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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ü Consiste na administração de dois ou mais medicamentos e/ou medicamentos associados com alimentos que alteram a terapêutica medicamentosa. ü Esta associação gera interações que podem ser propositais ou benéficas ao tratamento, mas que também podem prejudicar o tratamento da doença. Mas qual a importância para o médico: Para o médico, saber quais são as interações medicamentosas auxilia no momento da prescrição de medicamentos, além de auxiliar em possíveis ajustes de forma a não interromper a terapêutica. Pode-se alterar a posologia inicialmente (tomar medicamentos que sofrem interação em horários diferentes), ou, caso necessário trocar o princípio ativo. As interações medicamentosas são classificadas em três tipos: • De acordo com o agente envolvido: o Fármaco-Fármaco o Fármaco-alimento o Fármaco-comorbidade De acordo com a gravidade do efeito: Fraca: Pouca importância clínica, como por exemplo associar AAS com furosemida. Moderada: Requer acompanhamento pois há possibilidade de início de toxicidade. Por exemplo associar rifampicina e isoniazida para tratamento de tuberculose pulmonar. Grave: Pode resultar em toxicidade crítica e danos ao paciente. Não devem ser associados. Por exemplo AINEs + Warfarina. De acordo com os mecanismos farmacológicos envolvidos: Interações farmacêuticas: Ocorre antes da administração, na mistura de substância. Por exemplo o uso de um adjuvante que prejudique o princípio ativo. Interações farmacocinéticas: Ocorrem durante absorção, distribuição, metabolização e excreção. Interações farmacodinâmicas: Quando um fármaco, na presença de outro, gera uma ação antagônica ou sinérgica. A warfarina é anticoagulante Aines diminui a produção de tromboxano A2 nas plaquetas fazendo vasoconstrição e agregação plaquetário. Se tomado os dois juntos têm tendência hemorrágica. Tipo de interação grave. Interação farmacêutica: mostra todas as etapas de preparo de um medicamento. Se colocar um adjuvante que não é compatível com o princípio ativo, o princípio ativo se altera. Todo tipo de interferência que ocorre durante a formulação do medicamento gera interações farmacêuticas. ABSORÇÃO Precipita com cálcio do leite x Tetraciclina (antibiótico) Imagem 1 = não ocorre absorção por completo, a tetraciclina dessa forma não age na infecção tendo resistência a bactéria. Nessa interação, o cálcio sofre precipitação com o princípio ativo. Os íons cálcio se ligam no princípio ativo e prejudicam a absorção do fármaco. Com isso, corre-se o risco de causar uma resistência bacteriana. Antiácidos, inibidores da bomba de próton ou antagonistas dos receptores H2 X Ionizam cetoconazol= reduz sua absorção Imagem 2 = antiácidos como omeprazon, pantoprazol, todos esses fármacos mudam o ph do estomago aumentam o Ph estomacal ficando menos acido. Tem um fármaco antifungico o cetoconazol é uma base fraca, se é uma base fraca ioniza no estomago. Quando ele passa pelo ph acido ele ioniza protona, com isso o cetoconazol cai no intestino e uma parte dele passa a ter uma forma molecular. Fármaco que mais causa interação com outras drogas. Imagem 3 – os antibióticos agridem as bactérias do intestino, fazendo que as bactérias da microbiota sejam perdidas fazendo com que ocorra o comprometimento das bactérias e faz com que a parte do anticoncepcional não seja absorvido, sendo diminuído seu efeito. Amplo espectro = combate muitos tipos de bactérias. DISTRIBUIÇÃO Para distribuir tem drogas que tem alta afinidade a proteínas plasmáticas como a albumina. Drogas ácidas tem alta afinidade a albumina. Se tomar aspirina junto com warfarina ocorre uma interferência na distribuição, os dois chegam no sangue ao mesmo tempo e os dois tem alta afinidade a albumina. O Acido acetil salicílico tem maior capacidade de se ligar antes da warfaria, com isso a fração livre da warfarina fica mt grande. Toda vez que a droga está na sua fração livre vai para os tecidos e já funciona, vai no fígado e inativa a vitamina K. Se não tem vitamina K não produz os fatores de coagulação. Se tem uma droga que não deixa a vitamina k funcionar o fígado não produz fatores de coagulação tendo tendência hemorrágica. TODA DROGA QUE TEM ALTA AFINIDADE A PROTEINAS PLASMATICAS OCORRE RISCO DE SE ADMINISTRAR COM OUTRA DROGA ELAS PODEM COMPETIR E TER MUITA PROTEINA LIVRE ALTERANDO A DISTRIBUIÇÃO. à Drogas que apresentam alta afinidade a proteínas plasmáticas: verapamil, midazolam, fentanil e lidocaína. METABOLISMO CAI NA INTEGRADA!!! Duas drogas chegam juntas no fígado e são metabolizadas pelo cromossomo P450, a droga azul se liga primeiro e atua induzindo o citocromo a metabolizar a outra droga mais rápido, gerando uma interferência se ela for conjugada mais rápida vai ter eliminado mais rápido e não tem maior absorção. - INDUÇÃO ENZIMÁTICA Induzem o citocromo a inativar a outra droga mais rapidamente. A droga encostou no citocromo e fez inibição se esse citocromo inibe a outra droga não é metabolizada, indo para os tecidos de maneira ampla causando uma intoxicação e efeitos colaterais – INIBIÇÃO ENZIMÁTICA. ELIMINAÇÃO AINES tem a indometacina, quem tem problema renal não pode tomar pois inibe/diminui prostaglandina no rim é muito alta, contraindo a arteríola aferente e reduzindo a oferta de sangue para o glomérulo e compromete a chegada de fármacos que chegam no rim . Reabsorção - qualquer droga que alterar o ph da urina pode comprometer a reabsorção, pode ficar ionizada e ir embora com maior rapidez. Secreção – drogas que estão no sangue nos capilares passam por bombas e proteinas e chegam no lumen do tubo nefrótico. Probenicida + penicilinas = Interferência de associação proposital, sabendo que as duas acumulam o sangue e principalmente a penicilina o tempo de ação contra a bactéria aumenta e ajuda no tratamento AINES SÃO ANTIFLAMATORIOS
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