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SINTESE PROVISÓRIA - SP 1 3 - SUS - 1 semestre - "É pago sim"

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UNISUL – MEDICINA XLV
Tutor: Dr. Celino Dias Ferraz
TUTORIA 4: 05/05
SP 1.3: É pago SIM!
Coordenador: Ana Julia
Relatora: Katherine Tramontin
Equipe:Isadora Alberton, Katherine MangiliTramontin, Helena Meurer, Lara Fregonase, Geórgia Schilickmann, LuisaPossamai, Marianne Schrader de Oliveira, Luis Henrique Teodoro Rodrigues, Isabella Loos, William, Ana Júlia Turnes Martins, Bruna Raithz , Maria Laura, Laís Soares. 
Palavras desconhecidas: Hemodinamica,Stents, infarto agudo do miocárdio, 
a) Problemas
· Unidades com poucos recursos X Unidades com maiores recursos
· Falta de estrutura em algumas regiões 
· Superlotação do atendimento de saúde
· Demora do atendimento final
· Falta de logística e organização correto
· Fonte financeira do SUS
b) Hipóteses
· Gerenciamento dos recursos do SUS
· Paciente foi encaminhada corretamente nos níveis de atendimento
· O SUS é gratuito
· Todas as pessoas tem direito ao SUS
c) Questões de aprendizagem
1. Diferença entre UBS, UPA e hospital? E quais procedimentos são realizados?
UBS: A Unidade Básica de Saúde (UBS) é responsável pelos atendimentos de rotina, como consultas com o clínico geral, tratamentos, vacinação, pré-natal, atendimento odontológico e acompanhamento de hipertensos e diabéticos. É a porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS). A UBS é dividida da seguinte maneira:
· UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
· UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família.
· UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Atenção Básica.
· UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Atenção Básica.
UPA: A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é responsável pelos atendimentos de urgência e emergência, 24 horas por dia, sete dias na semana. Neste local são atendidos casos, como por exemplo, cortes, fraturas, traumas, infartos e derrames. A UPA é dividida da seguinte maneira:
· UPA Porte I: tem de 5 a 8 leitos de observação. Capacidade de atender até 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes.
· UPA Porte II: 9 a 12 leitos de observação. Capacidade de atender até 300 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes.
· UPA Porte III: 13 a 20 leitos de observação. Capacidade de atender até 450 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes.
HOSPITAIS: Os hospitais são locais onde o usuário do SUS encontra atendimento em clínicas médicas especializadas, além de qualquer tratamento ou assistência de média ou alta complexidade. Com isso, os hospitais podem ser classificados sob vários aspectos:
1) Porte do hospital:
· Pequeno porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos.
· Médio porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos.
· Grande porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos.
· Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra.
Fonte: SUS. Disponível em: <https://www.saude.mg.gov.br/sus>, acesso em 05/05/2021. 
2. Como funciona o gerenciamento e repasse de recursos do SUS?
A distribuição de recursos e responsabilidade pelo financiamento se da entre as três esferas do governo, sendo elas a municipal (gestor Secretaria Municipal de Saúde), estadual (gestor Secretaria Estadual de Saúde) e união (gestor Ministério da Saúde) , modelo descentralizado, com divisão dos custos entre as 3 esferas. 
Os municípios precisam investir 15% do que arrecadam na saúde, sendo que o estado investe 12% e a União em média de 8%. Em relação ao governo municipal, na educação investe 25% e folha de pagamento cerca de 55%, sendo o restante (5%) para esporte, cultura, lazer e investimentos, precisando de ajuda financeira em projetos estaduais ou da União para manter-se (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDO NACIONAL DE SAÚDE., 2003).
Em casos de emergência/ calamidade pública: assume publicamente, abre alguns canais administrativos, condições para facilitar a compra, não tendo necessidade de processos administrativos a partir de licitações. 
Fonte: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDO NACIONAL DE SAÚDE. Gestão Financeira do Sistema Único de Saúde. 2003. 
3. Como e quando surgiu o SUS? E quais são suas legislações norteadoras?
O SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que determina que é dever do Estado garantir saúde a toda a população brasileira, após o fim da ditadura, antes de 1988 o sistema público de saúde atendia a quem contribuía para a Previdência Social. Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e da filantropia.
Já em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde, que detalha o funcionamento do sistema e instituiu os preceitos que seguem até hoje. A partir deste momento, a população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita. O SUS atende todos que procuram suas unidades de saúde ou tem necessidade de atendimento de emergência. Desde setembro de 2000, quando foi aprovada a Emenda Constitucional 29 (EC-29), o SUS é administrado de forma tripartite, e conta com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
Lei 8080/90 - dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS). 
Lei 8142/90 -  Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS - A Saúde do Brasil. 2011. 
4. Ocorreu o acompanhamento correto da referencia e contrarreferencia?
Sim, já que a referência se caracteriza pelo encaminhamento das UBSs para os níveis de maior grau de complexidade (média e alta). A contrarreferência configura-se pelo retorno do usuário da média ou alta complexidade para a Atenção Primária à Saúde, ou seja, quando a continuidade do tratamento requeira menos recursos tecnológicos e terapêuticos, como os disponíveis nas UBSs (PEREIRA; MACHADO, 2016). 
Fonte: PEREIRA, J. DE S.; MACHADO, W. C. A. Referência e contrarreferência entre os serviços de reabilitação física da pessoa com deficiência: a (des)articulação na microrregião Centro-Sul Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 26, n. 3, p. 1033–1051, 2016. 
