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O Impacto dos Custos para as Pequenas Empresas na Pandemia
¹Aline Alves da Silva
¹Deymes Alves Cavalcante de Oliveira
¹Helen Pereira Marques da Silva
¹Izidio Barroso cruz
¹Jadiane Silva Alves
Jessica Andrade²
INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos a evolução do coronavírus no Brasil, bem como o impacto dos custos para as pequenas empresas provocada pela pandemia do vírus SARS-COV-2, causador da doença COVID19. O estudo estende-se ao a análise dos gastos que os pequenos negócios têm para se manter em funcionamento, como estão enfrentando a crise e de que maneira o Governo Federal está auxiliando esses microempreendedores. O mesmo classifica-se metodologicamente como uma pesquisa qualitativa e bibliográfica. 
Em meio a uma pandemia onde o inimigo não é apenas um vírus poderoso que possui mutações e se espalha de forma invisível e desenfreada, a economia do país mostra de forma clara o difícil momento na saúde financeira de pequenas e médias empresas. O desemprego e luta a favor da continuação do funcionamento dos mais diversos nichos de mercado assusta toda a população. Ameaçados pela dificuldade financeira e a necessidade de se reinventar, os gestores de pequenas empresas brasileiras enfrentam diariamente desafios para manter seu negócio em meio ao caos mundial. A adaptação com mudanças radicais de funcionamento, decretos e leis estaduais e municipais.
Palavras-Chave: COVID-19; Pandemia; Gastos; Pequenas Empresas; Custos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo pesquisa feita no site da Fiocruz a doença do Coronavírus inicialmente chamada de 2019-n-CoV, a infecção provocada pelo novo coronavírus recebeu o nome oficial de covid-19, em 11 de fevereiro: um acrônimo do termo “doença por corona vírus” em inglês (corona virus deceased 2019). O primeiro caso da doença no Brasil foi registrado em 26 de fevereiro do mesmo ano.
Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a doença como pandemia pelo alto nível de elevação em todo o mundo. Em um curto prazo de empo, foi confirmada a primeira morte no Brasil, no Estado de São Paulo, e dois pacientes do Rio de Janeiro que também haviam testado positivo para coronavírus, vieram a óbito.
 O que é o coronavírus?
Coronavírus é um grupo de vírus que infectam principalmente animais, podendo também causar infecções nos humanos, seus sintomas se confundem com os de resfriados ou gripe. As pessoas com sistema imunológico enfraquecido ficam mais vulneráveis aos agravos da doença, por serem sintomas aparentemente simples, espera- se que a recuperação do paciente seja rápida o que muitas vezes não acontece.
Sua forma de contágio entre os humanos, se dar por vias aéreas, contato com secreções ou objetos contaminados e seus sintomas geralmente são febres, tosse, dificuldade na respiração e dores no estômago.
 Evolução do vírus no Brasil 
Apesar da diminuição nos casos de morte pelo Coronavírus e rigidez nas medidas de isolamento social, abril foi o mês que mais se registrou vítimas, totalizando 2 mil por dia. O Brasil registrou a marca de 100 óbitos em apenas 5 meses após a primeira morte pela doença. Pesquisas apontam avanço dos casos entre os mais jovens causando vítimas fatais, porém os idosos são as maiores vítimas.
FONTE: O autor (2021) Sivep-Gripe/Ministério da Saúde Infográfico mostra a evolução das mortes por Covid por faixa etária no Brasil — Foto: Editoria de Arte/G1
 Conceito de Custos
Os custos são gastos referentes a um bem ou serviço utilizado na produção
de outros bens ou serviços. Custo é também um gasto, só que reconhecido como
tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e
serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
(STRUTZ, 2017, p.29).
 Custos Diretos
Custos Diretos são custos que podem ser quantificados e identificados no produto ou serviço e quantificados com facilidade. Dessa forma, não necessitam de critérios de rateios para serem alocados aos produtos fabricados ou serviços prestados. Os custos diretos, geralmente, são aplicados somente nas entidades industriais e prestadoras de serviço, pois as empresas comerciais utilizam a compra e venda do produto acabado. Os custos diretos mais comuns nas empresas estão distribuídos em: a) materiais utilizados diretamente na produção (chamados matéria-prima); b) mão de obra direta. (STRUTZ, 2017, p.55).
