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PROPEDÊUTICA MÉDICA ANAMNESE SINAIS VITAIS E ECTOSCOPIA EXAME FÍSICO GERAL EXAME FÍSICO – CABEÇA, PESCOÇO E EXAME NEUROLÓGICO EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO EXAME DO APARELHO CARDIOVASCULAR EXAME FÍSICO DO ABDOME PR1 VANESSA LUDWIG ANAMNESE COMPONENTES QUE INTEGRAM A ANAMNESE: • DADOS DE IDENTIFICAÇÃO fonte: O próprio paciente , familiar , cuidador , encaminhamento médico, o prontuário. Nome, idade , cor, sexo , profissão ,estado civil, naturali- dade e procedência. Avaliar a capacidade do paciente em lembrar-se dos dados, humor do paciente , confiança no atendimento. • QUEIXA PRINCIPAL Compreender qual o problema que está causando maior desconforto. Utili- zar as palavras do paciente. Se tiver diversas queixas, paciente poli- queixoso. • HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL descrever cada tópico, nessa ordem. Em formato de texto e na cronologia correta. -> Localização, característica, intensidade, cronologia (início, duração e frequência), circunstância da ocorrência, fatores de agravo e alívio, manifestações associadas. • HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA Lista de doenças da infância, Lista de doenças do adulto , datas de iní- cio , pelo menos três categorias : clínica , cirúrgica, obstétrica / ginecológica , psiquiátrica, Imunizações , exames de rastreamento, estilo de vida , segurança domiciliar. • HISTÓRIA FAMILIAR diagrama de idade, estado de saúde e causas de óbitos. presença ou não de doenças específicas na família. • CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA Tabagismo: Índice Tabágico - número de cigarros dia/20 x anos. Etilis- mo - > 3 por dia (compulsão), drogadição, escolaridade, tipo de domicí- lio / presença de saneamento básico, lazer , religião, tipo de alimentação. • REVISÃO DOS ÓRGÃOS E SISTEMAS documenta a existência ou não de sintomas comuns relacionados com cada um dos principais sistemas orgânicos. questões objetivas : SIM ou NÂO. ANAMNESE FICHA DE ANAMNESE MÉDICA 1. IDENTIFICAÇÃO (ID) Nome (iniciais): Idade: Sexo: Estado civil: Profissão: Cor: Naturalidade: Procedência: 2. QUEIXA PRINCIPAL (QP) – “palavras do paciente” 3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) - ‘’linguajar médico’’ 4. HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (HPP) Doenças da Infância: Doenças do adulto (clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, psiquiátrica): Imunizações: Exames de rastreamento: 5. HISTÓRIA FAMILIAR (HF) Diabetes Hipertensão Cardiopatia Câncer Tuberculose AVC Enxaqueca Dislipidemia Outra 6. CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA (CHV) Tabagismo Etilismo Escolaridade Domicílio/saneamento Drogadição Lazer Religião Alimentação 7. REVISÃO DE SISTEMAS (RS) Geral/pele Órgãos em direção crânio-caudal Vascular periférico Urinário Genital Músculo-esquelético Psiquiátrico Neurológico ANAMNESE MACETE: FICHA DE ANAMNESE MÉDICA 1. IDENTIFICAÇÃO (ID): Nome (iniciais): Idade: Estado civil: Profissão: Naturalidade: Procedência/Residência Atual: Sexo: VISUAL Cor: VISUAL 2. QUEIXA PRINCIPAL (QP) – “ palavras do paciente ” QUAL O PROBLEMA QUE TE TROUXE AQUI? 3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA): - ‘palavras com termos médicos’ Localização: ONDE ELA ESTÁ LOCALIZADA? Característica: ONDE É? COMO É? ELA IRRADIA (ANDA) PARA ALGUM LUGAR? Intensidade: EM UMA ESCALA DE 0 A 10: Circunstância: COMO ACONTECEU? O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO QUANDO INICIOU? Cronologia: ÍNICIO – FREQUÊNCIA – DURAÇÃO: QUANDO E COMO COMEÇOU? QUANTO TEMPO DUROU? AINDA PERSISTE? Fatores de Agravo e Alívio: O QUE MELHORA A DOR? O QUE PIORA A DOR? Sintomas