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Bioquímica dos lipídeos com aplicação clínica

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CADERNO DE BIOQUÍMICA 
MÉDICA II 
Fontes: Aulas de George, diretrizes e Baynes 
LIPOPROTEÍNAS 
• Lipoproteínas são complexos macromoleculares resultante da união entre apoproteínas e lipídeos. 
1. Transporte de Gorduras: 
Quilomicron (Gordura) / VLDL 
(Carbo/glicose que vira Gordura) 
a. O quilomícron formado 
pela gordura da dieta é 
formado pela bile e tem 
sua gordura digerida, 
sobrando colesterol 
b. VLDL é formado no 
fígado com o excedente 
de carboidrato da dieta 
também digerida. 
c. Ambos são digeridos pela 
mesma lipase 
2. Transporte de Colesterol: LDL 
a. Leva colesterol para o corpo 
b. Atravessa endotélios sadios, distribuídos por todo o corpo. 
3. Transporte Reverso de Colesterol: HDL 
a. Leva colesterol de volta ao fígado 
• Baixa densidade → muita gordura! → “boia” 
• Alta densidade → muita proteína! 
ESTRUTURA DAS LIPOPROTEÍNAS 
• Podem ser produzidas no fígado (LDL, HDL) e no intestino (Quilomícrons) 
• “CORE” (núcleo central) com lipídeos neutros (são lipídeos completamente apolares). 
o Éster é completamente apolar. 
o Colesterol, por si só, é anfipático. 
• Ao redor do CORE, fina espessura de proteínas e lipídeos anfipáticos (formando uma monocamada 
lipídica) composta de colesterol livre (não esterificado) e fosfolipídios, sobretudo lecitina 
(fosfadilcolina). 
• Hemimembrana com fosfolipídios (anfipáticas): 
o Apolar para o interior 
o Polar para o exterior 
• Na camada superficial, estão as apoproteínas, que conferem a hidrossolubilidade. 
 
Luiza Brito – turma 256 – 2021.1 
 
APOPROTEÍNAS 
Há cinco categorias de Apo-proteínas: 
A, B, C, D e E. (Com subdivisões) 
• D e E: Ancoragem. 
• B: Aterogênicas (especialmente 
B100). 
Os membros de cada classe recebem 
números. 
• B48 é exclusiva dos 
quilomícrons. 
• Apo C-II (fundamental na 
digestão de gorduras, ativa LPL) 
e C-IV são exclusivas da HDL. 
• B100 → estrutural da VLDL, 
IDL e LDL 
 
!! Quem tem HDL baixo, possui triglicerídeo alto, pois sem HDL não há a digestão dos lipídeos. 
HDL-3 está relacionado com a digestão de gorduras 
HDL-2 está relacionado com o transporte reverso de coesterol 
VIA SINTÉTICA DAS LIPOPROTEÍNAS 
A gordura que está no 
prato vai diretamente para 
o panículo adiposo, sem 
passar no fígado. Isso não 
ocorre com os 
carboidratos, que vão pro 
fígado para serem 
transformados em VLDL. 
• Principais estágios 
do metabolismo da 
lipoproteína: 
1. Formação das 
partículas de 
lipoproteína. Os 
quilomícrons são 
formados no 
intestino, a VLDL no fígado, e a HDL é sintetizada no fígado e no intestino. 
2. Transferência de lipoproteínas para as células periféricas e a liberação de triacilgliceróis/ácidos graxos das 
lipoproteínas para as células. Esse processo é facilitado pela LPL e pela HTGL. Como resultado, os 
quilomícrons e as VLDL diminuem em tamanho e se tornam partículas remanescentes. 
3. Ligação das partículas remanescentes aos receptores hepáticos e respectiva captação. Transformação dos 
remanescentes restantes em LDL, por hidrólise mediada pela HTGL, com subsequente ligação ao receptor 
apoB/E e captação celular. 
4. Transporte reverso de colesterol, isto é, remoção de colesterol das células pelas partículas de HDL 
• Quilomícron 
o Os quilomícrons transportam os lipídios da dieta 
o APOB48, no enterócito, relaciona-se com lipídios, forma essa lipoproteína. (1) 
o Vai para capilares linfáticos, é drenado para ducto torácico e, então, vai para o coração e corpo. 
o Tem todo o colesterol e gordura que ingeri, LPL digere a gordura. (2) 
o Libera glicerol que volta para o fígado para ser convertido em glicose (gliconeogênese). (3) 
o Região que recebe AGL (Ácido graxo livre, terão panículo adiposo maior. Ex: seios). 
- Heparina aumenta a digestão de gordura sem que haja aumento da LPL (lipase). 
 
