa (roxo): parte interna, lúmen irregular, 
já que a mucosa emite pregas complexas. 
- Camada muscular, depois da roxa, em rosado: Consiste 
em duas camadas de fibras musculares lisas, uma 
disposta circularmente -a mais interna- e uma mais 
externa, disposta longitudinalmente. Essas camadas não 
são exatas, pois as fibras musculares lisas possuem uma 
Tuba uterina, útero, vagina e genitália externa 
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Histologia 
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organização em espiral, então quanto mais aberta for a 
espiral, refere-se à circular interna; quanto mais fechada, 
longitudinal externa. 
- Camada serosa, mais externa, onde há vários vasos 
sanguíneos. 
Camada Mucosa 
 
• Fotomicrografia da mucosa que mostra: 
- Epitélio que reveste a mucosa. Formada por um 
epitélio colunar simples, com células ciliadas e 
secretoras, apoiados sobre uma lâmina própria de tecido 
conjuntivo frouxo. 
 
• Fotomicrografia da mucosa: 
- É possível observar as pregas que saem da mucosa. 
- As pregas são a união de um epitélio de revestimento 
colunar simples com células ciliadas e secretoras, 
apoiada sobre uma lâmina própria de TCF. 
- Vemos as pregas primárias, surgindo da camada 
mucosa; e as pregas secundárias e terciárias. 
- Essas pregas são mais desenvolvidas na ampola, 
posteriormente sua complexidade diminui até a porção 
intramural, onde a mucosa é relativamente lisa. 
 
• Fotomicrografia de luz do epitélio cilíndrico 
simples: 
- Corte fino onde vemos o epitélio de revestimento da 
mucosa do oviduto. 
Tipos celulares 
• Há basicamente dois tipos celulares: 
• Células ciliadas, com cílios que se projetam a 
partir do domínio apical da célula. Nesse 
domínio há uma linha mais basófila, que vem a 
representar a barra terminal, onde estão 
localizados os corpúsculos basais, que vão dar 
origem a esses cílios. 
- A atividade ciliar/Batimento ciliar aumenta com os 
estrógenos. 
• Células secretoras, não ciliadas. Seu domínio 
apical se projeta para o lúmen em forma de 
cúpula/domo. 
- A atividade secretora aumenta com a presença de 
progesterona. 
As contrações peristálticas da camada muscular, assim 
como a atividade ciliar das células epiteliais de 
revestimento, impulsionam o ovócito ou ovo fertilizado 
em direção ao útero. 
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Histologia 
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Útero 
• É o local onde acontece a implantação do 
embrião e o desenvolvimento embrionário e 
fetal, sendo formado por dois segmentos 
anatômicos: 
1. O corpo: parte superior 
2. A cérvice: parte inferior 
 
• O útero tem um formato piriforme. 
• No corpo do útero acontece a implantação e o 
desenvolvimento do embrião. 
• O colo uterino ou cérvice é a área continua ao 
corpo, mais inferior. 
• A cérvice se continua com a vagina e contribui 
para formar o canal do parto. 
• O útero tem uma porção anterior mais plana e 
uma porção posterior convexa, que recebe o 
nome de fundo do útero. 
Histologia do útero 
Corpo do útero 
• Formada por três camadas concêntricas: 
• Endométrio (camada mais interna): representa a 
mucosa do útero. Formado por um epitélio 
cilíndrico ou colunar simples; apoiado sobre 
uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, 
que também recebe o nome de estroma 
endometrial. Nesse estroma estão presentes as 
glândulas endometriais ou glândulas uterinas. 
- As glândulas endometriais são glândulas tubulares 
simples, revestidas também por um epitélio colunar 
simples. 
• Miométrio (camada muscular, média): Formado 
por fibras musculares lisas dispostas em três 
camadas; uma longitudinal interna, uma circular 
média e uma oblíqua externa. 
• Perimétrio (camada externa): é uma serosa, 
formada por um mesotélio (epitélio pavimentoso 
simples) e uma camada adventícia (de tecido 
conjuntivo frouxo). 
 
