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Propedêutica Médica

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Prévia do material em texto

PROPEDÊUTICA MÉDICA 
 
 ANAMNESE 
 
 SINAIS VITAIS E ECTOSCOPIA 
 
 EXAME FÍSICO GERAL 
 EXAME FÍSICO – CABEÇA, PESCOÇO E EXAME NEUROLÓGICO 
 
 EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
 
 EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR 
 
 EXAME FÍSICO DO ABDOME 
PR1 
VANESSA LUDWIG 
ANAMNESE 
COMPONENTES QUE INTEGRAM A ANAMNESE: 
• DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
fonte: O próprio paciente , familiar , cuidador , encaminhamento médico, o 
prontuário. Nome, idade , cor, sexo , profissão ,estado civil, naturali-
dade e procedência. Avaliar a capacidade do paciente em lembrar-se dos 
dados, humor do paciente , confiança no atendimento. 
 
• QUEIXA PRINCIPAL 
Compreender qual o problema que está causando maior desconforto. Utili-
zar as palavras do paciente. Se tiver diversas queixas, paciente poli-
queixoso. 
 
• HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
descrever cada tópico, nessa ordem. Em formato de texto e na cronologia 
correta. -> Localização, característica, intensidade, cronologia 
(início, duração e frequência), circunstância da ocorrência, fatores 
de agravo e alívio, manifestações associadas. 
 
• HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA 
Lista de doenças da infância, Lista de doenças do adulto , datas de iní-
cio , pelo menos três categorias : clínica , cirúrgica, obstétrica /
ginecológica , psiquiátrica, Imunizações , exames de rastreamento, 
estilo de vida , segurança domiciliar. 
 
• HISTÓRIA FAMILIAR 
diagrama de idade, estado de saúde e causas de óbitos. presença ou não 
de doenças específicas na família. 
 
• CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA 
Tabagismo: Índice Tabágico - número de cigarros dia/20 x anos. Etilis-
mo - > 3 por dia (compulsão), drogadição, escolaridade, tipo de domicí-
lio / presença de saneamento básico, lazer , religião, tipo de alimentação. 
 
• REVISÃO DOS ÓRGÃOS E SISTEMAS 
documenta a existência ou não de sintomas comuns relacionados com cada 
um dos principais sistemas orgânicos. questões objetivas : SIM ou NÂO. 
ANAMNESE 
FICHA DE ANAMNESE MÉDICA 
 
1. IDENTIFICAÇÃO (ID) 
Nome (iniciais): Idade: Sexo: 
Estado civil: Profissão: Cor: 
Naturalidade: Procedência: 
 
2. QUEIXA PRINCIPAL (QP) – “palavras do paciente” 
 
3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) - ‘’linguajar médico’’ 
 
4. HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (HPP) 
Doenças da Infância: 
Doenças do adulto (clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, psiquiátrica): 
Imunizações: Exames de rastreamento: 
 
5. HISTÓRIA FAMILIAR (HF) 
Diabetes Hipertensão Cardiopatia 
Câncer Tuberculose AVC 
Enxaqueca Dislipidemia Outra 
 
6. CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA (CHV) 
Tabagismo Etilismo Escolaridade Domicílio/saneamento 
Drogadição Lazer Religião Alimentação 
 
7. REVISÃO DE SISTEMAS (RS) 
Geral/pele 
Órgãos em direção crânio-caudal 
Vascular periférico Urinário Genital 
Músculo-esquelético Psiquiátrico Neurológico 
ANAMNESE 
MACETE: 
FICHA DE ANAMNESE MÉDICA 
1. IDENTIFICAÇÃO (ID): 
Nome (iniciais): Idade: 
Estado civil: Profissão: 
Naturalidade: Procedência/Residência Atual: 
Sexo: VISUAL 
Cor: VISUAL 
2. QUEIXA PRINCIPAL (QP) – “ palavras do paciente ” 
QUAL O PROBLEMA QUE TE TROUXE AQUI? 
3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA): - ‘palavras com termos médicos’ 
Localização: 
ONDE ELA ESTÁ LOCALIZADA? 
 
Característica: 
ONDE É? COMO É? ELA IRRADIA (ANDA) PARA ALGUM LUGAR? 
 
Intensidade: 
EM UMA ESCALA DE 0 A 10: 
Circunstância: 
COMO ACONTECEU? O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO QUANDO INICIOU? 
Cronologia: ÍNICIO – FREQUÊNCIA – DURAÇÃO: 
QUANDO E COMO COMEÇOU? QUANTO TEMPO DUROU? AINDA PERSISTE? 
Fatores de Agravo e Alívio: 
O QUE MELHORA A DOR? O QUE PIORA A DOR? 
Sintomas Associados: 
TEM MAIS ALGUMA QUEIXA? (TOSSE/FALTA DE AR) 
Evolução e situação atual: MODIFICOU NOS ÚTLIMOS DIAS? E AGORA? 
REVISÃO DE SISTEMAS: 
Geral: Peso habitual , mudanças recentes de peso 
 Fraqueza (astenia) , fadiga 
 Febre, sudorese, calafrios, cãibras. 
 
Pele: Erupções , nódulos , feridas , prurido, ressecamento 
 mudanças de cor, textura, umidade, sensibilidade. 
 alterações em pelos, queda de cabelos , unhas 
 mudança no tamanho ou na coloração de nevos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça , olhos , orelhas , nariz, boca e faringe: 
 Cabeça: dor, cefaleia , traumatismo cranioencefálico, tontura, 
sensação de “vazio na cabeça”. 
 visão - dor ocular e cefaleia. Sensação de corpo estranho, pru-
rido, ardência, lacrimejamento, olho seco, diminuição ou perda da 
visão, visão dupla, sensível a luz, vermelhidão, troca de cor. 
 Orelhas: dor, saída de líquido pelo ouvido (otorreia), saída de 
sangue (otorragia), perda parcial ou total da audição, zumbidos, 
tontura. 
 Nariz: resfriados frequentes, congestão, secreções, prurido, 
rinite alergia, epistaxe (hemorragia nasal), alteração do olfato. 
 Boca: condição dos dentes e gengivas , gengivas com sangramen-
to, dor, ulcerações, mau hálito (halitose). 
 Faringe: dor de garganta , rouquidão, dispneia, disfagia 
(dificuldade de deglutir) , tosse, pigarro (raspar garganta) , ronco. 
Pescoço: Nódulos, linfadenopatias, pulsações anormais. 
 Bócio, dor ou rigidez no pescoço. 
 
Mamas: dor (menstruação), nódulos, secreção mamilar. 
 
