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Caso clínico 2 Doença Celíaca Bioquímica Fisiológica UFJF

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Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson 
Caso clínico 2 – Doença Celíaca – Bioquímica fisiológica – UFJF 
Um homem de 22 anos de idade apresentou um histórico de perda de peso, diarreia, inchaço 
abdominal e anemia. Ele descreveu suas fezes como pálidas e volumosas. As características 
laboratoriais incluíram hemoglobina de 90 g/L (9 g/dL; faixa de referência 130-180 g/L; 13-18 
g/dL). A biópsia de seu intestino delgado demonstrou atrofia das vilosidades, com aumento de 
linfócitos intraepiteliais. Um diagnóstico de enteropatia induzida por glúten (doença celíaca) 
foi feito. Todos os produtos contendo trigo foram removidos da dieta do paciente, e os sintomas 
foram resolvidos. 
1 - A doença celíaca é uma condição autoimune desencadeada pela sensibilidade ao glúten, 
resultando em inflamação da mucosa do intestino delgado. Em longo prazo, o indivíduo que 
não receber o tratamento adequado e excluir o glúten da sua dieta poderá apresentar alterações 
severas na absorção de nutrientes. Isso ocorre em razão de: * 3 pontos 
A – Aumento da secreção pancreática em resposta ao processo inflamatório intestinal. 
B – Presença de grande quantidade de enzimas digestivas nas vilosidades intestinais. 
C – Hiperplasia das vilosidades intestinais, aumentando a superfície de contato com enzimas 
digestórias. 
D – Redução da superfície intestinal absortiva gerada por atrofia das vilosidades intestinais 
como resposta ao processo inflamatório local. 
 
2 - O diagnóstico da doença celíaca pode ser realizado por: * 3 pontos 
A – Biópsia duodenal e detecção da presença de autoanticorpos para transglutaminase tecidual, 
anticorpos antiendomísio e anticorpos antigladinas no sangue do paciente. 
B – Biópsia duodenal e dosagem de glúten no sangue e fezes do paciente. 
C – Biópsia da mucosa gástrica e detecção de autoanticorpos para transglutaminase tecidual no 
sangue do paciente. 
D – Biópsia da mucosa gástrica e dosagem de glúten no sangue e fezes do paciente. 
 
3 - A doença celíaca é comum, afetando aproximadamente 1 em cada 200 caucasianos, mas é 
subdiagnosticada. Muitas vezes, a doença celíaca é rotulada erroneamente como: * 3 pontos 
A – Doença do refluxo gastroesofágico 
B – Gastrite duodenal de repetição 
C – Síndrome do intestino irritável 
D – Úlcera duodenal resistente 
Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson 
 
4 – As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) são caracterizadas por uma inflamação aguda, 
intermitente ou crônica de vários segmentos do trato gastrointestinal (TGI), especialmente os 
intestinos. Elas são consideradas a maior causa de má absorção de nutrientes. Isso ocorre 
porque, nas DIIs observa-se: * 3 pontos 
A – Aumento da atividade de enzimas dissacaridases e peptidases e consequente redução do 
tempo de trânsito dos nutrientes pelo TGI. 
B – Aumento do tempo de trânsito dos nutrientes pelo TGI em razão do aumento da atividade 
de enzimas dissacaridases e peptidases. 
C – Danos diretos às células absortivas da mucosa e redução da atividade de enzimas 
dissacaridases e peptidases. 
D – Total destruição das vilosidades intestinais como resposta a um processo inflamatório local. 
 
5 – São considerados achados laboratoriais comuns às DIIs: * 3 pontos 
A – Baixos níveis séricos de ferro, vitamina B12, cálcio e magnésio. 
B – Baixos níveis séricos de vitaminas hidrossolúveis e sódio. 
C – Elevados níveis séricos de ferro, vitamina B12, cálcio e magnésio. 
D – Elevados níveis séricos de vitaminas hidrossolúveis e sódio.

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