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Treinamento de Força e Lesões pt 2

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26/10/2017 
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Instituto Biodesp www.facebook.com/institutobiodesp 
TF. E LESÕES 
Prof. Msc. Haroldo Santana 
Lab.Treinamento de Força – EEFD – UFRJ 
Lab. Biodinâmica do Exercício – UCB-RJ 
 
 
@haroldosantana 
professorharoldosantana@gmail.com 
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 Mestre em Biodinâmica do Movimento Humano (EEFD/UFRJ) 
Membro da National Strength and Conditioning Association (NSCA) 
Master Trainer nacional da Rede de academias Bodytech 
 Pós-graduado em exercício físico aplic ado a reabilita ção c ardía ca e g rupos 
especiais(UGF/RJ) 
 Pós-graduado em treinamento de força (EEFD/UFRJ) 
Certif ica ções interna cionais: FMS, Anatomy Trains I e II, Levanta mento básico PUR E 
POWER 
 Sócio – diretor Instituto Biodesp 
 Membro Grupo de Pesquisa em Treinamento de Força (EEFD/UFRJ) e Biodesa (UCB-RJ) 
Email: professorharoldosantana@gmail.com 
 Facebook/Instagram: Haroldo Santana 
Página: facebook.com/institutobiodesp 
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TF e Lesões 
•Redução de Riscos; 
•Retreinamento neuromuscular; 
•Pré-habilitação. 
 
 
 
 
O TF previne 
lesões? 
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Fatores de Risco da Lesão (distante do resultado) 
Mecanismos de Lesão 
(próximo do resultado) 
Fatores de risco 
intrínsecos: 
 
• Idade 
 
• Sexo 
 
• Composição corporal(IMC , 
IMG, 
 IMM, antropometria) 
 
• Saúde (história de lesão prévia, 
instabilidade articular) 
 
• Forma Fís ica (massa muscular 
e força máxima, VO2, ADM 
articular) 
 
• Anatomia (alinhamento e 
medida intercondilar) 
 
• Nível de habilidade (técnica 
específica do esporte, 
 estabilidade postural) 
 
 
 
Predisposição 
do 
Atleta 
Exposição aos fatores de risco extrínsecos: 
 
• Fatores humanos (companheiros de equipe, 
adversários e árbitro) 
 
• Equipamento de proteção (capacete e caneleira) 
 
• Equipamentos esportivos 
 
• Ambiente (c lima, condições de frio e neve, 
 tipo de piso ou terreno, manutenção) 
Suscetibilidade 
do 
Atleta 
Incitando o evento: 
 
• Situação de Jogo 
 
• “Comportamento” do oponente 
 
• Características biomecânicas 
 
Lesão 
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Estabelecer a 
extensão da lesão: 
• incidência; 
• Severidade. 
Estabelecer etiologias e 
mecanismos de lesões 
esportivas 
Avaliar a efetividade 
das estratégias 
adotadas 
Introduzir medidas 
preventivas ou de 
reabilitação 
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Disfunção + Sobrecarga 
 
 
 
 
 
Ciclo 
crônico de 
lesão 
Trauma tecidual 
Inflamação 
Espasmo 
muscular 
Adesões 
Alteração do 
controle 
neuromucular 
Desequilíbrio 
muscular 
 NASM.Essentials of corrective exercise training.2014 
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Classificação das Lesões 
• Agudas 
• Crônicas 
• Overuse 
• Traumática 
• Não-traumática 
 
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Eficiência Neuromuscular 
Relação 
comprimento-tensão 
normal 
Relação normal 
“pares de força 
Artrocinemática 
normal 
Disfunção 
Relação 
comprimento-tensão 
alterada 
Relação 
“pares de 
força’’alterada 
Artrocinemática 
alterada 
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Cadeia Cinética 
 
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Reabilitação 
 
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Processo 
• Hábitos ruins 
 
• Disfunção na mobilidade 
 
• Alteração Postural 
 
• Disfunção no Padrão de Movimento 
 
• Perda de performance 
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Complexo do Ombro 
Capacidade funcional 
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Escápula 
 
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Úmero 
 
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Plano Escapular 
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Artrologia 
Movimento da Articulação acromioclavicular 
 
