Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FUNDAMENTOS DO DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS CHQAO Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais Coordenação Didático-Pedagógica Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa Redação Pedagógica Tito Tortori Revisão Alessandra Muylaert Archer Projeto Gráfico Romulo Freitas Diagramação Luiza Serpa Coordenação de Conteudistas Fernando Velôzo Gomes Pedrosa Conteudistas Alexandre Duarte de Paiva Edson Carmelo de Souza Geraldo Mendes Gutian Weslei Jardim Batista Revisão Técnica Tatiana Braga Filippone Produção Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Realização EsIE – Escola de Instrução Especializada Exército Brasileiro Gestão de Qualidade em Serviços : apostila 3 / coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa ; redação pedagógica: Tito Tortori ; projeto gráfico: Romulo Freitas ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudistas: Geraldo Mendes Gutian ... [et al.] ; revisão técnica: Tatiana Braga Filippone : produção: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014. Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais – CHQAO. 36 p. : il. (color.) ; 21 cm. Inclui bibliografia 1. Modelos de TQM no setor de serviços. I. Pedrosa, Stella M. Peixoto de Azevedo. II. Tortori, Tito. I. Pedrosa, Fernando Velôzo Gomes. IV. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordenação Central Educação a Distância. V. Brasil. Exército. Escola de Instrução Especializada. CDD: 658.562 CHQAO Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS UNIDADE 4 MODELOS DE TQM NO SETOR DE SERVIÇOS APRESENTAÇÃO O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO), conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os subtenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas para o Quadro Auxiliar de Oficiais. A disciplina Gestão de Qualidade em Serviços possui carga horária total de 90 horas. Os objetivos gerais desta disciplina são: • Apresentar a Gestão pela Qualidade Total na organização, tanto em seus aspectos conceituais, quanto em sua aplicabilidade, em seus mo- delos e procedimentos de implementação; • Apresentar o Sistema de Excelência Gerencial do Exército Brasileiro. Nesta apostila será apresentada a Unidade Didática IV – Modelos de TQM no Setor de Serviços, cujos objetivos, determinados pelo Planeja- mento de Disciplina (PLADIS), desenvolvido pela Seção de Ensino da Escola de Instrução Especializada do Exército Brasileiro (EsIE), estão especificados por capítulo. Boa leitura! CONTEUDISTAS Geraldo Mendes Gutian é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agu- lhas Negras (AMAN); possui graduação em Engenharia Química pelo Instituto Militar de En- genharia (IME); é pós-graduado em Engenharia da Qualidade pela Faculdade de Engenharia Química da Universidade de São Paulo (FAENQUIL/USP) e mestre pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI-MG) com ênfase em Implementação de Sistemas de Gestão. É professor da Cadeira de Administração da AMAN. Nas Faculdades Dom Bosco ministra a disciplina de Administração Estratégica no Curso de Administração; as disciplinas de Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Regional no Curso de Gestão Pública; a disci- plina de Gestão Integrada de Recursos Humanos no Curso de Gestão de Recursos Humanos e a disciplina de Química Tecnológica no Curso de Engenharia de Produção Automotiva. Tem experiência na área de gerência de Recursos Humanos, planejamento estratégico, ma- peamento, análise e melhoria de processos. Edson Carmelo de Souza é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e licenciado em Geografia pelo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos. Possui pós-graduação em bases geo-históricas para o pensamento estratégico pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME) e mestrado em operações militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO). É professor da Cadeira de Administração da AMAN. Tem experiência na área de planejamento estratégico e no mapeamento, análise e melhoria de processos. Alexandre Duarte de Paiva é graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e graduando em Administração na Associação Educacional Dom Bosco (AEDB). Possui pós-graduação em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e cursa pós-graduação em Gestão pela Escola de Instrução Especializada (EsIE) e Universidade Católica de Petrópolis (UCP). É professor da Cadeira de Administração da AMAN. Tem experiência na área de gerência de recursos humanos e planejamento estratégico. Weslei Jardim Batista possui graduação em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN); é pós-graduado em Operações Militares de Defesa Antiaérea e de Defesa do Litoral pela Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe) e em