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Eficácia de Sentença Estrangeira Art. 9º CP A sentença foi em outro país para reproduzir obrigação no BR em caso de: Reparação de danos E sujeitar o agente a medida de segurança (caso de inimputável). Obs.: Não se aplica a extraterritorialidade incondicionada. É necessário: - Requerimento da parte (caso reparação de dano) - Existência de tratado de extradição ou Requisição do Ministro da Justiça (sujeitar a medida de segurança) Sumula 420 STF Condições: Produzir as mesmas consequências no Brasil E transito em julgado da sentença estrangeira Competência: STJ (art. 105, I, i, CF) = faz mero exame formal dos requisitos do art. 788 cpp. A homologação faz titulo executivo judicial. Reincidência - 63 CP = é verificada mesmo com crime praticado no exterior SEM a necessidade de homologação da sentença estrangeira. Contagem de Prazo Art. 10 CP De acordo com o calendário gregoriano Inclui o dia de inicio e “exclui-se o dia do fim”. O prazo corre independente de dias uteis sendo improrrogável Termo inicial: qualquer que seja a fração do dia Obs: prazos em relação a prisão, decadência, prescrição, livramento condicional, duração da penal APLICA-SE O PRAZO PENAL. Teoria Geral do Crime INFRAÇÃO PENAL: Conceito material = toda conduta (ação ou omissão) que gera intolerável lesão ou perigo de lesão a bem jurídico penalmente tutelado. Relevância juridico-penal. Conceito Formal = conduta rotulada como crime ou contravenção pelo legislador sob imposição de sanção penal. Conceito Analítico = elementos que integram a estrutura do crime (fato típico + ilicitude + culpabilidade). FATO TÍPICO ILICITUDE CULPABILIDADE Conduta Resultado Nexo Causal Tipicidade Presumida Imputabilidade ECD PCI TEORIA DUALISTA /BINARIO DICOTOMICO / BIPARTIDO Infração penal = Crime (delito) + Contravenção penal (crime anão ou delito liliputiano). A escolha entre crime ou contravenção é axiológica, sendo baseada em valores escolhidos pelo legislador. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT - Técnico Judiciário - Administrativa Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue. Sob o prisma formal, crime corresponde à concepção do direito acerca do delito, em uma visão legislativa do fenômeno; sob o prisma material, o conceito de crime é pré-jurídico, ou seja, é a concepção da sociedade a respeito do que pode e deve ser proibido. SUJEITO ATIVO = quem pratica a conduta penal. Pode ser qualquer pessoa física >= 18 anos. Autor = aquele que pratica o verbo da conduta descrita no tipo penal. Participe e Autor mediato = aquele que presta qualquer auxilio relevante. Usa pessoa NÃO CULPAVEL como instrumento do crime. Crime comum = não exige qualidade especifica do agente. Qualquer pessoa pode praticar. Ex. homicídio. Crime Próprio = é necessária qualidade especial do agente que se não a tiver estará incapacitado de cometer o referido crime. Ex. infanticídio e Crimes Funcionais. Crime de Mão-Própria = exige uma qualidade do agente e não pode ser delegada a outra pessoa. É infungível.. Admite participação, mas não coautoria. Ex. falso testemunho. **Pessoa jurídica pode ser sujeito ativo de crime? Teoria da Ficção Jurídica = não pode praticar crime. Teoria da Realidade = pode praticar crime (art. 173, §5º, CF) – Contra a ordem econômica, financeira e contra a economia popular + Crimes Ambientais. (art. 225, §3º = responde adm, civil e penalmente.) + Lei 9.605 – crimes ambientais. Brasil já adotou a teoria da dupla imputação = PJ + PF Hoje = STF e STJ = não adotam mais a teoria da dupla imputação. SUJEITO PASSIVO = é o titular do bem jurídico protegido pela lei penal. Pode ser qualquer pessoa. Obs: pessoas mortas e animais NÃO podem ser sujeitos passivos. Mediato = ESTADO (sempre é vitima em todos os crimes). Imediato = é o titular do bem jurídico protegido. Próprio = exige uma qualidade do agente. Ex. Comum = qualquer pessoa. Crime Bi comum = S.A e SP = crime comum Crime Bi próprio = S.A e S.P = crime próprio. (ex. infanticídio). Crimes Vagos = o sujeito passivo é INDETERMINADO, é a coletividade. NÃO PODE ALGUEM SER SUJEITO ATIVO E PASSIVO DE UM CRIME = RESPEITO AO PRINC. DA ALTERIDADE. OBJETO DO CRIME: bem contra o que recai a conduta. Material: pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta criminosa. Nem todo crime possui objeto material. Jurídico: é o interesse protegido pela norma penal. Todo crime possui objeto jurídico.
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