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Artrologia 
Movimento da Articulação escapulotorácia 
Os movimentos da escápula em relação ao tórax 
ocorrem pela cooperação entre a articulações EC e AC. 
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Principais Músculos que Agem na 
Articulação Escapulotorácica 
 
Elev adores: Parte ascendente do m úsculo tr apézi o, Levantador da 
escápula e Romboides 
Depressores: Parte descendente do músculo trapézi o, Latíssim o do 
dorso, Peitoral menor e Subclávio 
Protradores: Serrátil anterior 
Retratores: Parte transversa do múscul o tr apézi o, R om boi des e 
Parte descendente do músculo trapézio 
Rotadores para cima: Serrátil anterior , Parte ascendente e i nferior 
do músculo trapézio 
Rotadores para baixo: Romboides e Peitoral menor 
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Howe et al., 2015 
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Artrologia 
 Articulação Glenoumeral 
 
Tecidos que Reforçam ou Aprofundam a Articulação 
Glenoumeral 
• Cápsula articular e ligamentos capsulares associados 
• Ligamento coracoumeral 
• Músculos do manguito rotador (subescapular, 
supraespinal, infraespinal e redondo menor) 
• Cabeça longa do bíceps braquial 
 • Lábio glenoidal 
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Manguito Rotador 
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Artrologia 
Movimentos da articulação glenoumeral 
Abdução 120º GU 
 
Relação abdução/ 
Rotação externa 
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Complexo do Ombro 
Princípios Cinemáticos Associados à Abdução 
Completa do Ombro 
• Princípio 1: Baseando-se em um ritmo 
escapuloumeral geral de 2: 1, a abdução 
ativa do ombro de aproximadamente 180 
graus ocorre pela sinergia da GU e ET 
• Princípio 2: Os 60 graus de rotação para 
cima da escápula durante a abdução 
completa do ombro são resultado de uma 
elevação simultânea na articulação 
esternoclavicular (EC) combinada com a 
rotação para cima na articulação 
acromioclavicular (AC). 
 
• Princípio 3: A articulação GU roda 
externamente durante a abdução do ombro. 
Prática de 
abdução total com 
e rotação externa 
no Plano frontal e 
escapular 
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Pares de Força 
 
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Síndrome Cruzada Superior 
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Instabilidade do ombro 
• Pós-traumática 
Deslocamento traumático em direção anterior geralmente 
associada a queda ou força de colisão (abdução+Rot.externa) 
 
• Não traumática 
Multifatorial e congênita 
 
• Adiquirida 
Tal condição está ligada diretamente a movimentos 
repetitivos de abdução+rotação externa 
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Instabilidade do Ombro 
 
• Luxação traumática anterior do ombro 
• Bankart: lesão da porção ântero-inf erior do lábio glenoidal. 
 (americana) 
 
 
 
 
 
 
 
• Obs: A luxação traumática posterior do ombro é menos 
comum. Flexão+ Adução + Rot. interna 
 
Evitar 
Abdução e 
Rotação 
Lateral 
do Ombro 
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Instabilidade do Ombro 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Hill-Sachs: fratura por impacto da borda póstero-superior da 
cabeça umeral; 
 
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Capsulite Adesiva 
• Desenvolvimento de aderências densas e restrições 
capsulares; 
• A Capsulite primária pode ocorrer por imflamação no tecido 
musculotendíneo ou sinovial ( manguito rotador, tendão do 
bíceps ou a própria cápsula) 
• A capsulite secundária pode ocorrer por trauma, 
imobilização, artrite entre outros 
O processo de 
recuperação pode variar 
de 6 meses a 2 anos 
Kisner, & Colby, 2015 
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Hipomobilidade do Ombro 
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Artrosplastia da Art. Glenoumeral 
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Síndrome de Impacto no Ombro 
• Choque ósseo entre o tubérculo maior do úmero e o 
acrômio, gerando compressão e inflamação das estruturas 
subacromiais. 
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Síndrome de Impacto no Ombro 
 
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Espaço Subacromial 
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Síndrome de Impacto no Ombro 
Possív eis Causas Diretas ou Indiretas da Síndrome do Impacto do Ombro 
 