Opera- ções Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Cursa pós-graduação em Gestão pela Escola de Instrução Especializada e Universidade Católica de Petrópolis (EsIE/ UCP). É professor da Cadeira de Administração da AMAN. Tem experiência e cursos na área de administração pública, gerência de projetos, gestão estratégica de pessoas e planos de carreira, recursos humanos, gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, planejamen- to estratégico, análise e melhoria de processos, modelo de Excelência em Gestão, ética no serviço público, gestão da qualidade e excelência no atendimento. CONTEUDISTAS ÍNDICE 1. ISO-9000 2. DECÁLOGO ISHIKAWA 3. PRÊMIOS DE QUALIDADE 3.1 PRÊMIOS DE QUALIDADE - NACIONAIS E INTERNACIONAIS 3.1.1 PRÊMIOS INTERNACIONAIS 3.1.2 PRÊMIOS NACIONAIS 3.1.3 OUTROS PRÊMIOS 3.1.4 ORGANIZAÇÕES MILITARES PREMIADAS 4. HOUSEKEEPING 4.1 PROGRAMA 5S 5. O SEIS SIGMA 5.1 FILOSOFIA SEIS SIGMA 6. BIBLIOGRAFIA 09 13 19 19 20 20 21 23 25 25 29 29 33 9 GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 Objetivo específico • Descrever os princípios da ISO-9000 1 ISO-9000 A International Organization for Standardization (ISO) é um organismo interna- cional de normalização que existe desde 1947 e ganhou impulso a partir da Re- volução Industrial. Este crescimento surgiu da necessidade do uso de normas em função da mudança da produção artesanal para a produção industrial em série. A ISO é uma Federação Mundial de Organismos Nacionais de Normalização (ONN) privada e sem fins lucrativos, que conta com 164 países membros. A participação brasileira nos trabalhos de normalização da ISO é efetuada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os métodos e ferramentas de gestão da qualidade difundidos pelo mundo, desde a década de 1940, foram aplicados em inúmeras organizações com grande sucesso. Contudo, a aproximação entre países e organizações, causada pela aceleração do processo de globalização, fez com que as organizações que não adotaram estas práticas tivessem sua sobrevivência ameaçada devido à concorrência com empresas globais extremamente eficazes. Assim, em determinado momento, surgiu a necessidade de criar um padrão global de qualidade, com normas que padronizassem e permitissem a avalia- ção da qualidade de um serviço ou produto oferecidos por uma organização. Chiavenato (2010, p. 562) afirma que: Os padrões de qualidade estabelecidos pela International Standards Organization - ISO – uma entidade criada em 1947 e sediada em Genebra, Suíça, estão sendo adotados em quase todos os países do mundo inteiro. Os princípios que norteiama ISO 9000 foram desenvolvidos em 1987 para padronizar as normas de gestão de qualidade nas Conheça o Portal da ISO visi- tando o link a seguir: <http:// www.iso.org/iso/home/ about/iso_members.htm> CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 10 organizações. Assim, as organizações que pretendem competir como "empresas de classe mundial" no merca- do global precisam obter a certificação da ISO 9000. O certificado ISO 9000 é espécie de diploma que atesta que organização cumpre as normas de gestão de qualidade estabelecidas pela ISO. As organizações que desejam concorrer à certificação ISO de qualidade so- frem inspeções de auditores que verificam se os procedimentos realizados pela organização estão adequados e de acordo com a normatização estabelecida pela ISO 9000. Segundo Ramos (2004, p.42): A tarefa final, que antecede a concessão do certificado de conformidade com as normas, é a de auditoria, e inclui a avaliação direta por clientes, a avaliação do registro do sistema da qualidade por terceiros (entidades certifi- cadoras credenciadas, consultorias contratadas, etc.) e avaliação e gestão por equipes próprias. Em sendo avaliada como conforme, é concedido à entidade um certificado ISO 9000, cujo significado é que a mesma está conforme com as normas do referido padrão, ou seja, que opera um sistema de gestão da qua- lidade o qual assegura o atendimento aos requisitos de garantia da qualidade, e possui procedimentos para lidar com problemas de não-conformidade. O certificado ISO 9000 é válido por um período de, geralmente, dois a três anos, após o que nova auditoria completa é requerida. Existem inúmeras empresas concorrendo voluntariamente à certificação ISO 9000, apesar das exigências severas estabelecidas nas normas. A CNI (2002) explica que as normas são desenvolvidas nos Comitês Técnicos (ISO/TC), mas a adesão é voluntária, cabendo, portanto, aos seus membros, decidirem se devem ser adotadas como normas nacionais ou não. Atualmente, a International Standards Organization (2013) possui muitas nor- mas da família ISO 9000, incluindo: • ISO 9000:2005 - aborda os conceitos básicos e linguagem, estabelecen- do um ponto de partida para o entendimento das normas e definindo os termos fundamentais das ISO 9000. GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 