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FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA DISLIPIDEMIAS Alterações de triglicerídeos, VLDL, LDL, HDL. Classificação: o As dislipidemias primárias ou sem causa aparente podem ser classificadas GENOTIPICAMENTE ou FENOTIPICAMENTE por meio de análises bioquímicas. o Na classificação genotípica, as dislipidemias se dividem em monogênicas e poligênicas (isoladamente não seriam de grande repercussão). A classificação FENOTÍPICA ou bioquímica considera os valores de colesterol total (CT), LDL-C, TG e HDL-C. Do ponto de vista bioquímico o “C” está errado, tecnicamente não existe frações. E compreende quatro tipos principais bem definidos: o Hipercolesterolemia isolada: LDL aumentado. Quando estiverem acima de 160mg/dl. o Hipertrigliceridemia isolada: TAG aumentado. Quando estiverem acima de 150mg/dl ou VLDL elevado (são lipoproteínas ricas em TAG) que reflete o aumento do número e/ou do volume de partículas ricas em TG, como VLDL, IDL (não é dosada com frequência) e quilomícrons (proteínas parecidas com VLD, mas só atuam após refeição, transporte de TG do sistema digestório para fígado via circulação sistêmica). o Hiperlipidemia mista: LDL e TAG aumentado. o HDL baixo. A estimativa do volume das lipoproteínas aterogênicas pelo LDL torna-se menos precisa à medida que aumentam os níveis plasmáticos de lipoproteínas ricas em TG. OBS.: Para formação de placas ateroscleróticas precisa de processo inflamatório e níveis de TG elevados. Portanto, nestas situações (TG muito alto), o valor do colesterol não-HDL pode ser usado como indicador de diagnóstico e meta terapêutica. Quando os níveis de TG estão acima de 500mg/dl, os valores de LDL não são confiáveis, perde confiança na dosagem bioquímica. O colesterol não-HDL é usada como estimativa do número total de particular aterogênicas no plasma (VLDL + IDL + LDL) e refere-se também a níveis de apo B. O colesterol não-HDL é calculado facilmente pela subtração do HDL do CT. Esse pode fornecer melhor estimativa do risco em comparação com o LDL, principalmente nos casos de hipertrigliceridemia associada ao diabetes, a síndrome metabólica ou a doença renal. Hiperlipidemia mista: Valores aumentados de LDL maios ou igual a 160 mg/dl e TG≥150 mg/dl. o Nesta situação, o colesterol não-HDL também poderá ser usado como indicados e meta terapêutica. o Nos casos em que TC≥400mg/dl, o cálculo do LDL pela fórmula de Friedewald é inadequado, devendo-se então considerar a hiperlipidemia mista quando CT≥200mg/dl. FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA o HDL baixo: Homens <40mg/dl e mulheres < 50mg/dl isolada ou em associação a aumento de LDL ou de TG. OBS.: A função do HDL é ajudar o LDL voltar para o fígado. Associar o TG ao VLDL. Os distúrbios primários ou genéticos das lipoproteínas podem também serem classificados em seis categorias: I. Quilomícrons. IIa. LDL – hipercolesterolemia isolada. IIb. LDL + VLDL – hipercolesterolemia mista. III. IDL. IV. VLDL – hipertrigliceridemia isolada. V. VLDL + quilomícrons. Existem também formas secundárias de dislipidemia e várias classes de fármacos podem afetar os níveis de lipídios (ex. progestinas, diuréticos tiazídicos, glicocorticoides, BB, isotrtinoína, inibidores da protease, ciclosporina, mirtazapina e sirolimo. FATORES DE RISCO Os fatores de risco, como LDL oxidada, lesão mecânica do endotélio e excesso de homocisteína podem levar à disfunção endotelial e a interações celulares que culminam na aterosclerose. o A formação da placa aterosclerótica se dá quando tem a lesão no vaso, ela atrai células de defesa como os monócitos, quando ele entra no espaço subendotelial ele vira macrófago (resolver). o Quando o macrófago chega ele vai consumir LDL, assumindo o aspecto de células espumosas que são ricas em gordura e essa gordura vai formando a placa aterosclerótica, diminuindo a luz do vaso. o Se tem o macrófago, mas não tem LDL não vai ter placa. Por isso que tem que tratar o LDL. As consequências clínicas podem consistir em angina, IAM, arritmias, AVE, arteriopatia periférica, aneurisma da aorta abdominal e morte súbita. METAS TERAPÊUTICAS FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA OBS1.: Para pacientes com risco alto o LDL< 70 porque fica mais fácil de equilibrar com o HDL. Quanto mais alto o risco do paciente, mais a meta está voltada para LDL baixo. Este em grande quantidade é responsável pela formação de placas ateroscleróticas pelos mecanismos citado anteriormente. OBS2.: A meta secundária não é uma meta