Respiratório: Tosse , escarro ( cor / volume ) , hemoptise 
 dispnéia , sibilos , pleurisia , último RX tórax 
 asma , bronquite , enfisema, pneumonia , 
 Tuberculose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cardiovascular: “problemas cardíacos” 
 HAS , Febre Reumática, sopros cardíacos 
 dor ou desconforto torácico , palpitações 
 dispnéia , ortopnéia, dispnéia paroxística noturna 
 edema 
 últimos ECGs ou outros testes cardiovasculares 
 
 
 
 
 
 
 
Digestório: dificuldade de engolir , pirose 
 apetite , náuseas 
 ritmo intestinal , cor e volume das fezes 
 mudança no ritmo intestinal 
 sangramento retal ou fezes cor de piche 
 constipação ou diarréia 
 dor abdominal , intolerância alimentar 
 eructação , flatulência excessiva 
 icterícia , problemas de fígado ou vesícula 
 Hepatites 
Vascular Periférico : 
 claudicação intermitente; cãibras nas pernas 
 veias varicosas , histórico de coágulos 
 edema de panturrilhas , pernas ou pés 
 alteração de coloração na ponta dos dedos 
 edema associado a vermelhidão ou dor à compressão 
 
 
 
Urinário : polaciúria , poliúria, noctúria, 
 sensação de queimação ou dor ao urinar 
 hematúria 
 infecções urinárias , cálculos renais 
 incontinência 
 Homens : diminuição do calibre e força do jato uriná-
rio, hesitação , gotejamento 
 
Genital : 
 Homens : hérnias , secreções ou lesões penianas 
 massasou dor testicular 
 histórico de DST, preocupação com DSTs 
 tratamentos prévios , autoexame 
 hábitos , interesse, função e satisfação sexual 
 métodos de controle de natalidade, uso de preservativos? 
 
 Mulheres: Menarca, regularidade , frequência e duração menstru-
ação , data da última menstruação (DUM) 
 DSTs ,preocupação com DSTs 
 Dismenorreia e tensão pré menstrual (TPM) 
 Menopausa, sintomas da menopausa , sangramentos pós 
Secreção vaginal, prurido, feridas e nódulos 
 Número de gestações , tipo de parto , abortos 
 Preferências , satisfação sexual , dispareunia 
 
Músculo esquelético: 
 dor articular ou muscular 
 rigidez , artrite , gota , lombalgia 
 Se presentes - localização das articulações ou múscu-
los 
 presença ou não de edema , eritema , dor espontânea ou 
à compressão, rigidez , fraqueza ou limitação de movimentos 
 cronologia - manhã ou noite?, tempo do trauma 
 Cervicalgia , lombalgia 
 Dor articular com características sistêmicas— fe-
bre , calafrios , erupção , anorexia, perda de peso ou fraqueza. 
 
Psiquiátrico: nervosismo 
 tensão , humor , depressão 
 memória 
 tentativas de suicídio - se relevante 
 
 
Neurológico: alterações de humor , atenção ou fala 
 mudança na orientação , memória , autopercepção e 
julgamento 
 cefaléia , tontura , vertigem , desmaio 
 perda temporária da consciência( blackout) 
 convulsões , fraqueza , paralisia, dormência ou perda 
de sensibilidade, formigamento , tremores ou outros movimentos in-
voluntários e crises convulsivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hematológico: 
 Anemia 
 facilidade para equimoses/sangramentos 
 transfusões prévias , reações transfusionais. 
 
Endócrino: 
 -“problemas de tireóide”, intolerância ao frio , calor, 
sudorese excessiva, poliúria, alteração no tamanho de luva ou sapato 
 
 
 
 
SINAIS VITAIS 
PRINCIPAIS SINAIS VITAIS: 
 1- TEMPERATURA 
 2- PULSO ARTERIAL - FC 
 3- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 
 4- PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
TEMPERATURA 
• Processos Fisiológicos: envelhecimento , menstruação , gravidez , exer-
cício. Equilíbrio entre produção e perda de calor. 
• A condução de calor para a pele é controlada pelo grau de constrição 
das arteríolas e das anastomoses arteriovenosas. A vasoconstrição, 
por sua vez, regulada pelo sistema nervoso simpático, responde às alte-
rações que ocorrem na temperatura corporal interna. 
• É regulada por mecanismos nervosos de retroalimentação que operam 
por meio do centro termorregulador, localizado no hipotálamo. 
 
VALORES NORMAIS: 
 Axilar: 35,5 a 37ºC (média 36 a 36,5ºC) 
 Bucal : 36 a 37,4ºC 
 Retal : 36 a 37,5ºC 
 
FEBRE: pirogênios -> corrente sanguínea -> snc -> libera prostaglandinas 
 Leve ou febrícula: até 37,5ºC 
 Moderada: 37,5 a 38,5ºC 
 Alta ou elevada : > 38,5ºC 
 
HIPOTERMIA: 
 Leve : 32 a 35ºC 
 Moderada : 30 a 32ºC 
 Grave : < 30ºC 
 
HIPERPIREXIA: > 41ºC 
SINAIS VITAIS 
 
CARACTERÍSTICAS DA FEBRE 
 Início: Súbito ou gradual; é perceptível pelo paciente. 
 Intensidade: Leve ou febrículada, moderada, alta ou elevada. 
 Evolução: Contínua, Irregular ou séptica, remitente, intermitente, re-
corrente ou ondulante. 
 Duração: Febre prolongada: + de 1 semana. 
 Término: Em crise: termina subitamente /em lise: termina gradualmente 
 Sintomas associados, Métodos de Aferição. 
PADRÕES DA FEBRE 
 Contínua: Variações acima do normal (1°). Ex: febre tifoide, pneumonia. 
 Intermitente: Temperatura normal é ciclicamente interrompida. (manhã 
ou tarde), terçã (um dia), quartã (dois dias). Ex: malária, infecções, 
 Remitente: Hipertermia diária, com variações de + de 1°C. 
 Recorrente ou ondulante: Padrões de temperatura normais, seguidos 
por períodos de febre. Ex: linfoma, tumores. 
SINAIS VITAIS 
Técnica prática para aferir a temperatura: 
 Oral: termômetro de 
vidro , ou eletrônico 
 vidro- baixar a coluna 
de mercúrio para 35ºC 
ou menos 
 colocar sob a língua , 
orientar paciente fechar 
a boca. aguardar 3 a 5 
min. 
 