11 • ISO 9001:2008 - define os requisitos de um sistema de gestão da quali- dade, garantindo que o cliente tenha seus requisitos atendidos. • ISO 9004:2009 - se concentra em como fazer um sistema de gestão da qualidade mais eficiente e eficaz, fornecendo diretrizes para que as organizações atinjam o sucesso sustentado pela gestão da qualidade. • ISO 19011:2011 - estabelece orientações sobre auditorias internas e externas de sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiental. Para Chiavenato (2010), a ISO 9000 é um selo de aprovação e garantia que facilita a entrada em mercados internacionais, uma vez que garante a unifor- mização de métodos utilizados pelas organizações na busca da qualidade. Analisando as normas ISO 9000 podemos concluir que elas são genéricas, pois não foram elaboradas para um produto em particular, mas pensadas para um processo produtivo. As normas tratam da avaliação da gestão da qualidade de todo o processo da organização, independente do resultado do processo ser um produto ou um serviço. O processo que utiliza as normas ISO passa a ter estabilidade. A certificação ISO 9000 não pode ser confundida com a certifi- cação de produto. A certificação de produto é feita pelo reco- nhecimento de que um produto foi confeccionado de acordo com os requisitos técnicos corretos. 13 GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 Objetivo específico • Apresentar os conceitos de Ishikawa. 2 DECÁLOGO ISHIKAWA O japonês Kaoru Ishikawa nasceu na cidade de Tóquio, em 1915. Foi educado em uma família que estava inserida nos trabalhos industriais e graduou-se em Química na Universidade de Tóquio no ano de 1939. Ishikawa aprofundou seus conhecimentos relativos ao controle estatístico da qualidade desenvolvi- dos pelos americanos, podendo ser considerado como o principal responsável pela tradução e expansão dos conceitos gerenciais propostos por Deming e Juran para o sistema japonês. Teve um papel fundamental para a gestão da qualidade, sendo responsável dire- to pela mudança da maneira das pessoas pensarem a respeito dos processos de qualidade. Para ele, a qualidade era considerada como uma revolução da própria filosofia administrativa, a qual exigia uma mudança de mentalidade de todos os colaboradores de uma organização, principalmente daqueles que se encontra- vam no topo da cúpula da empresa, exercendo cargos de chefia e direção. De acordo com Ishikawa, a melhoria de qualidade é um processo contínuo que sempre pode ser aperfeiçoado. Ele conseguiu demonstrar e provar sua teoria utilizando 7 (sete) ferramentas de qualidade, relacionadas a seguir: a) Diagrama de Pareto Este diagrama consiste em um gráfico de priorização de problemas que atende o princípio de Pareto (80% das consequências vêm de 20% das causas dos problemas). Deverão ser priorizados os problemas que causam a maior parte dos prejuízos (causas significativas de problemas). CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 14 Figura 1 - Exemplo de Diagrama de Pareto b) Diagrama de causa e efeito (espinha de peixe) Trata-se de uma ferramenta gráfica que auxilia na busca e estruturação das causas de determinado problema. Um dos gráficos mais conhecidos e utiliza- dos, a espinha de peixe pode ser usada para estudar os problemas prioritários identificados pelo diagrama de Pareto. 250 200 200220 120170 80100 40 2050 150 100 50 0 Causa 1 Frequência Porcentagem acumulada Causa 2 Causa 3 Causa 4 Causa 5 Causa 6 Causa 7 Causa 8 Causa 9 120% 42% 22% 59% 71% 81% 89% 94% 98% 100% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Família de causas A Subcausa 1 Causa 1 Família de causas B Família de causas C Família de causas D Família de causas E Família de causas F PROBLEMA Figura 2 - Exemplo de Diagrama Espinha de Peixe GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 15 c) Histograma É uma estrutura gráfica de análise e representação de dados quantitativos, reunidos em classes de frequência, que permite distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outros dados. Figura 3 - Exemplo de Histograma d) Folhas de verificação São tabelas utilizadas para facilitar a coleta e análise de dados. O formato de uma folha de verificação pode variar de acordo com cada situação, mas sem- pre com uma estrutura de matriz, cujas linhas e colunas dependem do que se pretende verificar. SEMANA DE XX/XX/XXXX A XX/XX/XXX Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Total por evento Evento A 47 Evento B 43 Evento C 22 Evento D 15 Evento E 14 Total por dia 26 26 21 24 19 15 10 141 Figura 4 - Exemplo de Folha de Verificação 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5 Classe 6 Classe 7 CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 16 Figura 5 - Exemplo de Gráfico de Dispersão f) Fluxograma Trata-se de um diagrama que tem como finalidade representar