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DECRETO-LEI Nº 2 84840 - CÓDIGO PENAL06

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MUDE SUA VIDA! 
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SUMÁRIO 
DECRETO-LEI Nº 2.848/40 - CÓDIGO PENAL ..................................................................................................... 3 
TÍTULO V - DAS PENAS ....................................................................................................................................... 3 
CAPÍTULO V – DO LIVRAMENTO CONDICIONAL ................................................................................................ 3 
REQUISITOS DO LIVRAMENTO CONDICIONAL ............................................................................................... 3 
ART. 83 – DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL .................................... 4 
DA CONCESSÃO PARA O CONDENADO POR CRIME DOLOSO ................................................................... 4 
SOMAS DE PENAS .......................................................................................................................................... 4 
ART. 84 – DAS PENAS COM INFRAÇÕES DIVERSAS E O LIVRAMENTO ...................................................... 4 
ESPECIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES ................................................................................................................. 5 
ART. 85 – DA SENTENÇA E AS ESPECIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES ............................................................. 5 
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO ..................................................................................................................... 5 
ART. 86 – DAS HIPÓTESES DE REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO .................................................................. 5 
REVOGAÇÃO FACULTATIVA ........................................................................................................................... 6 
ART. 87 – DAS DEMAIS HIPÓTESES DE REVOGAÇÃO ................................................................................. 6 
EFEITOS DA REVOGAÇÃO .............................................................................................................................. 6 
ART. 88 – DOS EFEITOS DA REVOGAÇÃO .................................................................................................. 6 
EXTINÇÃO ...................................................................................................................................................... 6 
ART. 89 – DA EXTINÇÃO DA PENA ............................................................................................................. 6 
ART. 90 – DA NÃO REVOGAÇÃO E A EXTINÇÃO DA PENA ......................................................................... 6 
CAPÍTULO VI - DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO ................................................................................................ 6 
EFEITOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS .............................................................................................................. 6 
ART. 91 – DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO ................................................................................................ 8 
DA DECRETAÇÃO DA PERDA DE BENS E VALORES ..................................................................................... 8 
DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS E OS BENS E VALORES EQUIVALENTES DO ACUSADO OU 
INVESTIVAGO PARA POSTERIOR DECRETAÇÃO DE PERDA ........................................................................ 8 
ART. 91-A – DA CONDENAÇÃO COM PENA SUPEIOR A 6 ANOS E A PERDA DOS BENS E VALORES .......... 8 
DO CONCEITO DE PATRIMÔNIO ................................................................................................................ 8 
DA DEMONSTRAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DA INCOMPATIBILIDADE OU A PROCEDÊNCIA LÍCITA DO 
PATRIMÔNIO ............................................................................................................................................. 8 
DO REQUERIMENTO PELA PERDA ATRAVÉS DO MINISTÉRIO PÚBLICO .................................................... 8 
DA DECLARAÇÃO DO VALOR DA DIFERENÇA APURADA E ESPECIFICAÇÃO DOS BENS ............................. 9 
DOS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A PRÁTICA DE CRIMES POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS E 
MILÍCIAS ..................................................................................................................................................... 9 
ART. 92 – DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO ................................................................................................ 9 
DA MOTIVAÇÃO DOS EFEITOS ................................................................................................................... 9 
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CAPÍTULO VII - DA REABILITAÇÃO ..................................................................................................................... 9 
REABILITAÇÃO ............................................................................................................................................... 9 
ART. 93 – DO ALCANCE DA REABILITAÇÃO .............................................................................................. 10 
DA REABILITAÇÃO E OS EFEITOS DA CONDENAÇÃO ............................................................................... 10 
ART. 94 – DO REQUERIMENTO DA REABILITAÇÃO .................................................................................. 10 
DA REABILITAÇÃO INDEFERIDA ............................................................................................................... 10 
ART. 95 – DA RENOVAÇÃO DA REABILITAÇÃO ........................................................................................ 11 
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 11 
GABARITO .................................................................................................................................................... 18 
 
 
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DECRETO-LEI Nº 2.848/40 - CÓDIGO PENAL 
 
TÍTULO V - DAS PENAS 
 
CAPÍTULO V – DO LIVRAMENTO CONDICIONAL 
REQUISITOS DO LIVRAMENTO CONDICIONAL 
Tem o entendimento de que o livramento condicional é uma medida penal que tem por 
fundamento a liberdade, de forma antecipada, do apenado e que após terá a liberdade plena. O 
livramento condicional está ligado ao sistema progressivo do cumprimento da pena e o juiz 
poderá conceder o livramento condicional, contudo, o livramento é um direito subjetivo público 
do apenado. 
 