Várias desvantagens 
Retal: paciente em decú-
bito lateral com quadril 
flexionado 
use termômetros especí-
ficos para aferição re-
tal , de ponta romba 
 lubrifique e introduza 3 
-4 cm canal anal , com a 
ponta direcionada ao 
umbigo. 
aguarde 3 min e faça a 
leitura 
pode ser usado termôme-
tro eletrônico especifi-
co 
Membrana Timpânica: 
certifique-se que não 
tenha cerume no meato 
acústico externo 
 posicione a sonda / pon-
ta do termômetro espe-
cífico 
aguarde 2-3 segundos 
até aparecer no mostra-
dor digital 
Geralmente 0,8ºC acima 
da temperatura oral 
Artéria Temporal: 
 posicione a sonda con-
tra o centro da fronte 
acione o infra vermelho 
escove o dispositivo em 
toda a fronte , até o 
queixo e atrás do lóbulo 
da orelha 
observe o resultado 
Axilar: 
Higienizar a axila do pa-
ciente, adaptar o termô-
metro com o bulbo em 
contato direto com a pe-
le 
Instruir ao paciente a 
comprimir o braço 
Após 3 a 5min. Retirar o 
termômetro e anotar a 
temperatura. 
Desinfetar o termôme-
tro, balançar até a co-
luna de mercúrio desça a 
35 °C. 
 
 
 
Retal é a mais 
confiável, 
Axilar, 
Testa/ouvido, 
Oral. 
 
SINAIS VITAIS 
PULSO ARTERIAL - FC 
SINAIS VITAIS 
PULSO ARTERIAL - FC 
Valores normais : 
 Recém nascido : 120 bpm 
 4 anos : 100 bpm 
 Adolescente / adulto: 90 bpm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pulso Mole: pouca pressão para interromper as pulsações 
Pulso Duro: exige forte pressão para interromper as pulsações 
Pulso Filiforme - Choque 
Pulso Paradoxal: 
• Normal: queda de PS até 8mmHg 
• Diminuição na amplitude das pulsações na inspiração forçada( >10mmHg) 
• Pericardite constritiva Derrame pericárdico Tamponamento cardíaco 
Pulso Alternante: 
• onda ampla x onda fraca 
• Compressão para onda mais fraca 
• Insuficiência Ventricular E 
SINAIS VITAIS 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 Avaliar: frequência, profundidade, ritmo, esforço respiratório 
 
 
 
 
 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Kussmaul 
Inspirações profundas ,seguidas de apnéia e expiração suspirante. 
Pode frequência normal , alta , lenta 
Característica de acidose metabólica e coma 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Cheyne-Stokes 
Irregular, Períodos alternados de apneia e hi-
perventilação. Causas: Crianças e Idosos - 
durante o sono, ICC, Uremia, Lesão cerebral 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Biot 
Atáxica, Irregular e Imprevisível 
Causas: Depressão respiratória, Lesão cerebral 
- bulbar 
Taquipnéia 
 Maior que 20 mpm 
CAUSAS: Doenças 
Pulmonares restriti-
vas 
 Dor torácica Pleu-
rítica 
 Elevação Diafragma 
Bradipnéia 
 Menor que 12 mpm 
CAUSAS: Depressão 
Respiratória 
 Hipertensão intra-
craniana 
 Coma 
Hiperpneia 
(hiperventilação) 
Frequência e Amplitude 
elevadas 
Causas : exercício físico 
 ansiedade 
 Acidose Metabólica 
SINAIS VITAIS 
PRESSÃO ARTERIAL 
Força exercida pelo sangue sobre as paredes do vasos 
Sofre variações contínuas , dependendo da posição do indivíduo , das ativida-
des e das situações em que se encontra. 
Tem por finalidade promoveruma boa perfusão dos tecidos, possibilitando 
uma boa troca metabólica. 
 
 Fatores Determinantes: 
 PA = DC x RVP DC = VS x FC 
PA = pressão arterial DC = débito cardíaco VS = Volume sistólico 
RVP = resistência vascular periférica FC= Frequência cardíaca 
 
•Normal ▫Entre 30 e 60 mmHg 
•< 30mmHg: ▫Estenoses aórtica, Insuficiencia cardíaca grave 
•> 60 mmHg: ▫Hipertireoidismo, Insuficiencia aórtica 
TÉCNICA PARA AFERIR A PRESSÃO: 
•Fase 1(aparecimento de sons): 
▫som claro como uma pancada, que é o 
som da pressão sistólica. 
••Fase 2 (batimentos com murmúrio): 
▫com a dilatação da artéria cria-se um 
murmúrio na parede dos vasos sanguí-
neos. 
•Fase 3 (murmúrio desaparece): 
▫batimentos passam a ser mais audíveis e 
acentuados pois a artéria dilata mais. 
••Fase 4 (abafamento dos sons): 
▫batimentos tornam-se menos acentua-
dos. 
•Fase 5 (desaparecimento dos sons): 
°restabelecimento do calibre normal da 
artéria. Caracteriza a pressão diastóli-
ca. 
SINAIS VITAIS 
 
´1ª etapa do exame físico 
-Avaliação sistemática 
(crânio-caudal) 
A) Aspecto geral 
Avaliação Subjetiva: 
Bom / Regular / Ruim estado geral. 
Aspecto de doença aguda/crônica 
B) Biotipo 
 Brevilíneo 
 Normolíneo 
 Longilíneo 
 
Magro - Perdeu peso? Em quanto tem-
po? Fez dieta? 
Muito alto – sinais de outras doen-
ças? Síndrome de Marfan? 
Muito baixo – doenças na infância? 
Síndrome de Turner? 
Obesidade? Acúmulo de gordura típi-
ca – Síndrome de Cushing 
 
C) Nível de Consciência 
. Consciente/Inconsciente 
. Orientado/Desorientado 
 
. Agitado/Agressivo 
D) Deformidades 
Pectus carinatum / escavatum 
Escoliose / cifose 
Síndromes Genéticas 
ex. Sde Turner 
E) Estático/posição 
. Ativa (espontânea/normal) 
. Passiva 
 Dependência 
Antálgica 
 Voluntária x Involuntária 
 
F) Fáscies 
 Hipertireoideia/Mixematosa 
 Cushingóide 
 
 Acromegálica 
 Cabelos/unhas (Escassos, alo-
pecia, Quebradiças) 
 Corada/Hipocorada 
 Hidratada/Desidratada 
 
 Icterícia/Cianose 
 
G) Gait (Marcha) 
. Hemiplégica (ceifante) 
Acidente Vascular Cerebral 
. Parkinsoniana 
Doença de Parkinson 
 Escarvante 
Neuropatia/lesão nervo fibular 
 
H) Higiene pessoal 
. Pode desenvolver doenças 
(endocardite infecciosa) 
. Pode demonstrar má adesão ao tra-
tamento 
Associação com outras doenças? 
(Depressão/Demência/ Vícios) 
 
 
AVALIAÇÃO DA DOR 
 Aguda 
 Crônica 
Dor não associada a câncer/outras doenças > 3/6 meses; 
Dor > 1 mês após doença aguda; 
Dor intermitente que reaparece em meses/anos 
 