Associados: TEM MAIS ALGUMA QUEIXA? (TOSSE/FALTA DE AR) Evolução e situação atual: MODIFICOU NOS ÚTLIMOS DIAS? E AGORA? REVISÃO DE SISTEMAS: Geral: Peso habitual , mudanças recentes de peso Fraqueza (astenia) , fadiga Febre, sudorese, calafrios, cãibras. Pele: Erupções , nódulos , feridas , prurido, ressecamento mudanças de cor, textura, umidade, sensibilidade. alterações em pelos, queda de cabelos , unhas mudança no tamanho ou na coloração de nevos Cabeça , olhos , orelhas , nariz, boca e faringe: Cabeça: dor, cefaleia , traumatismo cranioencefálico, tontura, sensação de “vazio na cabeça”. visão - dor ocular e cefaleia. Sensação de corpo estranho, pru- rido, ardência, lacrimejamento, olho seco, diminuição ou perda da visão, visão dupla, sensível a luz, vermelhidão, troca de cor. Orelhas: dor, saída de líquido pelo ouvido (otorreia), saída de sangue (otorragia), perda parcial ou total da audição, zumbidos, tontura. Nariz: resfriados frequentes, congestão, secreções, prurido, rinite alergia, epistaxe (hemorragia nasal), alteração do olfato. Boca: condição dos dentes e gengivas , gengivas com sangramen- to, dor, ulcerações, mau hálito (halitose). Faringe: dor de garganta , rouquidão, dispneia, disfagia (dificuldade de deglutir) , tosse, pigarro (raspar garganta) , ronco. Pescoço: Nódulos, linfadenopatias, pulsações anormais. Bócio, dor ou rigidez no pescoço. Mamas: dor (menstruação), nódulos, secreção mamilar. Respiratório: Tosse , escarro ( cor / volume ) , hemoptise dispnéia , sibilos , pleurisia , último RX tórax asma , bronquite , enfisema, pneumonia , Tuberculose Cardiovascular: “problemas cardíacos” HAS , Febre Reumática, sopros cardíacos dor ou desconforto torácico , palpitações dispnéia , ortopnéia, dispnéia paroxística noturna edema últimos ECGs ou outros testes cardiovasculares Digestório: dificuldade de engolir , pirose apetite , náuseas ritmo intestinal , cor e volume das fezes mudança no ritmo intestinal sangramento retal ou fezes cor de piche constipação ou diarréia dor abdominal , intolerância alimentar eructação , flatulência excessiva icterícia , problemas de fígado ou vesícula Hepatites Vascular Periférico : claudicação intermitente; cãibras nas pernas veias varicosas , histórico de coágulos edema de panturrilhas , pernas ou pés alteração de coloração na ponta dos dedos edema associado a vermelhidão ou dor à compressão Urinário : polaciúria , poliúria, noctúria, sensação de queimação ou dor ao urinar hematúria infecções urinárias , cálculos renais incontinência Homens : diminuição do calibre e força do jato uriná- rio, hesitação , gotejamento Genital : Homens : hérnias , secreções ou lesões penianas massasou dor testicular histórico de DST, preocupação com DSTs tratamentos prévios , autoexame hábitos , interesse, função e satisfação sexual métodos de controle de natalidade, uso de preservativos? Mulheres: Menarca, regularidade , frequência e duração menstru- ação , data da última menstruação (DUM) DSTs ,preocupação com DSTs Dismenorreia e tensão pré menstrual (TPM) Menopausa, sintomas da menopausa , sangramentos pós Secreção vaginal, prurido, feridas e nódulos Número de gestações , tipo de parto , abortos Preferências , satisfação sexual , dispareunia Músculo esquelético: dor articular ou muscular rigidez , artrite , gota , lombalgia Se presentes - localização das articulações ou múscu- los presença ou não de edema , eritema , dor espontânea ou à compressão, rigidez , fraqueza ou limitação de movimentos cronologia - manhã ou noite?, tempo do trauma Cervicalgia , lombalgia Dor articular com características sistêmicas— fe- bre , calafrios , erupção , anorexia, perda de peso ou fraqueza. Psiquiátrico: nervosismo tensão , humor , depressão memória tentativas de suicídio - se relevante Neurológico: alterações de humor , atenção ou fala mudança na orientação , memória , autopercepção e julgamento cefaléia , tontura , vertigem , desmaio perda temporária da consciência( blackout) convulsões , fraqueza , paralisia, dormência ou perda de sensibilidade, formigamento , tremores ou outros movimentos in- voluntários e crises convulsivas. Hematológico: Anemia facilidade para equimoses/sangramentos transfusões prévias , reações transfusionais. Endócrino: -“problemas de tireóide”, intolerância ao frio , calor, sudorese excessiva, poliúria, alteração no tamanho de luva ou sapato SINAIS VITAIS PRINCIPAIS SINAIS VITAIS: 1- TEMPERATURA 2- PULSO ARTERIAL - FC 3- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 4- PRESSÃO ARTERIAL TEMPERATURA • Processos Fisiológicos: envelhecimento , menstruação , gravidez , exer- cício. Equilíbrio entre produção e perda de calor. • A condução de calor para a pele é controlada pelo grau de constrição das arteríolas e das anastomoses arteriovenosas. A vasoconstrição, por sua vez, regulada pelo sistema nervoso simpático, responde às alte- rações que ocorrem na temperatura corporal interna. • É regulada por mecanismos nervosos de retroalimentação que operam por meio do centro termorregulador, localizado no hipotálamo. VALORES NORMAIS: Axilar: 35,5 a 37ºC (média 36 a 36,5ºC) Bucal : 36 a 37,4ºC Retal : 36 a 37,5ºC FEBRE: pirogênios -> corrente sanguínea -> snc -> libera prostaglandinas Leve ou febrícula: até 37,5ºC Moderada: 37,5 a 38,5ºC Alta ou elevada : > 38,5ºC HIPOTERMIA: Leve : 32 a 35ºC Moderada : 30 a 32ºC Grave : < 30ºC HIPERPIREXIA: > 41ºC SINAIS VITAIS CARACTERÍSTICAS DA FEBRE Início: Súbito ou gradual; é perceptível pelo paciente. Intensidade: Leve ou febrículada, moderada, alta ou elevada. Evolução: Contínua, Irregular ou séptica, remitente, intermitente, re- corrente ou ondulante. Duração: Febre prolongada: + de 1 semana. Término: Em crise: termina subitamente /em lise: termina gradualmente Sintomas associados, Métodos de Aferição. PADRÕES DA FEBRE Contínua: Variações acima do normal (1°). Ex: febre tifoide, pneumonia. Intermitente: Temperatura normal é ciclicamente interrompida. (manhã ou tarde), terçã (um dia), quartã (dois dias). Ex: malária, infecções, Remitente: Hipertermia diária, com variações de + de 1°C. Recorrente ou ondulante: Padrões de temperatura normais, seguidos por períodos de febre. Ex: linfoma, tumores. SINAIS VITAIS Técnica prática para aferir a temperatura: Oral: termômetro de vidro , ou eletrônico vidro- baixar a coluna de mercúrio para 35ºC ou menos colocar sob a língua , orientar paciente fechar a boca. aguardar 3 a 5 min. Várias desvantagens Retal: paciente em decú- bito lateral com quadril flexionado use termômetros especí- ficos para aferição re- tal , de ponta romba lubrifique e introduza 3 -4 cm canal anal , com a ponta direcionada ao umbigo. aguarde 3 min e faça a leitura pode ser usado termôme- tro eletrônico especifi- co Membrana Timpânica: certifique-se que não tenha cerume no meato acústico externo posicione a sonda / pon- ta do termômetro espe- cífico aguarde 2-3 segundos até aparecer no mostra- dor digital Geralmente 0,8ºC acima da temperatura oral Artéria Temporal: posicione a sonda con- tra o centro da fronte acione o infra vermelho escove o dispositivo em toda a fronte , até o queixo e atrás do lóbulo da orelha observe o resultado Axilar: Higienizar a axila do pa- ciente, adaptar o termô- metro com o bulbo em contato direto com a pe- le Instruir ao paciente a comprimir o braço Após 3 a 5min. Retirar o termômetro e anotar a temperatura. Desinfetar o termôme- tro, balançar até a co- luna de mercúrio