precisa, só é usada na impossibilidade da quantificação de LDL. Não são propostas metas para o HDL, embora se reconheça seu valor como fator de risco CV. Com relação ao TG, a diretriz considera que pacientes com valores >500mg/dl devem receber terapia apropriada para redução do risco de pancreatite, e aqueles com valores entre 150 e 499 mg/dl recebam terapia individualizada, com base no risco CV e condições associadas. Para outras variáveis (apolipoproteínas ou Lp (a)), também não são especificadas metas terapêuticas, embora se reconheça que apo B e Lp (a) possam adicionar informação prognóstica em relação ao LDC em alguns subgrupos de pacientes. Não vai ter tanta relevância, porque não vai ter medicações que ajam nele. OBS1.: A coluna de LDL considerar o outro quadro. OBS2.: Paciente com risco alto, abaixo de 100 o LDL é obrigatório começar com medicação. Mas quando esse valor está acima de 100 é recomendado MTEV, pode usar fármaco sendo a critério do médico. Tratamento não medicamentoso: o O consumo aumentado de fibras solúveis pode reduzir o colesterol total e o LDL em 5 a 20%. A fibra pega a gordura da refeição e elimina nas fezes. Menos gordura absorvida, menos colesterol absorvido, vai ter menos colesterol na circulação, obrigando as células a consumirem LDL e consequentemente seus níveis irão diminuir. Quando a célula consome menos LDL ela vai aumentar o número de receptores na membrana e passa a retirar o LDL da circulação com mais eficiência. o No exercício físico, a célula precisa de mais energia, precisando de mais colesterol, aumentando o número de receptores para LDL na superfície para puxar mais. o Fisiologicamente o LDL não serve para formar placa aterosclerótica, seu papel é levar colesterol para as células que precisam de colesterol. As células precisam de colesterol porque: 1. Energia. 2. Precursor de biomoléculas: Síntese de hormônios e vitaminas. 3. Manter a lipossolubilidade das membranas. o Todavia, exercem pouco efeito sobre o HDL ou os triglicerídeos. o Os produtos contendo fibras também podem ser úteis no manejo intestinal associada a resinas de ácidos biliares (RAB). FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA o A suplementação de óleo de peixe diminui os níveis de TG e VLDL, porém não tem nenhum efeito sobre o CT e o LDL, podendo elevar essas frações. o Outras ações do óleo de peixe podem responder por efeitos cardioprotetores. o A ingestão de 2 a 3g de esteroides vegetais por dia reduz o LDL em 6 a 15%. o Se todas as mudanças dietéticas recomendadas forem instituídas, a redução média estimada de LDL deve variar de 20 a 30%. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ESTATINAS Até o presente, a redução do LDL por INIBIDORES DA HMG CoA REDUTASE (estatinas) permanece sendo a terapia mais validada por estudos clínicos para reduzir a incidência de eventos cardiovasculares. OBS.: HMG = Hidroximetilglutaril redutase. Essa enzima é uma das primeiras reações de síntese do colesterol. Com essa enzima bloqueada, as células produtoras de colesterol vão fabricar menos colesterol, menos colesterolna corrente sanguínea, as células aumentam a síntese de receptores de LDL para captar mais colesterol que vai faltar para a célula, retirando mais LDL da circulação. Sempre que faltar colesterol na corrente sanguínea, as células expressam mais receptores e captam mais LDL. A depleção intracelular de colesterol estimula a liberação de fatores transcricionais e, consequentemente, a síntese e a expressão de receptores para captação do colesterol circulante (LDL). Assim, a ação das estatinas pode potencialmente influenciar todo o conjunto das lipoproteínas circulantes que interagem com o LDL, como a LDL, a VLDL e remanescentes de quilomícrons. As estatinas reduzem a formação de mevalonato e de radicais isoprenil, atenuando a ativação de proteínas fundamentais à resposta inflamatória e à biodisponibilidade de óxido nítrico. Numa metanálise com 170 mil pacientes e 26 estudos clínicos, para cada 40mg/dl de redução do LDL com estatinas ocorreu redução da mortalidade por todas as causas em 10%, refletindo em grande parte a redução no número de mortes por DAC (-20%). Com base nestas evidências, o uso de estatinas está indicado para terapias de prevenção primária e secundária como primeira opção. A redução de LDL varia muito entre as estatinas, sendo essa diferença fundamentalmente relacionada com a dose inicial. OBS.: A atorvastatina tem grande potência. A fluvastatina, a redução é menor. A indicação é sempre começar do mais simples. Observar a meta e