Caracterização: 
. O (onde?) - localização 
. P (porquê?) – fatores que aliviam ou pioram 
. Q (quanto?) – intensidade da dor, escala numérica e visu-
al 0 a 10. 
. R (irradiação) - irradiação 
. S (surgimento) – quando começou/quanto tempo durou? 
. S (sintomas) – sintomas associados 
. T (tipo) – tipo de dor/características 
 
 
 
CEFALEIA 
Classificação: 
 Primária (sem doença subjacente associada) 
 Secundária (doença subjacente identificada) 
 
Enxaqueca: 
Unilateral, latejante/pulsátil, duração 4-72 horas 
Muito intensa 
Sintomas premonitórios, com ou sem aura 
Náuseas, fono/fotofobia 
 
Tensional: 
Leve à moderada intensidade 
Bilateral, em aperto/tensão 
 
Cefaleia em salva (trigêmeo-autonômica): 
Em surtos 1 a 3 meses, dura 15-180 minutos 
Muito intensa, hiperemia conjuntival, lacrimejamento, mio-
se. 
Olhos 
“Está com algum dificuldade para enxergar?” 
Perda de visão súbita e indolor 
. Hemorragia vítrea, descolamento de retina, oclusão vascular 
Perda de visão súbita e dolorosa 
. Úlcera de córnea, uveíte, glaucoma ângulo aberto 
Bilateral súbita é raro (exposição produtos químicos, radiação) 
Início gradual (catarata, degeneração macular) 
 
Diplopia 
“Estou com visão dupla?” 
-> Lesões tronco cerebral, cerebelo ou paralisia dos músculos extra-
oculares 
. Diplopia horizontal – paralisia NC III ou VI 
. Diplopia vertical – paralisia NC III ou IV 
. Diplopia com um dos olhos fechados— Lesão córnea/cristalino 
 
Pupilas 
Reflexos 
Motricidade 
 
- Exame neurológico 
Orelhas 
“Como está a sua audição?” 
-> Condução (Orelha externa/média) x Sensorial (Orelha interna) 
-> Pesquise sintomas associados: vertigem e otalgia 
-> Questione sobre medicações: AAS, AINE, Furosemida, Aminoglicosideo 
-> Otalgia 
Febre, otoscopia para avaliar hiperemia, secreção 
Dor mastoide? Trago? 
 
Técnica de exame de audição – exame neurológico 
Grandes Vasos: Veia Jugular Interna, Veia Jugular Externa 
 Artéria Carótida 
 
Tireoide: 2º-4º anel traqueal/Lobos 4-5cm 
 
Linfonodos 
Paciente relaxado, Cabeça flexionada para frente, Supraclavicular – indica 
metástase 
 
> 1,0cm 
Linfonodos endurecidos, fixos e não dolo-
rosos - neoplasia 
Linfonodos aumentados e dolorosos – processo inflamatório 
Linfonodomegalia generalizada – doença sistêmica (HIV/Toxoplasmose/
Mononucleose) 
Estado mental: 
 Alerta, Sonolento, Obnubilado, Torporoso, Comatoso 
 
I—Olfatório: testar 1 narina de cada vez. 
 
II – Óptico: Avaliação Pupilar: isocórica, anisocóricas. 
Parassimpático: contrição pupilar, simpático: dilatação pupilar. 
 
III – Oculomotor (Oblíquo Inferior) 
 
IV – Troclear (Obliquo Superior) 
 
V – Trigêmeo—avaliação motora 
 
VI – Abducente (Reto Lateral) 
 
VII – Facial—avaliação motora, gustação. 
 
VIII – Vestibulococlear: audição. 
 
IX – Glossofaríngeo: audição, deglutição, paralisia do palato. 
 
X – Vago: invervação das vísceras. 
 
XI – Acessório: Avaliação da força do trapézio e do esternocleidomastoideo 
 
XII - Hipoglosso: língua. 
 
Nervos Cranianos 
I – Olfatório: 
II – Óptico 
III – Oculomotor 
IV – Troclear 
V – Trigêmeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI – Abducente 
VII – Facial 
VIII – Vestibulococlear 
IX – Glossofaríngeo 
X – Vago 
XI – Acessório 
 
XII - Hipoglosso 
Sistema Motor 
 
 
I – Movimentos involuntários 
Tremores, fasciculações, coréias 
II – Massa muscular 
Eutrófico, Atrófico, Hipertrófico 
III – Tônus muscular 
Hipotonia? Hipertônico (Rigidez? Espasticidade?) 
Espasticidade (Sinal do cavinete) 
Tônus aumentado velocidade dependente, extremos da amplitude. Retorna à 
posição anterior. Hiperreflexia. Clônus 
Rigidez (Cano de chumbo) 
Tônus aumentado em todo movimento (dois sentidos), não é dependente da 
velocidade 
IV – Força Muscular 
Paresia? Plegia? 
0 – nenhuma contração 
1 – contração mínima/traços de contração 
2 – Movimento ativo, não vence a gravidade 
3 – Movimento ativo contra a gravidade 
4 – Movimento contra resistência leve 
5 – Movimento contra resistência plena (NORMAL) 
V- Coordenação 
I – Movimentos rápidos (Disdiadocinesia ) 
II – Movimentos ponto a ponto (Lesões cerebelares. Dismetria – não atin-
ge o alvo adequadamente, Tremor intencional ao final do movimento, Olho 
fechado (propriocepção)) 
III – Marcha: Ataxia, Marcha tabética, Lesão cordão posterior, proprio-
cepção 
 
IV – Postura: Cerebelar, propriocepção. 
 
Reflexos 
0 – Ausente +1 – Pouco diminuído 
+2 – Normal +3 – pouco aumentado 
 
 +4 – Hiperreflexia (pode ter clônus) - lesão snc 
Sensibilidade 
I – Sensibilidade álgico/térmica (espinotalâmicos) 
II – Propriocepção e vibratória (cordão posterior) 
III – Tato leve 
 
IV – Sensibilidade discriminatória (complexa, envolve o córtex) 
 
 INSPEÇÃO: 
 ESTÁTICAE VISUAL: forma do tórax e suas anomalias estruturais, congê-
nitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não, ( classifi-
car , avaliar assimetrias , abaulamentos, retrações e cicatrizes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DINÂMICA: observa-se os movimentos respiratórios, suas características 
e alterações. avaliar padrão respiratório EUPNEICO, CHEYNE- STOKES, 
TAQUIPNEICO, KUSMAUL, BRADIPNÉIA, BIOT. 
 
 PALPAÇÃO: EXPANSIBILIDADE (entre os campos pulmonares ( superior , 
médio e inferior), FRÊMITO TORACOVOCAL(vibração sentida quando o paci-
ente emite som estridente , como quando solicitado a falar “33” , “aa”). 
 