processos ou fluxos de materiais e operações: e) Gráficos de Dispersão São gráficos que permitem a identificação entre causas e efeitos, para avaliar o relacionamento entre variáveis: 15 14,5 14 13,5 13 12,5 12 11,5 11 10,5 10 10 10,5 11 11,5 12 12,5 13 13,5 14 14,5 15 GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 17 Figura 6 - Exemplo de Fluxograma g) Cartas de Controle É um gráfico utilizado para acompanhar um processo, estabelecendo as faixas limites de controle (linha superior, linha inferior e linha média de controle). O objetivo é observar o gráfico e identificar se o processo está sob controle. SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1213 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 M éd ia s Figura 7 - Exemplo de Carta de Controle CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 18 Kaoru Ishikawa foi responsável pela produção de novas ideias, conhecidas pelo nome de “revolução do pensamento” sobre a qualidade, através das quais ele acreditava que poderia proporcionar a revitalização da indústria. Suas ideias foram muito bem aceitas pela sociedade e, devido a esse fato, recebeu inúme- ros prêmios e honras em diversas partes do mundo todo. Ishikawa estabeleceu, ainda, alguns princípios e filosofias relativas à gestão da qualidade, abaixo relacionados, conhecidos como o "Decálogo de Ishikawa": 1. A qualidade começa com a educação e termina com a educação. 2. O primeiro passo na qualidade é conhecer o que o cliente necessita. 3. O estado ideal de controle de qualidade ocorre quando não for mais necessária a inspeção. 4. Deve-se eliminar a causa raiz, e não somente os sintomas. 5. O controle de qualidade é de responsabilidade de todos os trabalhado- res e deverá acontecer em todas as áreas. 6. Não devemos confundir os meios com os objetivos. 7. Colocar a qualidade em primeiro lugar e o lucro em longo prazo. 8. O comércio é a entrada e a saída da qualidade. 9. A alta direção não deve mostrar raiva quando forem apresentados fatos subordinados. 10. 95% dos problemas de uma empresa podem ser resolvidos utilizando-se ferramentas simples voltadas para análise e solução de problemas. Conforme é possível observar, diversas das contribuições trazidas por Ishikawa continuam a ser utilizadas em diferentes países pelo mundo todo. O impor- tante é ressaltarmos que a busca pela qualidade deve ser constante e que o foco de todas as ações de uma organização deve sempre estar relacionado às necessidades do cliente. 19 GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 Objetivo específico • Descrever os prêmios de qualidade. 3 PRÊMIOS DE QUALIDADE Os Prêmios de Qualidade são instrumentos utilizados para realizar a avalia- ção da gestão dentro das organizações, quer sejam elas públicas ou privadas. Por meio deles, é possível avaliar como estão os níveis de gestão dentro das organizações e compará-los com um padrão estabelecido, utilizando, normal- mente, o benchmarking. De acordo com Ferreira (2003), as avaliações realizadas nas organizações pelos prêmios de qualidade seguem um modelo que consiste, em geral, na descrição do método e aplicação das práticas de gestão e na descrição dos resultados insti- tucionais, com a apresentação dos indicadores e das conclusões, de acordo com as metas estabelecidas e com a missão organizacional. Sua utilização é de interes- se direto de executivos e gerentes, porém, a rotina do dia a dia das organizações pode levar os dirigentes a se ocuparem mais com as urgências (“apagando incên- dios”), colocando em segundo plano aquilo que realmente tem importância. 3.1 PRÊMIOS DE QUALIDADE - NACIONAIS E INTERNACIONAIS Atualmente, existe uma proliferação de prêmios de qualidade nas mais diversas áreas e setores, principalmente voltados para avaliar e reconhecer o sucesso da gestão. Isto demonstra que o grande público, em geral, visualiza a utilida- de desses prêmios como uma forma de alavancar a melhoria dos sistemas de gestão das organizações (FERREIRA, 2003). De acordo com dados apresentados pela Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ), existem hoje cerca de 60 Prêmios Nacionais da Qualidade ao redor do globo, dentre os quais se destacam como os principais referenciais Conheça o Prêmio Nacional da Qualidade, acessando o site da Fundação Nacional da Qualidade. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/ avalie-se/pnq> CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 20 internacionais o European Quality Award, o MBNQA, o Prêmio Ibero-ameri- cano e o International Asia Pacific Quality Award. Todos os países, de alguma forma, adaptaram o modelo de referência à sua realidade. Ferreira (2003) ensina que os Prêmios Nacionais da Qualidade apresentam um modelo focado em promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações. Seus principais objetivos são: • Conceder reconhecimento público e notório à excelência da qualidade da gestão para as organizações; • Divulgar as práticas de gestão bem-sucedidas; • Fornecer às organizações um modelo para um contínuo aperfeiçoamen- to (benchmarking); • Estimular o desenvolvimento cultural, político, científico, tecnológico, econômico e social de um país. Todos os Prêmios Nacionais da Qualidade são construídos com base em princí- pios e valores que norteiam as organizações para a excelência no desempenho e competitividade, também chamados de Fundamentos da Excelência. 