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BIOQUIMICA TP E TTPA - Coagulograma

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1 Paula Karina – P2 – Bioquímica UB/1ªsem 
Decisões Clínicas TP e TTPA 
Bioquímica 
 
COAGULOGRAMA 
 
1-Tempo de sangria (TS) 
2-Contagem de Plaquetas 
3-Tempo de coagulação 
4-TP (tempo de protrombina) 
5-TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativada) 
 
OBS: em negrito são os exames que são normalmente utilizados ainda hoje e o tempo de sangria e coagulação alguns laboratórios 
ainda adotam outros não (a maioria) 
OBS: pode solicitar TP e TTPA e um hemograma>avalia outros parâmetros importantes (anemia, infecção);pode solicitar só o 
coagulograma(para contagem de plaquetas);pode solicitar o TP ou TTPA isoladamente. 
1)TEMPO DE SANGRIA (TS) 
-É o tempo que o sangramento passa até estancar, após uma lesão padronizada; é feita uma lesão com uma lanceta no lóbulo da 
orelha ou polpa digital (tempo de duck),com o papel de filtro a cada 30s encosta-se no local da lesão e dispara o cronometro assim 
que a lesão é feita e para quando o sangramento não tiver mais sujando o papel; deve-se atentar para não passar o papel com força 
deve só realmente encostar, pois está avaliando o tampão hemostático primário(frágil)>se passa com força acaba provocando lesão 
e desfazendo o processo, tendo uma duração muito maior do sangramento do que a realidade. 
-Muitos laboratórios já não utilizam mais o TS, pois envolve muitas variações de um resultado de um laboratório para outro; 
exemplos de variações: Tamanho da lesão mesmo sendo usado uma lanceta (não é sempre do mesmo tamanho, espessura);local 
mesmo tendo o padrão>lóbulo da orelha ou polpa digital>se fizer uma maior força causa sangramento maior; risco de pegar 
pequenos vasos>sangramento maior com tempo mais alargado repete na outra orelha ou na polpa digital(depende de onde foi 
feito)pra confirmar e fazer a média se realmente é aquele tempo ou se lesou alguns capilares. 
-Avalia defeitos na coagulação ligados a primeira fase da hemostasia (plaquetas ou parede dos vasos); 
-Não existe outro tempo que substitua o TS, mas muitas vezes se utiliza o histórico familiar ou pessoal de sangramento juntamente 
com exames mais específicos. 
-Normalmente utilizado em associação com o tempo de coagulação, são quase indissociáveis. 
2)CONTAGEM DE PLAQUETAS 
-Encontrado > no coagulograma e no hemograma 
-Avalia o número de plaquetas 
OBS: esses dois primeiros exames vão avaliar fatores ligados a primeira fase da hemostasia.
3)TEMPO DE COAGULAÇÃO(TC) 
-Tempo que o sangue leva para coagular in vitro; 
 2 Paula Karina – P2 – Bioquímica UB/1ªsem 
-sangue coletado --> colocado em tubo de ensaio --> geralmente feito em duplicata --> assim que começa a coleta dispara o 
cronometro --> coloca no tubo de ensaio --> coloca no banho Maria a 37º(temperatura usual do nosso corpo) --> a cada 30s 
observa se houve coagulação --> quando ocorrer para o cronometro. 
-Avalia de uma forma grosseira se há deficiência em alguns dos fatores de coagulação, pois avalia a hemostasia secundaria, no 
entanto na da indicação qual a via deficiente (intrínseca, extrínseca, comum) 
-Por conta dos interferentes ele hoje não é muito usado; 
Exemplos: temperatura, volume de sangue, principalmente quando faz coleta no hospital, a beira do leito do paciente, coleta 
domiciliar, fica impossível usar o banho Maria, vai levar um tempo até chegar no laboratório>vai sofrer interferência da 
temperatura, pois os fatores de coagulação são enzimas, proteínas; 
4)TP (TEMPO DE PROTROMBINA) 
- Avalia a via extrínseca e via comum inserida nela; 
-Avalia os fatores VII, X, V, II (protrombina), I(fibrinogênio) 
-Muito utilizado para avaliação pré-operatória, principalmente de cirurgias de médio e grande porte (TTPA também); 
-São exames de triagem; 
-O TP aumentado --> casos de deficiência de qualquer um dos fatores mencionados anteriormente; 
o Em pacientes que fazem uso de anticoagulantes>esse monitoramento é importante, pois esse uso busca prevenir trombos 
(dificultar essa coagulação, aumentar o tempo de coagulação) e não deixar de coagular, pois aumenta o risco de 
hemorragia>precisa haver o monitoramento, deve ta dosando sempre para saber se está na dose terapêutica, pois o 
paciente pode está em risco seja de trombose ou hemorragia, pois a dose que ele toma hoje não obrigatoriamente daqui a 
um tempo aquela dose esteja adequada>podendo não provocar a anticoagulação necessária (pode está em risco de 
trombose) ou está aumentando demais o tempo de coagulação o que pode causar hemorragia; 
o Nas doenças hepáticas (esses fatores de coagulação a maioria são produzidos pelo fígado, pacientes com doença hepática 
podem cursar quanto mais grave a doença com deficiência dos fatores de coagulação, geralmente pacientes com cirrose, 
alcoólatras vão ter distúrbios na coagulação>ele também serve para avaliar a função hepática. Algumas bibliografias trazem 
TGO, TGP ,ALT,AST como exames para avaliar a função hepática, mas na verdade eles avaliam o dano hepatocelular, mas 
para avaliar a função hepática em si utiliza-se TP ou albumina que são substancias sintetizadas pelo fígado, avaliando se a 
função de síntese hepática está preservada, não obrigatoriamente quando tem-se ALT e AST aumentados a função vai esta 
alterada, algumas vezes essa função ainda está preservada. 
o Pacientes com deficiência de VIT.K, pois há fatores de vit. dependentes>II, VII, X (via extrínseca) e o IX (via intrínseca) 
o Uso de anticoagulantes que interferem na síntese de fatores vit. dependentes, como varfarina. 
-é realizado invitro --> consiste na adição de tromboplastina (que é o fator tecidual ou fator III ou tissular) e posterior mensuração 
do tempo de formação do coágulo de fibrina; são exames feitos com o plasma, pois é avaliado a formação do coágulo de
fibrina; coletado plasma com citrato de sódio (cuidado durante a coleta para ser bem exata a quantidade de citrato para quantidade 
de sangue), normalmente se usa os tubos a vácuo, pois já tem a quantidade ideal de anticoagulante para quantidade de sangue que 
vai ser coletado 
 