• Fotomicrografia de um corte histológico do 
corpo do útero: 
- A delimitação das três camadas; 
- O lúmen da cavidade uterina, depois o endométrio, 
logo o miométrio e após o perimétrio; 
- Fibras musculares lisas do miométrio, dispostas em 
longitudinal interna, circular média e uma oblíqua 
externa. 
- O perimétrio, camada bastante delgada com mesotélio 
e uma adventícia. 
Endométrio 
• É a camada que desenvolve maiores alterações 
morfofuncionais ao longo do ciclo endometrial. 
• Pode ser dividido em duas camadas: uma 
camada funcional e uma camada basal. 
- A camada funcional do endométrio é parcialmente ou 
totalmente perdida durante a menstruação, e é mais 
afetada por 
1. Mudanças nos níveis séricos de estrogênios e 
progesterona. 
2. Pelo suprimento sanguíneo das artérias espirais. 
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Histologia 
Bloco reprodutor 
- A camada basal não é afetada por mudanças nos níveis 
séricos de estrogênios e progesterona; O suprimento 
sanguíneo deriva das artérias basais, mais do que das 
artérias espirais; esta camada não é perdida após a 
menstruação; A camada funcional regenera após a 
menstruação a partir da camada basal. 
- As células tronco que vão reestabelecer a camada 
funcional, perdida durante a menstruação, estão 
presentes na camada basal. 
 
- Nesse esquema é possível observar a divisão do 
endométrio na camada funcional e na camada basal 
(mais inferior). 
- Alguns autores falam que a camada funcional estaria 
formada por uma camada compacta, que seria a camada 
superior; e uma camada esponjosa. Ambas sendo difíceis 
de serem delimitadas. 
- O epitélio colunar simples se envagina para o estroma 
subadjacente e se continua com as glândulas uterinas, 
tubulares simples (ramificadas, segundo os autores). 
- Também se observa a artéria espiral do útero, também 
chamadas de helicoidais, que suprem principalmente a 
camada funcional. 
- Veias endometriais. 
- Durante a menstruação, permanece na camada basal: 
parte do estroma, as extremidades inferiores das 
glândulas uterinas e as artérias retas-basais que vão 
suprir a camada basal. 
- Depois de menstruação a camada funcional se regenera 
a partir da camada basal. 
- No miométrio observamos as artérias espirais,que se 
originam a partir das artérias uterinas, as quais também 
dão origem às retas-basais. 
Ciclo endometrial ou menstrual 
• O útero passa por alterações morfofuncionais ao 
longo da vida da mulher. 
• Dura em média 28 dias; 
• Possui 4 fases, divididas didaticamente: 
1. Fase menstrual (duração de 4 a 5 dias): caracterizada 
pela descamação da camada funcional do endométrio; 
contado a partir do primeiro dia da menstruação 
2. Fase proliferativa/estrogênica ou folicular (cerca de 9 
dias de duração); 
3. Fase secretora ou progestacional (duração de 13 dias 
aprox.): Após o 14⸱ dia, quando a ovulação ocorre, o 
endométrio começa sua terceira fase, a fase secretora ou 
progestacional. 
4. Fase isquêmica (dura aprox. 1 dia): Ao final do ciclo 
menstrual, produzida por a involução do corpo lúteo, que 
resulta de uma diminuição dos níveis sanguíneos de 
hormônios esteroides, levando a uma fase isquêmica, 
onde as artérias espirais do útero começam a se contrair 
ritmicamente, produzindo uma hipóxia e desencadeia 
uma necrose da camada funcional. 
 