3. 1.1 Prêmios Internacionais Os três prêmios internacionais de qualidade mais importantes são: Prêmios Deming Criados pelos japoneses em 1951, compreende o Prêmio Deming, que premia a pessoa que contribuiu para o desenvolvimento e aplicação dos métodos es- tatísticos, e o Prêmio Deming de Aplicações, que premia as empresas privadas e públicas que apresentem melhoras substanciais de qualidade através de pro- gramas e controle da qualidade e aplicação de técnicas de controle estatístico. Prêmio Baldrige Criado pelos americanos em 1987, baseia-se na ideia de que a qualidade é parte integrante da administração de uma organização. São dois prêmios anu- ais para cada categoria: produção, serviços e pequenas empresas. Prêmio Europeu Criado nos anos 90, baseado nos prêmios Deming e Baldrige, evidencia tam- bém as relações de causa e efeito entre diversos fatores de sucesso. GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 21 3.1.2 Prêmios Nacionais No Brasil, podemos destacar dois prêmios (FNQ, 2013). Prêmio Qualidade do Governo Federal O prêmio foi instituído em março de 1998 como uma das ações estratégicas do Programa da Qualidade no Serviço Público orientadas pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE). Atualmente, é uma das ações estratégicas do Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratiza- ção, cuja finalidade é destacar, reconhecer e premiar as organizações públicas que comprovem alto desempenho institucional com qualidade em gestão. A banca examinadora avalia as empresas candidatas com base no modelo de Gestão Pública em função do modelo de excelência de gestão utilizado pelos setores público e privado em mais de 60 países (FERREIRA, 2003). Prêmio Nacional da Qualidade (Brasil) É mantido pela Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade – FPNQ, criada em 1991, a partir de um grupo de estudos composto por especialistas que, por mais de dois anos dedicaram-se voluntariamente à criação de um evento destinado ao incentivo e à promoção da gestão pela qualidade no Brasil, com base nas experiências dos prêmios Deming (japonês), Malcolm Baldrige (ameri- cano) e European Quality Award (europeu). É realizado anualmente, reconhecendo e premiando as organizações que são referências em excelência da gestão, que comprovem, mediante avaliação feita por uma banca examinadora, desempenho institucional compatível com as faixas de reconhecimento e premiação. O processo visa estimular o desenvolvi- mento do país, promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações. O Prêmio Nacional da Qualidade apresenta oito critérios de Excelência (FNQ, 2013): 1. Liderança 2. Estratégias e Planos 3. Clientes 4. Sociedade 5. Informações e Conhecimento 6. Pessoas 7. Processos 8. Resultados Conheça o Programa Na- cional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPú- blica acessando o documen- to “Carta de serviços”. Dis- ponível em: <http://www. gespublica.gov.br/Tecnolo- gias/anexos/carta_de_servi- cos_24_05_web.pdf>. Leia sobre o Prêmio Nacio- nal da Qualidade - PNQ em <http://www.fnq.org.br/ avalie-se/pnq>. CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 22 3.1.3Outros Prêmios Além dos prêmios nacionais, diversos estados da União possuem seus prê- mios, alinhados com os critérios de excelência da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade. Para atender ao processo de reconhecimento e de mobilização, os Programas estruturam processos de premiação para as orga- nizações que se destacam na utilização dos conceitos da qualidade, produti- vidade e competitividade. Esses prêmios são genéricos, ou seja, qualquer das organizações interessa- das, independente de tamanho, setor e qualquer outra característica, podem participar. Isto se deve ao processo de avaliação que não é concorrencial, mas sim um processo de avaliação da maturidade e da consistência dos programas internos de qualidade. O principal foco está na integração das iniciativas seto- riais, buscando, com isso, fortalecer como um todo o movimento da qualida- de, produtividade e competitividade em cada estado (FORUM QPC, 2013). Dentre estes prêmios, podemos destacar os seguintes: • Prêmio Qualidade Amazonas: gerido pelo Programa Qualidade Amazo- nas (PQA); • Prêmio da Qualidade e Gestão Pernambuco: gerido pelo Programa Per- nambucano da Qualidade (PROPEQ); • Prêmio