No mesmo sentido, Rogério Sanches: 
“O livramento condicional é uma medida penal consistente na liberdade 
antecipada do reeducando, etapa de preparação para a soltura plena, 
importante instrumento de ressocialização. O benefício é decorrência do 
sistema progressivo de cumprimento de pena (porém, para sua 
concessão, não pressupõe a passagem por todos os regimes prisionais). 
Sua previsão legal se encontra no artigo 83 do Código Penal, sendo de 
competência do juízo da execução penal, motivo pelo qual a matéria está 
bem detalhada nos artigos 131 a 146 da Lei de Execução Penal. Atente-
se que o livramento não é um benefício que está à mercê da vontade do 
julgador, mas é um claro direito subjetivo do apenado, desde que 
preenchidas as formalidades constantes do preceito.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
 
Os requisitos da liberdade provisória são: 
 Objetivos: 
 Pena aplicada deve ser privativa de liberdade; 
 
 Pena deve ser igual ou superior a dois anos; 
 
 Apenado cumpriu parcela da pena; 
 
 Não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses; 
 
 Tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela 
infração. 
 
 Subjetivos: 
 Bom comportamento durante a execução da pena; 
 
 Bomdesempenho no trabalho que lhe foi atribuído; 
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 Aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto; 
 
 O condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à 
pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de 
condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir. 
 
 
ART. 83 – DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO LIVRAMENTO 
CONDICIONAL 
O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de 
liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: 
 cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime 
doloso e tiver bons antecedentes; 
 
 cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; 
 
 comprovado: 
 bom comportamento durante a execução da pena; 
 
 não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses; 
 
 bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; 
 
 aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto; 
 
 tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela 
infração; 
 
 cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime 
hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico 
de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes 
dessa natureza. 
DA CONCESSÃO PARA O CONDENADO POR CRIME DOLOSO 
Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a 
concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que 
façam presumir que o liberado não voltará a delinquir. 
SOMAS DE PENAS 
ART. 84 – DAS PENAS COM INFRAÇÕES DIVERSAS E O LIVRAMENTO 
Requisitos liberdade provisória
Objetivos Subjetivos
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As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se para efeito do 
livramento. 
ESPECIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES 
Quem tem competência para especificar as condições (obrigatórias e facultativas) para o 
livramento condicional é o juiz da execução penal. O art. 132, §1º e §2º da Lei de Execução Penal 
é quem determina as condições. 
 Obrigatória – art. 132, §1º: 
 Obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho; 
 
 Comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação; 
 
 Não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização 
deste; 
 
 Facultativas – art. 132, §2º: 
 Não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da 
observação cautelar e de proteção; 
 
 Recolher-se à habitação em hora fixada; 
 
 Não frequentar determinados lugares. 
 
 
 
ART. 85 – DA SENTENÇA E AS ESPECIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES 
A sentença especificará as condições a que fica subordinado o livramento. 
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO 
ART. 86 – DAS HIPÓTESES DE REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO 
Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, 
em sentença irrecorrível: 
 por crime cometido durante a vigência do benefício; 
 
 por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código. 
 
Condições para liberdade provisória
Obrigatórias
Art. 132, §1º 
da LEP
Facultativas
Art. 132, §2º 
da LEP
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REVOGAÇÃO FACULTATIVA 
ART. 87 – DAS DEMAIS HIPÓTESES DE REVOGAÇÃO 
O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer 
das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou 
contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade. 
EFEITOS DA REVOGAÇÃO 
ART. 88 – DOS EFEITOS DA REVOGAÇÃO 
Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a 
revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na 
pena o tempo em que esteve solto o condenado. 
EXTINÇÃO 
ART. 89 – DA EXTINÇÃO DA PENA 
O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em 
processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento. 
 