• Nesse esquema é possível visualizar as 
alterações que acontecem no endométrio ao 
longo do ciclo menstrual. 
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Histologia 
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- Primeiro dia do ciclo: menstruação: descamação da 
camada funcional do endométrio. Ou seja, a menstruação 
além de conter sangue do rompimento das artérias 
espirais, contêm restos do epitélio, restos glandulares e 
restos do estroma. 
- Fase proliferativa: aumento dos estrogênios: a camada 
funcional começa a ser restituída. As glândulas uterinas 
começam a se desenvolver de novo e possuem uma 
morfologia retilínea e fina. O estroma está compacto. 
Observa-se figuras mitóticas no epitélio glandular. 
- Fase proliferativa tardia: níveis de estrogênio alcançam 
seu máximo pico, a camada funcional está edemaciada, 
as glândulas uterinas ficam mais sinuosas e há mais 
figuras mitóticas no epitélio. 
- Fase progestacional: produz-se a ovulação; a camada 
granulosa e a teca interna do folículo que ovulou 
começam a se organizar para formar o corpo lúteo. 
Depois o corpo lúteo continua produzindo estrógeno e 
aumenta a produção da progesterona. Esses hormônios 
estimulam o endométrio durante a fase secretora. As 
artérias espirais estão bem tortuosas, as células do 
estroma começam a sofrer alterações chamadas de 
reação decidual (mudam de tamanho, acumulam 
glicogênio e lipídeo no plasma, as glândulas 
endometriais tornam-se mais tortuosas e suas células 
começam a acumular glicogênio na porção basal. 
- Fase secretora mais tardia: a decidualização das células 
estromais continua, observa-se mitose no estroma; as 
artérias espirais estão bem desenvolvidas; glândulas 
endometriais com lúmen irregular e dilatadas, com 
grânulos de glicogênio acumulados na porção apical das 
células secretoras; presença de secreção no lúmen 
glandular. 
- Fase isquêmica: inibe-se a liberação de FSH e LH pela 
retroalimentação negativa do estrogênio e da 
progesterona; desbalanço hormonal; isquemia das 
artérias espirais do útero, que começam a se contrair 
ritmicamente, produzindo hipoxia e necrose. As artérias 
se rompem e o epitélio/estroma endometrial sofre 
necrose, descamando a camada funcional. 
- Renova-se o ciclo depois disso. 
A duração média é de 28 dias, mas pode variar entre as 
mulheres, de 21 a 30 dias. 
 
- A primeira mostra o endométrio durante a fase 
proliferativa, com o estroma edemaciado e a presença 
das glândulas. 
 
- A segunda imagem mostra a fase secretora, onde as 
glândulas uterinas estão mais curvas e a porção apical 
está mais clara, por causa do acúmulo de glicogênio. 
 
- Esse esquema resume as alterações morfofuncionais 
que acontecem no ovário e refletem no útero. 
1ra imagem: vários folículos primordiais são recrutados 
e o FSH estimula a maturação de vários deles. 
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2da imagem: no período de folículo primário, as células 
foliculares proliferam e secretam estrógenos sob a 
estimulação do FSH. 
3ra imagem: durante o período de folículo de Graaf, as 
células foliculares adquirem receptores do LH como um 
passo inicial no processo de luteinização. 
O estrógeno e FSH estimulam a síntese de receptores do 
LH pelas células foliculares tardias. Esse LH estimula a 
produção de progesterona pelas células foliculares. 
Próximo da ovulação acontece o pico de LH e umas 
horas depois um pico menor de FSH. Esse pico de LH 
induz ovulação. 
4ta imagem: a estimulação persistente de LH induz o 
processo de luteinização das células da granulosa e da 
teca interna que permaneceram no ovário. 
A progesterona e o estradiol começam a aumentar 
durante a fase lútea. Esses hormônios inibem a secreção 
de LH e FSH. O corpo lúteo dura pouco tempo sem LH, 
induzindo a regressão do corpo lúteo (luteólise), que 
começa no 7mo dia após a ovulação. 
A progesterona e o estrógeno diminuem e aumenta o 
FSH e LH, recomeçando o ciclo. 
Fase proliferativa do endométrio 
 
• Nesta imagem podemos observar uma 
fotomicrografia da superfície do endométrio, 
onde é possível observar: 
- Epitélio endometrial, colunar simples (alguns autores 
falam que as células são ciliadas). 
- Esse epitélio superficial se invagina para formar as 
glândulas uterinas. 
- Estroma, formado por um tecido conjuntivo frouxo 
bastante celular. 
- Estroma compacto no início. 
- Glândulas estreitas e com perfil retilíneo. 
 