Custos Indiretos 
Os custos indiretos de fabricação são formados por aqueles custos que não se pode identificar ao portador final, ou seja, não se pode mensurar quanto deste custo realmente pertence a determinado produto ou serviço final. Por essa razão, para alocar esses custos são utilizados critérios de rateio. Os custos indiretos são valores que não são identificados de forma clara e objetiva nos produtos a serem fabricados. “A contabilidade de custos é fundamental para o bom funcionamento das organizações, por meio dela é feito uma análise minuciosa do andamento e controle da empresa, evitando gastos desnecessários, novas estratégias e principalmente o empreendedor que a usa da forma correta e com bons profissionais da área, com certeza passa na frente da concorrência” (STRUTZ, 2017, p.22).
 Microempresa 
 São consideradas microempresas aquelas que tem rendimento anual de 240 mil reais, já às pequenas empresas com receita bruta anual maior que 240 mil e menor que 2,4 milhões de reais.
 O Impacto da pandemia nas pequenas empresas e a luta pelo sustento familiar
Segundo (SEBRAE, 2020), por meio de questionário online em abril do mesmo ano, a pandemia alterou o funcionamento de 5,3 milhões de pequenos negócios no Brasil. Algumas empresas suspenderam temporariamente as atividades ou se adaptaram ao novo modelo de vendas online. Isso se reflete na segunda edição da pesquisa intitulada “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Pequenas Empresas”. Por meio desta, é possível observar como o comportamento dos pequenos empresários evoluiu neste momento crítico, mesmo nas empresas que continuam operando quando são exigidas restrições de impacto econômico.
As mudanças no mundo do trabalho surgiram de forma rápida, antecipando tendências que vinham sendo gradativamente implantadas como o home office e a seleção de profissionais de forma totalmente online. Com o isolamento social devido à COVID-19, as cidades mudaram sua dinâmica e, consequentemente, o modelo de consumo. Considerando que muitas empresas já usavam sistemas de entrega e divulgações em redes sociais, a maioria delas tiveram que se adaptar a nova forma de trabalho. Surgem assim os temores em relação ao novo tipo de funcionamento restrito, adaptação do sistema de entrega em domicilio, comprimento aos decretos regionais e municipais, normas sanitárias e distanciamento de clientes.
No entanto, essa mudança na forma de trabalhar traz desafios como continuar produtivo sem a supervisão direta do chefe ou perto dele, mantendo o mesmo número de horas trabalhadas; aumento de gastos com água, luz, internet e mobiliário adequado em casa; capacidade de manter a comunicação de forma virtual com o distanciamento físico de chefes e colegas; além do equilíbrio do trabalho em casa com a vida pessoal. Pesquisadores e economistas fazem pesquisas e comentários sobre a visão econômica da nova modalidade de trabalho, e as opiniões são divididas entre os que vêem muitos benefícios e oportunidades e aqueles que visam um verdadeiro desafio para o futuro das novas implementações.
Gigantes do setor de mídia digital tais como twiter, e empresas de países de primeiro mundo, já anunciaram que o trabalho à distância será o modelo adotado, e os colaboradores não precisarão dirigir-se ao escritório, a menos que estritamente necessário (HAYTER, 2020). Para a autora, a questão é como adaptar as práticas de trabalho e colher os benefícios do trabalho remoto sem perder seu valor social e econômico do modo presencial. 
A mudança para o trabalho remoto permitiu que muitas empresas continuassem operando e garantissem a saúde e a segurança de seus funcionários. No entanto, as linhas entre o tempo detrabalho e o tempo privado ficaram embaçadas para esses indivíduos, causando um aumento no estresse e na exposição a riscos para a saúde mental, aponta. (HAYTER, 2021, Online).
