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Introdução à Propedêutica I - 4° Semestre ANAMNESE GERAL aná = trazer de novo mnesis = memória → A anamnese ou história clínica é dos instrumentos médicos mais importantes da prática médica. Configura o início da relação médico-paciente, permite a geração de hipóteses diagnósticas; definição de uma programação terapêutico; identificação de fatores de riscos pessoais, ambientais e familiares, hábitos de vida e comorbidades. → O método de raciocínio hipotético-dedutivo, descrito por Popper no início do século XIX, pode ser adaptado à prática médica. A anamnese consiste em uma das principais etapas, à medida que orienta todas as etapas até a resolução do problema, um erro na fase inicial pode culminar em solicitação de exames desnecessários e planos terapêuticos inadequados. → A história clínica deve ser feita preferencialmente com o paciente. Porém, nas entrevistas clínicas de crianças ou pacientes com distúrbios de consciência ou demência, as informações médicas podem ser obtidas por um familiar ou acompanhante. No registro, colocar a fonte e a confiabilidade (boa, regular ou ruim e por qual motivo). → Preparação uma anamnese geral: (pré-anamnese): 1.Preparo do ambiente: Este deve garantir privacidade, silêncio, conforto ao paciente e proximidade entre o examinador e o indivíduo que está em consulta. 2. Apresentação e aparência do examinador: Este deve facilitar sua identificação e respeitar normas de biossegurança. Ao apresentar-se o paciente, é importante o uso de crachá de identificação da instituição a qual pertence e roupas adequadas (jaleco ou vestimenta padronizada). 3. Postura do examinador: A postura do examinador deve ser acolhedora, expressando (através de gestos e tom de voz) tranquilidade, segurança e interesse no que o paciente está contando. 4. Contato com o paciente: a. Comprimento: O primeiro passo é cumprimentar o paciente de maneira formal, chamando-o, quando conhecido, por seu nome. Em primeiro momento, é importante, um contato físico como aperto de mão para demonstrar segurança e confiança. b. Apresentação: No primeiro contato, o examinador deve apresenta-se de forma completa, informando seu nome, posição e papel na instituição. c. Solicitação de permissão para anamnese: É necessário esclarecer ao paciente o que será feito e questioná-lo se está de acordo. Pergunta-se também se o paciente se incomoda com possíveis anotações durante a entrevista. → Tipos de anamnese: ❖ Livre: o paciente discorre livremente sobre seu problema. CUIDADO COM O TEMPO. ❖ Dirigida: o médico dirige a entrevista a partir de um roteiro. CUIDADO PARA NÃO INTERROMPER DEMAIS O PACIENTE. ❖Mista: o paciente começa livremente relatando sua queixa e o médico conduz objetivamente a entrevista. → Anamneses especiais: • Idosos, bebês, autistas, surdos, entre outros. OBS: a anamnese do cego é normal, pois ele fala. ANAMNESE 1. IDENTIFICAÇÃO: → Apresenta como objetivo descrever dados sociodemográficos de forma a se estabelecer relações entre as informações e doenças prevalentes em determinado sexo, idade, raça ou situações de trabalho, por exemplo. → Acrescer o horário da anamnese para entender o que se altera em relação à queixa ao longo do tempo. • Data e horário. • Nome: Lunardelli/ Schmith. OBS: sempre verificar o sobrenome e ficar atento as queixas do paciente, pois normalmente pacientes da península ibérica (portugueses, franceses, espanhóis) tendem a ser talassêmicos. • Idade: criança, adolescente, adulto, idoso. • Sexo Biológico • Sexo por Opção Bruna Embacher Sanz ❥ Introdução à Propedêutica I - 4° Semestre • Cor/etnia: amarela, branca, parda, negra ou vermelha. • Estado civil: solteiro, amasiado, casado, divorciado e viúvo. • Escolaridade: grau de escolaridade. • Profissão: amianto, esmalte, limpadores de chaminés. • Local de trabalho: pedreiros ou minas (pneumoconioses); locais enfumaçados (enfermidades broncopulmonares); substâncias químicas (alergias). • Naturalidade: local onde o paciente nasceu. • Procedência: local de onde o paciente veio, incluindo viagens recentes. • Residência: residência atual. • Nome da mãe: diferencia pacientes homônimos. • Nome do responsável/ cuidador/ acompanhante: em caso de crianças e idosos. • Religião: testemunhas de Jeová, adventistas. • Filiação a órgãos/ instituições previdenciárias e planos de saúde: encaminhamento para exames complementares. 