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TRANSTORNOS PSICÓTICOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL 
ALAN R F PAZ JÚNIOR
PASSO FUNDO 2021
TRANSTORNOS PSICÓTICOS
Exame do estado mental:
1. Consciência: alterada nos estados de estupor e quando secundários a quadros orgânicos.
1. Atenção: vigilância, tenacidade, atenção global, prosexia
1. Sensopercepção: ilusões, alucinações e pseudoalucinações
1. Orientação: alterações específicas relacionadas diretamente como quadro e subtipo. Clássico = desorientação delirante
1. Memória: alucinação e falsificação
1. Inteligência: de difícil avaliação, principalmente nos quadros de inicio precoce.
1. Afeto/humor: Mudulação da atividade psíquica, dando uma tonalidade particular de acordo com os sentimentos; tem intensidade variável graduando de acordo com os sentimentos, emoções e paixões. Representa um processo de vivência subjetiva fundido ao estado de ânimo e nosso estado de consciência.
1. Pensamento: produção, juízo, curso, velocidade e fio associativo, conteúdos típicos, conteúdos gerais
1. Conduta/linguagem: são determinados através da necessidade de reação frente aos estímulos percebidos, provenientes do meio, diretamente proporcionais ao mundo interno, responsável pela expressão, deflagrando o estado mental.
Transtorno de personalidade esquizotípica:
Engloba um padrão global de déficits sociais e interpessoais, incluindo capacidade reduzida para relações próximas, distorções cognitivas e perceptivas, com excentricidades comportamentais, frequentemente com início no começo da fase adulta. Porém, em certos casos, o início pode ocorrer na infância e na adolescência.
Em certos casos pode se manifestar como características de estado prodrômico.
1. Anormalidades de crenças, pensamento e percepção estão abaixo do limiar para o diagnóstico de um Transtorno Psicótico. 
O transtorno psicótico breve dura mais de um dia e remite em um mês, já o transtorno esquizofreniforme caracteriza-se por uma apresentação sintomática equivalente à da esquizofrenia, exceto pela duração (menos de seis meses) e pela ausência de exigência de declínio funcional.
Transtorno psicótico breve:
Especificar:
1. Com estressor(es) evidente(s): psicose reativa breve Se os sintomas ocorrem em resposta a eventos que, isoladamente ou em conjunto, seriam notadamente estressantes a quase todos os indivíduos daquela cultura em circunstâncias similares.
1. Sem estressor(es) evidente(s): Se os sintomas não ocorrem em resposta a eventos que, isola- damente ou em conjunto, seriam notadamente estressantes a quase todos os indivíduos daquela cultura em circunstâncias similares.
1. Com início no pós-parto: Se o início é durante a gestação ou em quatro semanas após o parto. 
Características diagnósticas:
A característica essencial do transtorno psicótico breve consiste em uma perturbação que envolve o aparecimento repentino de pelo menos um dos seguintes sintomas psicóticos positivos: delírios, alucinações, discurso desorganizado (p. ex., descarrilamento ou incoerência freqüente) ou comportamento psicomotor grosseiramente anormal, incluindo catatonia (Critério A). 
1. Início súbito é definido como uma mudança de um estado não psicótico para um estado claramente psicótico em duas semanas, geralmente sem um pródromo. Um episódio da perturbação tem duração mínima de um dia, ainda que inferior a um mês, e a pessoa eventualmente tem um retorno completo ao nível de funcionamento pré-mórbido (Critério B). 
Prevalência: 9% dos casos de primeiro surto psicótico. É duas vezes mais comum no sexo feminino do que no masculino.
Desenvolvimento e curso: pode aparecer na adolescência e no início da fase adulta, podendo ocorrer durante a vida toda, com idade média de início situando-se aos 30 anos. Por definição, um diagnóstico de transtorno psicótico breve exige remissão completa de todos os sintomas e eventual retorno completo ao nível de funcionamento pré-mórbido em um mês do aparecimento da perturbação. Em algumas pessoas, a duração dos sintomas psicóticos pode ser muito breve (p. ex., alguns dias). 
Fatores de risco e prognóstico: Temperamentais, transtornos e traços de personalidade preexistentes (p. ex., transtorno da personalidade esquizotípica, transtorno da personalidade borderline ou traços de psicoticismo, como desregulação perceptiva, e no domínio da afetividade negativa, como desconfiança) podem predispor o indivíduo ao desenvolvimento do transtorno. 
