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DRENOS E SONDAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL 
ALAN R F PAZ JÚNIOR 
PASSO FUNDO 2021 
 
DRENOS E SONDAS 
 
DRENOS: tubos ou materiais posicionados em uma cavidade corporal ou ferida 
operatória, para possibilitar o escoamento de líquidos ou ar. São colocados quando existe 
(ou se espera) o acúmulo ou saída de secreções de maneira anormal. 
USO PROFILÁTICO OU TERAPÊUTICO: 
• Impedir acúmulo de líquidos 
• Promover fechamento de espaços “vazios” (espaço morto) 
• Monitorização de sangramento 
• Monitorização de anastomoses (gastro-intestinais, urinárias) 
• Drenagem de secreção purulenta, bile, sangue, linfa, urina, conteúdo entérico. 
INDICAÇÕES: são específicas para cada tipo de dreno. 
• Tipo de líquido a ser drenado 
• Cavidade ou local a ser posicionado 
• Tempo de permanência esperado 
O QUE DEVEMOS AVALIAR EM UM DRENO? 
TIPO DA DRENAGEM: serosa, sanguinolenta, purulenta, sero-sanguinolenta, 
sero-purulenta, biliosa, fecaloide. 
DÉBITO DO DRENO: Quantidade x Período de tempo 
MECANISMOS DE DRENAGEM: Passivos - > capilaridade e gravidade. Ativos – 
sucção. 
EXTERIORIZAÇÃO: Aberto ou fechado. 
 
DRENO DE PENROSE: por capilaridade; pode ser ocluído com curativo de gazes ou 
em bolsa coletora (para aferir débito). Indicações: drenagem de cavidades, líquidos 
serosos / sero-hemáticos pouco espessos, coleções purulentas, locais com espaços 
restritos (subcutâneo, pescoço) 
 
Complicações: infecção loca, retração para cavidade. Fixação. 
DRENO TUBULARES: forma de tubo, plástico ou silicone, macios; drenam por 
capilaridade e por gravidade. Finalidade: facilitar o escoamento, de modo a não colabar. 
Secreções mais espessas (pus, coágulos, bile), ar (dreno de tórax). Podem ser aspirados. 
DRENO DE KEHR: tubular em forma de “T”. Específico para drenagem do colédoco 
(via biliar) – infecções (colangite), anastomoses bileo-digestivas (ex: transplante 
hepático). 
 
NEFROSTOMIA: dreno posicionado no interior do rim, drenagem passiva, por 
gravidade, em sistema fechado. Objetivo: drenagem de coleção purulenta (pionefrose), 
drenagem de hidronefrose por obstrução, controle de sangramento em pós-operatório 
de crirugia renal, tratamento de fístulas urinárias. 
 
Principal complicação: infecção. 
DRENO DE TÓRAX: hemotórax, pneumotórax, pós-operatório de cirurgias torácicas, 
derrame pleural neoplásico, empiema pleural. Habitualmente posicionados nna linha 
axilar média do 5 ou 6 espaço intercostal. (introdução do dreno, conexão do dreno em 
reservatório em “selo d’água” e fixação do dreno). 
DRENOS ATIVOS / SUCÇÃO: possuem mecanismos de pressão negativa/vácuo. 
Facilitam a coaptação de tecidos vizinhos em áreas de espaço morto. Possibilitam 
adequado controle do débito e do aspecto do dreno. Utilizados em áreas de grande 
dissecção (cavidade abdominal, linfadenectomias, pelve, retroperitoneo) ou para 
monitorar anastomoses. Cuidados: erosão de órgãos e tecidos. 
 
 
CUIDADOS GERAIS DOS DRENOS: 
Abertura de exteriorização maior que o dreno; manter área drenada sempre limpa; 
curativos; boa fixação, utilizando pontos de fios não-absorvíveis. 
 
SONDAS: definida como tubo introduzido em orifício (natural ou criado). 
Usos: retirada de líquidos (urina, conteúdo gástrico); instalação de líquidos, 
medicamentos ou nutrientes. 
As sondas são diferenciadas de acordo com seu diâmetro externo, geralmente em 
números pares. 
Ao solicitar uma sonda, geralmente denomina-se também o tamanho do diâmetro 
externo (ex: sonda nasogástrica 12, sonda foley 18, sonda uretral 8). 
SONDA NASOGÁSTRICA (levine): posicionada no estômago, intruduzida a partir do nariz. 
Objetivo: drenagem e descompressão, alimentação, administração de medicamentos, 
lavagem gástrica (intoxicação exógena). 
SONDA NASOENTERAL (dobbhoff): sonda posicionada no jejuno, introduzida pelo nariz. 
Objetivo principal: alimentação e administração de medicamentos. 
 
GASTROTOMIA: sonda posicionada diretamente no estômago; cirurgicamente ou por 
via endoscópica; objetivos: drenagem, alimentação, administração de medicamentos. 
JEJUNOSTOMIA: sonda posicionada cirurgicamente diretamenteno jejuno; objetivo: 
alimentação. 
 
SONDAGEM VESICAL: 
CUIDADOS PARA A SONDAGEM VESICAL: anti-sepsia genital, campo 
fenestrado, luvas e lubrificante estéreis e sondas descartáveis. 
 
 
 
COMPLICAÇÕES: trauma, falso trajeto e infecção. 
INDICAÇÕES: monitorar diurese, alívio de retenção urinária, irrigação da bexiga 
(obstrução por coágulos e hematúria) 
VIA DE INTRODUÇÃO: uretral, supra-pubica (cistotomia) 
SONDA FOLEY – 2 ou 3 vias. (1 Fr (French)) = 1Ch (Charriere) = 0.33mm 
 
 
Obstrução por coágulos – hematúria macroscópica 
Passar sonda calibrosa (>20 Fr), em 3 vias; aspirar os coágulos com seringa “com 
bico largo”; instalar irrigação vesical contínua, com soro fisiológico.

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