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Endocrinologia - Aula 1 - Obesidade

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1 
Beatriz Machado de Almeida 
Endocrinologia – Aula 1 
Evolução de prevalência global da obesidade 
 
• O gráfico mostra que a obesidade vem 
aumentando ao longo dos anos, e que houve um 
aumento maior a partir de 1980. 
• A obesidade é mais prevalente nas mulheres, 
enquanto o sobrepeso é maior em homens. 
• O dado do ministério da saúde de 2019 mostra 
que 20% da população adulta no Brasil tem 
obesidade. 
Prevalência da obesidade no Brasil 
• Aumento de 67,8% nos últimos 13 anos. 
• Crescimento de 84,2% entre adultos de 25 a 34 
anos. 
• Acometimento maior entre as mulheres de 
20,7%. 
• Mais prevalente na população de baixa 
escolaridade 
Prevalência do excesso de peso no Brasil 
• Atinge 55,7% da população adulta. 
• Aumento de 30,8% nos últimos 13 anos, 
principalmente na faixa etária entre 18 e 24 anos. 
• O crescimento foi de 21,7% entre os homens e de 
40% nas mulheres. 
• A prevalência da obesidade na população de baixa 
escolaridade pode ser por dois motivos: 
informação e acesso a tratamento. 
• 1/5 da população adulta é obesa, no entanto, mais 
da metade da população está acima do peso. 
Fisiopatologia 
Ingestão calórica + Gasto energético → Aumento do 
peso corporal. 
Você vai ganhar peso se você comer mais do que o seu 
organismo gasta. Ou, você vai perder peso, se comer 
menos do que seu organismo gasta. 
Mas, o que está relacionado ao que você ingere e ao 
que você gasta é muito mais complexo do que na 
matemática. 
Exemplo: Se você tem uma ingesta calórica, será que 
uma caloria pra você é a mesma que para uma outra 
pessoa? Teoricamente, sim. Mas cada organismo não 
funciona igual. Então, não dá para comparar o que uma 
pessoa come com outra pessoa. Existem muitas 
variáveis. 
A obesidade é uma doença? Sim! Mas ela é 
multifatorial. Ou seja, são vários fatores que estão 
impactados nesta doença. 
FATORES AMBIENTAIS 
Estamos comendo mais e gastando menos energia. Ou 
seja, o ambiente está contribuindo para esse fator. 
Inclusive, já se sabe que muitos plásticos podem 
estar envolvidos com algum contaminante que pode 
influenciar. Saiu uma pesquisa recente que pode 
existir um hormônio relacionado à obesidade, mas 
isso ainda está em pesquisa. 
FATORES GENÉTICOS 
Existem pessoas que chegam ao consultório acima do 
peso e que realmente não come. Sabe-se, então, que 
tem algum valor genético impactante. 
Quanto mais obeso a pessoa é, provavelmente, mais 
preponderante é o fator genético. 
A fisiopatologia da obesidade é complexa porque, 
além do ambiente, vai se descobrindo outras coisas. 
Um exemplo é a sensação de prazer. Muitas vezes, a 
pessoa come não por sentir fome ou ansiedade, mas 
pela sensação de prazer que a comida trás. 
O intestino também tem outro papel: Será que a 
quantidade que se come é a mesma que se absorve? 
Será que se absorve calorias em quantidades 
diferentes entres as pessoas? Muitos acreditam que 
a flora intestinal também tenha um papel importante. 
Obesidade 
 