 PERCUSSÃO: Realizar comparativo entre os dois hemitórax 
 Pode-se identificar 4 sons pulmonares : CLARO PULMONAR, TIMPÂNICO, 
SUBMACIÇO, MACIÇO 
 
 
 SOM CLARO PULMONAR: som da percussão do pulmão normal entre o maci-
ço e o timpânico 
 SOM TIMPÂNICO: som de característica de estruturas “ocas” , ou seja , 
com grande quantidade de ar no parênquima pulmonar ou na cavidade toráci-
ca. Ex : enfisema , pneumotórax 
 
 SOM SUBMACIÇO: ocorre quando há líquido interposto entre o parênqui-
ma pulmonar e a parede torácica . Ex : derrame pleural 
 SOM MACIÇO: obtido quando se percute regiões mais “densas” / quando há 
diminuição da quantidade de ar no pulmão ou em suas proximidades. Ex: tumo-
res periféricos , pneumonia (consolidação). 
obs: som maciço abaixo do sexto espaço intercostal direito pode correspon-
der ao fígado( principalmente na percussão frontal). 
 AUSCULTA: SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS : SOM TRAQUEAL , 
RESPIRAÇÃO BRÔNQUICA , MURMÚRIOS VESICULARES(SOM CAUSADO 
PELA ENTRADA E SAÍDA DE AR NOS PULMÕES PODE ESTAR AUMENTADO 
OU DIMINUÍDO) 
 
 SONS ANORMAIS : RUÍDOS ADVENTÍCIOS: ESTERTORES FINOS 
(CREPITAÇÕES ) , ESTERTORES GROSSOS - RUÍDOS DESCONTÍNUOS. 
RONCOS, SIBILOS E ESTRIDORES - RUÍDOS CONTÍNUOS. obstrução via 
aérea ( secreção , espasmo local, corpo estranho…) ATRITO PLEURAL - 
ORIGEM PLEURAL 
ESTERTORES FINOS ESTERTORES GROSSOS 
NÃO DESAPARECEM COM A TOSSE DESAPARECEM COM A TOSSE 
PODEM DESAPARECER COM MUDANÇA 
DE POSIÇÃO 
NÃO DESAPARECEM COM MUDANÇA DE 
POSIÇÃO 
NÃO IRRADIAM PARA VIAS AÉREAS 
CENTRAIS 
PODEM IRRADIAR PARA VIAS AÉREAS 
CENTRAIS 
APARECEM DO MEIO PARA O FINAL DA 
INSPIRAÇÃO 
INSPIRAÇÃO E OU EXPIRAÇÃO 
EXAME CARDIOVASCULAR 
Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho cardio-
vascular (alterações da coloração da pele e mucosas, edema, perfusão peri-
férica), exame dos pulsos arteriais e venoso jugular, tomada da pressão ar-
terial, inspeção palpação e ausculta do precórdio. 
SINTOMAS: 
A) DOR TORÁCICA: Dor origem pericárdica 
* Dor de origem aórtica 
* Dor de origem psicogênica 
* Dor de isquemia miocárdica 
 
B) PALPITAÇÕES: Percepção incômoda dos batimentos cardíacos 
* Descritas como: Paradas; tremor do coração; falhas; arrancos; batimen-
tos mais fortes 
* Decorrentes de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca 
C) DISPNÉIA: 
Cansaço, canseira, falta de ar, fôlego curto, fadiga ou respiração difícil 
* Sensação consciente e desagradável do ato de respirar 
D) OUTROS: Tosse e expectoração, roncos e sibilos, hemoptise, tontura e 
vertigem, alterações do sono, edema, astenia 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: 
Inspeção e palpação do precórdio: Pesquisa de abaulamentos, análise 
do ictus cordis, dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bu-
lhas, pesquisa de frêmitos. 
 
Posições: em decúbitos dorsal, laterais e sentado 
Observar: Abaulamento; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malfor-
mações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmito Cardiovascular; 
 
Ictus Cordis: Choque de Ponta - Cruzamento da linha hemiclavicular es-
querda com 5º espaço intercostal 
* Avaliar: Localização; Extensão; Mobilidade; Intensidade e forma de im-
pulsão; Ritmo e freqüência 
* Comparar com pulsos carotídeo 
 
 
 Edema cardíaco 
VD 
- Maior superfície cardíaca anterior 
- Borda inferior do VD – processo 
xifóide 
- “Base do coração” – 2º EICs 
VE 
 
- Atrás e à esquerda do VD 
- Ápice – “ictus cordis” 
Indivíduos normais – depende do bió-
tipo e posição (melhor DL esquerdo 
(80%) ou sentado com pernas dobra-
das) 
Fisiologia cardíaca 
B1 – Fechamento da Mitral/Tricúspide (marca a sístole) 
B2 – Fechamento da Aórtica/Pulmonar (marca a diástole) 
B3 – Enchimento rápido (protodiástole após B2) 
. Crianças e Jovens - pode ser normal 
. Adultos (>40anos) – anormal (baixa complacência ventricular) 
B4 – Contração atrial (telediástole antes de B1) 
. Sempre anormal (baixa complacência ventricular 
Ausculta—focos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ausculta— sopros 
1º Sistólico x Diastólico (palpar carótida) 
2º Em que momento na sístole/diástole 
3º Formato/características do sopro 
 
 
 
Sopros sistólicos 
. Foco aórtico/pulmonar – 
estenose aórtica/pulmonar 
. Foco mitral/tricúspide – 
insuficiência mitral/tricúspide 
Sopros diastólicos 
. Foco aórtico/pulmonar – 
insuficiência aórtica/pulmonar 
. Foco mitral/tricúspide – 
estenose mitral/tricúspide 
4º Local mais audível 
5º Graduação (+a 6+) 
 
 
 
 
 
 
 
 
6º Irradiação 
 
Sopro sistólico de ejeção (Foco aórtico - estenose aórtica) 
. Carótidas/fúrcula 
 
Sopro sistólico de regurgitação (Foco mitral – insuficiência mitral) 
. Axila esquerda 
 
 
7º Manobras que intensificam ou reduzem 
 
.Rivero Carvallo 
Inpiração profunda – aumenta sopro cavidades direitas. 
Ins. Tricúspide x Ins. Mitral 
 
.Valsalva (fase tensão) 
+ sopro CM Hipertrofica / Prolapso mitral 
- sopro Estenose aórtica 
 
.Handgrip 
+ sopro Ins. Mitral e Ins. aórtica 
PROPEDÊUTICA MÉDICA 
 Ciclo cardíaco, insuficiência arterial e venosa. lesão mitral e aórtica 
 Quadro de dor abdominal, insuficiência hepática 
 Síndrome endócrina e neurológica 
 Lesão Elementares, linfonomegalias 
 
