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· Direito civil - obrigações · OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS – artigos 264-285 Código Civil · Introdução · Conceito: é aquela em que, havendo multiplicidade de credores ou de devedores, ou de uns e outros, cada credor terá direito à totalidade da prestação, como se fosse o único credor, ou cada devedor estará obrigado pelo débito todo, como se fosse o único devedor. · A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade expressa das partes (art. 265, Código Civil); · Princípio da não presunção da solidariedade. · Princípio da variabilidade do modo de ser da obrigação na solidariedade – art. 266, CC. · Solidariedade ativa · Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro – art. 267, CC. · O pagamento feito por um dos devedores a um dos co-credores lhe exonera da obrigação – art. 269, CC. · Refração do crédito – direito dos herdeiros apenas ao seu quinhão, salvo se a obrigação for indivisível – art. 270, CC. · Caso a prestação da obrigação se converter em perdas e danos, a solidariedade subsistirá. · Solidariedade ativa · O credor que remir a dívida ou receber o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba – art. 272, CC. · Exemplo: se A, B e C forem credores solidários de D da quantia de R$ 600.000,00, sendo que B vem a perdoá-lo da dívida. A e C poderão , então exigir de B que concedeu a D a remissão total do débito, as quotas a que fariam jus. · Solidariedade passiva · Cada um dos devedores será responsável pela dívida toda. Caso o pagamento seja parcial, os outros devedores continuam responsáveis pelo resto – art. 275, CC. · Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível – art. 276, CC. · Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores, solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado – art. 279, CC. · Solidariedade passiva · Direito de regresso – o devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota – art. 283, CC. · Presume-se a igualdade das partes dos co-devedores – art. 283, CC.
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