Mineiro da Qualidade: gerido pelo Programa Mineiro da Quali- dade e Produtividade (PMQP); • Prêmio Qualidade Rio: gerido pelo Programa Qualidade Rio (PQRio); • Prêmio Paulista da Qualidade da Gestão: gerido pelo Instituto Paulista de Excelência da Gestão (IPEG); • Prêmio Paranaense em Qualidade e Gestão: gerido pelo Movimento Paraná Competitivo (MPC); • Prêmio Qualidade Rio Grande do Sul: gerido pelo Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP). GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 23 3.1.4 Organizações Militares premiadas Diversas Organizações Militares, tanto do Exército, Marinha, Força Aérea e Forças Auxiliares, vêm sendo premiadas nos últimos anos. Dentre estas organi- zações, podemos destacar: • Prêmio Nacional da Gestão Pública (ciclo 2005): 10º RM, Fortaleza/CE e PMRJ, Rio de Janeiro/RJ; • Prêmio Nacional da Gestão Pública (ciclo 2006): CMF, Fortaleza/CE e LQFEx, Rio de Janeiro/RJ; • Prêmio Nacional da Qualidade (ciclo 2008): 4º RCC, Rosário do Sul/RS; • Prêmio Paulista da Qualidade da Gestão (ciclo 2012): 2º GAAAe, Praia Grande/SP e 2º BIL , São Vicente/SP; • Prêmio Qualidade RS (ciclo 2013): 3º B Com, Porto Alegre/RS; 25 GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 4 Objetivo específico • Identificar os conceitos de housekeeping. HOUSEKEEPING Housekeeping ou “arrumação da casa” é uma metodologia de gestão da qua- lidade inspirada na metodologia “Programa 5S”, que foi concebida por Kaoru Ishikawa no Japão, a partir da necessidade de colocar ordem no país no pós- -guerra (1950). O objetivo do 5S é transformar o ambiente das organizações e a atitude das pessoas, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, restringindo os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a produtividade (DAYCHOUM, 2012). 4.1 PROGRAMA 5S O Programa 5S está baseado em uma filosofia voltada para a mobilização dos integrantes da organização para a implementação de mudanças no ambien- te de trabalho. Esse programa propõe uma organização sistemática, desde o descarte daquilo que é inútil, passando por uma limpeza e padronização, até a criação de uma disciplina para a continuidade das ações. É chamado de 5S porque, em japonês, as palavras que definem cada fase da implementação do método começam com o som da letra "S". São elas: • Seiri: organização/utilização/descarte • Seiton: arrumação/ordenação • Seiso: limpeza/higiene • Seiketsu: padronização • Shitsuke: disciplina CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 26 O programa propõe cinco ações com o objetivo de transformar o ambien- te de trabalho. Seu objetivo é mudar a maneira de pensar das pessoas, de modo a procurarem um comportamento melhor, tanto na vida profissional, quanto particular. O processo se inicia com a sensibilização, incluindo educação e treinamento de todos. Nesta primeira fase, que envolve os três primeiros “S”, são produzidos cartazes para suscitar a curiosidade sobre o assunto. Deve-se criar um símbolo que transmita segurança, simpatia e reúna todas as características que se dese- ja alcançar com o programa. A seguir desenvolve-se um plano de ação, com a apresentação do programa para todos os participantes transmitindo os conceitos, indicando os passos para a sua implementação, com a efetividade que se deseja (MARSHAL JR et al, 2003). Após esta primeira fase deve ser desenvolvida uma atividade chamada "Dia D". Neste dia, também chamado de "dia da limpeza", serão colocados em prática os conceitos de arrumação, limpeza, descarte e saúde (DAYCHOUM, 2012). Na segunda fase, são aplicados os dois últimos "s", ou seja, é realizada a per- petuação do processo, através da padronização e disciplina. Busca-se, com esta fase, tornar 5S uma atividade rotineira, inserida no dia a dia da organi- zação. São criadas comissões para definir as condições ideais de trabalho e os grupos de auditoria. Tendo entendido o Programa 5S podemos voltar ao conceito de housekeeping. O housekeeping tem seu foco totalmente voltado para os três primeiros "S", pois visa um resultado mais rápido. No 5S todo processo de perpetuação é formali- zado. Já no housekeeping fica subentendido o que o torna um processo perió- dico, com eventos pontuais no calendário da organização (MARSHAL JR, 2003). O housekeeping é voltado para o aspecto físico da empresa, enquanto o 5S está voltado para uma mudança de paradigma no comportamento da empresa. Segundo Marshal Jr. (2003), os resultados esperados são: • Eliminação de estoques; • Eliminação de documentos sem utilização; • Melhoria nas comunicações; • Melhorias nos controles e na organização de documentos; • Melhor aproveitamento de espaços; GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 27 • Maior conforto; • Melhor aspecto visual; • Mais limpeza geral; • Maior participação dos funcionários; • Desenvolvimento do empowerment; • Economia de tempo melhoria geral do ambiente do trabalho. 