• VLDL 
o As partículas de VLDL transportam os triacilgliceróis sintetizados no fígado 
o Mesma lógica da digestão do quilomícron, mas agora forma IDL. 
o Nos sinusoides do fígado, há outra lipase (LH, lipase sinusoidal hepática), que trabalha melhor 
quando há menores quantidades de gordura (trabalha melhor no varejo que no atacado). 
o VLDL enriquecidas com ésteres de colesterol originam LDL pequenas e densas, altamente 
aterogênicas 
• LDL 
o Pode sofrer oxidação, gerando, muitas vezes, resposta imune e aterosclerótica. No entanto, 
todas as células dependem do LDL para sobreviver. 
o Todas as células humanas têm receptor de LDL → fazem membranas celulares e formam 
hormônios esteroides. 
o Só o LDL é oxidado, pois sua vida útil é mais longa. 
o LDL é estoque de vitamina E (anti oxidadante). LDL não é o vilão, ele é a primeira vítima do 
estresse oxidativo!! → ao ser oxidado, se torna perigoso. 
o As partículas de LDL são captadas pelas células pela mesma via das partículas remanescentes 
• HDL 
o Forte marcador de risco para doenças cardiovasculares 
o HDL 3 ativa digestão da gordura, NÃO faz transporte reverso. 
o HDL 2 que faz o transporte reverso. 
o EFEITOS 
▪ Antioxidante 
▪ Anti-inflamatório 
▪ Antiapoptótico 
▪ Antitrombótico 
• Testosterona abaixa HDL → sexo masculino fator de risco para infarto 
• Alcoólatras aumentam a vida útil do HDL, que passa a ser oxidado também. 
o Ingerir em média 80g de álcool por dia converte HDL2 em HDL3 
o Alcoólatras podem ter HDL alto, porém seria HDL3, portanto não transmite aumento do 
transporte reverso. 
 
A via do transporte de combustível está 
ligada ao metabolismo energético e ao 
ciclo alimentação-jejum. No estado 
alimentado, os quilomícrons transportam 
os triglicerídios para a periferia, onde são 
hidrolisados pela LPL, liberando os 
ácidos graxos para as células. 
 
LPL, lipoproteína lipase; LRP, proteína 
relacionada com o receptor de LDL; HTGL, 
triglicerídio lipase hepática. 
 
 
 
• Os quilomícrons remanescentes são metabolizados no fígado, após a ligação através da apoE ao 
receptor de LDL, e também à LRP. 
• As VLDL transportam combustível do fígado para os tecidos periféricos. As VLDL remanescentes, à 
semelhança dos quilomícrons remanescentes, retornam ao fígado. Aproximadamente 65% são 
captadas através da ligação ao receptor apoB/E, as restantes são hidrolisadas pela HTGL originando 
as LDL. 
• As partículas ricas em triglicerídios (quilomícrons, VLDL e partículas remanescentes) adquirem 
ésteres de colesterol adicionais da HDL em troca de triglicerídios. 
• Na prática clínica, o melhor indicador da atividade da via de transporte de combustível é a medição de 
triglicerídios plasmáticos. As partículas remanescentes também podem ser medidas principalmente no 
âmbito da investigação. 
 A via do fluxo excedente é a via do metabolismo das LDL. As LDL são geradas a partir dos remanescentes 
da via do transporte de combustível, e são ricas em colesterol. As LDL são captadas pelo receptor apoB/E em 
resposta à diminuição da concentração intracelular de colesterol. Na prática clínica, os indicadores da atividade 
da via do fluxo excedente são as medições plasmáticas do colesterol total e do colesterol LDL. 
• Enzimas envolvidas 
o LCAT 
o Lipoproteína Lipase Plasmática 
o Lipase Sinusoidal 
o Lipase Ácido Lisossômica 
• Lecitina Colesterol Acil Transferase (LCAT) 
o Catalisa a transferência acil sn2 da lecitina para colesterol, gerando ésteres de colesterol e 
lisolectina 
o A reação torna a molécula polar do colesterol (externo) vira éster apolar (core). 
o APLICAÇÂO NA REVENÇÃO DE ATEROSCLEROSE: 
▪ HDL tem muito fosfolipídio e não tem colesterol. 
▪ Quando encosta na célula, há difusão do colesterol em excesso da célula para o HDL 
▪ A HDL é mantida com pouco colesterol, pare que não haja esse processo inverso 
▪ LCAT retira hidroxila e liga um ácido graxo → colesterol vira uma molécula maior e 
apolar, ficando em camadas mais internas → camadas externas de HDL continuam com 
pouco colesterol!! 
 