• Ci ne máti ca a nor mal nas artic ulaç ões gle noumeral (GU) e 
escapulotorácica. 
• “Má” postura que afeta o alinhamento da articulação escapulotorácica. 
• Fa di ga, fra queza, baixo contr ole ou tensão dos músc ul os que gov erna m 
os mov imentos nas articulações GU ou escapulo-torácica. 
• I nfla maç ão e e de ma dos tecidos de ntr o e e m tor no do es paç o 
subacromial. 
• Us o excessiv o e s ubs eque nte de ge neraçã o dos te ndões dos músc ulos do 
manguito rotador. 
• Instabilidade da articulação GU. 
• Osteófitos se formando em torno da articulação acromio-clav icular. 
• Forma anormal do acrômio ou arco coracoacromial. 
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Categorias de Síndrome do Impacto 
• Estágio I: edema e hemorragia reversíveis na bursa e no 
manguito. Acomete pacientes com menos de 25 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Diretrizes/ AMB, 2011 
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Categorias de Síndrome do Impacto 
• Estágio II: tendinite e fibrose irreversível. Nesse estágio 
têm sido incluídas as lesões parciais. Acometem 
pacientes entre 25 e 40 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Diretrizes/ AMB, 2011 
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Categorias de Síndrome do Impacto 
• Estágio III: incluem mudanças crônicas, tal como lesões 
do MR e roturas bicipitais. Ocorre em pacientes com mais 
de 40 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Diretrizes/ AMB, 2011 
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Discinese Escapular 
• A discinese escapular é caracterizad a pelo movi mento 
desequilibrado da escápula duran te os movimentos do me mbro 
superior, sendo então apontada como u m dos fatores 
predisponentes às lesões no complexo articular do ombro. 
Bley et al, 2016 
• Geralmente associada a Síndrome do Impacto 
• O termo escápula alada está associado a lesão do nervo torácico longo 
• Discinesia espacular se refere a uma perda de controle dos 
movimentos voluntários da escápula, situação vista em lesões 
neurológicas centrais 
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Discinese Escapular 
• 68% dos pacientes com síndrome do impacto, 94% com lesão 
labral e 100% dos que apresentam instabilidade glenoumeral 
possuem discinese escapular. 
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Avaliação 
Avaliar a orientação da coluna vertebral, art. 
escapulotorácica e glenoumeral no plano frontal 
(Figura A) e sagital (Figura B). 
A partir desta posição, o atleta tenta dobrar o 
queixo para aplanar a região torácica e cervical. 
Se o a tleta não conseguir alcançar a flexão 
cervical superior, é indicada uma extensão 
torácica fraca. 
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Avaliação 
Observe a proeminência do ângulo inferior e depressão 
excessiva da escápula direita durante o movimento 
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Complexo Tornozelo e Pé 
• O pé sa udáv el satis faz a os re quis itos a pare nte me nte para doxais de 
absor ção de choque, fl exibilida de e força, a trav és de uma compl exa 
intera ção es trutural e funcional entre suas ar tic ulaç ões, te cidos 
conj untiv os e músculos. 
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Movimentos 
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Core do Pé 
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Tipos de pisada 
Atenção com o 
MARKETING 
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Arco Longitudinal medial do pé 
 
Como o a rco está d eprimido, natu ralmente o 
retropé prona alguns graus. 
Durant e a p ostura em pé , o p eso corpo ral 
tende a dep rimir o tálus inferio rment e e 
achatar o arco longitudinal medial. 
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Pé plano 
 
Queda crônica do arco longitudinal 
- Frouxidão articular do médio pé 
- Disfunções na fáscia plantar 
Pode desencadea r espo rão ou fascite 
plantar p elo uso excessivo muscular 
compensatório 
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Entorses do tornozelo 
 
• Ocorre com maior frequência nos atletas de futebol, 
basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de 
todas as lesões do esporte. 
• Padrão previsível de lesões dos ligamentos laterais do 
tornozelo. 
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Controle postural 
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Retreinamento 
• Mobilidade 
 
• Estabilidade 
 
• Habilidade Motora (padrões puxar e empurrar por ex.)

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