desça a 35 °C. Retal é a mais confiável, Axilar, Testa/ouvido, Oral. SINAIS VITAIS PULSO ARTERIAL - FC SINAIS VITAIS PULSO ARTERIAL - FC Valores normais : Recém nascido : 120 bpm 4 anos : 100 bpm Adolescente / adulto: 90 bpm Pulso Mole: pouca pressão para interromper as pulsações Pulso Duro: exige forte pressão para interromper as pulsações Pulso Filiforme - Choque Pulso Paradoxal: • Normal: queda de PS até 8mmHg • Diminuição na amplitude das pulsações na inspiração forçada( >10mmHg) • Pericardite constritiva Derrame pericárdico Tamponamento cardíaco Pulso Alternante: • onda ampla x onda fraca • Compressão para onda mais fraca • Insuficiência Ventricular E SINAIS VITAIS FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Avaliar: frequência, profundidade, ritmo, esforço respiratório FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Kussmaul Inspirações profundas ,seguidas de apnéia e expiração suspirante. Pode frequência normal , alta , lenta Característica de acidose metabólica e coma FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Cheyne-Stokes Irregular, Períodos alternados de apneia e hi- perventilação. Causas: Crianças e Idosos - durante o sono, ICC, Uremia, Lesão cerebral FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Biot Atáxica, Irregular e Imprevisível Causas: Depressão respiratória, Lesão cerebral - bulbar Taquipnéia Maior que 20 mpm CAUSAS: Doenças Pulmonares restriti- vas Dor torácica Pleu- rítica Elevação Diafragma Bradipnéia Menor que 12 mpm CAUSAS: Depressão Respiratória Hipertensão intra- craniana Coma Hiperpneia (hiperventilação) Frequência e Amplitude elevadas Causas : exercício físico ansiedade Acidose Metabólica SINAIS VITAIS PRESSÃO ARTERIAL Força exercida pelo sangue sobre as paredes do vasos Sofre variações contínuas , dependendo da posição do indivíduo , das ativida- des e das situações em que se encontra. Tem por finalidade promoveruma boa perfusão dos tecidos, possibilitando uma boa troca metabólica. Fatores Determinantes: PA = DC x RVP DC = VS x FC PA = pressão arterial DC = débito cardíaco VS = Volume sistólico RVP = resistência vascular periférica FC= Frequência cardíaca •Normal ▫Entre 30 e 60 mmHg •< 30mmHg: ▫Estenoses aórtica, Insuficiencia cardíaca grave •> 60 mmHg: ▫Hipertireoidismo, Insuficiencia aórtica TÉCNICA PARA AFERIR A PRESSÃO: •Fase 1(aparecimento de sons): ▫som claro como uma pancada, que é o som da pressão sistólica. ••Fase 2 (batimentos com murmúrio): ▫com a dilatação da artéria cria-se um murmúrio na parede dos vasos sanguí- neos. •Fase 3 (murmúrio desaparece): ▫batimentos passam a ser mais audíveis e acentuados pois a artéria dilata mais. ••Fase 4 (abafamento dos sons): ▫batimentos tornam-se menos acentua- dos. •Fase 5 (desaparecimento dos sons): °restabelecimento do calibre normal da artéria. Caracteriza a pressão diastóli- ca. SINAIS VITAIS ´1ª etapa do exame físico -Avaliação sistemática (crânio-caudal) A) Aspecto geral Avaliação Subjetiva: Bom / Regular / Ruim estado geral. Aspecto de doença aguda/crônica B) Biotipo Brevilíneo Normolíneo Longilíneo Magro - Perdeu peso? Em quanto tem- po? Fez dieta? Muito alto – sinais de outras doen- ças? Síndrome de Marfan? Muito baixo – doenças na infância? Síndrome de Turner? Obesidade? Acúmulo de gordura típi- ca – Síndrome de Cushing C) Nível de Consciência . Consciente/Inconsciente . Orientado/Desorientado . Agitado/Agressivo D) Deformidades Pectus carinatum / escavatum Escoliose / cifose Síndromes Genéticas ex. Sde Turner E) Estático/posição . Ativa (espontânea/normal) . Passiva Dependência Antálgica Voluntária x Involuntária F) Fáscies Hipertireoideia/Mixematosa Cushingóide Acromegálica Cabelos/unhas (Escassos, alo- pecia, Quebradiças) Corada/Hipocorada