se o paciente é de alto risco. As estatinas reduzem os TGs também mediante o aumento da expressão de LDL e, FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA consequentemente pela remoção de lipoproteínas ricas em triglicerídeos do plasma. OBS1.: Mesmo havendo redução dos TGs, não necessariamente trataria um paciente com hipercolesterolemia mista com estatinas, porque essa redução não é tão potente. OBS2.: O paciente com hipercolesterolemia isolada, ESTATINA é padrão ouro. o Hipercolesterolemia mista: Pode usar estatina. Em monoterapia depende dos níveis de TG. Se não tiver tão alto, trata só com estatina, mas se tiver muito alto associa. EVITAR ASSOCIAR ESTATINA COM FIBRATO, sobrecarrega o fígado. OBS3.: FIBRATO é a principal droga usada para redução de TG. o Hipertrigliceridemia isolada: Não usa estatina. Elevam os níveis plasmáticos de HDL por um conjunto de efeitos que inclui estímulo à síntese de apo AI, ABCA1 e ABCG1, inibição da síntese de CETP e do substrato para a troca de triglicerídeos por colesterol éster via CETP, as lipoproteínas VLDL, IDL e LDL. No entanto, nos estudos de prevenção primária ou secundária com estatinas, a variação do HDL ou TG não influenciou a redução de eventos CVs. EFEITOS COLATERAIS Efeitos colaterais são raros no tratamento com estatinas. Entre eles, a miopatia é o mais comum e pode surgir em semanas ou anos após o início do tratamento. A miopatia possui um amplo espectro clínico, variando desde mialgia com ou sem elevação da CK até a rabdomiólise. Paciente em uso de estatina e com CK muito alta ele pode está sofrendo de rabdomiólise, devendo haver suspensão da medicação. OBS.: A CK pode ser dosada para verificação da musculatura esquelética quanto da cardíaca (dosagem da CK total e CKMB que é uma isoforma). Nos estudos clínicos, a incidência de miopatia é muito baixa (0,1% a 0,2%) e não está relacionada com a dose. Na prática clínica, há elevação da CK em cerca de 3%. De forma geral, queixas musculares ocorrem em cerca de 10% dos pacientes que tomam estatinas. Essa diferença de incidência pode resultar da maior frequência de comorbidades e de terapias múltiplas na prática clínica quando em comparação com os ensaios terapêuticos. Toxicidade hepática é muito rara. Cerca de 1% dos pacientes apresentam aumentos das transaminases (ast e alt) superiores a 3x o limite superior ao normal. OBS.: Os exames periódicos para quem faz uso dessas medicações é CK e transaminases hepáticas. Um aumento das transaminases de 1 a 2x mantem a medicação, quando é superior a 3 pensa em mudar a medicação. Essa elevação frequentemente diminui, mesmo sem interrupção da terapia. Portanto, a dosagem de transaminases só é aconselhada 6 a 12 semanas após introdução ou aumento de doses das estatinas. A suspensão temporária é aconselhada com elevações superiores a 3x (recomendado 2x) o FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA valor de referência, e a suspensão definitiva, em casos com infecção hepática ativa ou disfunção hepática grave. As elevações estáveis das transaminases ou da CK em pacientes sem evidência de doenças e sem queixas, como frequentemente observado na esteatose hepática, não constituem contraindicação para o início de estatina. RESINAS São grandes polímeros que ligam os ácidos biliares carregados negativamente e sais biliares no intestino delgado, reduzindo a absorção enteral de colesterol. OBS.: O colesterol vai ser excretado pela bile de forma lenta. 90% da bile excretada volta para a circulação enterohepática, ou seja, a eficácia é só de 10%, muito lento o processo. O colesterol que é um lipídeo quando passa pelo fígado, é misturado com a bile e joga para o intestino só que 90% volta. A resina que está no intestino vai pegar parte da bile, ou seja, pega parte do colesterol, saindo pelas fezes. O final do processo é igual. Sequestradores dos ácidos biliares. Como resultado ocorre depleção do colesterol celular hepático, estimulando a síntese de LDL e colesterol endógeno. Como consequência desse estímulo a síntese pode ocorrer aumento da produção de VLDL e, consequentemente dos TGs plasmáticos. OBS.: Só pode usar as RESINAS para pacientes com hipercolesterolemia isolada e níveis de TG baixos. Três resinas foram desenvolvidas: a colestiramina (Brasil), o colestipol e o colesevelam. Em adição às estatinas, não existe estudo clínico que tenha comprovado benefício adicional. Assim, a adição de colestiramina ao tratamento com estatinas é recomendada quando a meta de LDL não é obtida apesar do uso de estatinas potentes em doses