 
 
 
• Lipoproteína LipasePlasmática (LPL) 
o Hidrolisa triglicerídeos 
o O estrógeno cria uma distribuição específica 
o Está na superfície capilar de todo o organismo → produzida por adipócitos 
o Depende da Apo-CII e da insulina 
o “Lipase sensível à heparina”: deslocamento pela heparina → aumenta o efeito 
• Lipase Sinusoidal Hepática 
o Hidrolisa triglicerídeos e fosfolipídios de IDL (“VLDL” remmant) nos sinusoides hepáticos, 
convertendo-a em LDL. 
o Converte também HDL-2 em HDL-3. 
• Lipase Ácida Lisossômica 
o Hidrolisa os remanescentes de quilomícrons, VLDL (IDL) e a HDL-2 captada pelo fígado. 
DIETA E COLESTEROL SÉRICO 
• A síntese de colesterol intracelular e sua captação celular são interdependentes 
• A maioria das células sintetiza colesterol conforme suas necessidades. → Quando a concentração de 
colesterol intracelular diminui, as células podem adquiri-lo do meio externo → lipoproteínas 
• O colesterol livre na célula é um regulador de retroalimentação negativa de sua própria síntese e 
expressão de receptores de LDL. → A depleção dos esteróis hepáticos aumenta a síntese de colesterol 
e a expressão do receptor apoB/E de LDL. 
• Dietas pobres em colesterol geram aumento do colesterol sérico. 
• Dietas pobres em colesterol, ricas em gorduras saturadas e ricas em gorduras trans induzem a síntese 
endógena de colesterol, portanto, induzindo HIPERCOLESTEROLEMIA. Dieta com azeite de oliva e 
ômega 3, por sua vez, interagem com o fígado e reduzem a síntese endógena de colesterol. 
• Até 100g, fígado transforma Carboidrato (Glicose) em Glicogênio, depois disso vira VLDL. 
• Dieta pode diminuir até 20% do colesterol sérico. 
o Manter níveis aceitáveis de colesterol por dia 
o Diminuir a gordura saturada e gordura trans 
o Aumentar a quantidade de monoinsaturados 
o Aumentar ácidos graxos poli-insaturados cis (3 porções de peixe semanalmente)→ ômega 3 
HDL 
O colesterol HDL (HDL-C) é um biomarcador lipídico comummente usado para avaliar a saúde 
cardiovascular. 
HDL não tem só essa função, aparentemente, pode até inibir apoptose. Usado como marcador negativo, isto 
é, quanto mais alto, menor o risco de doença isquêmica, não só infarto. 
• Célula que produz APO A1, é inevitável, produz HDL 
(Intestino/Fígado, principalmente). Fator limitante é a 
incorporação de lipídios na nascente, não costuma ser a 
culpa do HDL. 
• Nasce como um disco, é um saco vazio. HDL nascente = 
HDL 1. 
• Quando HDL 1 ganha colesterol livre (interação com 
célula, retirando colesterol em excesso, intermédio de um 
receptor especial), transforma-se em HDL 3. 
• LCAT “expulsa” colesterol que chega na superfície, 
esterificando-o e jogando para dentro → Para garantir a retirada de colesterol de outra célula. 
• A HDL3, portanto, é que 
recebe o colesterol em excesso 
da periferia, contudo, não é 
quem entrega ao fígado. Chega 
um ponto, contudo, que não 
mais irá caber éster, para isso, 
precisará de mais “pele” para 
não pocar (fosfolipídio), então, 
negocia quem tem excesso: 
Quilomícron e VLDL. 
 
 
 
 
 
• É essencial para a digestão!!! 
o HDL pode estar disfuncional, ou seja, nem todo aumento é benéfico. HDL ativa a digestão, 
portanto, normalmente, quando ele está alto, triglicerídeo deve diminuir. Quando os dois 
estão altos, HDL está disfuncional. 
LPL precisa ser ativada: APO C2, só quem tem é HDL. Usa numa barganha com LDL. Empresta APO C2 e 
Ésteres de colesterol e, em troca, recebe CETP (Prot. de transferência de éster de colesterol) e PLTP (prot de 
transferência de fosfolipídios), além de receber gordura (triglicerídeos). 
• Algumas drogas (inibidoras dessa troca) e álcool que aumentam HDL, muitas vezes, é inútil porque 
não aumentam transporte reverso. Apenas produzem HDL disfuncional. 
• HDL com tudo é HDL 2, aí vai para o fígado. (Tudo = triglicerídeo, colesterol…) 
• Se há alguma dificuldade de o HDL 2 entrar no fígado, aí sim teremos algum distúrbio no transporte 
reverso. 
Alcoólatras possuem distúrbio na etapa 4 
(falta captação), lipase sinusoidal, portanto, 
transforma HDL com gordura (HDL2) 
naquele que não tem (HDL3), assim, 
aumenta-se HDL, mas o transporte 
reverso não se completa. Forma um ciclo 
vicioso (HDL 2 em 3 e HDl 3 em 2…) 
- HDL com vida longa se oxida, 
podendo formar ateroma também. 
- Álcool interfere com vias de 
captação (receptor), está relacionado com 
alcoolismo (dependência por longo tempo). 
[O mecanismo em si ainda não foi 
esclarecido]. 
OBS: Há drogas que inibem CETP 
(exemplo do estudo interrompido). 
 