Pesquisas apontam as mudanças e o que as pequenas empresas dos setores considerados não essências fizeram e fazem para manter seus negócios funcionando. “Os dados sinalizam que a Covid-19 impactou mais fortemente segmentos que para a realização de suas atividades, não podem prescindir do contato pessoal, têm baixa produtividade e são intensivos em trabalho, como os serviços prestados às famílias, onde se incluem atividades como as de bares e restaurantes, e hospedagem; além do setor de construção”, explica Alessandro Pinheiro, coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas do IBGE.
 FONTE: O autor (Pesquisa pulso Empresa – Impacto da COVID- 19 nas Empresas, 2021)
Entretanto após o comércio e setores considerados não essenciais fecharem as portas como medida preventiva a evolução do novo vírus, e com as mudanças na forma de trabalho e em carga horária de funcionários, a dificuldade das famílias em buscar o sustento diário aumenta a cada dia. A falta de salários, a subida de preços desenfreadas com a pandemia, o desemprego e falta ou suporte insuficiente para despesas e alimentação familiar. Com a dificuldade na abertura e funcionamento dos comércios que tiveram sua rotina mudada pelos decretos e leis municipais, vieram os desafios com o sustento familiar. Chefes de famílias passam o momento mais difícil da história, no que diz respeito a alimentação e despesas fixas de suas famílias, com o bloqueio dos seus meios de sustento.
O cenário é crítico e a cada dia a preocupação com a fome aumenta, a classe media entrou em declínio no pais e a classe baixa subiu rapidamente com o desemprego. De acordo com o estudo inédito antecipado ao G1, o percentual da população brasileira pertencente à chamada classe média tradicional caiu de 51% em 2020 para 47% em 2021 – mesmo 'tamanho' da classe baixa. A maior marca, segundo o Locomotiva, foi registrada em 2011, quando a classe média era 54% da população brasileira. A pesquisa considera como classe média famílias com renda mensal per capita (por pessoa) entre R$ 667,87 e R$ 3.755,76.
 FONTE: O autor (Instituto Locomotiva, a partir de dados do IBGE´2021)
O percentual de 47% foi calculado a partir de projeções e análises estatísticas do Locomotiva com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 Apoio do Governo Federal as micro e pequenas empresas 
Segundo o site Gov.br, o Governo criou um programa para auxiliar as empresas durante essa fase tão complicada em que estamos vivendo, o Programa Capital de Giro para Preservação de Empresas que pode injetar até R$120 bilhões de reais no mercado, segundo Banco Central. 
O Governo Federal também criou mais uma linha de crédito para auxiliar os micros, pequenos e médios empresários, o programa Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE). A Medida Provisória 992/2020, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. O Banco Central prevê que a liberação desse crédito possa chegar á 120 bilhões de reais.
“O que se espera é, basicamente, que ela juntamente com as demais iniciativas do governo no fomento ao crédito privado que ela traga um reaquecimento da economia nacional. Com isso, ao final da crise, uma grande parte das empresas vão conseguir sobreviver e a partir disso, manter seus empregos e fazer com que o país volte a crescer”, disse. (BAGHDASSARIAN, 2021, Online)
“A grande vantagem dessa linha é que ela complementa as demais linhas do governo como o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte]”, completou. 
 Abrangência do trabalho remoto 
Com a nova realidade imposta pela pandemia as grandes e pequenas empresas tiveram que se reinventar no quesito funcionamento, uma dessas alternativas para otimização de serviços foi o trabalho remoto. Em uma pesquisa realizada pelo IBGE Imagem 2020, eram 8,7 milhões de trabalhadores nesse estilo de atividade, por isso, essa experiência revelou que é uma opção viável para determinadas funções que não necessitam da presença integral do funcionário no local de trabalho, “Passou a ser uma solução não apenas emergencial, mas definitiva”, destaca o diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), Wolnei Ferreira.