2. QUEIXA E DURAÇÃO: • Queixa que levou o paciente a procurar o médico (motivo da consulta). • Usa-se às próprias palavras do paciente. • Sugestões de perguntas: - O que está acontecendo? - Qual é o problema do sr/sra? Ex: dor de dente há dois dias; dor de cabeça há uma semana; dor de barriga há 3 meses. 3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA ou HPMA): • Parte principal da anamnese. • Consiste no relato cronológico dos sinais e sintomas, desde o início da queixa principal até a data atual. E além disso a HPMA deve ter começo, meio e fim. • Utilizar a queixa principal como sintoma guia, analisando-o. Isso permite compor a HPMA com facilidade e precisão. • NÃO SE DEVE INDUZIR A RESPOSTA. • Em geral, os discursos dos pacientes durante a consulta, são feitos em forma de narrativa. O examinador deve registrar os principais trechos, em tópicos, que contenham os sinais e sintomas para que posteriormente possa organizar a anamnese em ordem cronológica. • Após o término do relato de TODAS as queixas da moléstia atual, deve-se acrescentar outros questionamentos pertinentes, com intuito de explorar dados importantes não expostos inicialmente e esclarecer questões não compreendidas no relato inicial. • Avaliar a evolução da doença e os exames e tratamentos já realizados. ❖ Caracteres propedêuticos da dor: - A dor é um dos sintomas que mais influenciam o paciente a buscar auxílio médico. Segundo a IASP, pode ser definida como: “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tissular real ou potencial, ou descritas em termos deste dano”. - A partir do relato livre do paciente do quadro de dor, podem ser obtidos dados relevantes, de acordo com os 10 caracteres propedêuticos da dor: (ILICIPDF) ➢ Início: descrição de quando começou e se o início foi insidioso ou abrupto. ➢ Localização: descrição anatômica ➢ Intensidade: classificação quantitativa da dor, podendo seguir uma alguma escala (escala numérica, escala visual analógica ou escala de faces) ➢ Carácter: dor pulsátil ou latejante; dor em choque; dor em cólica (alternância de períodos de menor e maior intensidade ao longo do tempo); dor em queimação (dor visceral); dor constritiva ou em aperto, dor em pontada; dor surda; dor “doida” ou dolorimento; e dor em câimbra. ➢ Irradiação: Trajeto da dor a partir do local de origem. ➢ Periodicidade: constante ou intermitente. ➢ Duração: tempo de duração da dor em horas, dias, meses ou anos. ➢ Fatores de melhora. ➢ Fatores de piora. ➢ Fatores que acompanham. 4. INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO (ISDA): (Anamnese especial ou revisão de sistemas) → Permite levantar hipóteses diagnósticas que não guardam relação com a HPMA. → Nesta etapa, o examinador deverá elaborar questões sobre os sintomas e sinais relacionados a todos os aparelhos e sistemas do organismo. → Para paciente assintomáticos, o ISDA clássico, em geral, é de pouca utilidade. Neste caso, a anamnese deve abordar basicamente identificação, antecedentes pessoais/ familiares e hábitos de vida com intuito de detectar fatores de risco ou realizar diagnóstico precoce de doenças prevalentes no meio em que o paciente está inserido. No caso de pacientes sintomáticos, a ISDA é fundamental, pois auxilia no diagnóstico de comorbidades ainda não descritas anteriormente. → Se o sintoma, citado durante o ISDA tem relação com a queixa principal é importante que seja adicionado a HPMA. Bruna Embacher Sanz ❥ Introdução à Propedêutica I - 4° Semestre 1. Perguntas introdutórias→ Têm como intuito não induzir as respostas do paciente, deixando que este expresse espontaneamente seus sintomas referentes aos diversos aparelhos. 2. Checagem dos sintomas específicos de cada sistema→ Perguntas fechadas com respostas dicotômicas que indicam presença ou ausência do sintoma específico. 3. Em caso de afirmação → Deve-se solicitar que o paciente discorra sobre o sintoma de maneira descritiva. 