5. Como ocorre o infarto do miocárdio? O que são os Stents?
O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstruí-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.
O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída. Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior dos vasos.
Sintomas: O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Esses sinais costumam ser acompanhados de suor frio, palidez, falta de ar, sensação de desmaio. Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante à dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente. Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.
Fatores de risco: Os principaisinimigos do infarto são o tabagismo e o colesterol em excesso, pois podem se acumular e levar à formação de placas de gordura, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes. Os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
Prevenção: Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e cessação do tabagismo, a prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.
Stents: As artérias estão sujeitas a diversas patologias e as principais são a aterosclerose e o aneurisma. Essas patologias podem ser tratadas com o uso de endopróteses vasculares (stents), que são inseridas por meio de intervenções cirúrgicas. O stent é uma malha metálica ou polimérica e pode ou não ser recoberto por um tecido, é uma endoprótese expansível, caracterizada como um tubo perfurado que é inserido em um conduto do corpo para prevenir ou impedir a constrição do fluxo no local causada por entupimento das artérias, ou para reconstruir uma artéria acometida por aneurisma (FORMENTON et al., 2016).
Fonte: Ataque cardíaco (infarto), disponível em https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2779-ataque-cardiaco-infarto, acesso em maio/2021. 
FORMENTON, A. B. K. et al. An experimental methodology for arterial walls. Bioscience Journal, p. 1717–1728, 2016. 
6. Quais são os princípios do SUS? Questão de PROVA
Princípios do SUS de acordo com a lei 8080/90 e constituição federal de 88.
Princípios doutrinários
· Universalidade – serviço para todos. 
· Equidade – tratar os desiguais de maneira desigual, combater a desigualdade. 
· Integralidade – usuário como um todo, promoção, prevenção e tratamento. 
Princípios organizativos
· Descentralização: cada ente federativo tenha nível de responsabilidade diferente, dando autonomia ao município para planejar a estratégia de saúde no município. 
· Regionalização: articular os serviços de saúde de acordo com o contexto da região e a realidade da região.
· Hierarquização – organizar o sistema por níveis de complexidade (baixa, média e alta complexidade – quanto maior o nível de complexidade maior a complexidade dos equipamentos e tratamentos). 
· Participação social: conferências de saúde e conselhos de saúde. 
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA EXECUTIVA. Sistema Único de Saúde (SUS): princípios e conquistas. 2000. 
7. Como funciona e qual a composição da equipe multidisciplinar no SUS?
A equipe multiprofissional que trabalha unido para resolução de casos em prol do paciente, (equipe de Saúde da Família – eSF) deve ser composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
O time da saúde é é composto por: 
Fontes: Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS - A Saúde do Brasil. 2011. Estratégia da Família, disponível em: https://aps.saude.gov.br/ape/esf/, acesso em maio/2021.
8. Quais serviços são oferecidos pelo SUS?
O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar. Também desenvolve, nas cidades, no interior, nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes como a prevenção, a vacinação e o controle das doenças. Faz vigilância permanente nas condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir maior proteção à saúde. Alem de assistência a Saúde Suplementar, saneamento, segurança alimentar, vigilância sanitária, nutrição, campanhas de doação de sangue e aleitamento materno, assistência farmacêutica, vigilância em saúde, doação de órgãos, controle de zoonose (animais e pragas). 
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. SUS - A Saúde do Brasil. 2011.
9. Quais órgãos fazem parte do SUS?
- Sistema Estadual de Saúde (Exemplos: Secretaria de Estado de Saúde , Fundação Hospitalar do Estado). 
- Sistemas Regionais de Saúde (Exemplos: Superintendências Regionais de Saúde (SRS) e Gerências Regionais de Saúde (GRS)).
- Sistema Federal (União), os órgãos de representatividade do SUS são:
· Ministério da Saúde
· Ouvidoria do SUS
· Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
· Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
· Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)
· Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)
· Conselho Nacional de Saúde (CNS)
· Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass)
· Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
- Sistema municípal, o SUS é representado por:
· Secretária Municipal de Saúde
· Ouvidoria Municipal de Saúde
· Vigilância Sanitária Municipal
· Conselho Municipal de Saúde
Fonte: SUS, disponível em https://www.saude.mg.gov.br/sus, acesso em maio/2021. 
10. Quais são as dificuldades encontradas pelo profissional médico ao trabalhar no SUS?
As principais dificuldades dos profissionais referem-se à alta demanda, alta incidência de casos complexos, dificuldade de referenciamento, perfil de divisão do tempo não condizente com as necessidades de saúde e falta de incentivo à especialização (VASCONCELOS; ZANIBONI, 2011). 
Diariamente, profissionais de saúde tem que enfrentar problemas de infraestrutura, superlotação e equipamentos precários em hospitais públicos, falta de recursos, violência no cotidiano do médico, salário mais baixo, plantões demais (COUTO et al., 2018).
Má administração dos recursos financeiros que causa falta de materiais de trabalho e medicamentos, alta demanda, sobrecarga de pacientes, aumento da demanda, salários abaixo do estabelecido pelo CFM, falta de plano de carreira, 
COUTO, V. B. M. et al. Vivenciando a Rede: Caminhos para a Formação do Médico no Contexto do SUS. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 42, n. 2, p. 5–14, 2018. 
VASCONCELOS, F. G. A.; ZANIBONI, M. R. G. Dificuldades do trabalho médico no PSF. Ciencia e Saude Coletiva, v. 16, n. SUPPL. 1, p. 1497–1504, 2011.

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