 3 Paula Karina – P2 – Bioquímica UB/1ªsem 
OBS: a tromboplastina usada (reagente) tem diferença em termos de pureza do reagente (mudança da marca, outro lote) 
interfere no resultado do TP em termos de segundos, por conta dessa variação de pacientes entre laboratórios diferentes ou no 
mesmo com isso foi criando o ISI 
ISI  medida do grau de pureza do reagente utilizado para dosar o TP; 
OBS: para normatizar os resultados foram criados o ISI e o INR (índice usado para comparar TP’s de pacientes que usaram 
tromboplastina de grau de pureza diferente). 
OBS: o resultado do INR acaba sendo mais importante que o TP em si, se solicitar o TP vai vir o resultado do TP em segundos, do 
INR e atividade enzimática em %;basicamente dentistas, médicos utilizam, por exemplo, paciente que faz monitoramento o que 
esses profissionais querem saber é o valor do INR(a partir desse valor que se avalia se está normal ou não, independente do grau 
de pureza do reagente que foi utilizado, como também pode compara vários resultados do mesmo paciente, por exemplo, o 
paciente fez hoje o exame e faz outro depois de 15 dias  a segurança que o profissional vai ter que foi feito com uma 
tromboplastina com o mesmo ISI da anterior, vamos dizer que deu diferente os resultados, se aquela mesma dose está sendo 
efetiva ou se está diminuindo ou aumentando demais o seu TP é através do INR. Principalmente, no monitoramento é usado o 
INR. 
OBS: para pacientes com terapia anticoagulante INR deve ser mantido entre 2,0 e 3,0-se tiver< 2,0 não está fazendo o efeito 
terapêutico desejado/não está coagulando bem ,sendo necessário aumentar a dose, pois está em risco de trombose/se está >3:já 
tem risco de hemorragia, principalmente a partir de 4,0;considerado normal um paciente, por exemplo, que está fazendo pré-
operatório e não faz uso de anticoagulante de 0,8 a 1,0/1,3 
5) TTPA (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO)-Avalia a via intrínseca e comum da coagulação; fatores XII, pré-calicreína, cisminogênio de alto peso molecular, XI, IX, VIII, V, II e I. 
OBS: o TP e o TTPA avaliam o fator XIII que estabiliza a fibrina. 
-Usado como exame pré-operatório e indicado no controle da terapia anticoagulante com heparina>vai monitorar com TTPA; 
ATENÇÃO  anticoagulantes que interferem na produção dos fatores de vitamina K dependentes monitora com o TP.
 
 
CASOS CLÍNICOS 
CASO 1 
 
 4 Paula Karina – P2 – Bioquímica UB/1ªsem 
RESOLUÇÃO: 
1) O coagulograma, devido ao sangramento que não estancava, 
buscando avaliar o TP, o TTPA para ver em qual via está o problema 
de coagulação e também analisar a contagem de plaquetas; 
hemograma: para analisar a contagem de plaquetas, se há alguma 
infecção, avaliar a serie vermelha, pois um paciente que tem 
histórico de hemorragia pode ter uma anemia, pode precisar de 
transfusão se a anemia for significativa; 
OBS: indicativo de que o paciente possa ter uma hemofilia(deve ter 
uma deficiência mais comum de fator VIII e IX)>avaliado pelo TTPA, 
se estiver aumentado pode ser indicativo de hemofilia com histórico 
familiar, o próximo passo é pedir a dosagem dos fatores mais 
comumente deficientes (porem são exames mais caros e não há 
muito sentido) 
2)via intrínseca 
3)como a alteração apenas no TTPA e no TP está normal, os fatores alterados são apenas os exclusivos da via intrínseca: fator XII, 
pré-calicreína, cisminogênio de alto peso molecular, XI, IX, VIII (não entra os da via comum). 
 CASO 2 
 
RESOLUÇÃO: 
1)deficiência dos fatores intrínsecos; 
2)apenas os fatores exclusivos da via intrínseca. 
 
 
 5 Paula Karina – P2 – Bioquímica UB/1ªsem 
 CASO 3 
 
 
RESOLUÇÃO: 
1) pois é um exame usado para quem faz uso de 
anticoagulante que interferem na síntese de fatores de 
vitamina K dependentes, como a varfarina 
2) via extrínseca 
3) só fatores vitamina k dependentes (II, VII, X, IX), pois 
ela faz uso de varfarina que são anticoagulantes que 
interferem na produção desses fatores.

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