Hidratada/Desidratada Icterícia/Cianose G) Gait (Marcha) . Hemiplégica (ceifante) Acidente Vascular Cerebral . Parkinsoniana Doença de Parkinson Escarvante Neuropatia/lesão nervo fibular H) Higiene pessoal . Pode desenvolver doenças (endocardite infecciosa) . Pode demonstrar má adesão ao tra- tamento Associação com outras doenças? (Depressão/Demência/ Vícios) AVALIAÇÃO DA DOR Aguda Crônica Dor não associada a câncer/outras doenças > 3/6 meses; Dor > 1 mês após doença aguda; Dor intermitente que reaparece em meses/anos Caracterização: . O (onde?) - localização . P (porquê?) – fatores que aliviam ou pioram . Q (quanto?) – intensidade da dor, escala numérica e visu- al 0 a 10. . R (irradiação) - irradiação . S (surgimento) – quando começou/quanto tempo durou? . S (sintomas) – sintomas associados . T (tipo) – tipo de dor/características CEFALEIA Classificação: Primária (sem doença subjacente associada) Secundária (doença subjacente identificada) Enxaqueca: Unilateral, latejante/pulsátil, duração 4-72 horas Muito intensa Sintomas premonitórios, com ou sem aura Náuseas, fono/fotofobia Tensional: Leve à moderada intensidade Bilateral, em aperto/tensão Cefaleia em salva (trigêmeo-autonômica): Em surtos 1 a 3 meses, dura 15-180 minutos Muito intensa, hiperemia conjuntival, lacrimejamento, mio- se. Olhos “Está com algum dificuldade para enxergar?” Perda de visão súbita e indolor . Hemorragia vítrea, descolamento de retina, oclusão vascular Perda de visão súbita e dolorosa . Úlcera de córnea, uveíte, glaucoma ângulo aberto Bilateral súbita é raro (exposição produtos químicos, radiação) Início gradual (catarata, degeneração macular) Diplopia “Estou com visão dupla?” -> Lesões tronco cerebral, cerebelo ou paralisia dos músculos extra- oculares . Diplopia horizontal – paralisia NC III ou VI . Diplopia vertical – paralisia NC III ou IV . Diplopia com um dos olhos fechados— Lesão córnea/cristalino Pupilas Reflexos Motricidade - Exame neurológico Orelhas “Como está a sua audição?” -> Condução (Orelha externa/média) x Sensorial (Orelha interna) -> Pesquise sintomas associados: vertigem e otalgia -> Questione sobre medicações: AAS, AINE, Furosemida, Aminoglicosideo -> Otalgia Febre, otoscopia para avaliar hiperemia, secreção Dor mastoide? Trago? Técnica de exame de audição – exame neurológico Grandes Vasos: Veia Jugular Interna, Veia Jugular Externa Artéria Carótida Tireoide: 2º-4º anel traqueal/Lobos 4-5cm Linfonodos Paciente relaxado, Cabeça flexionada para frente, Supraclavicular – indica metástase > 1,0cm Linfonodos endurecidos, fixos e não dolo- rosos - neoplasia Linfonodos aumentados e dolorosos – processo inflamatório Linfonodomegalia generalizada – doença sistêmica (HIV/Toxoplasmose/ Mononucleose) Estado mental: Alerta, Sonolento, Obnubilado, Torporoso, Comatoso I—Olfatório: testar 1 narina de cada vez. II – Óptico: Avaliação Pupilar: isocórica, anisocóricas. Parassimpático: contrição pupilar, simpático: dilatação pupilar. III – Oculomotor (Oblíquo Inferior) IV – Troclear (Obliquo Superior) V – Trigêmeo—avaliação motora VI – Abducente (Reto Lateral) VII – Facial—avaliação motora, gustação. VIII – Vestibulococlear: audição. IX – Glossofaríngeo: audição, deglutição, paralisia do palato. X – Vago: invervação das vísceras. XI – Acessório: Avaliação da força do trapézio e do esternocleidomastoideo XII - Hipoglosso: língua. Nervos Cranianos I – Olfatório: II – Óptico III – Oculomotor IV – Troclear V – Trigêmeo VI – Abducente VII – Facial VIII – Vestibulococlear IX – Glossofaríngeo X – Vago XI – Acessório XII - Hipoglosso Sistema Motor I – Movimentos involuntários Tremores, fasciculações, coréias II – Massa muscular Eutrófico, Atrófico, Hipertrófico III – Tônus muscular Hipotonia? Hipertônico (Rigidez? Espasticidade?) Espasticidade (Sinal do cavinete) Tônus aumentado velocidade dependente, extremos da amplitude. Retorna à posição anterior. Hiperreflexia. Clônus Rigidez (Cano de chumbo) Tônus aumentado em todo movimento (dois sentidos), não é dependente da velocidade IV – Força Muscular Paresia? Plegia? 