Comenta Sanches: 
“O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do 
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis 
(art. 127 CF/88). Determina o art. 67 a obrigatória intervenção do 
Ministério Público na fase da execução da pena e da medida de 
segurança, fiscalizando e intervindo nos procedimentos judiciais. Dento 
desse espírito, antes da decretação da extinção da pena, o magistrado 
deve ouvir o Ministério Público.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
ART. 90 – DA NÃO REVOGAÇÃO E A EXTINÇÃO DA PENA 
Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa 
de liberdade. 
CAPÍTULO VI - DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
EFEITOS GENÉRICOS E ESPECÍFICOS 
Hipóteses de revogação do livramento 
condicional
Por crime cometido durante a vigência do 
benefício
Por crime anterior, observado o disposto no 
art. 84 deste Código
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A sentença tem a função de determinar a pena que será cumprida pelo infrator e esse será 
obrigado a cumprir a determinação exarada pelo juiz. No mesmo sentido esclarece Rogério 
Sanches: 
“O principal efeito da sentença penal condenatória é, sem dúvida, 
submissão do condenado à execução forçada da sanção imposta. 
Entretanto, a condenação possui outras consequências que atingem a 
pessoa do condenado, como a reincidência, a interrupção do prazo 
prescricional do crime praticado, tornar certa a obrigação de reparar o 
dano, podendo, inclusive, fazer com que o sentenciado venha a perder o 
cargo, função pública ou mandato eletivo. Nota-se, portanto, que os 
efeitos da sentença condenatória transitada em julgado não estão 
circunscritos ao campo penal, havendo consequências extrapenais.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
 
A doutrina classifica os efeitos penais como sendo: 
 Principais: 
 São oriundos da aplicação da pena e o cumprimento da mesma; 
 
 Secundários: 
 São os maus antecedentes, reincidência, prescrição etc. 
 
 
 
A doutrina classifica, ainda, os efeitos extrapenais como sendo: 
 Genéricos: 
 Art. 91 do CP; 
 
 Específicos: 
 Art. 92 do CP. 
 
 
 
 
Efeitos penais
Principais
São oriundos da aplicação 
da pena e o cumprimento 
da mesma
Secundários
São os maus antecedentes, 
reincidência, prescrição etc
Efeitos extrapenais
Genéricos - art. 91 do CP Específicos - art. 92 do CP
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ART. 91 – DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
São efeitos da condenação: 
 tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; 
 
 a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: 
 dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, 
alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; 
 
 do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido 
pelo agente com a prática do fato criminoso. 
DA DECRETAÇÃO DA PERDA DE BENS E VALORES 
Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do 
crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior. 
DAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS E OS BENS E VALORES 
EQUIVALENTES DO ACUSADO OU INVESTIVAGO PARA POSTERIOR 
DECRETAÇÃO DE PERDA 
Na hipótese do § 1º, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão 
abranger bens ou valores equivalentesdo investigado ou acusado para posterior decretação de 
perda. 
ART. 91-A – DA CONDENAÇÃO COM PENA SUPEIOR A 6 ANOS E A 
PERDA DOS BENS E VALORES 
Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine pena máxima superior a 6 
(seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como produto ou proveito do crime, dos 
bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja 
compatível com o seu rendimento lícito. 
DO CONCEITO DE PATRIMÔNIO 
Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por patrimônio do 
condenado todos os bens: 
 de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domínio e o benefício direto 
ou indireto, na data da infração penal ou recebidos posteriormente; 
 
 transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação irrisória, a 
partir do início da atividade criminal. 
DA DEMONSTRAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DA INCOMPATIBILIDADE OU A 
PROCEDÊNCIA LÍCITA DO PATRIMÔNIO 
O condenado poderá demonstrar a inexistência da incompatibilidade ou a procedência 
lícita do patrimônio. 
DO REQUERIMENTO PELA PERDA ATRAVÉS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
A perda prevista neste artigo deverá ser requerida expressamente pelo Ministério 
Público, por ocasião do oferecimento da denúncia, com indicação da diferença apurada. 
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DA DECLARAÇÃO DO VALOR DA DIFERENÇA APURADA E 
ESPECIFICAÇÃO DOS BENS 
Na sentença condenatória, o juiz deve declarar o valor da diferença apurada e especificar 
os bens cuja perda for decretada. 
DOS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A PRÁTICA DE CRIMES POR 
ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS E MILÍCIAS 
Os instrumentos utilizados para a prática de crimes por organizações criminosas e 
milícias deverão ser declarados perdidos em favor da União ou do Estado, dependendo da 
Justiça onde tramita a ação penal, ainda que não ponham em perigo a segurança das pessoas, a 
moral ou a ordem pública, nem ofereçam sério risco de ser utilizados para o cometimento de 
novos crimes. 
ART. 92 – DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
São também efeitos da condenação: 
 a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
 quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um 
ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a 
Administração Pública; 
 
 quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) 
anos nos demais casos; 
 
 a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos 
crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente 
titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra 
tutelado ou curatelado; 
 
 a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de 
crime doloso. 
DA MOTIVAÇÃO DOS EFEITOS 
Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente 
declarados na sentença. 
CAPÍTULO VII - DA REABILITAÇÃO 
REABILITAÇÃO 
A reabilitação é tida como uma medida jurídica com o fito de efetivar ao condenado sobre 
o sigilo processual e condenatório, ademais, visa a inclusão social do apenado na sociedade, 
para além de suspender os efeitos extrapenais específicos (art. 92 do CP). 
 
Leciona Nucci: 
“É a declaração judicial de reinserção do sentenciado ao gozo de 
determinados direitos que foram atingidos pela condenação. Ou, como 
ensinam Reale Júnior, Dotti, Andreucci e Pitombo, “é uma medida de 
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Política Criminal, consistente na restauração da dignidade social e na 
reintegração no exercício de direitos, interesses e deveres, sacrificados 
pela condenação” (Penas e medidas de segurança no novo Código, p. 
263). Antes da Reforma Penal de 1984, era causa extintiva da 
punibilidade (art. 108, VI, CP de 1940); atualmente é instituto autônomo 
que tem por fim estimular a regeneração. Tal como foi idealizado e de 
acordo com o seu alcance prático, trata-se, em verdade, de instituto de 
pouquíssima utilidade. Suas metas principais são garantir o sigilo dos 
registros sobre o processo e a condenação do sentenciado, bem como 
proporcionar a recuperação de direitos perdidos por conta dos efeitos da 
condenação (art. 93, CP).”. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. 
ART. 93 – DO ALCANCE DA REABILITAÇÃO 
A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao 
condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação. 
DA REABILITAÇÃO E OS EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste 
Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo. 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
 
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
 
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou 
superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou 
violação de dever para com a Administração Pública; 
 
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo 
superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. 
 
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou 
da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos 
contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra 
filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado; 
 
ART. 94 – DO REQUERIMENTO DA REABILITAÇÃO 
A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, 
de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, computando-se o período de prova da 
suspensão e o do livramento condicional, se não sobrevier revogação, desde que o condenado: 
 tenha tido domicílio no País no prazo acima referido; 
 
 tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom 
comportamento público e privado; 
 
 tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta 
impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove 
a renúncia da vítima ou novação da dívida. 
DA REABILITAÇÃO INDEFERIDA 
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Negada a reabilitação, poderá ser requerida, a qualquer tempo, desde que o pedido seja 
instruído com novos elementos comprobatórios dos requisitos necessários. 
ART. 95 – DA RENOVAÇÃO DA REABILITAÇÃO 
A reabilitação será revogada, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, se o 
reabilitado for condenado, como reincidente, por decisão definitiva, a pena que não seja de 
multa. 
 
EXERCÍCIOS 
1. CESPE – 2012 – STJ – Analista judiciário – área judiciária 
 
No que concerne ao direito penal, julgue os itens que se seguem. 
 
Considere que um indivíduo em livramento condicional seja condenado por sentença 
irrecorrível, por, em data anterior à vigência do livramento, ter quebrado intencionalmente os 
vidros das janelas da casa de seu vizinho. Nessa situação, poderá ocorrer a revogação do livrado 
condicional. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: CERTO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
No que concerne ao direito penal, julgue os itens que se seguem. 
 
Considere que um indivíduo em livramento condicional seja condenado 
por sentença irrecorrível, por, em data anterior à vigência do livramento, ter 
Ti
p
o
s 
d
e 
p
en
as
 r
es
tr
it
iv
as
 d
e 
d
ir
ei
to
Prestação pecuniária
Perda de bens e valores
Limitação de fim de semana
Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas
Interdição temporária de direitos
Limitação de fim de semana
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quebrado intencionalmente os vidros das janelas da casa de seu vizinho. 
Nessa situação, poderá ocorrer a revogação do livrado condicional. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determinao comando do art. 87 do CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
No que concerne ao direito penal, julgue os itens que se seguem. 
 