Para esse tipo de trabalho, é preciso a elaboração de estratégias bem-organizadas para que não comprometa a qualidade do serviço ofertado, diminuído assim, o risco de queda de desempenhos e satisfação do público-alvo. Alguns benefícios que esse tipo de prática pode trazer para as empresas são proporciona a liberdade de trabalhar de qualquer lugar, diminui os quadros de ansiedade e depressão, promove inclusão e socialização, reduz custos da empresa, promove maior satisfação aos colaboradores, aumento da produtividade e rendimento. Por outro lado, existem também os contrapontos pois, como de certa forma é uma rotina mais flexível e cômoda há sim o risco gritante de acomodação desses funcionários como falta de organização, acúmulo de tarefas, isolamento, problemas com comunicação, aumento dos gastos domésticos.
 O pós pandemia ainda é incerto, mais a possibilidade dos trabalhos mistos serem permanente é inegável, progresso tecnológico e comunicativo é nosso grande aliado e está em evidência nessa modalidade que está em constante expansão.
 
 Atitude estratégica
É importante compreendermos que neste período de pandemia é possível realizar um planejamento estratégico sem a presença física do consumidor na empresa. É necessário se adequarmos aos “novos tempos”. 
Diante da crise muitas empresas estão desenvolvendo planos, e estratégias, e assim se adaptando para lidar com essa nova realidade.
2.10.1 Venda online 
 As empresas que trabalham com produtos que podem ser comercializados virtualmente, estão apostando nesta ideia que é uma ótima opção.
O isolamento social diminuirá o consumo, mas nunca acabará come ele. As pessoas continuarão comprando, só que de suas casas.
2.10.2 Delivery
Atualmente apostar no aplicativo de entrega é uma alternativa a ser considerada. Por meio do delivery, o cliente pode receber o produto no mesmo dia, sem burocracia e com agilidade 
2.10.3. Relacionamento com o cliente
Mesmo diante da crise que estamos vivendo, o bom relacionamento com o cliente deve ser mantido, afinal, como dizem: “é mais caro atrair um novo cliente do que manter um.” 
Valorizar o relacionamento e as experiências com os clientes devem estar entre a prioridade nas empresas.
 2.10.4. Pagamento
É muito importante investir em uma plataforma de pagamentos online, pois um sistema como esse disponibiliza diversas opções de pagamento.
E facilita nas vendas online.
PROCESSO DE READAPTAÇÃO 
Diante da nova doença, o mundo passa por um período de readaptação e estudo de estratégicas por conta da pandemia. As empresas dos mais diversos ramos tiveram que se adaptar ao home office para que fosse possível continuar cumprindo prazos e atividades laborais, as empresas pudessem pertencer com seu fluxo econômico normalmente.	
Em um espaço curto de tempo, o inimigo invisível transformou as casas em postos de trabalho e escolas em tempo integral na residência de cada aluno, adaptando a vida dos pais em acompanhar as rotinas escolares dos filhos em casa. As pessoas e as organizações modificaram suas formas de atuar e viver, em busca de uma forma de contenção do rápido contágio da doença. Surge então o conceito do que vem sendo chamado como “novo normal”,
METODOLOGIA
Tendo como objetivo analisar os impactos nos custos das pequenas empresas causados pela pandemia e com a preocupação de manter o funcionamento dessa classe, a presente pesquisa é classifica como qualitativa e bibliográfica, fundamentada em material já publicado.
Por esse motivo a exação de dadosfoi realizada através de entrevistas, uma parte por meio online e outra com visitas a microempreendedores individuais (MEI), obedecendo as normas de segurança impostas pela (OMS). Para realização da mesma foi utilizado um roteiro pré-definido baseado na situação caótica em que se encontra o país. Os entrevistados foram nomeados em ordem alfabética.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Aqui serão apresentados análise e a interpretação dos resultados advindos da coleta de dados com a pesquisa de caráter qualitativo. As entrevistas foram realizadas de forma individual e predefinidas com alguns empreendedores, denominando-os como entrevistado A, B e C...
 Coleta de dados
Foi utilizado um roteiro predefinido na entrevista, com um diálogo mais aberto, mas não fugindo do real objetivo, obtendo assim informações relevantes para a pesquisa. A utilização dos meios eletrônicos de maneira online de certa forma facilitou a coleta de parte da entrevista, sendo a outra parte presencial.