 TRANSPORTE REVERSO DE COLESTEROL 
• A HDL é formada no fígado e no intestino 
como uma partícula discoide. 
• Adquire o colesterol das membranas 
celulares através do transportador ABCA1. 
• A LCAT associada à HDL esterifica o 
colesterol adquirido. Os ésteres de colesterol 
se movem para dentro da partícula, tornando-a 
esférica (HDL-3). 
• A CETP facilita a troca de 
apolipoproteínas e ésteres de colesterol entre a 
HDL e as lipoproteínas ricas em triglicerídios 
o Este processo insere os ésteres de 
colesterol na via de transporte de combustível, 
canalizando-os do volta ao fígado e é o 
principal modo de transporte reverso de 
colesterol em humanos. 
• AHDL-3, que adquire triacilgliceróis durante a troca mediada pela CETP, aumenta mais o seu 
tamanho (mais “material” foi adquirido para formar membrana) → se torna a HDL-2. 
• A CETP também induz o recebimento de hidroperóxidos lipídicos de LDL oxidada e permite sua 
rápida eliminação da circulação → reduz stress oxidativo e previne aterosclerose 
• Esta se liga ao receptor scavenger BI na membrana do hepatócito e transfere os seus ésteres de 
colesterol para o fígado. 
• Após a transferência do colesterol, o tamanho da partícula de HDL diminui novamente. 
• Parte do material redundante da superfície da partícula é liberado, formando partículas ricas em 
apoA1 e pobres em lipídios, pré-β-HDL (HDL nascente), que retornam ao ciclo de remoção de 
colesterol. 
• A HDL-2 pode ser ainda adicionalmente digerida pela HTGL, dando origem a uma subclasse de 
HDL-3 pequenas 
LCAT, lecitina:colesterol aciltransferase; CETP, proteína de transferência de ésteres de colesterol; HTGL, 
triglicerídio lipase hepática. 
RECEPTORES DE HDL 
• Receptores periféricos do HDL: ABCA-1 e ABCG-1 
• Receptor na superfície do fígado SR-B1 
O COLESTEROL 
O colesterol é um polímero 
isoprenóide 
• Todos os carbonos do 
colesterol vêm da glicose. 
• A dieta pode ser usada 
como controladora da síntese 
hepática de colesterol. 
• A molécula que mais inibe a 
síntese de colesterol é o próprio 
colesterol. 
 
• No jejum, o uso da glicose é 
usado para moléculas que não 
sabem ter outras fontes de 
energia, como neurônios, 
hemácias etc. 
 
 
• Colesterol não é produzido em jejum. → a glicose corporal está “ocupada” sendo fonte de energia 
para as moléculas que só usam glicose. 
• Colesterol é formado quando estão alimentados e proporcionalmente ao consumo de glicose. → 
Necessário acetil coA e NADPH 
Formas: 
• Colesterol 
• Éster de colesterol (colesterol + ácido 
graxo) → cerídeo 
• O cerídeo formado confere rigidez às 
membranas (proporção1:1 com fosfolipídeos e 
25% do peso da membrana plasmática) 
o Distribuição em áreas com e sem colesterol 
(permeáveis) 
 