2 
Beatriz Machado de Almeida 
Endocrinologia – Aula 1 
Será que obeso tem a flora intestinal mais 
inflamatória pelos hábitos de vida? Ou será que não? 
Existem trabalhos feitos sobre transplante fecal que 
parece está funcionando. Mas ainda tem muita coisa 
para evoluir. 
Múltiplos sinais hormonais interpretados 
pelo SNC influenciam o apetite 
• Pâncreas: Amilina, insulina, polipeptídio. 
• Tecido adiposo: Leptina, adiponectina, resistina. 
• Hormônios do trato digestivo: GLP-1, grelina, 
oxm, pyy, cck. 
× Integração de sinais homeostáticos da saciedade: 
No hipotálamo, tem o núcleo arqueado e núcleo 
paraventricular. Núcleo arqueado tem 2 tipos de 
neurônios: AGRP/NPY e o POMC/CART. 
• Tudo que estimular o AGRP/NPY vai estimular a 
comer. É um orexígeno. Quando ele for inibido, 
vai fazer com que não se coma. 
• Tudo que estimular a POMC/CART vai estimular a 
saciedade. Um exemplo de medicamento que 
estimula a POMC/CART é o Saxenda ou Victoza, 
uma das funções dele é fazer com que a pessoa 
tenha menos vontade de comer, sem mudar tanto 
o humor. Então, tudo que bloqueia a POMC/CART 
tem a tendência maior de levar a pessoa a comer. 
LEPTINA 
Hormônio produzido pelo tecido adiposo. Estimula a 
POMC (saciedade) e bloqueia a NPY (fome). É um 
hormônio anorexígeno. 
Certos estudos mostraram que obesos tem mais 
resistência à leptina, onde ela não age como deveria. 
Apesar de existir causas secundárias à obesidade, 
grande parte é multifatorial. 
Existe uma causa que é por deficiência do gene da 
leptina. E, nesses pacientes, que são raríssimos, que 
são muito obesos, quando tratados com leptina 
perdem peso. 
• Neurocircuitos envolvendo a regulação da 
alimentação: PROVA 
INSULINA 
• Hormônio anorexígeno. Estimula a POMC e 
bloqueia o NPY. 
GRELINA 
Estimula o apetite. Estimula NPY e bloqueia POMC. É 
orexígeno. Um dos exemplos é a cirurgia metabólica, 
onde se tira parte do tubo gástrico, que é a parte que 
mais produz grelina. 
GLP 1 
Produzido no trato gastrointestinal. Estimula POMC. 
Age também no NTS. É anorexígeno. Outra ação é 
diminuir a motilidade/esvaziamento gástrico, 
fazendo com tenha uma sensação maior de saciedade. 
Medicamentos que estimulam o GLP1 são: Saxenda, 
Ozempic (que é para diabetes, mas é usado também 
para perda de peso). O GLP1 hormônio produzido no 
estômago e intestino proximal, quando come age 
produzindo saciedade, só que ele é quebrado por uma 
enzima DTP4, fazendo com que o efeito passe logo. 
Qual é o raciocínio? Usar um hormônio fabricado que 
não seja clivado por essa enzima, agindo de forma 
mais prolongada. 
Efeitos colaterais: náuseas, sensação de indigestão. 
Isso porque, existe também a ação de diminuição do 
esvaziamento gástrico. 
Expectativa de vida reduz com 
aumento do IMC 
 
• IMC normal: quase 80% de chance de alcançar 70 
anos. 
• IMC entre 35-40 kg/m2: quase 60% de chance 
de alcançar 70 anos. 
• IMC entre 40-50 kg/m2: quase 50% de chance 
de alcançar 70 anos. 
Consequências psíquicas da obesidade 
• Discriminação educativa, laboral e social 
• Preconceito e isolamento social 
• Perda de autoestima e depressão 
 
3 
Beatriz Machado de Almeida 
Endocrinologia – Aula 1 
Obesidade está associada a múltiplas 
comorbidades 
 
A obesidade está associada a múltiplas 
comorbidades. São elas: diabetes, pré diabetes, risco 
para hipertensão, apneia do sono, risco de câncer de 
endométrio, câncer de mama. 
No consultório, a maioria dos pacientes obesos do 
sexo masculino se queixa da pouca libido sexual, e 
quando dosa a testosterona, realmente está mais 
baixa. E na mulher, o excesso de peso leva também a 
alterações hormonais importantes, podendo levar a 
uma infertilidade. 
Prevalência de comorbidades cresce 
com o IMC 
 