 
PR2 
VANESSA LUDWIG 
CICLO CARDÍACO 
 
BULHAS: 
B1 – Fechamento da Mitral/Tricúspide (valvas átrio-ventriculares) 
(marca a sístole) 
B2 – Fechamento da Aórtica/Pulmonar (valvas semi-lunares) 
(marca a diástole) 
B3 – Enchimento rápido (protodiástole após B2) 
. Crianças e Jovens - pode ser normal 
. Adultos (>40anos) – anormal (baixa complacência ventricular) 
B4 – Contração atrial (telediástole antes de B1) *PATOLÓGICA 
 Sempre anormal (baixa complacência ventricular) 
 
CICLO CARDÍACO 
CICLO CARDÍACO 
SOPROS: 
 
SISTÓLICO (1° a 2° bulha) 
Foco aórtico e pulmonar: *irradia 
das caróticas: estenose 
Foco mitral e tricúspide: 
insuficiência 
DIASTÓLICO (2° a 1° bulha) 
Foco aórtico e pulmonar: 
insuficiência 
Foco mitral e tricúspide: estenose 
 
SOPRO SISTÓLICO DE REGURGITAÇÃO: 
Insuficiência mitral 
SOPRO SISTÓLICO DE EJEÇÃO: 
Estenose aórtica 
SOPRO TIPO RUFLAR DIASTÓLICO: 
Insuficiência aórtica 
SOPRO CONTÍNUO AUDÍVEL EM TODA BORDA ESTERNAL ESQUERDA: 
Persistência do canal arterial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PULSO PARVUS: estenose aórtica 
PULSO TARDUS: insuficiência 
CICLO CARDÍACO 
INSUFICIÊNCIA ARTERIAL 
E VENOSA 
 
INSUFICIÊNCIA ARTERIAL 
Doença arterial periférica 
Acometimento aterosclerótico, oclusivo ou 
aneurismático da aorta abdominal e seus ra-
mos (mesentérico/renal) e ou das artérias 
dos membros inferiores/superiores. 
Sintomasálgicos a depender do local 
Nádegas/quadril: aorto-ilíaco 
Coxa: femoral comum/aorto-ilíaco 
Panturrilha: femoral superf./poplítea 
Pé: tibial/fibular Abdome: mesentérica 
Doença aterosclerótica – 
aterosclerose/tabagismo 
Acomete principalmente MMII distal 
Comum associação com tabagismo 
Claudicação intermitente 
Ao exame 
. Palidez, Redução de temperatura 
. Redução dos pulsos, Rarefação de pelos 
. Alterações tróficas de pele/unhas 
. Úlceras arteriais/áreas de necrose 
Teste de Buerger: Elevação 45º por 1min 
Palidez em elevação: suspeita 
Hiperemia reativa ao abaixar 
Palidez > 30seg ao abaixar 
 
Oclusão aguda – 
trombose de placa ou embolia arterial 
Parestesia (dormência) ou Paresia – lesão 
nervosa 
Frio (dorso dos dedos/ avaliar simetria e 
comparar com joelhos) 
Palidez, Ausência de pulsos distais 
INSUFICIÊNCIA VENOSA 
Sistema venoso periférico superficial - 
Insuficiência venosa crônica 
Tromboflebite superficial 
Inflamação e/ou trombose de veias superfici-
ais 
Dor localizada (segue trajeto venoso – geral-
mente de safena) 
Cordão endurecido, calor e hiperemia 
Fatores de risco: imobilidade/insuficiência 
venosa crônica, obesidade 
Autolimitado e benigno, raramente progride 
para sistema profundo. 
Sistema venoso periférico profundo - 
 
Insuficiência venosa aguda por trombo-
se venosa 
Retorno venoso prejudicado 
Incompetência das válvulas venosas 
Mulheres 
Obesos 
Ortostatismo por longos períodos 
TVP prévia 
Tríade de Virchow 
Estase (imobilidade/obesidade) 
Lesão vascular (cirurgias/traumas) 
Hipercoagulabilidade (neoplasia/cirurgia) 
-> úlceras venosas: Região tornozelo, princi-
palmente maléolo medial, Tecido granulação 
Dolorosa (melhora com elevação) 
Sinais de Insuficiência Venosa Crônica 
(hiperpigmentação) 
 DOR ABDOMINAL 
AVALIAÇÃO DA DOR 
. O (onde?) - localização 
. P (porquê?) – fatores que aliviam ou pioram 
. Q (quanto?) – intensidade da dor 
. R (iRRadiação) - irradiação 
. S (surgimento) – quando começou/quanto tempo durou? 
. S (sintomas) – sintomas associados 
. T (tipo) – tipo de dor/características 
 
TIPO DE DOR 
DOR VISCERAL 
-> Contração vigorosa ou distensão de ór-
gãos abdominais ocos (intestino/árvore biliar/
estômago) 
Estiramento de órgãos sólidos, com fígado e 
baço. 
-Difícil localização, próximo à linha média – 
dependendo da estrutura envolvida 
-Caracterização variável: queimação, cólica, 
dor vaga 
-Pode vir com sudorese, palidez, náuseas 
 
DOR PARIETAL 
-> Inflamação do peritônio parietal – perito-
nite 
Sensação álgica constante, mais intensa e 
mais precisa 
 Piora com a tosse/movimentação 
 Pacientes em posição antálgica (deitados/
imóveis) 
 
 
DOR REFERIDA 
-> Percepção da dor em locais mais distantes 
– geralmente quando a dor torna-se mais in-
tensa. Irradiação do ponto de origem. 
Duodeno/pâncreas à dorso 
Vias biliares à escápula direita 
 
Coluna/Tórax/Pelve à abdome 
(clássico infarto à epigastro) 
DOR PAREDE ABDOMINAL 
-> Fácil diferenciação: solicite que paciente 
eleve a cabeça/ombros 
 
Dor órgãos profundos à dor diminui 
Dor parede abdominal à dor permanece 
 
 DOR ABDOMINAL 
LOCALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIAS ESPECÍFICAS 
Dispepsia – Desconforto abdominal (superior): indigestão, saciedade precoce, plenitude 
pós prandial, pirose 
 
Pirose – desconforto abdominal em queimação (azia) 
Doença do refluxo gastroesofágico 
Pirose/regurgitação – após refeições 
Piora decúbito dorsal e melhora com antiácidos 
Sibilância, rouquidão, halitose, regurgitação 
 
Úlcera péptica (gástrica e duodenal) 
Pirose (epigástrica) pode à dorso. Sensação de fome 
 DOR ABDOMINAL 
Apendicite aguda 
Início dor visceral periumbilical. 
Evolui com dor parietal em FID. 
 Sinal de Blumberg + 
 Sinal de Rovsing 
 Sinal do psoas/obturador 
 