Considere que um indivíduo em livramento condicional seja condenado 
por sentença irrecorrível, por, em data anterior à vigência do livramento, ter 
quebrado intencionalmente os vidros das janelas da casa de seu vizinho. 
Nessa situação, poderá ocorrer a revogação do livrado condicional. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 87 do CP, pois está 
diante de uma revogação facultativa, não importando se o crime/delito ocorreu antes 
ou após o livramento condicional. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 87 do 
CP. 
 
Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer 
das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, 
a pena que não seja privativa de liberdade. 
 
2. CESPE – 2019 – Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco – Analista judiciário de 
Procuradoria 
 
João, valendo-se da sua condição de servidor público de determinado estado, livre e 
conscientemente, apropriou-se de bens que tinham sido apreendidos pela entidade pública 
onde ele trabalha e que estavam sob sua posse em razão de seu cargo. João chegou a presentear 
diversos parentes com alguns dos referidos produtos. Após a apuração dos fatos, João devolveu 
os referidos bens, mas, ainda assim, foi denunciado pela prática de peculato-apropriação, crime 
para o qual é prevista pena privativa de liberdade, de dois anos a doze anos de reclusão, e multa. 
 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsecutivo, considerando a disciplina 
acerca dos crimes contra a administração pública. 
 
Caso João seja condenado criminalmente, a decretação da perda do seu cargo público, por 
ser efeito específico da condenação, deve ser motivadamente declarada em sentença. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: CERTO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
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João, valendo-se da sua condição de servidor público de determinado 
estado, livre e conscientemente, apropriou-se de bens que tinham sido 
apreendidos pela entidade pública onde ele trabalha e que estavam sob sua 
posse em razão de seu cargo. João chegou a presentear diversos parentes 
com alguns dos referidos produtos. Após a apuração dos fatos, João 
devolveu os referidos bens, mas, ainda assim, foi denunciado pela prática 
de peculato-apropriação, crime para o qual é prevista pena privativa de 
liberdade, de dois anos a doze anos de reclusão, e multa. 
 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsecutivo, 
considerando a disciplina acerca dos crimes contra a administração pública. 
 
Caso João seja condenado criminalmente, a decretação da perda do seu 
cargo público, por ser efeito específico da condenação, deve ser 
motivadamente declarada em sentença. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 92, parágrafo único 
do CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
João, valendo-se da sua condição de servidor público de determinado 
estado, livre e conscientemente, apropriou-se de bens que tinham sido 
apreendidos pela entidade pública onde ele trabalha e que estavam sob sua 
posse em razão de seu cargo. João chegou a presentear diversos parentes 
com alguns dos referidos produtos. Após a apuração dos fatos, João 
devolveu os referidos bens, mas, ainda assim, foi denunciado pela prática 
de peculato-apropriação, crime para o qual é prevista pena privativa de 
liberdade, de dois anos a doze anos de reclusão, e multa. 
 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsecutivo, 
considerando a disciplina acerca dos crimes contra a administração pública. 
 
Caso João seja condenado criminalmente, a decretação da perda do seu 
cargo público, por ser efeito específico da condenação, deve ser 
motivadamente declarada em sentença. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 92, parágrafo único 
do CP. De fato, a perda do cargo público não é de forma automática, devendo ser 
motivada na sentença. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 92, 
parágrafo único do CP. 
 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
 
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser 
motivadamente declarados na sentença. 
 
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3. CESPE – 2013 – Conselho Nacional de Justiça – Analista judiciário 
 
Julgue os itens seguintes, relativos ao direito penal. 
 
A perda do cargo, no caso de funcionário público condenado a pena privativa de liberdade 
de cinco anos de reclusão, é efeito automático da condenação. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: ERRADO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Julgue os itens seguintes, relativos ao direito penal. 
 
A perda do cargo, no caso de funcionário público condenado a pena 
privativa de liberdade de cinco anos de reclusão, é efeito automático da 
condenação. (ERRADO) 
“é efeito automático da condenação” 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 92, parágrafo 
único do CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Julgue os itens seguintes, relativos ao direito penal. 
 