Quanto maior o índice de massa corpórea, maior o 
risco de comorbidades, apesar da dislipidemia fugir 
um pouco disso, por ter uma carga genética mais 
importante. O câncer também está relacionado. 
Diagnóstico de obesidade 
 
Diagnóstico e avaliação da obesidade 
• IMC + Circunferência abdominal; 
• RNM; 
• TC; 
• Pregas cutâneas; 
• USG; 
DEXA; 
• Bioimpedânciometria: muito usada, ela consegue 
dar o IMC e a evolução do paciente. 
• Calorimetria indireta. 
No ambulatório de endócrino, não se pode deixar de 
medir a circunferência abdominal de nenhum 
paciente. 
Qual a circunferência abdominal aceitável? Depende 
da Sociedade. 
• Mulher: EUA 80 cm, OMS 88 cm; 
• Homem: EUA 94 cm, OMS 102 cm. 
Avaliar o quanto de gordura e de músculo o paciente 
está perdendo é muito importante, pois se o músculo 
cai muito, o metabolismo vai cair também, 
dificultando a manutenção peso. A bioimpedância 
também permite avaliar o percentual de gordura e 
músculo de cada membro, podendo avaliar distrofia. 
Avaliação do obeso 
• Momento do início de ganho de peso e seu curso 
clínico; 
• Quantos Kg ganhou? Qual foi seu máximo de 
peso? 
• Fatoresdesencadeantes e de manutenção 
(casamento, gestação); 
• Hábitos nutricionais (É equilibrada? 
Carboidratos, proteínas, lipídeos? Come muito na 
hora da comida ou fora do horário? Ou vai fazer 
prova no outro dia e come tudo que ver pela 
frente na noite anterior? Não come muito...); 
• Atividade física e estilo de vida; 
• Aspectos psicológicos (mudanças na vida nesse 
período); 
• Investigação de tratamentos anteriores e seus 
resultados; 
• Sintomas sugestivos de doenças endócrinas e 
outras patologias; 
• Uso de medicamentos (medicamento para 
depressão, anticoncepcional); 
 
4 
Beatriz Machado de Almeida 
Endocrinologia – Aula 1 
• Presença de fatores de risco associados. 
Quanto mais velho vai ficando, menor o metabolismo. 
Cada ano que passa, vai precisando de menos comida. 
É necessário saber o máximo de peso em que o 
paciente chegou. Pois, o hipotálamo é um centro 
regulador do apetite, da fome, do metabolismo. Toda 
vez que se chega num alto peso, ele vai interpretar 
como se fosse o seu peso normal. Por isso, é 
necessário deixar claro para o paciente que, mais 
importante que perder peso, é não recuperar o peso. 
Artigo recomendado 
pelo professor que fala 
sore vários tipos de 
dietas, atividades 
físicas, medicamentos, 
cirurgia bariátrica. É 
um artigo de revisão da Endocrine Society (EUA). 
Tratamento 
A primeira coisa ao tratar a obesidade que precisa 
ser dita ao paciente é, por exemplo: falar para uma 
pessoa que mede 1,60 e pesa 150 quilos que ela 
precisa perder 80 quilos. Isso traumatiza a pessoa. O 
importante é mostrar que quando ela perde 5 a 10 % 
daquele peso, tem um impacto significativo no dia a 
dia dela. 
 Portanto, a primeira meta é perder 5 a 10% do peso 
desse paciente. Isso vai fazer com que estimule o 
paciente a acreditar que ele consegue perder de peso. 
Perder peso melhora comorbidades 
 