Transtorno esquizofreniforme:
1. Os sintomas característicos do transtorno esquizofreniforme são idênticos aos da esquizofrenia (Critério A). Mas se distingue por sua diferença na duração: a duração total da doença, incluindo as fases prodrômica, ativa e residual, é de pelo menos um mês, mas inferior a seis meses (Critério B). A exigência de duração para transtorno esquizofreniforme é intermediária entre aquela para transtorno psicótico breve, que dura mais de um dia e remite em um mês, e aquela para esquizofrenia, que dura pelo menos seis meses. 
Diagnóstico:
Feito em duas condições:
1. Quando um episódio da doença dura entre 1 e 6 meses, e a pessoa já se recuperou.
1. Quando um indivíduo está sintomático por menos de seis meses, tempo necessário para o diagnóstico de esquizofrenia, mas ainda não se recuperou. Nesse caso, o diagnóstico deve ser registrado como "transtorno esquizofreniforme (provisório)", porque ainda não há certeza se o indivíduo irá se recuperar da perturbação no período de seis meses. Se a perturbação persistir por mais de seis meses, o diagnóstico deve ser mudado para esquizofrenia. 
Fatores de risco e prognóstico: 
Familiares de pessoas com transtorno esquizofreniforme têm risco aumentado de desenvolver esquizofrenia.
1. Conseqüências Funcionais do Transtorno Esquizofreniforme: para a maioria das pessoas com transtorno esquizofreniforme que por fim recebem um diagnóstico de esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, as conseqüências funcionais são semelhantes às destes transtornos. 
A maioria das pessoas tem disfunção em várias áreas do funcionamento diário, como escola ou trabalho, relações interpessoais e autocuidado.
Indivíduos que se recuperam do transtorno esquizofreniforme têm melhor evolução funcional.
Transtorno delirante:
Critérios diagnósticos: 
- A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais. 
Obs: Alucinações, quando presentes, não são proeminentes e têm relação com o tema do delírio (p. ex., a sensação de estar infestado de insetos associada a delírios de infestação).
Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de seus desdobramentos, o funcionamento não está acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito. Se episódios maníacos ou depressivos ocorreram, eles foram breves em comparação com a duração dos períodos delirantes. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental, como transtorno dismórfico corporal ou transtorno obsessivo-compulsivo.
Subtipos de transtorno delirante:
1. Tipo erotomaníaco: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio é o de que outra pessoa está apaixonada pelo indivíduo.
1. Tipo grandioso: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio é a convicção de ter algum grande talento (embora não reconhecido), insight ou ter feito uma descoberta importante. 
1. Tipo ciumento: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio do indivíduo é o de que o cônjuge ou parceiro é infiel.
1. Tipo persecutório: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve a crença de que o próprio indivíduo está sendo vítima de conspiração, enganado, espionado, perseguido, envenenado ou drogado, difamado maliciosamente, assediado ou obstruído na busca de objetivos de longo prazo. 
1. Tipo somático: Esse subtipo aplica-se quando o tema central do delírio envolve funçõesou sensações corporais.
1. Tipo misto: Esse subtipo aplica-se quando não há um tema delirante predominante
1. Tipo não especificado: Esse subtipo aplica-se quando a crença delirante dominante não pode ser determinada com clareza ou não está descrita nos tipos específicos (p. ex., delírios referenciais sem um componente persecutório ou grandioso proeminente).
Prevalência: foi estimada em 0,2%, e o subtipo mais freqüente é o persecutório. O transtorno delirante do tipo ciumento é provavelmente mais comum em indivíduos do sexo masculino do que nos do feminino, embora não haja grandes diferenças de gênero na frequência geral do transtorno delirante. 
Os Transtornos Delirantes Persistentes podem muitas vezes estar descritos e incluírem algumas Síndromes específicas, como por exemplo: síndrome parafrênica, síndrome de capgras, síndrome de ekbom, síndrome de cotard, síndrome de Charles bonnet, síndromes de Diógenes, etc.
Transtorno esquizoafetivo:
1. No transtorno Esquizoafetivo, um episódio de humor e sintomas da fase ativa da esquizofrenia ocorrem concomitantemente, tendo sido antecedidos ou seguidos de pelo menos duas semanas de delírios ou alucinações sem sintomas proeminentes de humor. 
Diangóstico: Um período ininterrupto de doença durante o qual há um episódio depressivo maior ou maníaco concomitante com o Critério A da esquizofrenia.
Obs: O episódio depressivo maior deve incluir o Critério A1: humor deprimido.