Cólica biliar/Colecistite 
Hipocôndrio direito/epigastro 
Dor constante, porém vaga 
Cólica – início súbito. Dura horas. Piora – alimentos gordurosos. Dor visceral 
Colecistite – pode evoluir de episódio de cólica biliar, episódio mais prolongado. Evolui com 
febre. SINAL DE MURPHY POSITIVO 
Ponto Cístico 
Linha hemiclavicular direita 
2cm do rebordo costal 
-> Se caracteriza pela interrupção do movimento respiratório quando realizada a palpação 
profunda do hipocôndrio direito e é um sinal tipicamente presente nos casos de colecistite 
aguda. 
SINAL DE BLUMBERG 
DOR À DESCOMPRESSÃO 
NO PONTO DE McBurney 
-> PERITONITE 
SINAL DE ROSVING 
DOR NO QUADRANTE INFE-
RIOR DIREITO AO REALIZAR 
A PALPAÇÃO DO QUADRAN-
TE INFERIOR ESQUERDO DO 
ABDOME 
Dor 
Contrária. 
SINAL DO PSOAS/OBTURADOR 
DOR À EXTENSÃO DA COXA DIREI-
TA SOBRE O QUADRIL CONTRA A 
RESISTÊNCIA EM DECÚBITO LATE-
RAL ESQUERDO. 
 DOR ABDOMINAL 
Pancreatite aguda 
Biliar, Álcool, Hipertrigliceridemia, Medicamentos 
Dor epigástrica/ em barra 
Descompressão dolorosa – irritação peritoneal 
Pancreatite hemorrágica: Sinais de Cullen e Grey Turner 
Diverticulite aguda 
Quadrante inferior esquerdo – acomete principalmente sigmoide. 
Pode evoluir com perfuração ou abscesso -> peritonite com sinais de irritação peritoneal. 
Obstrução intestinal 
Aderências (cirurgias prévias), tumor, Volvo 
I. delgado – periumbilical/superior 
I. grosso – generalizada/ inferior 
Dor em cólica 
Distensão abdominal/Vômitos 
Constipação/ausência flatos 
Isquemia Mesentérica 
Agudo: embolia/trombose 
Dor desproporcional ao exame físico – geralmente normal 
Fezes sanguinolentas 
Crônico: pós prandial 
“Medo de comer” 
Obs - Pacientes geralmente cardiopata/ vasculopata 
 
 DOR ABDOMINAL 
Insuficiência hepática 
Deterioração das funções hepáticas 
 Hiperaguda < 8 dias 
 Aguda 8 a 28 dias 
 Subaguda 4 a 12 semanas 
 Crônica > 8/12 semanas 
Conjugação bilirrubinas 
Produção proteínas 
Metabolização de toxinas 
Causas 
 Hepatites virais 
 Medicamentoso 
 Alcóolica 
 Hepatite auto-imune 
 Esteatohepatite 
 Sepse 
 Doença Wilson 
Ascite 
Pequena quantidade de líquido 
– assintomático 
Exame físico pouco sensível 
Macicez móvel 
Manobra do Piparote + 
Semicírculo de Skoda 
Presente geralmente quanto > 1500ml 
 
 
Sintomas inespecíficos: 
Fraqueza, Anorexia 
Náuseas 
Dor em hipocôndrio direito 
Outros sintomas: 
Icterícia, Ascite 
Encefalopatia hepática 
Sangramentos 
 
SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS 
 
ENDÓCRINAS 
Hipertensão arterial essencial 
 
Hiperaldosteronismo primário 
Excesso de Mineralocorticóide 
(Zona Glomerulosa Adrenal) 
Doença de Conn x Hiperplasia bilateral 
Fraqueza, câimbras 
 
Doença de Cushing 
(Fáscies de lua cheia) 
(ACTH dependente) 
Alto cortisol e alto ACTH 
Adenoma adrenocortical 
Carcinoma aderenocortical 
alto cortisol e baixo ACTH 
- Iatrogênica/exógena 
alto cortisol e baixo ACTH 
 
Feocromocitoma 
Tumores simpáticos produtores de catecola-
minas 
Cefaleia, Sudorese, Palpitação/taquicardia 
Hipertensão sustentada/paroxística 
Ansiedade/crise de pânico 
Perda de peso 
 
Hipertireoidismo 
(bócio, retração palpebral) 
Primário 
Doença de Graves (60-80%) 
Adenoma tóxico 
baixo TSH e alto T4l 
 
Secundário 
Adenoma produtor de TSH 
Alto TSH e alto T4l 
 
Hipotireoidismo 
(macroglossia—língua) edema, pele.. 
Deficiência de Iodo (+ comum) 
Tireoidite Hashimoto (primário) 
4 por 1000 mulheres (4:1 homem) 
alto TSH e baixo T4l 
Tumores Hipofisários/traumas 
baixo TSH e baixo T4l 
 
Insuficiência adrenal 
Insuficiência SR primária 
Doença de Addison – Adrenalite autoimune 
Supressão eixo H-H-SR 
Uso corticoide exógeno 
Tumores hipófise/pós cirurgia 
SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS 
 
ENDÓCRINAS 
 
DIABETES MELLITUS 
 
 
 
 
 
Complicações:Cetoacidose diabética 
DM tipo 1, jovem 
Instalação rápida dos sintomas (<24h) 
Pode abrir o diagnóstico 
Náuseas/Vômitos/Dor abdominal 
Acidose – Respiração Kussmaul/ hálito cetônico 
Letargia/Confusão 
Estado/coma hiperglicêmico hiperosmolar 
DM tipo 2, idoso 
Instalação prolongada (várias semanas – poliúria, perda de peso, ingestão oral reduzida à 
confusão mental, letargia, coma) 
Desidratação profunda 
Ausência dor abdominal, náuseas, Kussmaul 
- Comorbidade desencadeante – infecção, IAM, AVC, idosos em sem assistência adequada 
Obs – deficiência menos intensa de insulina – sem cetose! 
SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS 
 
NEUROLÓGICAS— SINDROMES MOTORAS 
Síndrome Piramidal 
Redução de força 
Sinal de Babinski 
Aumento do Tônus – elástica 
Hiperrflexia 
(Acidente vascular cerebral isquêmico/
hemorrágico 
Traumatismo crânio-encefálico 
Doenças desmielinizantes do SNC 
Processos expansivos cerebrais ou medula-
res) 
Síndrome Motora Periférica 
Fraqueza segmentar 
Hipotonia 
Hiporreflexia 
Atrofia 
Miofasciculações 
Ausência Babinski 
Síndrome Extrapiramidal 
Parte do sistema motor 
Responsável pela coordenação dos movi-
mentos 
Trato rubro-espinal, Trato retículo-espinal 
Trato vestíbulo espinal, Trato teto-espinal 
Síndromes hipocinéticas, Bradicinesia 
Rigidez plástica, Tremores, Instabilidade 
postural 
Doença de Parkinson, Doença de Wilson 
Síndrome cerebelar 
Incoordenação, Dismetria 
Disdiadocinesia 
Dificuldade marcha/postural 
Hipotonia 
Acidente vascular cerebral/cerebelar 
Traumas, Tumores, Doenças degenerativas 
Síndrome Muscular 
Fraqueza proximal 
Reflexos normais 
Atrofia leve (por desuso) 
Tônus normal 
Ausência de miofasciculações 
 
SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS 
 
NEUROLÓGICAS— SINDROMES SENSITIVAS 
Sensibilidade superficial 
Tato, pressão suave, temperatura, dor superficial 
Fibras finas – trato ântero-lateral 
Sensibilidade profunda 
Vibração, dor profunda, pressão profunda 
Cinético-postural 
Fibras grossas – trato posterior 
Hipoestesia/Anestesia -> redução da sensibilidade 
Hiperalgesia / Alodínea -> Aumento da sensibilidade – com dor 
Parestesia – formigamento sem estímulo 
Disestesia – sensação desagradável com estímulo 
DISTRIBUIÇÃO: 
Mononeuropatia – acomete 1 nervo/raiz nervosa 
Hanseníase, HIV, HBV, HCV 
Radiculopatia – acomete raiz nervosa – alterações em faixas 
Compressão extrínseca 
Polineuropatia periférica – “em bota”/”em luva” 
Álcool, Neuropatia diabética 
 
Lesão medular 
. Lesão transversal: Nível Sensitivo caudal 
. Lesão central: Alt. Sens. Superficial proximal 
. Cordão posterior: Alt. Sens. Profunda caudal. Sífilis/Deficiência vitamina B12 
Síndrome Brown-Sequard: Lesão medular incompleta 
Motora e Propriocepcção – mesmo lado 
Sens. Dor e profunda - contralateral 
 LESÕES ELEMENTARES 
 
 
SEMIOLOGIA DA PELE: 
 
Aspecto: Umidade 
 Textura 
 Espessura 
 Coloração 
 Temperatura 
 Elasticidade 
 Mobilidade 
 Turgor 
 Sensibilidade 
 Lesões Elementares 
 
Alteração - Cor 
 
 # Mácula - menor que 1cm e sem relevo 
 # Mancha - maior que 1cm e sem relevo 
 
 Pigmentares 
 
 # Acrômica (sem cor) 
 # Hipocrômica (mais clara) 
 # Hipercrômica (mais escura) 
Vasculares 
 
 # Eritema 
 desaparece à digitopressão ou vitropressão 
 
 # Hemorrágicas - (púrpuras) - extravasamento de hemácias 
 Petéquia - menor que 1cm 
 Equimose - maior que 1cm 
 Elevações Edematosas 
 
 # Urtica - exantema/eritema disseminado - elevação efêmera, irregular , cor bran-
co -róseo ao vermelho e pruriginosa 
 
 # Edema Angioneurótico - subcutâneo , tumefação ou saliência em superfície. 
Formações Sólidas 
 
# Pápula - menor que 1cm e com relevo . 
# Placa - maior que 1cm e com relevo. 
# Nódulo- 1-3cm , saliente ou não. 
# Tumor- maior que 3 cm. 
# Vegetação- pedunculada ou com aspecto de couve-flor que sangra facilmente. 
# Verrucosidade: elevada , de superfície dura e inelástica. 
 Coleções Líquidas 
 
# Vesícula - elevação circunscrita até 1cm com líquido claro. 
# Bolha - maior que 1cm, também com líquido claro. 
# Pústula - até 1cm , conteúdo purulento. 
 Alterações de Espessura 
 
 
# Queratose : espessamento da pele ; duro;inelástico;amarelado; de su-
perfície áspera 
 
# Liquenificação: espessamento da pele com acentuação dos sulcos e da cor normal; as-
pecto quadriculado 
 
# Edema: aumento da espessura depressível,decorrente do extravasamento de plasma 
na derme e/ou hipoderme 
 
# Infiltração: aumento da espessura com menor evidência dos sulcos. 
 
Alterações de Espessura 
 
# Esclerose : alteração da espessura com aumento da consistência da pele ; lardácea ou 
coriácea. Não é depressível ; hipo ou hipercrômica; resulta da fibrose do colágeno. 
 
# Atrofia : diminuição da espessura da pele que se torna adelgaçada e pregueável. 
 
Perdas e Reparações 
 
 São oriundas da eliminação ou destruição patológica e de reparação dos tecidos 
cutâneos. 
 
# Escama: massa furfurácea ou foliácea que se desprende da superfície cutânea por 
alteração da queratinização . 
 
# Erosão: perda superficial da epiderme ( escoriação - traumática) 
 
# Úlcera: perda da epiderme , derme e/ou hipoderme . 
 
# Fissura: perda linear da epiderme e derme ao contorno de orifícios naturais ou do-
bras . 
 
# Crosta: resulta do ressecamento de serosidades , pus ou sangue misturado com restos 
epiteliais. 
 
# Escara: área de cor preta ou lívida limitada por necrose tecidual. 
 
# Cicatriz: resulta de reparação de processo destrutivo da pele e associa atrofia , fibrose 
e discromia. 
Lesões Primárias : 
 Ocorrem sobre a pele sadia . 
 mácula, pápula,placa,nódulos,pústulas,vesículas, bolhas 
 
Lesões Secundárias: 
 Produzidas por agressão externa sobre a pele. 
 
 Consequências das lesões primárias . 
 
 descamações,crostas,erosões,fissuras,atrofia,úlceras,cicatrizes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como descrever achados cutâneos : 
 
 Lesão primária ou secundária 
 Número de lesões 
 Tamanho 
 Formato 
 Cor 
 Textura 
 Localização 
 Configuração 
LINFODONOMEGALIA 
Avaliar características dos gânglios 
 
 
 
 Localização- regional /infeciosas , generalizadas doenças 
malignas e sistêmicas 
 Tamanho - quanto maior , maior a chance de malignidade 
 Consistência- firme e dolorosos / infecciosos 
 Adesão - adesão ou não a planos profundos 
 Sensibilidade- dolorosos mais comuns em infecção 
 Fistulização 
 Inflamatórios 
 
 
 
 INFLAMAÇÃO GARGANTA 
 
 amigdalite bacteriana 
 
 amigdalite viral 
 
Os sintomas mais comuns da amigdalite são: 
– Dor de garganta; 
– Disfagia ou odinofagia (que é a dificuldade e a dor ao comer); 
– Febre; 
– Gânglios submandibulares aumentados e dolorosos (ínguas que estarão au-
mentadas e dolorosas em baixo do queixo e no pescoço); 
– Dor no corpo; 
– Mau Hálito; 
– Coriza; 
– Pus nas amígdalas; 
– Rouquidão.

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