Segue abaixo os pontos relacionados para roteiro da entrevista: 
- Entrevistados com nomes em sigilo.
- Quais foram os impactos do coronavírus na área odontológica?
- Você utilizou alguma estratégica para atrair clientes para a sua empresa na pandemia? 
-Ramo de atividade?
-Quais foram as adaptações que o trabalho remoto trouxe para a empresa?
- Ponto positivos e negativos dessa adaptação? 
- As atividades e a economia da quitanda caseira ficaram afetas com a pandemia?
- A produção das quitandas foram afetadas?
- Covid-19 afetou o campo?
- Com a disseminação do coronavírus a digitalização chegou mais rápida em sua propriedade?
- O home office precisou ser adotado de forma forçada por muitas empresas e, hoje muitas acreditam na permanência dessa forma de trabalho. Para sua empresa isso pode ser apenas um momento de euforia trazido pela pandemia ou uma tendência que já vinha se mostrando eficaz e merece ser adotada?
- Em meio a tantas novidades no funcionamento de empresas e na vida de cada colaborador, muitas organizações tiveram que demitir funcionários ou até mesmo fechar as portas. Levando em consideração todas as dificuldades encontradas, o que você fez para não precisar demitir funcionários? 
 ENTREVISTADO A
O entrevistado A é de Feira de Santana na Bahia seu ramo de atuação é na área da saúde e seu empreendimento é uma clínica odontológica. “Tivemos uma grande redução no fluxo de pacientes desde o início da pandemia, muitos pelo receio de a exposição ao vírus, e outros pelo desemprego. 
Fizemos um planejamento estratégico para trazer mais conforto aos nossos clientes na sala de espera, utilizamos também a estratégia do marketing nas redes sociais, aumentamos a quantidade de EPI (equipamento de proteção Individual) para que eles se sintam mais tranquilos e seguros”.
 ENTREVISTADO B
O segundo entrevistado é de Ipu no Ceará e seu seguimento é na área da estética. Segundo nos informou, seu serviço de bronzeamento parou por ter contato direto entre profissional e cliente, porém, tiveram que se reinventar com os serviços oferecidos improvisando meios de vender seus produtos em forma de kits, como os banhos prontos, desenvolveram uma logística onde viabilizaram a disponibilidade da aquisição remota desses produtos para a utilização em casa. Como pontos positivos observaram que a adesão de novas estratégias, como a venda em domicílio agregou novos valores a empresa, por outro lado gerou um prejuízo gigantesco no quesito funcionamento, o que causou uma perca significativa nos lucros. 
 ENTREVISTADO C
O microempreendedor C está localizado em Santa Helena de Goiás e o seu seguimento é classificado como essencial sendo o mesmo uma panificadora. Mesmo sendo uma das atividades que passou a ser essencial, para a população explica, “tive que me readaptar com a situação que vivemos atualmente, no período, do pico do covid-19, tive redução de 60% da minha clientela, o medo e a insegurança e o isolamento social, foi o que mais pesou nesta porcentagem negativa, teve meses de 2020 que meu faturamento esteve, bem abaixo do meu esperado houve momentos em que fiquei apreensiva com meus resultados, meu saldo não estava como planejado, água, luz, funcionários a pagar, estou a 17 anos neste ramo, e nunca tinha passado por um momento tão crítico e delicado na economia como estamos enfrentado nos últimos meses”.
“Em um certo período faltou matéria prima, por motivo, dos representantes não poder se deslocar até os comércios oferecendo seus produtos, a demora pela entrega, as fábricas onde faço a compra da farinha de trigo, nos últimos meses trabalhou com seu estoque de distribuição baixo, por falta de mão de obra". 
 ENTREVISTADO D
Temos uma fazenda de pequeno porte no entrevistado D localizado no município de Santa Helena em Goiás, seu ramo é a criação para abate. Todos fomos afetados, houve período, em que tive animais pronto para o abate, porém não tinha para quem vender, com tudo paralisado na pandemia, foram gerados gastos com rações para manter o peso do gado até tudo voltar ao normal, meu faturamento também afetou. O campo é o setor que mais sofre com a pandemia. Porque conforme a atividade não se pode esperar muito para vender o produto, exemplo; hortaliças.
