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Enxertos ósseos em pacientes fissurados

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PACIENTES COM FISSURAS LABIOPALATINAS (Pacientes com fissuras labiopalatinas) 
 
O enxerto ósseo surgiu como uma solução de excelência para 
preencher uma lacuna no processo reabilitador. 
Boyne e Sands - descrito a primeira vez 1972 
Descreveram a técnica e apresentaram 10 casos clínicos de pacientes 
com idade entre 9 e 11 anos, que foram acompanhados por dois anos. 
 Presença de ponte óssea em todos esses casos 
 Fechamento ortodôntico da fissura em oito deles 
 Como área doadora, foi utilizada a crista do osso ilíaco 
A Associação Alemã de Cirurgia Oral e Maxilofacial em 1990 adotaram 
a classificação baseada no estágio de desenvolvimento dental: 
 Enxerto primário durante o primeiro estágio de dentição; 
 Enxerto secundário durante o estágio misto de dentição; 
 Enxerto terciário após o completo segundo estágio de 
erupção 
O enxerto secundário é realizado em pacientes na faixa etária dos 09 
aos 12 anos (fase de dentição mista, mais precisamente quando 2/3 
da raiz estiverem formados) 
É o mais recomendado, segundo a literatura 
 
Os enxertos secundários estão indicados para fissuras que tem origem 
no palato primário 
 Trans forame 
 Pré forame (com envolvimento do rebordo alveolar) 
A descontinuidade do rebordo alveolar deverá ser restaurada pelo 
preenchimento total do defeito congênito. 
Terapia universalizada nos dias de hoje 
Época de enxertia e área doadora é o que ainda gera divergências de 
opiniões 
Em épocas em que a utilização do enxerto ósseo na região da fissura 
não era empregada, o tratamento ortodôntico era limitado e o uso de 
próteses em pacientes jovens tornava-se a solução final. 
 Os segmentos maxilares permaneciam instáveis, principalmente a pré-
maxila em casos de fissuras bilaterais, e o suporte ósseo insuficiente 
na base alar trazia dificuldades para a correção de assimetrias da asa 
do nariz. 
 Para que o EOAS obtenha sucesso, é necessário o completo 
fechamento da fístula buconasal (quando ela estiver presente), de 
modo que não ocorra a contaminação do enxerto tanto pela via bucal 
quanto nasal 
INDICAÇÕES: 
 Necessidade de osso de suporte para os dentes 
erupcionados ou não adjacentes à fissura 
 Estabilização da pré-maxila nos casos de fissuras bilaterais 
 Continuidade do rebordo alveolar 
 Suporte da base alar 
 Contorno nasolabial 
 Eliminação da fístula oronasal 
: 
Segundo Urist et al. os relatos sobre o enxerto ósseo começam com 
Van Meeken, em 1682, relatando o transplante de osso de crânio de 
cão para um defeito cranial no homem. 
A necessidade de correção de pequenos ou de grandes defeitos ósseos 
para colocação de implantes e posterior reabilitação tornou-se 
rotineira na prática da 
Implantodontia e impulsionou o estudo das técnicas. 
Formas :Bloco; Particulado 
Tipos: 
 Autógeno - próprio corpo 
 Alógeno (Homógeno) - outro corpo da mesma espécie 
 Xenógeno (Heterógeno) - outro corpo de espécie diferente 
 Sintéticos - desenvolvido em laboratório (BMP-2) 
Um dos pré-requisitos para o sucesso do enxerto alveolar é a perfeita 
técnica operatória, para que não haja tensão vestibular mucoperiosteal 
do retalho e recobrimento adequado de gengiva ceratinizada sobre o 
enxerto. 
Na maioria dos casos é necessário tratamento ortodôntico prévio à 
cirurgia de enxerto ósseo alveolar, visando, principalmente, a preparar 
o local da fissura para receber o enxerto. 
Após 40 dias a três meses da cirurgia, é liberada a movimentação 
ortodôntica nos dentes adjacentes à fissura, dando-se a confirmação 
da perfeita incorporação óssea por meio de radiografias periapicais e 
oclusais da maxila durante o pós-operatório. 
COMPLICAÇÕES - ENXERTOS FISSURADOS: 
 Reabsorção do osso enxertado 
 Deiscência de sutura 
 Necrose de tecido, principalmente do palato 
 Contaminação do enxerto

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