Delírios ou alucinações por duas semanas ou mais na ausência de episódio depressivo maior ou maníaco durante a duração da doença ao longo da vida. Os sintomas que satisfazem os critérios para um episódio de humor estão presentes na maior parte da duração total das fases ativa e residual da doença. 
1. A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos de uma substância (p. ex., droga de abuso ou medicamento) ou a outra condição médica. 
Determinar o subtipo:
1. Tipo Maníaco: Esse subtipo aplica-se se um episódio maníaco fizer pártè da apresentação. 
1. Tipo Depressivo: Esse subtipo aplica-se se somente episódios depressivos maiores fizerem parte da apresentação. 
1. Tipo Misto: Quadros cíclicos e mistos
Características diagnósticas: baseia-se em uma avaliação de um período ininterrupto da doença durante o qual o indivíduo continua a exibir sintomas ativos ou residuais da doença psicótica. Embora não necessariamente, o diagnóstico costuma ser feito durante o período da doença psicótica.
Prevalência: é estimada em 0,3%. Sua incidência é mais alta no sexo feminino, principalmente devido a um aumento na incidência do tipo depressivo. A idade habitual de início desse transtorno é na fase adulta, mas pode ocorrer a qualquer momento da adolescência até mais adiante na vida.
Prognóstico: é um pouco melhor do que para esquizofrenia, porém, pior que aquele para transtornos do humor.
1. Pode ocorrer transtono esquizoafetivo em padrão típico: Um indivíduo pode ter alucinações auditivas pronunciadas e delírios persecutórios durante dois meses antes do início de um episódio depressivo maior proeminente. Os sintomas psicóticos e o episódio depressivo maior completo estão, assim, presentes durante três meses. Em seguida, o indivíduo recupera-se completamente do episódio depressivo maior, mas os sintomas psicóticos persistem
Risco de suicídio: 
1. O risco de suicídio ao longo da vida para esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo é de 5%, e a presença de sintomas depressivos tem correlação com risco mais alto de suicídio. 
1. Em indivíduos com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, há evidências de que as taxas de suicídio são mais altas em populações norte-americanas do que europeias, do Leste Europeu, da América do Sul e da índia. 
Obs: Considerando-se que a proporção relativa de sintomas de humor e psicóticos pode mudar com o tempo, o diagnóstico apropriado pode mudar de e para transtorno esquizoafetivo (p. ex., um diagnóstico de transtorno esquizoafetivo para um episódio depressivo maior grave e proeminente com duração de três meses durante os seis primeiros meses de uma doença psicótica crônica seria trocado para esquizofrenia se os sintomas psicóticos ativos ou residuais proeminentes persistissem por vários anos sem uma recorrência de outro episódio de humor). 
1. No transtorno psicótico induzido por substância ou medicamento, os sintomas psicóticos são entendidos como conseqüência fisiológica de uma droga de abuso, um medicamento ou exposição a uma toxina, cessando após a remoção do agente. 
1. No transtorno psicótico devido a outra condição médica, acredita-se que os sintomas psicóticos sejam uma conseqüência fisiológica direta de outra condição médica. 
Transtorno psicótico induzido:
Diagnóstico e características:
1. As características essenciais do transtorno psicótico induzido por substância ou medicamento são delírios e/ou alucinações proeminentes, que são considerados como devidos aos efeitos fisiológicos de uma substânci ou medicamento (i.e., droga de abuso, medicamento ou ex- posição a toxina).
1. As alucinações que o indivíduo percebe que são induzidas por substância ou medicamento não são incluídas aqui, devendo ser diagnosticadas como intoxicação por substância ou abstinência de substância acompanhada do especificador "com perturbações da percepção" (aplicável a abstinência de álcool; intoxicação por Cannabis; abstinência de sedativo, hipnótico ou ansiolítico e intoxicação por estimulante). 
1. Um transtorno psicótico induzido por substância /medicamento é distinguido de um transtorno psicótico primário por meio da análise do início, do curso e de outros fatores. 
1. No caso de drogas de abuso, precisa haver evidências da história, do exame físico ou achados laboratoriais de uso de substância, intoxicação ou abstinência. 
1. Os transtornos psicóticos induzidos por substância/medicamento surgem durante, ou logo após, exposição a um medicamento ou após intoxicação por substância ou abstinência, mas podem persistir por semanas, ao passo que os transtornos psicóticos primários podem anteceder o início do uso de substância/medicamento ou podem ocorrer em períodos de abstinência sustentada. 
