LAWRENCE KOHLBERG: PRINCIPAIS PONTOS DA SUA TEORIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão.
CAMPUS DE IMPERATRIZ
CURSO DE ENFERMAGEM
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - CCSST
LAWRENCE KOHLBERG: PRINCIPAIS PONTOS DA SUA TEORIA
 CARLOS EDUARDO GOMES MARTINS, LORRANA OLIVEIRA LOUZADO DOS SANTOS, LUCAS RIBEIRO ARAUJO, MARCELLO OLIVEIRA COSTA, MILENA DA SILVA REIS
Resumo
Introdução: Lawrence Kohlberg foi um psicólogo norte americano, nasceu no ano de 1927 e faleceu em 1987, empenhou-se no estudo do desenvolvimento moral do ser humano. Sendo assim, a teoria do desenvolvimento moral de Jean Piaget foi seguida a fundo por Lawrence Kohlberg, retomando e aperfeiçoando o modelo piagetiano.  Na tese de doutorado, o autor descreveu estágios do desenvolvimento moral. Durante o desenvolvimento da sua tese de doutorado, realizou estudos longitudinais, por meio do método clínico, utilizando dilemas morais em entrevistas, até defendê-la em 1958 na Universidade de Chicago. Dilema moral, no conceito de DE VRIES e ZAN (1998,p. 98), é caracterizado por ser uma situação na qual reivindicações, direitos ou pontos de vista conflitantes podem ser identificados. Objetivamos conhecer a estrutura da teoria de Lawrence, observando o processo de criação, assim como comporta-se na atualidade. Método: Foi realizado o uso do método qualitativo, baseado em artigos sobre o autor. A comparação entre artigos foi feita para concretizar e confirmar as informações levantadas.  Resultados: Segundo os resultados obtidos, os dilemas mais famosos criados pelo autor são “O Dilema de Heinz” e “O Dilema de Jane”, os dilemas eram expostos, e cada entrevistado dava sua opinião e uma solução cabível. Diferente de Piaget, Lawrence afirmou através das respostas dos entrevistados que o ápice do desenvolvimento moral não é o estágio de autonomia, mas bem além disso, com complexidade e multifatores envolvidos. Com isso, Lawrence Kohlberg propôs a existência de seis estágios de raciocínios morais, agrupando-os em três níveis: pré-convencional, convencional e pós-convencional. O nível pré-convencional agrupa os estágios 1 e 2. Esse nível resume-se a um agregado de normas externas ao indivíduo, que devem ser obedecidas para evitar castigo e punição. No nível convencional, no qual os estágios 3 e 4 fazem parte, o indivíduo busca viver de acordo com as ordens estabelecidas, com o que é aceito socialmente e compartilhado por todos. No nível pós-convencional, que contempla os estágios 5 e 6, o correto é agir guiado por princípios morais universais, pautados pela reciprocidade e pela igualdade. A sequência de estágios é a mesma para todas as pessoas, logo, uma pessoa não consegue chegar ao estágio mais elevado sem passar pelos estágios anteriores. A formulação da teoria de Lawrence Kohlberg foi alvo de um grande número de críticas na perspectiva psicológica. Essas críticas chamavam atenção afirmando que tal teoria só se preocupava apenas com a moralidade masculina com base na justiça, desvalorizando o âmbito afetivo e emocional. Conclusão: Portanto, com o estudo da teoria em questão, conclui-se que Lawrence Kohlberg vai mais além no estudo do desenvolvimento moral comparado a Jean Piaget. Fica visível que o desenvolvimento moral resulta da relação da atividade do ser humano com o meio em que vive. Verificou-se a importância e contribuição da teoria do desenvolvimento moral para compreensão do comportamento humano em sociedade. Ficou constatado de acordo com Lawrence Kohlberg, que todos os seres humanos estão sujeitos aos estágios do desenvolvimento moral, mas raramente atingirão o último estágio, entretanto todos devem buscar a esse estágio.
Palavras-chave: moral; estágios; dilemas.
500 palavras
Referências
1. ESPÍNDOLA, Maria Zoê Bellani Lyra; LYRA, Vanessa Bellani. O desenvolvimento moral em Lawrence Kohlberg. 2016.
2. BATAGLIA, Patricia Unger Raphael; MORAIS, Alessandra de; LEPRE, Rita Melissa. A teoria de Kohlberg sobre o desenvolvimento do raciocínio moral e os instrumentos de avaliação de juízo e competência moral em uso no Brasil. Estudos de Psicologia (Natal), v. 15, p. 25-32, 2010.