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Diagnósticos diferenciais das síndromes musculoesqueléticas

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Síndromes Musculoesqueléticas 
Diagnósticos 
diferenciais 
Definição Etiologia/ Patogenia Quadro clínico 
Diagnóstico Tratamento 
Lombociatalgia É uma dor 
mecânica que surge 
após força física, 
localizada e 
delimitada que 
irradia para 
nádegas e MMII. 
As principais são: 
1. Protrusão discal (causa 
inflamação localizada ou 
difusa no disco - ↑ pressão – 
causa radiculopatia) 
2. Hérnia discal (ruptura do 
anel fibroso deslocamento 
material do núcleo). Pode 
ser: sequestrada > extrusa > 
prolapsada). 
3. Estenose do canal 
vertebral ( do canal 
vertebral + espessamento 
ósseo = compressão 
mecânica e insuficiência 
vascular). 
Hiperalgesia, 
alodínea e 
hiperpatia. 
Na inspeção 
dinâmica e palpação 
observa-se a 
presença de pontos 
gatilho. 
Redução na força no 
membro 
 
Diagnóstico Clínico 
No exame físico 
avaliar a compressão 
radicular: 
- Motricidade 
- Sensibilidade 
- Reflexos tendíneos 
(Alongar a perna do 
paciente e ver se tem 
dor, se sim, irradiou e 
comprometimento do 
ciático 
Exames 
complementares: 
Protusão e hérnia: 
RNM 
Estenose de camal: 
TC 
Caseiro: 
Repouso em posição 
supina, não prolongado, 
associado a deambulação 
quando possível 
Conservador: 
1ª linha: 
-Anticonvulsivantes 
(gabapentina e 
pregabalina); 
-Antidepressivos 
tricícliclos; 
- ISRSN 
2ª linha: 
-Emplastros de lidocaína 
- Opióides 
Cirúrgico 
Fibromialgia 
(SDM) 
Síndrome álgica 
musculoesquelética 
não inflamatória e 
não autoimune. É 
uma dor 
disfuncional, pois 
não é secundária a 
lesão e nem 
apresenta 
correlação 
somatotrópica. 
A etiopatogenia não é bem 
conhecida, mas sabe-se que 
é um distúrbio multifatorial 
que possui relação com 
fatores psicológicos 
(ansiedade, depressão e 
TOC), gatilhos externos 
(estresse, infecção, trauma) 
e fatores genéticos 
(polimorfismos dos 
receptores de serotonina, 
dopamina e opioides). 
A tríade clássica 
apresenta: 
- Fadiga 
- Distúrbio do sono 
- Dor muscular 
difusa e crônica 
Por pelo menos 3 
meses. 
A fadiga geralmente 
piora aos esforços. 
Sono não reparador. 
Exame físico normal, 
exceto pelos pontos 
dolorosos. 
Tigger points: marcar 
pelos menos 11 dos 18 
examinados. 
Critérios de 2010: 
- IDG: índice de dor 
generalizada + 
EGS: escala de 
gravidade dos 
sintomas. 
Individualizado: 
1. Não farmacológico 
- Terapia cognitiva - 
comportamental 
- Fisioterapia 
- Exercícios 
2. Farmacológico: 
- Antidepressivo 
Tricíclicos (amitriptilina 
ou Nortriptilina) 
ISRSN (fluoxetina ou 
duloxetina) 
Vai ocorrer um processo de 
interpretação inadequada e 
amplificaficação de 
estímulos dolorosos e 
inibição das vias inibitórias 
da dor. 
Além disso, vamos ter 
níveis sustentados de 
cortisol e hiperreatividade 
persistente do SNA, 
aumentando o tônus 
simpático durante o sono. 
A dor é migratória e 
de intensidade 
variável. 
O paciente apresenta 
hipersensibilidades 
(Alodínea, 
hiperalgesia). 
IDG ≥ 7 e EGS ≥ 5, OU 
IDG 3-6 e EGS ≥ 9; 
Sintomas estáveis e 
presentes por pelo 
menos 3 meses; 
 