• Outra imagem da fase proliferativa do 
endométrio: 
- Vemos o estroma compacto e bastante celular; 
- Presença das glândulas revestidas pelo epitélio colunar 
simples. Elas têm perfil retilíneo. 
 
• Nesta micrografia é possível observar parte do 
endométrio durante a fase secretora: 
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- Contorno irregular das glândulas uterinas, as quais 
alcançaram seu máximo desenvolvimento; luz ampla e 
irregular. É possível observar ainda a presença de 
secreção no interior da glândula. 
- Estroma alterado, celular e bastante edemaciado, com 
grandes espaços entre as células, cheias de secreção. 
- Fase controlada pelos estrógenos e pela progesterona, 
mas principalmente por essa última. Nessa fase ocorre a 
preparação do endométrio para receber o embrião 
transportado ao longo do oviduto. A implantação do 
embrião vai ocorrer nessa área. 
- Nos primatas, a implantação é intersticial. O blastocisto 
penetra no endométrio e rompe o epitélio, degradando a 
matriz extracelular e se estabelece alí no estroma. 
Posteriormente esse epitélio é reestabelecido e assim 
permanece durante os nove meses da gravidez. 
Glândulas endometriais 
• Esquema mostrando as alterações das glândulas 
uterinas. 
• Glândulas tubulares simples, originadas a parti 
do epitélio de revestimento. 
 
• No fim da fase proliferativa: retilíneas e 
estreitas; 
• Fase secretora inicial: sinuosas; 
• Fase secretora avançada: tortuosas, luz dilatada e 
com aspecto serrilhado. 
Três estágios do ciclo uterino 
• Representa as alterações morfológicas nas fases 
proliferativo, secretor e menstrual: 
 
- Proliferativo: camada funcional com estroma 
compacto, muito celular e glândulas retilíneas. 
- Secretor: estroma mais edemaciado e glândulas com 
aspecto espiralado e luz mais ampla. Pode haver 
secreção no lúmen. 
- Menstrual: vemos a presença de sangue no lúmen da 
cavidade uterina, a camada funcional começou a 
descamar, só permanecendo a camada basal. Parte do 
miométrio visível. 
Menstruação 
• Ocorre no estágio isquêmico ou pré-menstrual; 
• Contrações periódicas da artéria espiral -iniciada 
por uma redução na progesterona- diminui o 
suprimento de oxigênio (hipoxia) para a camadafuncional; 
• A ruptura da artéria espiral preenche a lâmina 
própria com sangue; 
• A camada funcional -consistindo em glândulas e 
células semelhantes a células deciduais- se 
desprendem para a cavidade uterina; 
• A camada basal não é afetada, devido a que as 
artérias retas proporcionam um suprimento 
sanguíneo direto para esta camada. 
Cérvice uterina 
• É a extensão inferior do útero; 
• Composta por dois componentes: a endocérvice 
ou canal endocervical e a ectocérvice. 
- O canal endocervical é revestido por um epitélio 
cilíndrico ou colunar simples, secretor de muco, que se 
estende para a lâmina própria formando as glândulas 
cervicais. Essas glândulas são glândulas tubulares 
simples ramificadas. 
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- As glândulas endocervicais são circundadas por um 
estroma de tecido conjuntivo denso, rico em fibras 
colágenas, entremeadas com fibras musculares lisas e 
abundantes vasos sanguíneos. 
Enquanto no endométrio o estroma é celular e frouxo, na 
cérvice esse estroma é denso e com fibras entremeadas e 
vasos sanguíneos. 
- A ectocérvice é revestida por um epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado, continuo com o 
revestimento vaginal. 
- A zona de transformação (junção escamocolunar) é a 
junção entre as áreas da ¨velha¨ e ¨nova¨ cérvice. É o 
local onde o epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado da ectocérvice, se continua com o epitélio 
colunar simples da endocérvice. 
- Cerca de 95% das neoplasias intraepiteliais cervicais 
originam-se dentro da cona de transformação. Dali a 
importância da realização periódica do preventivo, 
porque permite o diagnóstico de lesões malignas intra-
epiteliais em um estágio inicial. 
 