A perda do cargo, no caso de funcionário público condenado a pena 
privativa de liberdade de cinco anos de reclusão, é efeito automático da 
condenação. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 92, parágrafo 
único do CP. (ERRADO) 
 
O erro da questão está no fato de informar que a perda do cargo, no caso de 
funcionário público condenado a pena privativa de liberdade de cinco anos de 
reclusão, é efeito automático da condenação, contudo o correto seria, em 
consonância com o que determina o Código Penal, que os efeitos de que trata o art. 
92 do Código Penal não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados 
na sentença. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 92, 
parágrafo único do CP. 
 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
 
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser 
motivadamente declarados na sentença. 
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4. FEPESE – 2020 – Prefeitura de Itajaí/SC – Assistente jurídico 
 
Quando não se tratar de crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para 
com a Administração Pública, é correto afirmar que a perda de cargo, função pública ou 
mandato eletivo corresponde também a efeito da condenação quando for aplicada pena 
privativa de liberdade por tempo superior a: 
 
a) 12 meses. 
b) 2 anos. 
c) 4 anos. 
d) 5 anos. 
e) 8 anos. 
 
 
Gabarito: C 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Quando não se tratar de crimes praticados com abuso de poder ou 
violação de dever para com a Administração Pública, é correto afirmar que 
a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo corresponde também 
a efeito da condenação quando for aplicada pena privativa de liberdade 
por tempo superior a: 
 
(A) 12 meses. (ERRADO) 
“12 meses” 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
(B) 2 anos. (ERRADO) 
“2 anos” 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
(C) 4 anos. (CERTO) 
Questão correta, segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, “b” do 
CP. 
 
(D) 5 anos. (ERRADO) 
“5 anos” 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
(E) 8 anos. (ERRADO) 
“8 anos” 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
 
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SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Quando não se tratar de crimes praticados com abusode poder ou 
violação de dever para com a Administração Pública, é correto afirmar que 
a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo corresponde também 
a efeito da condenação quando for aplicada pena privativa de liberdade 
por tempo superior a: 
 
(A) 12 meses. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
O erro da questão está no fato de informar que quando não se tratar de 
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a 
Administração Pública, é correto afirmar que a perda de cargo, função pública ou 
mandato eletivo corresponde também a efeito da condenação quando for aplicada 
pena privativa de liberdade por tempo superior a 12 meses, contudo, o correto 
seria, em consonância com o que determina o Código Penal, que quando for 
aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos 
demais casos. 
 
Para facilitar o estudo segue a literalidade do comando do art. 92, I, “b” do 
CP. 
 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
 
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
 
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos 
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; 
 
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos 
demais casos. 
 
(B) 2 anos. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
O erro da questão está no fato de informar que quando não se tratar de 
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a 
Administração Pública, é correto afirmar que a perda de cargo, função pública ou 
mandato eletivo corresponde também a efeito da condenação quando for aplicada 
pena privativa de liberdade por tempo superior a 2 anos, contudo, o correto 
seria, em consonância com o que determina o Código Penal, que quando for 
aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos 
demais casos. 
 
(C) 4 anos. (CERTO) 
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Questão correta, segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, “b” do 
CP. 
 
Para facilitar o estudo segue a literalidade do comando do art. 92, I, “b” do 
CP. 
 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
 
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
 
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos 
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; 
 
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos 
demais casos. 
 
(D) 5 anos. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
O erro da questão está no fato de informar que quando não se tratar de 
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a 
Administração Pública, é correto afirmar que a perda de cargo, função pública ou 
mandato eletivo corresponde também a efeito da condenação quando for aplicada 
pena privativa de liberdade por tempo superior a 5 anos, contudo, o correto 
seria, em consonância com o que determina o Código Penal, que quando for 
aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos 
demais casos. 
 
(E) 8 anos. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que vem determinado no teor do art. 92, I, 
“b” do CP. 
 
O erro da questão está no fato de informar que quando não se tratar de 
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a 
Administração Pública, é correto afirmar que a perda de cargo, função pública ou 
mandato eletivo corresponde também a efeito da condenação quando for aplicada 
pena privativa de liberdade por tempo superior a 8 anos, contudo, o correto 
seria, em consonância com o que determina o Código Penal, que quando for 
aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos 
demais casos. 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. Certo 
2. Certo 
3. Errado 
4. C 
 
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