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Avaliação da dor -Experiência sensorial e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a dano real ou potencial ao tecido. -É uma experiência pessoal, influenciada em vários graus por fatores biológicos, psicológicos e sociais. -Se difere da nocicepção (informação sensorial da dor), pois não pode ser inferida apenas da atividade dos neurônios sensoriais. -O relato de uma pessoa sobre uma experiência com dor deve ser respeitado -A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para expressar dor. Aspecto multifatorial da dor Dimensão objetiva: fisiológica e sensorial Dimensão subjetiva: afetiva, cognitiva, comportamental e sociocultural. Tipos de dor: Aguda: Desencadeada pela lesão tecidual, sendo suspendida pela sua resolução. É uma ação protetora Ativa nociceptores e o SN simpático Duração curta (1 a 3 meses) Diretamente associada com a lesão Responde ao tratamento Crônica Persiste após a resolução da lesão Não apresenta função obvia Sensibilização central Adaptação fisiológica Duração prologada (+ de 3 meses) Remotamente associada com a lesão Resiste ao tratamento Está relacionada a fatores psicológicos, comportamental, afetivos e socioculturais Início: momento em que a dor começou a se apresentar Duração: durante o dia, só em alguns momentos, quantas horas por dia, etc Localização: consiste na marcação das áreas do corpo onde a dor se apresenta -Características: é uma dor mais aguda ou intensa, é uma dor pesada, etc. -Fatores que agravam/alivia: situações do dia a dia que podem melhorar ou piorar a dor. -Intensidade: é medida através de escalas Escala Visual Analógica da Dor – EVA (padrão ouro para avaliação da dor) Escala numérica e de faces. Escalas multidimensionais: o Questionário de McGuill (padrão da dor) e o Inventário Breve de Dor (avalia a dor nas últimas 24h, com aspectos de qual a pior dor, a mais fraca, uso de medicamentos e o impacto dessa dor em atividades). Dor Avaliação da dor Avaliação da sensibilidade -Sensação: capacidade de captar e identificar informações sensoriais através de receptores. -Percepção: habilidade de organizar e interpretar informações captadas a partir memorias pré-existentes. Tipos de sensibilidade Superficial: captadas por exteroceptores, avalia-se a sensação de dor, temperatura, toque leve e pressão. Profunda: sentida através de proprioceptores, são sensações de posição, movimento (cinestesia) e vibração. Combinada (cortical): resultado da junção entre exteroceptores, proprioceptores e processamento cortical nas áreas de associação, permitindo identificar melhor algumas sensibilidades, como: Estereognosia Discriminação entre 2 pontos Barognosia Grafestesia Localização tátil Identificação de textura Estimulação simultânea dupla. Captação da informação sensorial 1- Os receptores captam as informações 2-As informações passam por vias espinhais que as levam para o encéfalo. Há também o cruzamento dessas informações. Fascículo grácil e cuneiforme: responsáveis por levar informações de tato discriminativo, propriocepção, vibração, estereognosia, barognosia, grafestesia, textura, cinestesia, discriminação entre 2 pontos. Tracto espinotalâmico lateral: leva as informações de dor e temperatura. Tracto espinotalâmico anterior: carrega informações de tato grosseiro e pressão. 3- No encéfalo essas informações vão ser identificadas e interpretadas em áreas específicas. Patologias que alteram a sensibilidade -Lesões de receptores -Lesões de nervos periféricos -Lesões da medula Sensibilidade O Homúnculo de Penfield é a representação gráfica do nosso corpo pela área somestésica primaria: IMPORTANTE! -Lesões encefálicas Tipos de alterações da sensibilidade Anestesia: ausência de sensibilidade Hipoestesia: diminuição da sensibilidade Hiperestesia: aumento da sensibilidade Parestesia: sensações cutâneas espontâneas, sem necessidade de estimulo (formigamento). Como é feita: -O paciente deve estar relaxado, em uma posição confortável. -Deve-se experimentar e explicar o teste que será feito. -A visão deve estar ocluída, pois nossa sensibilidade visual “engana” as outras. -A sequência usada normalmente é: superficial → profunda → combinada. -O ideal é que os estímulos sejam aleatórios e imprevisíveis. -Sempre se faz a comparação entre a região afetada e não afetada. Avaliação de acordo com o tipo -Superficial: -Toque leve: algodão ou tecido -Pressão: pressiona com o dedo -Dor: agulha Temperatura água fria ou quente -Profunda: -Cinestesia: movimentação passiva -Propriocepção: a articulação é mantida em certa posição -Vibração: uso do diapasão. Combinadas: -Estereognosia: identificação de objetos pequenos e familiares pelo tato. -Discriminação entre 2 pontos: estimulação de dois pontos simultaneamente, anotar-se a distância em que se percebe apenas 1 ponto. Usa- se distâncias diferentes para partes do corpo distintas -Estimulação simultânea dupla: toque simultâneo em lados opostos do corpo, proximal e distal num mesmo membro ou num mesmo hemicorpo. -Barognosia: percepção para discriminar pesos diferentes em diferentes momentos. -Grafestesia: identificar letras, números ouformas traçados na pele -Identificação de textura: diferenciação diferentes texturas. Não é muito utilizado na prática clínica -Localização tátil: localizar o local da estimulação tátil verbalmente ou apontando. É incluída em outros testes. Avaliação da sensibilidade Existe avaliações que são feitas pelos de acordo com os “dermátomos”, áreas da pele que levam informações para determinadas partes do corpo. OBSERVAÇÃO: :
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