Sim houve um ponto positivos, em meio ao grande caos vivido, relatório ou notas fiscais que antes eu tinha que me deslocar até a cidade agora em dois cliques está tudo resolvido, gado pronto para abate, hoje minha equipe estar trabalhando 100% em home office, tendo a mesma eficiência e menos gastos. Um ponto a ser frisado é que, nós do campo ficamos ainda mais insolados, não recebemos visitas como antes, mantemos contato apenas via telefone ou computador.
 ENTREVISTADO E
O nosso entrevistado E é de Irecê na Bahia e atua na área da educação. A evolução da pandemia e a alta contaminação trouxe como consequência o fechamento ou mudanças na forma de funcionamento de muitas empresas, a maioria delas não estão acostumadas com essa forma de trabalho em home office. Com isso a dificuldade em conciliar os funcionários e conseguir ter resultados mesmo não estando todos em ambiente de trabalho foi um desafio; porém ao observar os dados de eficácia dos funcionários e por ser a única maneira que encontramos para continuar as atividades, considero uma modalidade a ser adotada e adaptada de acordo com cada instituição, seja ela pública ou privada. 
“De início fizemos uma redução de carga horária, assim todos os funcionários trabalhavam, sem manter o contato diário. Logo depois por volta de março de 2020, a empresa adotou o benefício ofertado pelo governo para pagamento e garantia do funcionário na empresa por mais 6 meses. No entanto o faturamento teve que ser estimulado por cobranças e pendências antigas, todas elas feitas como promoções e com eliminação de juros e multas.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Por intermédio deste trabalho foi possível conhecer e identificar os desafios vividos por uma classe tão relevante e ativa que é a do microempreendedor (MEI). Essa pesquisa nos deu a oportunidade de conhecer melhor diferentes ramos de atividade e suas respectivas dificuldades mediante a um tão grande desafio que vivemos no presente momento, que é a pandemia.
Conclui-se que independente do ramo de atividade, todos sofreram de igual modo para continuar em funcionamento, pois o distanciamento enfrentado, não ocorreu só entre funcionário e patrão, mas em toda uma sociedade, pela qual é obtido o lucro.
Essa pesquisa nos permite valorizar ainda mais essa classe, que mesmo diante dos grandes desafios vividos continuaram firmes em seus propósitos e não renunciaram aos seus sonhos que em si são seus estabelecimentos.
Infere- se que: “O empreendedor brasileiro está dando uma incrível prova de resiliência na sua capacidade de se adaptar, e de se reinventar”. “Toda crise representa um desafio, mas pode ser também uma oportunidade para oempreendedor criar soluções inovadoras, que contribuam com o desenvolvimento e a profissionalização. As principais lições que a crise deixa são: a importância do planejamento, da qualificação da gestão e do investimento em inovação”. (MELLES, 2021, Online).
REFERÊNCIAS
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BRASIL, do governo. Gonverno cria novo programa de apoio às micro, pequenas e médias empresas. gov.br. Disponível em: < Governo cria novo programa de apoio às micro, pequenas e médias empresas — Português (Brasil) (www.gov.br) > acesso em: 30 / 05 / 2021 
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SENS, M. A. Gestão de custos / Indaial: UNIASSELVI, 2011.
Strutz, E. Gestão e análise de custos /UNIASSELVI, 2017.
1 Deymes Alves Cavalcante de Oliveira, Helen Pereira Marques da Silva, Izidio Barroso cruz, Jadiane Silva Alves
2 Jéssica Andrade
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (FLC2734ADG) – Prática do Módulo I - 30/05/2021
	
	
	
1 Deymes Alves Cavalcante de Oliveira, Helen Pereira Marques da Silva, Izidio Barroso cruz, Jadiane Silva Alves
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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (FLC2734ADG) – Prática do Módulo I - 30/05/2021