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Violência Obstétrica

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Letícia Soares del Rio – T6 
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA 
 
Toda mulher tem direito ao melhor padrão atingível de saúde, o qual inclui o direito a um cuidado de saúde 
digno e respeitoso 
Medicalização e institucionalização do parto: diminuir a mortalidade materna e neonatal 
“Parto humanizado”: programa de humanização do parto e nascimento 
• Atendimento digno e de qualidade na gestação, parto e puerpério 
• Conhecer e assegurar acesso à maternidade que fará parto 
• Assistência ao parto e puerpério: humanizada e segura 
• Assistência neonatal humanizada e segura 
 
Direitos ao acompanhante: 
Serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir a presença, junto à 
mulher, de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto e pós-parto imediato. Tal 
acompanhante será indicado pela mulher 
Benefícios do acompanhante: 
- Diminuição do tempo do trabalho de parto 
- Sentimento de confiança, controle e comunicação 
- Menor necessidade de medicação e analgesia 
- Menor necessidade de parto operatório ou instrumental 
- Menor taxa de dor e pânico 
- Aumento do índice de amamentação 
- Melhor formação de vínculo de mãe e bebê 
- Maior satisfação da mulher 
- Menor relato de cansaço durante e logo após o parto 
 
Direito à informação: 
Mulher: direito de receber informações sobre seu estado de saúde e sobre os procedimentos indicados, 
em linguagem clara, de modo respeitoso e compreensível 
Médico: dever de explicar a finalidade de cada intervenção ou tratamento, riscos e complicações e as 
alternativas disponíveis 
Mulher: direito de recusar tratamentos ou procedimentos em seu corpo – direito à recusa informada 
 
Direito à privacidade: 
Privacidade, conforto e a não ser constrangida nas consultas, diagnósticos, internações, procedimentos 
cirúrgicos 
Direito a confidencialidade de toda informação pessoal e o respeito aos seus éticos, culturais e religiosos 
O serviço de saúde tem o dever de proporcionar condições para as mulheres caminharem e 
movimentarem-se durante o trabalho de parto e parto, com privacidade, conforto e dignidade 
 
Direito ao atendimento digno: 
Atendimento digno sem fazer julgamentos 
Acolhimento respeitoso sem qualquer discriminação 
Atendimento baseado em evidência científica – evita procedimentos danosos sem que haja qualquer 
benefício para o binômio MF 
 
Direito à anestesia: 
Ao acesso à anestesia em todas as situações que houver indicação 
A medicações e procedimentos que possam aliviar a dor e sofrimento, seja farmacológico ou não 
Violência obstétrica: 
Crime desde 2007 
Tudo aquilo contra a gestante ou família durante a assistência pré-natal/parto/pós-parto 
Qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou 
psicológico 
É o conjunto de condutas condenáveis por parte dos profissionais responsáveis pelo bem-estar da 
gestante e do bebê 
Desrespeito, abuso, negligência 
 
Gestação: 
Pré-natal com informações insuficientes 
Falsa indicação para a cesárea 
Falta de informações sobre fisiologia do parto e risco de cirurgia 
Falta de informação sobre como se proceder no início do TP 
Impossibilidade da gestante escolher previamente o local de parto 
 
Parto e puerpério: 
➢ Violência física 
Privação de deambulação, de líquidos e alimentos, de alívio natural da dor, de anestesia 
Toques indesejados, rotura de bolsa sem necessidade 
Fórceps sem necessidade, amarrar pernas, Kristeller, episiotomia 
Tapas 
 
➢ Violência psicológica 
Ações verbais ou comportamentais que causem sentimentos de inferioridade, vulnerabilidade, 
abandono 
Tortura psicológica, ofensas, piadas, recriminar choro, grito e religião 
Discriminação étnico racial, sócio cultura 
Restringir o acompanhante 
 
➢ Violência institucional 
Peregrinação, omissão de encaminhamento 
Impedir entrada do acompanhante 
Descumprir legislação vigente, falta de capacitação de atendimento 
 
➢ Violência sexual 
Ações que se referem à sexualidade da mulher pelo abuso de poder e confiança: assédio sexual, 
contatos físicos forçados, insinuações, incitações 
Toques desnecessários 
Comentários indiscretos, insinuações ofensivas, esterilização sem aviso prévio 
“Ponto do marido” 
 
Prevenção da violência obstétrica: 
Ações individuais, comunitárias e familiares 
Assistência pré-natal

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