 
Circulação entero-hepática de sais e 
ácidos biliares: 
Fibras na dieta (são hidrossolúveis, mas 
tem porções apolares que agregam 
colesterol) 
O colesterol é captado pelas fibras, que 
os “carrega” para ser excretado pelas 
fezes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISLIPIDEMIAS 
• LDLMM = LDL minimamente modificada 
• LDLox = LDL totalmente modificada ou oxidada → desencadeia reação inflamatória 
• Dislipidemias são distúrbios no metabolismo das lipoproteínas plasmáticas 
o Fatores de risco para doenças cardiovasculares 
o Aumento de colesterol, triglicerídeos e das proporçõesrelativas 
▪ Mais do que valores absolutos, as proporções relativas (índice Castelli) nos 
informam muito mais quanto às dislipidemias 
DISLIPIDEMIAS PRIMÁRIAS 
• São mais raras e menos comuns de serem observadas na prática clínica. → normalmente estão 
relacionadas a valores altíssimos de triglicerídeos! 
• Tabela Baynes: 
 Classificadas no modelo de Fredrickson em 6 tipos 
• Tipo I: deficiência na degradação de 
quilomícrons (não produz LPL) → 
quilomícron aumenta muito caso ingestão de 
gordura 
• Tipo II: Não tem receptor para LDL 
o IIa: Apenas não metabolizo o 
receptor para LDL (deficiência no 
gene do receptor de LDL → aumento 
meia vida do LDL → se oxida 
o IIb: problemas também na conversão 
de VLDL para LDL. 
▪ Defeito na conversão de VLDL em IDL e IDL em LDL. 
▪ Mas mantém problemas no receptor de LDL → LDL alto. 
• Tipo III: Deficiência da metabolização do IDL → não tem lipase “sinusoidal” 
• Tipo IV: Fígado que, para o mesmo nível de glicose, produz muito mais lipídio (Hiperlipemia 
endógena). 
o Enzimas atuam de forma exacerbada, ao invés de formar glicogênio forma VLDL 
o Diabéticos podem ter esse tipo, de forma adquirida!! 
• Tipo V: Indivíduo tem conversão acelerada de glicose em VLDL e, também, tem dificuldade de 
digerir gorduras. 
o TIPO 1 + TIPO 4 = TIPO 5 
 
• I, IV e V → hipertrigliceridemias 
• II e III → hipercolesterolemias familiares 
• II e IV → mais comuns 
 
• Tabela do Baynes: 
o Cuidado!! Cita o tipo II e III e não o II e IV como o mais frequente (diferente de 
George) 
 
• Testosterona pior que estrógeno! 
• Castelli 1 é um índice mais antigo, Castelli 2 é o mais usado atualmente 
• Sempre fazer IMC e Castelli em todos os casos clínicos!! 
 
 
 
 
 
 
 
!! A maioria dos esquemas explicados do resumo são do Baynes, porque eles são muito ilustrativos, bonitos 
e fáceis de entender. A parte bioquímica confere com a aula de George também. 
• A parte clínica + alguns comentários de George na aula não existem em lugar nenhum ou são 
descritos de forma diferente nos livros. De acordo com ele, a diretrizes e livros estão 
desatualizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISÃO GERAL DAS ANOMALIAS DO METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS 
• Na página 04, o mesmo esquema é representado na forma FISIOLÓGICA. 
• O esquema agora mostra as principais ANOMALIAS do sistema, que induzem as patologias. 
 
A via do transporte de 
combustível é afetada 
por: 
• Ingestão excessiva 
de gordura na dieta 
• Obesidade 
• Diabetes 
 
• A deficiência de 
LPL causa elevação 
extrema dos quilomícrons 
e VLDL. 
• As concentrações de 
lipoproteínas variam 
nessa via com o ciclo 
alimentação-jejum. 
• As concentrações dos remanescentes aterogênicos aumentam pós-prandialmente e podem ser 
importantes na aterogênese. 
• A disbetalipoproteinemia familiar leva a um aumento da concentração de remanescentes devido à 
deficiente captação celular causada por uma mutação na apoE. 
A via do fluxo excedente: 
• A concentração de LDL plasmática pode ser afetada por sua produção aumentada (por digestão de 
VLDL remanescentes mediada pela HTGL) pela via do transporte de combustível, ou por 
deficiente captação celular. 
• O defeito mais importante é a captação prejudicada de LDL devido a mutações no gene do receptor 
apoB/E, que causa a hipercolesterolemia familiar (FH). 
o Na FH é afetada primariamente a via do fluxo excedente, aumentando a concentração 
plasmática de LDL. 
o A captação de remanescentes também se encontra prejudicada. 
Patologias que afetam ambas as vias: 
• Hiperlipidemia combinada familiar afeta ambas as vias por causa da síntese aumentada de VLDL 
e consequente aumento da formação de LDL. 
• Similarmente, a dieta rica em gordura afeta ambas as vias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATEROGÊNESE 
ARTERIOSCLEROSE - É qualquer fibrose do 
sistema arterial. (É um grupo vasto). Não possui 
placa de ateroma. 
ATEROSCLEROSE: 
• Tipo de arteriosclerose 
• Grandes vasos arteriais 
• Placas de ateroma 
• Lipídeos e músculo liso 
LDL infiltra no endotélio, mesmo sem 
lesão endotelial. → ele entrega colesterol 
para todas as células do corpo!! 
• Lesão endotelial → infiltração de LDL 
• Infiltração de LDL → lesão endotelial 
 