29 GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 Objetivo específico • Apresentar o programa Seis Sigma. O SEIS SIGMA5 O símbolo matemático sigma (σ) representado pela 18º letra do alfabeto grego de mesmo nome, é usado, na sua forma minúscula, para indicar “desvio padrão”. Contudo, o termo “6 sigma” (six sigma) representa o número máxi- mo de defeitos permitidos em um processo. Sua origem está ligada à necessidade da Motorola em fazer frente à forte con- corrência japonesa. Em 1987, a empresa concentrou seus esforços na melhoria da qualidade de seus produtos, fazendo uma coleta de dados sobre a frequên- cia de reparos durante a fabricação e concluindo, posteriormente, que se as falhas fossem corrigidas durante o processo, dificilmente teriam problemas no produto final. Este procedimento, focado na redução da variação nos processos, proporcio- nou enormes benefícios com economia de bilhões de dólares e culminando, ainda, com o aumento da satisfação dos clientes. Em 1998, a Motorola foi reconhecida com o Prêmio “Malcolm Baldridge” pelo uso da metodologia Seis Sigma (MARSHAL JR, 2003). 5.1 FILOSOFIA SEIS SIGMA Este programa tem por objetivo melhorar o desempenho operacional de uma organização, identificando e tratando suas deficiências. É um método focado em um comprometimento top-down, ou seja, “de cima para baixo”, no qual os objetivos e metas devem estar alinhados com a estratégia da empresa, ali- nhando ainda eficiência e eficácia. Saiba mais sobre os benefí- cios do programa seis “sig- mas” lendo o informe da Mo- torola no portal da empresa. Disponível em: <http:// www.motorolasolutions. com/web/Business/Solu- tions/Motorola-Training-Si- te/North-America-Training/ Documents/StaticFiles/Whi- te_Paper_Benefits_of_Lean_ Six_Sigma.pdf>. CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 30 Segundo Monteiro de Carvalhoe Paladini (2012, p. 131): “O modelo de Gestão da Qualidade Seis Sigma é uma es- tratégia gerencial disciplinada, caracterizada por uma abor- dagem sistêmica e pela utilização intensiva do pensamento estatístico, que tem por objetivo reduzir drasticamente a variabilidade dos processos críticos e aumentar a lucrativi- dade das empresas, por meio da otimização de produtos e processos, buscando satisfação de clientes e consumidores." O Seis Sigma pode ser implementado em todos os processos, produtos e serviços da organização e sua aplicação está voltada para uma metodologia de desenvolvimento de projetos com forte enfoque estatístico, para a eliminação de defeitos e desperdícios (GUERRA, 2008). Em resumo, o seu objetivo é redu- zir a variabilidade até que os processos gerem somente 3,4 defeitos (ou partes defeituosas) por milhão. Apresenta como principais benefícios: • Aumento da eficácia dos projetos; • Melhoria nos indicadores de qualidade e produtividade; • Aumento do retorno financeiro em relação aos investimentos realizados. A qualidade, estabelecida como estratégia de negócio, deve estar acompanha- da do aumento da lucratividade. Ocorre uma mudança cultural significativa na organização (pessoas pensam nos processos de forma mais estruturada, buscando resultados mensuráveis). A melhoria da qualidade acontece através de uma redução progressiva da variação de todos os processos. E por fim a empresa foca seus principais problemas e atua de forma efetiva para eliminá- -los (ASSEN, BERG e PIETERSMA, 2010). Cada organização apresenta uma infraestrutura única para o Seis Sigma, po- rém alguns requisitos gerais devem ser observados: • Domínio de ferramentas e técnicas estatísticas; • Investimento adequados na fase de definição e implementação; • Lideranças comprometidas; • Mudança cultural antes da implementação; • Plano de comunicação eficaz; • Treinamento eficaz das equipes. GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 31 A implantação do Seis Sigma segue uma sequência de cinco etapas, chamada de modelo DMAIC: 1. Definir (Define): selecionar os processos a serem melhorados e definir as metas. 2. Mensurar (Measure): reunir dados para avaliar o desempenho do processo para uma comparação posterior. 3. Analisar (Analyze): determinar a diferença entre o estado atual e o desejado. 4. Melhorar (Improve): corrigir o processo com base naquilo que foi analisado. 