0 – nenhuma contração 1 – contração mínima/traços de contração 2 – Movimento ativo, não vence a gravidade 3 – Movimento ativo contra a gravidade 4 – Movimento contra resistência leve 5 – Movimento contra resistência plena (NORMAL) V- Coordenação I – Movimentos rápidos (Disdiadocinesia ) II – Movimentos ponto a ponto (Lesões cerebelares. Dismetria – não atin- ge o alvo adequadamente, Tremor intencional ao final do movimento, Olho fechado (propriocepção)) III – Marcha: Ataxia, Marcha tabética, Lesão cordão posterior, proprio- cepção IV – Postura: Cerebelar, propriocepção. Reflexos 0 – Ausente +1 – Pouco diminuído +2 – Normal +3 – pouco aumentado +4 – Hiperreflexia (pode ter clônus) - lesão snc Sensibilidade I – Sensibilidade álgico/térmica (espinotalâmicos) II – Propriocepção e vibratória (cordão posterior) III – Tato leve IV – Sensibilidade discriminatória (complexa, envolve o córtex) INSPEÇÃO: ESTÁTICAE VISUAL: forma do tórax e suas anomalias estruturais, congê- nitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não, ( classifi- car , avaliar assimetrias , abaulamentos, retrações e cicatrizes) DINÂMICA: observa-se os movimentos respiratórios, suas características e alterações. avaliar padrão respiratório EUPNEICO, CHEYNE- STOKES, TAQUIPNEICO, KUSMAUL, BRADIPNÉIA, BIOT. PALPAÇÃO: EXPANSIBILIDADE (entre os campos pulmonares ( superior , médio e inferior), FRÊMITO TORACOVOCAL(vibração sentida quando o paci- ente emite som estridente , como quando solicitado a falar “33” , “aa”). PERCUSSÃO: Realizar comparativo entre os dois hemitórax Pode-se identificar 4 sons pulmonares : CLARO PULMONAR, TIMPÂNICO, SUBMACIÇO, MACIÇO SOM CLARO PULMONAR: som da percussão do pulmão normal entre o maci- ço e o timpânico SOM TIMPÂNICO: som de característica de estruturas “ocas” , ou seja , com grande quantidade de ar no parênquima pulmonar ou na cavidade toráci- ca. Ex : enfisema , pneumotórax SOM SUBMACIÇO: ocorre quando há líquido interposto entre o parênqui- ma pulmonar e a parede torácica . Ex : derrame pleural SOM MACIÇO: obtido quando se percute regiões mais “densas” / quando há diminuição da quantidade de ar no pulmão ou em suas proximidades. Ex: tumo- res periféricos , pneumonia (consolidação). obs: som maciço abaixo do sexto espaço intercostal direito pode correspon- der ao fígado( principalmente na percussão frontal). AUSCULTA: SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS : SOM TRAQUEAL , RESPIRAÇÃO BRÔNQUICA , MURMÚRIOS VESICULARES(SOM CAUSADO PELA ENTRADA E SAÍDA DE AR NOS PULMÕES PODE ESTAR AUMENTADO OU DIMINUÍDO) SONS ANORMAIS : RUÍDOS ADVENTÍCIOS: ESTERTORES FINOS (CREPITAÇÕES ) , ESTERTORES GROSSOS - RUÍDOS DESCONTÍNUOS. RONCOS, SIBILOS E ESTRIDORES - RUÍDOS CONTÍNUOS. obstrução via aérea ( secreção , espasmo local, corpo estranho…) ATRITO PLEURAL - ORIGEM PLEURAL ESTERTORES FINOS ESTERTORES GROSSOS NÃO DESAPARECEM COM A TOSSE DESAPARECEM COM A TOSSE PODEM DESAPARECER COM MUDANÇA DE POSIÇÃO NÃO DESAPARECEM COM MUDANÇA DE POSIÇÃO NÃO IRRADIAM PARA VIAS AÉREAS CENTRAIS PODEM IRRADIAR PARA VIAS AÉREAS CENTRAIS APARECEM DO MEIO PARA O FINAL DA INSPIRAÇÃO INSPIRAÇÃO E OU EXPIRAÇÃO EXAME CARDIOVASCULAR Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho cardio- vascular (alterações da coloração da pele e mucosas, edema, perfusão peri- férica), exame dos pulsos arteriais e