4. Caso ainda faltem dados→ Devem ser elaboradas questões fechadas e direcionadas para detalhar dados necessários para à descrição completa do sintoma. Perguntas introdutórias: a) Sintomas gerais/ Perguntas iniciais: → Febre (aumento da temperatura corporal): Perguntar o início, se aferida ou não, duração, medição utilizada e término do sintoma e verificar se existe um padrão da febre (picos isolados ou noturna). → Emagrecimento: Perguntar se houve ou não perda de peso, quantos quilos e em quanto tempo. → Astenia (excesso de cansaço e perda de energia): Perguntar se o paciente sente que não tem energia. →Fadiga (cansaço e incapacidade de sustentar o desempenho progressivo de uma atividade): Perguntar se o paciente se sente cansado ao realizar atividades. → Sudorese noturna: Perguntar se o paciente tem suor à noite. b) Pele e fâneros/anexos: → Alterações da pele: cor, textura, umidade, temperatura, sensibilidade, prurido, lesões. → Alterações dos fâneros: queda de cabelo, aparecimento de pelos, alterações das unhas. Fâneros: são as estruturas visíveis da pele. Compreendem os cabelos, pêlos e unhas. → Manchas ou máculas: Caracterizar início, localização, sintomas associados, coloração e tamanho. → Palidez: Perguntar se o paciente apresenta aspecto pálido ou palidez em alguma região do corpo. → Prurido: Perguntar se o paciente tem coceira na pele. → Dor: Perguntar se o paciente tem dor em alguma parte do corpo e em caso afirmativo caracterizar a dor. → Tumoração: Perguntar se o paciente tem alguma elevação na pele. → Ulceração (lesão com perda de continuidade da pele): Perguntar se o paciente tem alguma ferida na pele. → Temperatura: Perguntar ao paciente se existe algum local na pele com temperatura diferente. → Sudorese: Perguntar ao paciente sobre locais com sudorese (suor) aumentada. → Icterícia: Perguntar ao paciente se já ficou amarelo. → Alopecia (perda de cabelo): Perguntar como está o cabelo e se houve queda. → Pelos: Perguntar ao paciente se notou alteração nos pelos e descrever a modificação referida. → Unhas: Perguntar ao paciente se notou alteração nas unhas e descrever a modificação referida. c) Cabeça e pescoço: → Crânio, face e pescoço: dor, alteração do pescoço, tontura, cefaleia (dor de cabeça), vertigem (tontura sentida como uma falsa sensação de movimento). → Olhos: dor, sensação de corpo estranho, queimação, lacrimejamento, olho seco, diminuição ou perda de visão, escotoma (região da retina em que há perda ou ausência da acuidade visual), secreção ocular, fotofobia (aversão à luz), diplopia (visão dupla), nistagmo (movimento involuntário dos olhos), vermelhidão ocular, entre outros. → Ouvidos: otorréia (secreção no canal auditivo), otorragia (hemorragia no ouvido), otalgia (dor no ouvido interno ou externo) , zumbido, diminuição da acuidade auditiva, vertigem, prurido. → Nariz e cavidades paranasais: asnomia (perda parcial ou total do olfato), cacosmia (sente constantemente cheiros ruins), espirro, prurido nasal, secreção nasal, obstrução nasal, epistaxe (sangramento do nariz). → Cavidade bucal e anexos: sialorréia (produção excessiva de saliva), alteração do apetite, halitose (mau hálito), dor, ulcerações, sangramento, afetose (lesão bucal). → Faringe: dor de garganta, dispneia, disfagia (dificuldade de deglutição), tosse, pigarro, ronco. Bruna Embacher Sanz ❥ Introdução à Propedêutica I - 4° Semestre → Laringe: dor, dispnéia, alteração da voz, tosse, disfagia. → Tireoide e paratireoides: dor; bócio. → Vasos e linfonodos: dor, adenomegalia (gânglio linfático aumentado), turgência jugular ( jugular fica “gorda”). d) Tórax: → Parede torácica: dor, alteração da forma do tórax, dispnéia. → Mamas: dor, nódulos, secreção mamilar. → Traqueia, brônquios, pulmões e pleura: dor, tosse, expectoração, hemoptise, vômica (cavidade de um órgão que contém pus.cavidade de um órgão que contém pus), dispnéia, chiadeira, cornagem → Diafragma e mediastino: dor, soluço, dispnéia, sintomas de compressão. → Coração e grandes vasos: dor, palpitações, dispnéia, tosse e expectoração, chieira, hemoptise, desmaio e síncope, alteração do sono, cianose, edema, astenia, posição de