• Lesões endoteliais são causadas por 
radicais livres!!! 
• Alguns tipos específicos de 
glixoseaminoglicanos (glicolipídeos) 
facilitam infiltração na íntima. 
• Ao ficar preso no tecido conjuntivo, o 
LDL se torna alvo dos radicais livres 
 
• LDL oxidado (radicais livres e estresse oxidativo) → chamada de monócitos → tornam-se macrófagos → 
célula espumosa (macrófago após englobar muito LDL oxidado). 
• Células espumosas tornam a área amarelada no microscópio, que se destaca do epitélio sadio (rosado) → 
estrias gordurosas. 
• Plaquetas aderidas ao endotélio são ativadas → formam aglomerados e aglutinam → formação de trombo 
branco (de plaquetas sem muita fibrina) → mais comum em artérias. 
• Trombos brancos não formam trombos diretamente → Porém ela faz uma superfície altamente trombosante 
→ Fator de crecimento derivado de plaquetas (FCDP) → formação de fibrina que forma redes que agregam 
hemácias. → Trombo vermelho com aglomerado de hemácias. 
• Aumento da camada muscular média de músculo liso endotelial → lesão avançada e placa de 
ateroma. 
Todos nós temos estrias gordurosas e formam placas de ateroma, mas se elas vão prosperar ou não, 
depende de fatores de risco!!! 
Local que mais tem placa: bifurcações de 
artérias. 
• Acúmulo de LDL nativa na matriz 
conjuntiva 
• LDL fica presa no conjuntivo 
• LDL presa é alvo fácil de radicais 
livres = oxidação 
LDL oxidada não tem colesterol, ele é quebrado 
em pedaços: 
• Oxi-esteróis, Aldeídos, Peptídeos, 
Lisolecitina 
ApoB100 deixa de ser ativa ao ser oxidada e não 
é possível ligação em receptores. 
• LDL oxidada só seria retirada com 
macrófagos 
• Glicosilação: fisiológico (enzimática) 
• Glicação: patológico (espontânea) 
• Endotélio sadios costumam trocar 
proteínas que foram glicadas! 
• GAG = Glicosaminoglicanos (MUCO, 
VISCOSO) 
• Quando a glicação ocorre pelos GAG eles 
se tornam viscosos e “grudentos” → LDL fica 
grudado e se torna alvo fácil para radicais 
livres o oxidarem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em locais 
vulneráveis a 
lâmina elástica 
está fenestrada 
 
 
CAPITAÇÃO FISIOLÓGICA DE LDL 
• Fisiológica: receptores de LDL 
(rLDL) 
o Sintetizados pelo retículo 
endoplasmático 
o O LDL é incorporado por 
endossomos e quebrado 
em aminoácidos, ácidos 
graxos e colesterol 
• O colesterol é essencial para 
formar as membranas celulares, 
hormônios esteroides e ácidos 
biliares. 
• A síntese de receptores de LDL e 
a síntese de colesterol intracelular 
ocorrem separadamente 
• Ambas suprimidas pelo 
suprimento excessivo de 
colesterol 
• O suprimento excessivo também 
estimula a conversão do 
colesterol em ésteres de colesteril 
para armazenamento 
 
 
CAPITAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DE LDLOX 
Quimiotaxia = atração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADICAIS LIVRES E PROTEÇÃO ANTIOXIDANTE 
TIPOS DE PLACAS 
 
 
 