 
Diagnóstico de SFM 
- Opióide (Tramadol) 
- Analgésico simples 
(Paracetamol) 
- Anticonvulsivantes 
(gapentina ou 
pregabalina) 
 
NÃO USAR 
- AINES e 
 corticoesteroides 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnósticos diferenciais das Síndromes Dolorosas Musculoesqueléticas 
Diagnósticos 
diferenciais 
Definição/ Etiopatogenia Quadro clínico 
Síndrome 
dolorosa 
Miofacial 
A SDM é uma condição dolorosa muscular. Geralmente afeta 
uma região: cervical, torácica, lombar, cintura escapular, 
cintura pélvica. 
Pode ser causada por trauma, sobrecarga na região ou estresse 
emocional 
É caracterizada pela presença de nódulos musculares dolorosos 
(Pontos gatilhos), associados a alteração de sono, fadiga, 
intolerância a exercícios. O PG ativo apresenta foco de 
hiperirritabilidade muscular, dor espontânea e pode limitar a 
amplitude do movimento (fraqueza muscular). 
A dor pode ser difusa ou em um grupo muscular; 
Dor em peso, queimação ou latejamento. 
Cervicalgia É uma dor na região cervical que pode ter diversas causas 
como: Síndrome Dolorosa Miofascial (SDM), situação 
ocupacional, degenerativas, traumáticas, inflamatórias ou 
neoplásicas. É mais frequente em mulheres 
São observados pontos gatilhos nos músculos da região cervical 
(trapézio, esternocleiodomastoideo, escaleno, levantador da 
escápula)  C1 a C7 
Dorsalgia Dor na região torácica que pode ter diversas causas como: 
SDM, lesão traumáticas, inflamatórias ou neoplásicas, fratura 
vertebral ou hérnia discal 
Síndrome caracterizada por dor na região torácica posterior que 
pode estar relacionada com parte óssea, musculatura, tecidos 
adjacentes, víscera intratorácica/ intra-abdominal 
 T1 a T12 
Podem ser observadas deformidades na coluna, contraturas 
musculares (limitação de movimento) ou alterações nos órgãos 
intratorácicos e intra-abdominais (USG) 
Lombalgia Pode ser aguda, com duração de até 3 meses (recuperação 
espontânea) ou crônica. 
Além da situação laboral inadequada e dos fatores de risco 
individuais, a dor da lombalgia pode estar associada a hérnia 
discal, estenose do canal medular, tumor e neuropatia. É uma 
das queixas mais comuns. 
Está associada a fatores de risco obesidade, fraqueza dos 
músculos paravertebrais e abdominais, frouxidão ligamentar, 
posição laboral inadequado, fatores psicossociais e gestação 
Dor na região lombar localizada e delimitada que suge após 
força física  L1 a L5 
Outros 
diagnósticos 
Definição / etiopatogenia Quadro clínico 
Polimialgia 
Reumática 
Doença inflamatória que causa dores 
musculares e rigidez nos ombros e quadris. 
Atinge mais indivíduos da raça branca e com 
idade superior a 65 anos e afeta mais 
mulheres 
A doença caracteriza-se por dor de características inflamatórias e rigidez 
articular nas cinturas escapular e pélvica bilateral, de início agudo ou 
subagudo e pode evoluir para cronicidade 
Tendinite 
Multifocal 
É inflamação de um tendão do corpo em 
virtude do excesso de repetição do 
movimento. Pode ser causada por traumas 
mecânicos, doenças reumatológicas, 
processos degenerativos das articulações e 
infecções. 
Dor, inchaço, vermelhidão local da inflamação e dificuldade de realizar 
movimento e diminuição da força muscular. 
Osteoartrite Processo induzido na articulação por 
influências mecânicas, metabólicas e 
genéticas que levam a perda de cartilagem e 
hipertrofia óssea. 
Os locais mais comuns são joelhos, mãos, pés, quadris e coluna vertebral, 
sendo que o envolvimento articular não é simétrico. 
É um dor que pior com a atividade e melhor com repouso. 
A dor é constante e muitas vezes prejudica o sono. 
Rigidez articular matinal ou após atividade prolongada, tendo duração 
menor que 30 min.

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