Benefícios de perder 5-10% do peso: 
• Reduz o risco de DM2. 
• Reduz fatores de risco CV. 
• Melhora do perfil lipídico. 
• Melhora pressão arterial. 
• Melhora apneia obstrutiva do sono. 
• Melhora da qualidade de vida. 
Qual é a melhor dieta? Não existe! A melhor dieta é 
aquela que você consegue fazer. Low carb, fat carb, 
jejum intermitente... a dieta certa é aquela que o 
paciente se identifica. E exercício? Depende! Se for 
uma pessoa que tem uma massa muscular muito baixa, 
é necessário estimular esse ganho para ter uma boa 
resposta na perda de peso. O ideal é misturar o 
aeróbico com o anaeróbico. Mas, o bom mesmo é 
fazer! 
Equipe multidisciplinar 
A equipe multidisciplinar é imprescindível no 
tratamento para perda de peso. É constituída por: 
Médico, psicólogo, nutricionista, enfermeira, 
assistente social, fisioterapeuta. 
Abordando barreiras à perda de peso 
• Mostre empatia. 
• Enfatize o sucesso sobre o fracasso. 
• Fortaleça a auto eficácia. 
• Identifique as barreiras a serem modificadas. 
• Desenvolva um plano de ação. 
E Medicamento? Não existe um remédio ideal. Mas, 
um remédio bem indicado, que leve risco x benefício 
pode ajudar muito. Pois, um paciente, por exemplo, 
que não consegue diminuir a quantidade de alimento 
que fica ansioso, taquicárdico, porque o organismo 
dele está acostumado com a grande quantidade de 
comida. Quando se usa um determinado medicamento, 
o paciente come menos, o organismo acostuma com 
aquela pequena quantidade, e depois de um tempo 
suspende a medicação. Muitos pacientes usam 
medicamentos de forma intermitente. Exemplo: pesa 
120, chega a 85 kgs, suspende. Caso chegue a 87, usa 
mais 15 dias do medicamento. 
Combatendo a obesidade 
 
 
 
 
5 
Beatriz Machado de Almeida 
Endocrinologia – Aula 1 
Tratamento farmacológico 
Critérios para o tratamento 
medicamentoso 
Deve-se estabelecer o grau de obesidade estando 
indicado o tratamento medicamentoso quando: 
PROVA. 
1. IMC maior ou igual a 30kg/m² OU 
2. IMC maior ou igual a 25 ou 27 kg/m² na presença 
de comorbidades (dependendo do medicamento) 
Além de 
3. Falha em perder peso com tratamento não 
farmacológico. A história prévia de falência com 
tentativa de dieta com restrição calórica é 
suficiente. 
É interessante perguntar se já usou algum 
medicamento para saber se teve ou não eficácia. 
Agora, se iniciou um tratamento medicamentoso, no 
máximo 3 meses depois o paciente não perdeu 5% do 
peso... Na prática, se o paciente não perdeu de 2 a 5 
quilos no primeiro mês, o professor recomenda parar 
a medicação. Pois, é um sinal que ele não é um bom 
respondedor. 
Medicamentos aprovados no Brasil 
para obesidade 
• Sibutramina → 10 a 15mg ao dia. 
É um medicamento permitido no Brasil, embora seja 
proibido na Europa e nos EUA. Isso porque, em 
paciente com alto risco cardiovascular, aumenta o 
risco de AVC. A sibutramina atua na POMC no SNC, 
através da noradrenalina, serotonina. 
• Orlistate → 120 mg 03 vezes ao dia. 
Atua no TGI, inibe 30% da gordura que se come. Usar 
no paciente que não come muita gordura não faz muito 
sentido. Alguns pacientes não toleram, causando 
incontinência nas fezes. 
 
• Liraglutida → 3 mg/dia (iniciado com 0,6mg e 
aumento semanal de 0,6 mg/dia até 3 mg). 
Tem o nome comercial de saxenda ou victoza. O uso 
dela é por ajuste de doses: 0,6 – 1,2 – 3,0 mg. Tem 
pacientes que vão responder bem, outros não. O maior 
efeito colateral são as náuseas. Tem boa resposta em 
pacientes que ganharam peso pós cirurgia bariática. 
 