 
• Lesão proliferativa vs. Lesão degenerativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Supra de ST no ECG → 
trombo total → usar 
trombolítico 
Infra de ST no ECG → 
trombo parcial “branco” → 
usar plaquetolitico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ENDOTÉLIO VASCULAR 
• O endotélio normal tem propriedades anticoagulantes e antiadesivas 
• O endotélio controla a vasodilatação através da secreção de óxido nítrico conhecido como fator 
relaxante derivado do endotélio (EDRF) 
• A disfunção endotelial, a deposição lipídica e a reação inflamatória na parede vascular são os 
processos-chave na aterogênese 
• A disfunção endotelial precede a formação de lesões ateroscleróticas (de acordo com George, é 
mais comum lipoproteínas atravessarem o endotélio e depois a lesão endotelial, não o contrário,porém pode acontecer nas duas ordens e ambas precedem a aterogênese) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A aterogênese envolve disfunção endotelial, deposição de lipídios na íntima arterial, reação inflamatória de 
baixo grau, migração e proliferação de células musculares lisas vasculares e trombose. 
Observe o papel dos lipídios oxidados na formação de células preenchidas por lipídios e subsequentemente 
do agregado lipídico que se torna o centro da placa aterosclerótica. 
A aterogênese é guiada por sinais mediados por citocinas e fatores de crescimento gerados por células 
endoteliais, macrófagos, linfócitos T e células musculares lisas vasculares (VSMC). 
• Existem múltiplas vias de ativação: por exemplo, a expressão de MCP-1 e de VCAM-1 pode ser estimulada 
por sinais gerados por macrófagos bem como por LDLs oxidadas. 
• As VSMC podem ser estimuladas por células endoteliais disfuncionais, por macrófagos e por linfócitos T 
(e também a ativação autócrina). Um hormônio, a angiotensina II, também participa deste processo. 
• Os monócitos migram para a íntima e se transformam em macrófagos residentes 
• Os lipídios entram na camada subendotelial da parede da artéria (íntima) 
• As células musculares lisas vasculares em migração alteram a estrutura da parede vascular 
• A inflamação é fundamental para a aterogênese 
O papel das plaquetas → As plaquetas aderentes contribuem para a inflamação ao secretar citocinas, 
quimiocinas, fatores de crescimento e moléculas de adesão. As plaquetas se ligam a células circulantes, e esses 
agregados aumentam a ativação leucocitária, adesão e migração celular 
O papel das prostaglandinas e dos leucotrienos → A síntese de prostaglandinas a partir do ácido araquidônico 
é catalizada pela enzima ciclo-oxigenase (COX). A COX-1 nas plaquetas é inibida pela Aspirina ® ; isso é 
responsável pelo efeito cardioprotetor do fármaco. 
• As prostaglandinas pró-inflamatórias contribuem para o processo inflamatório. 
• Os leucotrienos, lipídios derivados do ácido araquidônico, contribuem para o recrutamento de 
linfócitos para as lesões ateroscleróticas. 
A atividade inflamatória desestabiliza a placa, tornando-a propensa a ruptura 
 
• O centro lipídico e a capa fibrosa são as principais partes da placa aterosclerótica madura que 
emerge da parede vascular estruturalmente remodelada. 
o A placa que é pobre em células e rica em colágeno é relativamente estável e cresce 
lentamente ao longo dos anos. 
o Por outro lado, a placa que é rica em células e pobre em colágeno se torna instável e pode 
romper com facilidade. 
• O processo-chave que leva à ruptura da placa é a digestão da matriz colagenosa da capa da placa 
por enzimas metaloproteinases (MMPs). 
• A figura ilustra áreas vulneráveis a quebra e demonstra o trombo obstrutivo formado no local de 
ruptura. 
O crescimento da placa é acelerado por ciclos de mini rupturas da placa e trombose. Os macrófagos ativados 
e linfócitos T residem preferencialmente nas bordas da placa 
A placa instável tem um conteúdo de VSMC diminuído e contém um número aumentado de macrófagos 
A placa madura contém também elementos do sistema da coagulação. 
Finalmente, a trombina continua a ser produzida quer em placas recentes quer em placas avançadas e a 
formação de pequenos trombos no interior das placas contribui para sua instabilidade. Esses pequenos trombos 
aceleram o crescimento da placa. Por outro lado, após uma grande ruptura, a formação de um trombo na 
superfície da placa pode ocluir completamente o lúmen da artéria afetada. Tal oclusão corta o fornecimento 
de oxigênio e causa necrose dos tecidos, precipitando eventos clínicos súbitos — e por vezes catastróficos. 
DAC – DOENÇA ARTERIA CORONARIANA 
 
Evolução (envelhecimento) e acumulando fatores de 
risco - Aceleração do processo 
OBS: Infarto é quando há necrose!! Normalmente, 
gera insuficiência cardíaca (falta de músculo). 
OCLUSIVO → Uso de Trombolíticos (Há hemácia e 
fibrina) 
OUTRO → Não uso trombolítico, afinal, há 
plaquetas (Trombolítico pode causar reações 
adversas em outros locais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porque as vastatinas são tão eficazes em reduzir desfechos cardiovasculares? 
• Vastatina diminui colesterol 
• É antioxidante → impede oxidação de LDL 
• Retira lipoperóxidos de LDL oxidada e macófagos em forma de célula espumosa 
• “Vastatina faz o trabalho de HDL” 
• Aumento da rapidez da capitação de LDL → menor vida útil, menor chance de oxidar 
• Inibição competitiva do menivolato! 
• Efeito auto limitado por conta do aumento da quantidade de enzimas → cuidado ao suspender de vez!! 
• Efeito colateral: risco de lesão hepática, entre outros! 
 
RISCO CARDIOVASCULAR 
George dividiu em: 
1. Não modificáveis 
a. Sexo, idade, história 
familiar 
2. Potencialmente 
modificáveis 
a. Independentes: 
tabagismo, diabetes 
mellitus, HAS, 
hipercolesterolemia, 
obesidade. 
b. Não 
independentes: 
sedentarismo, 
hiperinsulinemia, 
stress emocional. 
3. Propostos, mas nem 
sempre aceitos 
a. (centenas)!! 
 