cócoras. → Esôfago: disfagia, odinofagia, dor, pirose, regurgitação, eructação, soluço, hematêmese, sialose. e) Abdome: → Parede abdominal: dor, alteração da forma. → Estômago: dor, náuseas e vômitos, dispepsia (sensação de desconforto digestivo); pirose (azia; queimação). → Intestino delgado: diarréia, esteatorréia (fezes gordurosas), dor, distensão abdominal, hemorragia digestiva. → Colo reto e ânus: dor, diarréia, obstipação intestinal, prurido, distensão abdominal, náuseas e vômitos. → Fígado: dor, icterícia (pigmentação amarelada - causada por níveis elevados de bilirrubina no sangue). → Pâncreas: dor, icterícia, diarréia, esteatorréia, náuseas e vômitos f) Sistema genito urinário: → Rins e vias urinárias: dor, alterações miccionais, alterações do volume e do ritmo urinário, alterações da cor da urina, alterações do cheiro da urina, dor, edema, febre. → Órgãos genitais masculinos: lesões penianas, nódulos nos testículos, priapismo, distúrbios miccionais, hemospermia, disfunções sexuais, corrimento uretral. → Órgãos genitais femininos: ciclo menstrual, corrimento, distúrbios menstruais, tensão pré menstrual, hemorragias, disfunções sexuais, menopausa e climatério, alterações endócrinas. g) Sistema hemolinfopoiético: astenia, hemorragias (petéquias, equimoses, hematomas, hematúria, hemorragia digestiva), adenomegalias, fiebre, esplenomegalia e hepatomegalia, dor, icterícia, manifestações cutâneas (petéquias, prurido, eritema), sintomas osteoarticulares, sintomas cardiorrespiratórios, sintomas gastrointestinais, sintomas genitourinários e sintomas neurológicos. h) Sistema endócrino: → Hipotálamo e hipófise: alterações do desenvolvimento físico ( acromegalia, nanismo, gigantismo), alterações do desenvolvimento sexual (puberdade precoce), outras (galactorréia). → Tireóide: alterações locais ( dor, nódulo, bócio), manifestações de hiperfunção ( irritabilidade, exoftalmia), manifestações de hipofunção ( pele seca, ginecomastia, aumento de peso, rouquidão, macroglossia). → Paratireóides: hiperfunção ( emagrecimento, dor nos ossos, arritmia cardíaca, raquitismo, tetania), manifestações de hipofunção ( queda de cabelos, catarata, dentes hipoplásicos). → Supra-renais: hiperprodução de glicocorticóides (fácies de lua cheia, polidipsia, irregularidade menstrual, aumento de peso), manifestações por diminuição de glicocorticóides (anorexia, astenia, hiperpigmentação de pele e mucosas), aumento da produção de mineralocorticóides (hipertensão arterial), aumento da produção de esteróides sexuais (puberdade precoce, hirsutismo), aumento da produção de catecolaminas (cefaléia,palpitações, hipertensão arterial). → Gônadas: alterações locais e em outras regiões por anormalidade da função endócrina. i) Coluna vertebral, ossos, articulações e extremidades: → Coluna vertebral: dor, rigidez pós repouso. → Ossos: dor, deformidades ósseas (caroços, rosário raquítico). → Articulações: dor, rigidez pós repouso ( manhã), sinais inflamatórios ( edema, calor, rubor e dor), crepitação articular, manifestações sistêmicas (febre, astenia). → Bursas e tendões: dor, limitação do movimento j) Músculos: fraqueza muscular, dificuldade para andar ou subir escadas, atrofia muscular, dor, espasmos musculares (tétano). k) Artérias, veias, linfáticos e microcirculação: → Artérias: dor, alteração da cor da pele ( palidez, cianose, rubor), alterações da temperatura da pele, alterações tróficas ( queda de pelo, bolhas, Bruna Embacher Sanz ❥ Introdução à Propedêutica I - 4° Semestre gangrena, sufusões hemorrágicas, calosidade), edema. → Veias: dor, edema, alterações tróficas (hiperpigmentação, celulite, eczema, úlceras). → Linfático: dor, edema(elefantíase). → Microcirculação: alterações da cor e temperatura da pele ( livedo reticular), alterações da sensibilidade ( dormência, formigamento). l) Sistema nervoso: distúrbios da consciência (obnubilação), dor de cabeça e na face, tontura e vertigem (sensação de rotação, sensação de desequilíbrio), convulsões, ausência, automatismo, amnésia ( transitória ou permanente), distúrbios visuais (amaurose, diplopia), distúrbios auditivos (hipoacusia, zumbidos), distúrbios da marcha (disbasia),distúrbios da motricidade voluntária e da sensibilidade (paresia, anestesia), distúrbios esfincterianos (bexiga neurogênica, incontinência fecal), distúrbios do sono (insônia, sonolência), distúrbios das funções cerebrais superiores (dislalia, afasia). m) Exame psíquico e avaliação das condições emocionais: consciência ( alterações quantitativas e qualitativas), atenção, pensamento (maníaco, inibido, demencial), memória (recente e remota), inteligência (déficit intelectual), sensopercepção (ilusões, alucinações), vontade (negativismo, atos impulsivos), psicomotricidade (estupor), afetividade (humor, estado de ânimo), comportamento, outros: (alucinações visuais e auditivas, atos compulsivos, onicofagia, claustrofobia, agorafobia, vômitos induzidos). 5. ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES: → Antecedentes pessoais (eventos que já aconteceram na vida do paciente): ❖ Antecedentes pessoais fisiológicos: • Gestação e nascimento: - Gravidez, medicamento ou irradiação durante a gravidez, viroses durante a gestação. - Condições do parto, estado da criança ao nascer, ordem do nascimento. • Desenvolvimento psicomotor e neural: - Dentição : época do primeiro dente - Engatinhar e andar - Fala - Desenvolvimento físico - Controle dos esfíncteres - Aproveitamento escolar - Histórico alimentar • Desenvolvimento sexual: - Pubarca - Menarca - Sexarca - Menopausa - Orientação sexual - ❖ Antecedentes pessoais patológicos: • Doenças sofridas pelo paciente: sarampo, amigdalite, pneumonia. • Alergia: alimentar, à medicamentos, à drogas. • Cirurgias: tipo de cirurgia, diagnóstico, hospital onde foi realizada. • Traumatismo: correlacionar com acidente de trabalho. • Transfusões sanguíneas: número de transfusões e motivo. • História obstétrica: número de gestações, de partos, de abortos. • Imunizações: Quais? Quando? • Medicamentos em uso: Qual? Quem prescreveu? → Antecedentes familiares: - Pais, irmãos, cônjuge, filhos. - Causa de óbito. - Investigar doença de caráter hereditário (hemofilia, rins policísticos). 6. HISTÓRIA SÓCIO-ECONÔMICA: → Hábitos de vida: • Alimentação: - Vegetariana exclusiva? Láctea exclusiva? Consumo de gordura acima das necessidades? • Ocupação atual e ocupações anteriores (história ocupacional): - Plumas de algodão, inseticidas, livros velhos → Asma brônquica • Atividades físicas: - Trabalhador braçal com lesão de coluna vertebral e sedentários com infarto do miocárdio - Pessoa sedentária? Atividade física moderada? Atividade física intensa e constante? Atividade física ocasional? • Hábitos (tabaco, álcool): USO DE TABACO - Câncer de pulmão, câncer de bexiga , alterações cárdio pulmonares. - Tipo, duração do vício, quantidade, frequência, abstinência - USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS - Tipo, quantidade, frequência, duração do vício, abstinência. Bruna Embacher Sanz ❥ Introdução à Propedêutica I - 4° Semestre - Avaliação do uso de bebidas alcoólicas e de drogas (Ocasional, frequente, diário? Em que quantidade?) ANABOLIZANTES E ANFETAMINAS - Academias de ginástica. USO DE DROGAS ILÍCITAS (maconha, cocaína, heroína, ecstasy, LSD, crack, chá de cogumelo, lança- perfume, cola de sapateiro, menta). - Rave. • Sono • Viagens recentes → Condições sócio-econômicas e culturais: • Habitação: - Casa de pau-a – pique, falta de saneamento básico. • Condições socioeconômicas (condições de arcar com o tratamento?): - Abandono de tratamento por falta de condições de adquirir medicamentos ou alimentação adequada. • Condições culturais (religiosidade, grau de escolaridade): - Escolaridade, religiosidade, medicina popular, comportamentos e hábitos alimentares. - Nível cultural baixo, médio e elevado. • Vida conjugal e questionamento familiar: - Vida íntima ? Referência Bibliográfica IRINEU, Francisco et.al. Propedêutica médica da criança ao idoso. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2015; Capítulo 1: Anamnese Geral. BATES, Barbara et.al. Bates propedêutica médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015; Capítulo 1: Visão Geral | Anamnese e Exame Físico. Bruna Embacher Sanz ❥
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