Transtorno psicótico devido a outra condição médica:
1. As características essenciais do transtorno psicótico devido a outra condição médica são delírios e alucinações proeminentes atribuídos aos efeitos fisiológicos de outra condição médica, não sendo mais bem explicados por outro transtorno mental (p. ex., os sintomas não são uma resposta psicologicamente mediada por alguma condição médica grave, caso em que deve ser apropriado um diagnóstico de transtorno psicótico breve, com estressor evidente). 
1. Podem ocorrer alucinações em qualquer modalidade sensorial (i.e., visual, olfativa, gustativa, tátil ou auditiva), mas alguns fatores etiológicos provavelmente evocam fenômenos alucinatórios específicos. Alucinações olfativas sugerem epilepsia do lobo temporal. As alucinações podem variar de simples e informes a altamente complexas e organizadas, dependendo de fatores etiológicos e ambientais. 
1. Não costuma ser diagnosticado se o indivíduo tem o teste de realidade preservado para alucinações e avalia que elas resultam da condição médica. Delírios podem ter uma variedade de temas, incluindo somático, de grandeza, religioso e, mais comumente, persecutório. Em geral, porém, as associações entre delírios e condições médicas particulares parecem ser menos específicas do que no caso das alucinações. 
Tratamento medicamentoso para os transtornos psicóticos:
1. Antipsicóticos:
Mecanismo de ação: 
1. Antagonistas inespecíficos dos receptores D2: Haloperidol, Flufenazina, Clorpromazina, Tioridazina, zuclopentixol, dentre outros.
1. Antagonistas dos receptores serotonérgicos 5HT2a e dopaminérgicos D2: Risperidona, Ziprazidona, Paliperidona,Asenapina, dentre outros.
1. Antagonistas de múltiplos receptores: Clozapina, Olanzapina, Quetiapina.
1. Antagonistas dos receptores D2 e D3 Límbicos: Amissulprida
1. Agonista Parcial do receptor D2: Aripiprazol. 
Indicações: esquizofrenia, transtornos delirantes persistentes, THB e unipolares, transtornos mentais orgânicos, agitação psicomotora e emergências psiquiátricas, psicose da infância e adolescêcias, quadros demenciais, transtornos de personalidade.
Efeitos:
1. Efeito cataleptogênico – diminuição ou abolição de movimentos espontâneos, em humanos efeitos extrapiramidais.
1. Antagonismo dos efeitos motores da apomorfina e da anfetamina – movimentos estereotipados induzidos por estas substâncias são antagonizados pelos antipsicóticos.
1. Diminuição do reflexo condicionado de fuga – indiferença afetiva observada em humanos, que correspondem a redução à resposta aguda ao estímulo.
1. Inibição do pré-pulso do reflexo de surpresa – os antipsicóticos revertem o efeito de estímulo-aviso, recuperando a eficiência deste para reduzir o reflexo-surpresa. 
Antipsicóticos de primeira geração ou típicos: clorpromazina, haloperidol, levomepromazina, flufenazina, dentre outros. Estes apresentam como característica essencial o bloqueio D2.
Antipsicóticos de segunda geração, ou atípicos: risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprazidona, dentre outros. Estes apresentam ação balanceada entre os sistemas D2 e 5HT2a.
Vias dopaminérgicas centrais e suas ações:
	Vias
	Funções
	Mesolímbica
	Relacionada a comportamentos e emoções. Sua hiperatividade relaciona-se aos sintomas psicóticos positivos.
	Mesocortical
	O papel na mediação de sintomas psicóticos ainda é controverso, mas parece que seu bloqueio associa-se a piora dos sintomas negativos.
	Nigroestriada
	Coordenação de movimentos voluntários. Seu bloqueio está associado a distúrbios motores com acatisia, distonia, tremores, rigidez e acinesia/bradicinesia e em longo prazo pode levar a dicinesia tardia.
	Tuberoinfundibular
	Relacionada a inibição da secreção de prolactina. Seu bloqueio associa-se a aumento do níveis desse hormôno
	Meduloperiventricular
	Relacionado com o comportamento alimentar
Efeitos colaterais dos antipsicóticos: síndrome parkinsonoide, acatisia, discinesia tardia, hiperprolactinimenia, sedação, síndrome do neurônio motor, síndrome metabólica e aumento de peso, aumento do intervalo QT, alterações hematológicos, redução do limiar convulsígeno. Conduta não medicamentosa: intervenção social, tcc, ECT, psicoterpias de urgência, desafios futuros em urgência.
60 | P á g i n a

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