Essa imagem mostra um estudo dos primeiros seis 
meses de pacientes que fizeram dieta, exercício e 
usaram sibutramina. Muitos perderam peso. Já aqui, 
um grupo continua usando sibutramina e o outro 
placebo. Veja como é notório a ganha de peso nos 
pacientes que param de usar o medicamento. O 
paciente que usa sibutramina pode usar o 
medicamento por um bom tempo, até com 2 anos 
naquele paciente que não tem contraindicação. 
 
Esse é o estudo que tirou o sibutramina de circulação 
em vários países. Nesse estudo, não houve diferença 
de mortalidade, mas, em relação ao desfecho 
primário que é AVC, IAM houve sim, uma serie de 
diferenças. 
Prof: Se me perguntar se passo sibutramina para 
meus pacientes? Para alguns, sim. Não passo para 
paciente jovem e diabético. 
PERGUNTAS QUE PODEM CONSTAR NA 
PROVA 
• Critérios para tratamento medicamentoso? 
• Quais são os medicamentos indicados para 
obesidade (label, não os off label)? 
 
 
6 
Beatriz Machado de Almeida 
Endocrinologia – Aula 1 
APROVADOS NO BRASIL APÓS 2016 
 
• Anorexígenos catecolaminérgicos: Fenproporex, 
Mazinbol, Anfepramona. Em alguns pacientes eles 
têm um efeito razoável. Embora tenha um 
dispositivo de segurança que só pode ser usado 
três vezes, mais que isso, pode causar risco de 
dependência. 
• Locarsserina foi retirada do brasil e dos EUA 
porque aumentou o risco em 0,6 % de câncer. Mas 
ainda não se sabe se foi devido a ela. 
MEDICAMENTOS DE USO OFF LABEL 
 
Medicamentos off label são aqueles medicamentos 
usados para perda de peso, embora não tenha 
indicação para isso. 
Exemplo: 
• Fluoxetina: indicado para TPM, compulsão 
alimentar, mas pode levar a perda de peso para 
pacientes que tenha essa compulsão. Alguns 
pacientes falam que deixam mais sonolento. O 
problema é que paciente não consegue manter 
após seis meses, após isso, o uso não é indicado. 
• Topiramato: É um remédio usado para enxaqueca, 
anti-convulsivante. Nos EUA é usado para perder 
peso. É bom para aquelas pessoas que tem 
enxaqueca e é compulsiva. Os grandes problemas; 
não pode engravidar, e em alguns pacientes ele 
lentifica o raciocínio. 
• Bupropiona com Naltrezona: A bipropiona é um 
dopaminérgico. A naltrezona é muito usado para 
parar de beber, é um opióde. 
• Lisdexanfetamina: usado para compulsão 
alimentar. 
 
 
Cirurgias 
 
Derivação gástrica em Y – de – Roux(DGYR): 
• Pouch pequeno (30 a 40 ml); 
• Alça alinetar (de roux) 100 cm; 
• Alça bilepancreática60 cm; 
• Alça comum longa. 
Gastrectomina vertical (GxV): 
• Remoção de 80% da câmara gastrica (fundo) 
• Banda Gástrica ajustável (BGA): 
• Fixação de uma cinta de silicone na parte interna 
no cândia 
• Fixação de um portal na musculatura abdominal 
Derivação bilepancreática à duodenal (DBP): 
• Gastrectomina vertical; 
• Alça alimentar de 250 cm; 
• Alça bilepancreátic longa; 
• Alça comum 75-100 cm. 
Indicações para cirurgia bariátrica 
na obesidade 
1. Idade de 18 a 65 anos. 16 pode em determinados 
casos. 
2. Insucesso na perda ou manutenção de peso 
apesar dos cuidados médicos apropriados há pelo 
menos 02 anos. 
3. IMC maior do que 40kg/mg² ou maior do que 35 
kg/m² associados à comorbidades. 
Os pacientes somem 
do acompanhamento 
após a cirurgia 
bariátrica, muitas 
vezes, só aparecem 
quando recuperam o 
peso.

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