efetivas. A redução de LDL é dose-dependente e pode variar de 5% a 30% nas doses de 4-24g/dia. Os principais efeitos colaterais das resinas são constipação (até 25%) e aumento dos TGs em indivíduos com hipertrigliceridemia acentuada (> 400mg/dl). EZETIMIBA Inibe a absorção de colesterol na borda em escova do intestino delgado (enterócito), atuando seletivamente nos receptores Niemann-Pick C1-like protein 1 e inibindo o transporte de colesterol. A inibição da absorção de colesterol, em grande parte do colesterol biliar, leva à diminuição dos níveis de colesterol hepático e ao estímulo à síntese de LDL, com consequente redução do nível plasmático de LDL de 10% a 25%. Adição da ezetimiba tem sido recomendada quando a meta de LDL não é atingida com o tratamento com estatinas. Efeitos colaterais são raros, relacionados com alteração do trânsito intestinal. FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA NIACINA Atua no tecido adiposo periférico, leucócitos e células de Langerhans por meio de sua ligação com um receptor específico ligado à proteína G, o GPR109 A. Bloqueia a ação do glucagon e da epinefrina no tecido adiposo. A niacina vai impedir que o tecido adiposo libere ácidos graxos livres na circulação. Atua bem para LDL e TG. A ativação da GPR109A inibe as lipases hormonossensitivas nos adipócitos e, por esse meio, diminui a liberação de AGs livres na circulação. A niacina inibe a atividade da enzima diacilglicerol aciltransferase-2 (DGAT-2) nos microssomos dos hepatócitose, assim, a síntese hepática de TG. Resulta destas ações uma menor disponibilidade de TG intra-hepático e, por consequência, o aumento no catabolismo de apo B e menor secreção de VLDL e LDL. Indiretamente, ocorre redução da Lp (a) o que diminui risco cardiovascular (-26%) e aumento do HDL (até 30%). OBS.: O VLDL quando sai do fígado vai para o tecido adiposo entregar a carga de TG, saindo na forma de LDL. Como a niacina vai diminuir a produção de TG, vai ter menos VLDL e LDL, atuando nas duas pontas. Não é padrão ouro. FIBRATOS As ações dos fibratos no metabolismo lipídico decorrem de sua capacidade de imitar a estrutura e as funções biológicas dos AGs livres, ligando-se a fatores de transcrição específicos, os receptores ativados pelo proliferador de peroxissomos (PPARs) expressos primariamente em fígado, rins, coração e músculo. A ativação dos PPARs pelo fibrato ativam uma série de genes relacionados com hidrólise dos TGs (lipase lipoproteica e apolipoproteína CIII), degradação e síntese de AG e HDL. OBS.: Fibrato aumenta a quebra de TG ao mesmo tempo que eleva os níveis de HDL. Padrão ouro para hipertrigliceridemia isolada. Em geral, as ações no perfil lipídico decorrem deste conjunto de mecanismos, mas variam em sua intensidade entre os fibratos. Os estudos clínicos disponíveis demonstraram resultados inconsistentes com relação ao benefício da monoterapia com fibrato na redução dos eventos cardiovasculares. Efeitos colaterais são bastantes raros com fibratos, no entanto existem interações clinicamente relevantes de fibratos com estatinas, particularmente entre genfibrozila e sinvastatina (proibida). É bom dosar as transaminases. Em geral, o risco de miopatia aumenta com a associação, mas esse aumento não contraindica o uso clínico, requerendo somente monitorização mais cuidadosa da CK. Deve-se evitar a sinvastatina para associação e não utilizar genfibrozila em alguma associação com estatinas pelo aumento acentuado do risco de rabdomiólise. FARMACOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Os fibratos podem potencializar os efeitos de dicumarínicos, requerendo monitorização da anticoagulação após introdução deste fármaco. Finalmente, o uso dos fibratos deve ser cuidadoso em pacientes renais crônicos. ÔMEGA-3 Em altar doses (4 a 10g ao dia) reduzem os TGs e aumentam discretamente o HDL, podendo, entretanto, aumentar o LDL. OBS.: Não é usado para tratamento profilático de doença cardiovascular. Seria uma ajuda no conjunto de todas as mudanças (ômega 3 e 6). Em um estudo inicial, a suplementação com ômega-3 foi relacionada com benefício clínico, mas recentemente metanálise não confirmam o benefício dessa terapia na redução de eventos cardiovasculares, coronarianos, cerebrovasculares, arritmias ou mortalidade global. Assim, sua indicação na terapia de prevenção cardiovascular não está recomendada. OBS.: Fibrato faz melhor redução de VLDL. OBS.: Essa tabela é da classificação completa. As que estão marcadas são as que interessam.
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