Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PARANAENSE UNIPAR PROFESSORA MARTHA DE OLIVEIRA ALUNA GABRIELA FERREIRA CRASTECHINI DIREITO NOTURNO (A) R.A 00219019 PROBLEMAS CONTEMPORÂNEOS NO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO UMUARAMA – PR, 2021 Será que as prisões como conhecemos na atualidade realmente são eficazes em corrigir os criminosos? De início ouvimos e vemos que na maioria dos casos não funcionam como deveriam, visto que, os indivíduos que foram privados de sua liberdade e possivelmente considerados perigosos a sociedade, saem da reclusão sem ser reabilitados já que a lei descreve que o indivíduo ao sair deve estar apto e realmente transformado para que se possa ser humano melhor perante as leis e a sociedade e que não cometam nenhum crime novamente. Quem entra na prisão por cometer um pequeno delito muitas vezes saem como membro de uma grande facção criminosa, só que existe muitas coisas por trás disso, como esse indivíduo infrator chegou a esse ponto? Quais foram os fatores em que a sociedade influenciou? Essas perguntas dentre outras milhares se fazem atualmente acerca desse cenário triste que se vive o sistema carcerário brasileiro, mas é realmente um sistema prisional completo. Na lei é perfeito, porém na prática diária não se aplica o que é proposto, porém não há suporte adequado para aplicar de fato o que se deve. O sistema prisional enfrenta problemas graves como a superlotação, a reincidência do fato cometido, saúde precária (muitos presos se contaminam por diversas doenças dentro das prisões), má administração e a falta de apoio da sociedade que está interligada com a reabilitação e reintegração desses indivíduos no convívio social. Portanto, é primordial que essa estrutura carceraria brasileira seja restaurada de modo que atenda de forma eficaz aos cidadãos juntamente ligada com a sociedade com a tal forma de como eles tratam essas pessoas que são marginalizadas e excluídas no convívio social, uma reeducação psicológica de todos na sociedade para ter-se e tentar alcançar uma vida digna que todos nós como seres humanos temos como direito. Diante disso com o passar dos séculos e com toda a evolução e revoluções que aconteceram na sociedade, as formas de punir já não são em relação ao corpo físico de como eram retratados na antiguidade, agora passa a ser algo que se trata novas modalidades do poder que tem a intenção disciplinadora que marca a alma e a racionalidade, que domesticam o ser humano, afim de controlar o corpo e não o matar.
Compartilhar