 
 
ISQUEMIA CARDÍACA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROMES CORONARIANAS E IAM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trobolítico impede avanço 
da lesão e necrose. 
George deu exemplo de 
aspirina → A síntese de 
prostaglandinas a partir do 
ácido araquidônico é 
catalizada pela enzima ciclo-
oxigenase (COX). A COX-1 
nas plaquetas é inibida pela 
Aspirina ® ; isso é 
responsável pelo efeito 
cardioprotetor do fármaco. 
 
• De acordo com George = aspirina para trombo branco, angina e IAM 
• Na prática: 
o Angina 
▪ Aspirina 
▪ + nitroglicerina sublingual (George nunca falou sobre) 
o IAM 
▪ Aspirina + trombolítico 
 
Atividade física aumenta a quantidade 
mioglobina que guarda oxigênio dentro do 
próprio musculo. 
Isquemias leves geram aumento do fator de 
crescimento vascular, criando artérias 
colaterais protetoras 
 
 
 
 
Critério clínico: dor 
ECG: com supra de ST → 
diagnóstico 
Porém nem sempre tem supra de ST!! 
DIAGNÓSTICO DE CERTEZA: 
BIOQUÍMICO 
Uso de ecocardiograma para 
identificar anormalidades da 
contração de paredes 
 
“Padrão-ouro”: diagnóstico de certeza 
• Dosagens de Proteínas Estruturais ou 
Funcionais da Célula Moocárdica 
o Mioglobina 
o Troponinas cardíacas (T e I) 
o CK-MB (isoenzima cardíaca da 
CPK) 
Se teve infarto: o que tá na célula vai para o 
sangue → morte de células 
Das troponinas, a C nao serve. 
Mioglobina sobe com qualquer lesão. 
sobe rápido e desaparecer rápido. 
• É usada para suspeita diagnóstica de 
infarto, mas deve ser confirmado por troponinas 
Troponina: aumentada em 
doenças cardíacas, outras e 
doenças ou doença renal 
• Troponina alta pode 
não ser infarto, 
porém o aumento da 
troponina aliado a 
fatores de risco leva 
a uma suspeita 
diagnóstica 
• Troponina aumenta 
ainda mais com 
lesões maiores ou 
mais fatores de 
risco. 
• Troponina muito, 
muito alta → infarto 
• Troponina mantém-se alta por muito tempo então é bom para diagnóstico tardio. 
CK-MB → especifica pra infarto! Confirma diagnóstico 
• Útil para diagnóstico de reinfarto (enquanto a troponina ainda está subindo, se a CK-MB estiver alta 
depois de 2 dias , ele infartou novamente!!) 
Resumindo: 
• Troponina → nos diz que é do coração 
o Baixa sensibilidade em menos de 6h de sintomas 
• CK-MB → nos diz que teve necrose 
o Baixa especificidade 
o Baixa sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto maior o estoque de creatina fosfato, 
melhor suas contrações 
Recicla o ATP do coração para contração 
 
 
 
 
REUSMÃO DESSA PARTE TODA: O QUE SABER? 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
Coração é uma máquina que converte retorno 
venoso em débito cardíaco, quandohá algum 
distúrbio nessa máquina, há INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA. 
Se não consigo bombear tudo que chega (RV), tenho 
insuficiência. 
• É responsabilidade do coração manter as 
demandas. 
• GLICOSE 80 - DC 5L // GLICOSE 40 - DC 10L 
• Menos glicose, menos oxigênio… aumento do 
débito para compensar e manter o funcionamento 
do corpo. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Oligúria = Diminuição do fluxo urinário 
REFLUXO HEPATO-JUGULAR: Teste da 
propedêutica para estase jugular. 
• Retrógrado = Congestão 
• Anterógrado = Baixo Débito 
• DC = RV x FC 
Quando o débito cardíaco está alto, mas mesmo 
assim não consegue suprir a demanda de oxigênio, 
há IC com alto débito. 
➔ Mesmos sintomas de IC de baixo débito, 
exceto extremidades frias 
Exemplo: anemia 
Cardiomegalia 
Linhas B de Kerly → edema intersticial (gera 
crepitações) 
 
 
 
 
 
 
CLASSES FUNCIONAIS NYHA 
 
ESTADIAMENTO DO AHA/ACC 
 
Estágios A e B são assintomáticos. Estágio A é alto risco, mas ainda não é cardiopata. 
GRADUAÇÃO DE ANGINA 
SEGUNDO A SOCIEDADE DE 
CARDIOLOGIA CANADENSE

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