• Esquema representando a ecocérvice e 
endocérvice do colo uterino. 
- Em cor amarela, epitélio colunar simples da 
endocérvice. Esse epitélio se envagina formando as 
glândulas cervicais, tubulares simples ramificadas. Em 
ocasiões pode haver o acúmulo da secreção dessas 
glândulas, formando umas lesões benignas. 
- A zona de transformação entre os dois componentes da 
cérvice. 
 
• Fotomicrografia do epitélio vaginal. 
- Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado, 
bastante espesso perto da ovulação. 
- Lâmina própria, formado por TCD não modelado da 
vagina. 
 
- Zona de transformação, onde o epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado da ectocérvice se 
continua com o epitélio colunar simples da endocérvice. 
- Nessa zona que se realiza o exame do Papanicolau 
como método preventivo. 
Vagina 
• A vagina é um tubo fibromuscular formado por 
três camadas: 
1. Camada mucosa: epitélio pavimentoso 
estratificado não queratinizado, apoiado sobre 
uma lâmina própria de tecido conjuntivo denso 
não modelado. 
2. Camada muscular: formada por uma camada 
circular interna e uma longitudinal externa de 
músculo liso. 
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3. Camada adventícia: formada por tecido 
conjuntivo denso. -Não há mesotélio-. 
 
- Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado da 
vagina é bem espesso. 
- Lâmina própria de TCD não modelado. 
 
• Representa como o epitélio vaginal sobre 
alterações ao longo da vida da mulher. 
- Na recém-nascida, o epitélio vaginal é relativamente 
espesso, porque está sobre o efeito dos esteroides da 
placenta. 
- Durante a infância, a espessura diminui, bem como a 
do endométrio, já que o eixo hormonal não foi ativo. 
- No ciclo menstrual, esse epitélio vaginal sofre 
influência dos hormônios estrogênios. 
- Fase proliferativa -terceira imagem- porque as 
glândulas uterinas são retilíneas. 
- Fase secretora – 4ta imagem- com glândulas tortuosas e 
epitélio vaginal espesso. 
- Após a menopausa: atividade hormonal diminui, 
endométrio inativo e epitélio vaginal diminui para uma 
espessura parecida à da infância. 
Genitais externos 
• Monte do púbis: consiste na pele que cobre a 
gordura subcutânea revestindo a sínfise púbica; 
• Lábios maiores: são extensões do monte de 
púbis em cada lado do introito vaginal. Além de 
pele com folículos pilosos e as glândulas 
cutâneas, que cobrem a camada adiposa, fibras 
musculares lisas podem ser visualizadas na 
gordura subcutânea. 
• Lábios menores: pregas de pele sem tecido 
adiposo e folículos pilosos, mas com abundantes 
vasos sanguíneos, fibras elásticas e glândulas 
sebáceas que se abrem diretamente na superfície 
da epiderme pigmentada com melanina. 
• O clitóris, localizado abaixo do monte do púbis, 
é o equivalente feminino do pênis, formado por 
dois corpos cavernosos lado a lado separados 
por um septo. O clitóris é parcialmente coberto 
por pele, contendo nervos e receptores sensoriais 
em abundância, mas com ausência de folículos 
pilosos e glândulas. 
Uretra feminina 
• A uretra feminina, diferente da uretra masculina, 
é bastante curta. Mede em torno de 4 cm. 
• Associada somente ao sistema urinário. 
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Histologia da uretra feminina 
 
• É formada por uma mucosa pregueada, revestida 
por um epitélio de transição. 
• Somente na parte final, que se abre no vestíbulo 
vaginal, há um epitélio pseudoestratificado que 
passa a ser estratificado não queratinizado. 
• Logo, há a presença de uma lâmina própria de 
TC onde há glândulas muco-secretoras. 
• Externamente temos uma camada de músculo 
liso, formado uma espécie de conformação 
circular. 
• Mais externo, há tecido muscular estriado 
esquelético, disposto na forma de esfíncter, que 
regula. Quando contrai, ajuda a expulsar a urina.

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