5. Controlar (Control): controlar e formalizar os processos aperfeiçoados (ASSEN, BERG e PIETERSMA, 2010). Entre as diversas ferramentas utilizadas no Seis Sigma, podemos citar o ciclo PDCA, a análise e melhoria de processos e a análise dos sistemas de medição (MARSHAL JR, 2003). A equipe de um projeto Seis Sigma é composta pelos seguintes papéis (MON- TEIRO DE CARVALHO, PALADINI, 2012): • Executivo Líder: altamente comprometido com o sucesso do progra- ma, responsável pela implantação do Seis Sigma. • Campeão: Lidera os executivos-chave, pavimentando o caminho para as mudanças organizacionais necessárias. • Master Black Belts: Auxilia o campeão, dedica 100% de seu tempo ao programa, lidera tecnicamente os profissionais e instrui os Black Belts e Green Belts. • Black Belts: Lideram as equipes dos projetos Seis Sigma em 100% de seu tempo e treinam os Green Belts. • Green Belts: Dedicam parte de seu tempo ao Seis Sigma, auxiliam os Black Belts com os dados e experimentos e lideram pequenos projetos de melhoria em suas áreas de atuação. Por fim, é fundamental o entendimento de que o programa só terá suces- so com visão, entusiasmo e, principalmente, com uma infraestrutura bem definida de treinamento, apoio e coordenação de projeto (ASSEN, BERG e PIETERSMA, 2010). 33 GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS - U4 6 BIBLIOGRAFIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSEN, Marcel van; BERG, Gerben van den; PIETERSMA, Paul. Modelos de Gestão: os 60 modelos que todo gestor deve conhecer. 2ª Ed. São Pau- lo: Pearson Prentice hall, 2010. CNI. COMPI, Normalização: conhecendo e aplicando na sua empresa. 2ª ed. rev. Brasília, 2002. Disponível em: <http://arquivos.portaldaindustria. com.br/app/conteudo_24/2012/09/06/270/20121127191848627516o.pdf>. Acesso em: 08 nov 2013. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. DAYCHOUM, Merhi. 40+8 ferramentas e técnicas de gerenciamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2012. FERREIRA, André Ribeiro. Análise comparativa do Prêmio Qualidade de Governo Federal com os outros prêmios nacionais e internacionais de qualidade. 2003. Dissertação (Mestrado em Gestão Pública) – Fundação Getúlio Vargas, Brasília, 2003. FNQ, Fundação Nacional de Qualidade. Disponível em: <http://www.fnq. org.br/avalie-se/pnq>. Acesso em 08 nov 2013. FORUM QPC, Fórum Nacional dos Programas de Qualidade Produtividade e Competitividade. Disponível em: <http://www.mbc.org.br/mbc/pgqp/hot_si- tes/forum_programas_php/premio.php?m=13>. Acesso em: 07 Nov 2013. ISO. International Standards Organization. Disponível em: <://www.iso. org/iso/home.html>. Acesso em 08 nov 2013. MARSHALL JÚNIOR, Isnard; CIERCO, Agliberto Alves; ROCHA, Alexandre Varan- da; MOTA, Edmarson Bacelar; LEUSIN, Sérgio. Gestão da Qualidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. MONTEIRO DE CARVALHO, Marly; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Quali- dade. Teoria e Casos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 34 PGQP - Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade. Disponível em: <http://www.mbc.org.br/mbc/pgqp/>. Acesso em: 6 fev 2014. RAMOS, Milena Yumi. Impactos Organizacionais da adoção de normas ISO 9000: Estudos de casos na cadeia de embalagens PET para bebi- das. Dissertação (mestrado em administração) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponi- veis/12/12139/tde-11042005-204101/publico/Dissertacao_Mestrado_Mile- na_Yumi_Ramos.pdf>. Acesso em: 6 fev 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Exército Brasileiro. Instruções Provisórias (IP) – Análise e Me- lhoria de Processos (AIM). Brasília, DF, 2006. BRASIL. Exército Brasileiro. Instruções Provisórias (IP) – Elaboração e Gerenciamento de Projetos. Brasília, DF, 2006. BRASIL. Exército Brasileiro. Instruções Provisórias (IP) – Sistemas de Medi- ção do Desempenho Organizacional (SMDO). Brasília, DF, 2006. BRASIL. Exército Brasileiro. Sistema de Excelência na Organização Militar. Brasília: EGCF, 1ª Ed, 2008. GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992. GESPÚBLICA, Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratiza- ção. Disponível em: <http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/anexos/car- ta_de_servicos_24_05_web.pdf>. Acesso em: 07 nov 2013. HAMMER, M.; CHAMPY, J. Reengenharia. Rio de Janeiro: Campus, 1994. CCEAD – COORDENAÇÃO CENTRAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Coordenação Geral Gilda Helena Bernardino de Campos Coordenação de Avaliação e Acompanhamento Gianna Oliveira Bogossian Roque Coordenação de Criação e Desenvolvimento Claudio Perpetuo Coordenação de Design Didático Sergio Botelho do Amaral Coordenação de Material Didático Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa Coordenação de Tecnologia da Informação Renato Araujo Gerente de Projetos José Ricardo Basílio Equipe CCEAD Alessandra Muylaert Archer Alexander Arturo Mera Ana Luiza Portes Angela de Araújo Souza Camila Welikson Ciléia Fiorotti Clara Ishikawa Eduardo Felipe dos Santos Pereira Eduardo Quental Frieda Marti Gabriel Bezerra Neves Gleilcelene Neri de Brito Igor de Oliveira Martins Joel dos Santos Furtado Luiza Serpa Luiz Claudio Galvão de Andrade Luiz Guilherme Roland Maria Letícia Correia Meliga Neide Gutman Romulo Freitas Ronnald Machado Simone Bernardo de Castro Tito Ricardo de Almeida Tortori Vivianne Elguezabal EXÉRCITO BRASILEIRO
Compartilhar