venoso jugular, tomada da pressão ar- terial, inspeção palpação e ausculta do precórdio. SINTOMAS: A) DOR TORÁCICA: Dor origem pericárdica * Dor de origem aórtica * Dor de origem psicogênica * Dor de isquemia miocárdica B) PALPITAÇÕES: Percepção incômoda dos batimentos cardíacos * Descritas como: Paradas; tremor do coração; falhas; arrancos; batimen- tos mais fortes * Decorrentes de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca C) DISPNÉIA: Cansaço, canseira, falta de ar, fôlego curto, fadiga ou respiração difícil * Sensação consciente e desagradável do ato de respirar D) OUTROS: Tosse e expectoração, roncos e sibilos, hemoptise, tontura e vertigem, alterações do sono, edema, astenia INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: Inspeção e palpação do precórdio: Pesquisa de abaulamentos, análise do ictus cordis, dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bu- lhas, pesquisa de frêmitos. Posições: em decúbitos dorsal, laterais e sentado Observar: Abaulamento; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malfor- mações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmito Cardiovascular; Ictus Cordis: Choque de Ponta - Cruzamento da linha hemiclavicular es- querda com 5º espaço intercostal * Avaliar: Localização; Extensão; Mobilidade; Intensidade e forma de im- pulsão; Ritmo e freqüência * Comparar com pulsos carotídeo Edema cardíaco VD - Maior superfície cardíaca anterior - Borda inferior do VD – processo xifóide - “Base do coração” – 2º EICs VE - Atrás e à esquerda do VD - Ápice – “ictus cordis” Indivíduos normais – depende do bió- tipo e posição (melhor DL esquerdo (80%) ou sentado com pernas dobra- das) Fisiologia cardíaca B1 – Fechamento da Mitral/Tricúspide (marca a sístole) B2 – Fechamento da Aórtica/Pulmonar (marca a diástole) B3 – Enchimento rápido (protodiástole após B2) . Crianças e Jovens - pode ser normal . Adultos (>40anos) – anormal (baixa complacência ventricular) B4 – Contração atrial (telediástole antes de B1) . Sempre anormal (baixa complacência ventricular Ausculta—focos Ausculta— sopros 1º Sistólico x Diastólico (palpar carótida) 2º Em que momento na sístole/diástole 3º Formato/características do sopro Sopros sistólicos . Foco aórtico/pulmonar – estenose aórtica/pulmonar . Foco mitral/tricúspide – insuficiência mitral/tricúspide Sopros diastólicos . Foco aórtico/pulmonar – insuficiência aórtica/pulmonar . Foco mitral/tricúspide – estenose mitral/tricúspide 4º Local mais audível 5º Graduação (+a 6+) 6º Irradiação Sopro sistólico de ejeção (Foco aórtico - estenose aórtica) . Carótidas/fúrcula Sopro sistólico de regurgitação (Foco mitral – insuficiência mitral) . Axila esquerda 7º Manobras que intensificam ou reduzem .Rivero Carvallo Inpiração profunda – aumenta sopro cavidades direitas. Ins. Tricúspide x Ins. Mitral .Valsalva (fase tensão) + sopro CM Hipertrofica / Prolapso mitral - sopro Estenose aórtica .Handgrip + sopro Ins. Mitral e Ins. aórtica PROPEDÊUTICA MÉDICA Ciclo cardíaco, insuficiência arterial e venosa. lesão mitral e aórtica Quadro de dor abdominal, insuficiência hepática Síndrome endócrina e neurológica Lesão Elementares, linfonomegalias PR2 VANESSA LUDWIG CICLO CARDÍACO BULHAS: B1 – Fechamento da Mitral/Tricúspide (valvas átrio-ventriculares) (marca a sístole) B2 – Fechamento da Aórtica/Pulmonar (valvas semi-lunares) (marca a diástole) B3 – Enchimento rápido (protodiástole após B2) . Crianças e Jovens - pode ser normal . Adultos (>40anos) – anormal (baixa complacência ventricular) B4 – Contração atrial (telediástole antes de B1) *PATOLÓGICA Sempre anormal (baixa complacência ventricular) CICLO CARDÍACO CICLO CARDÍACO SOPROS: SISTÓLICO (1° a 2° bulha) Foco aórtico e pulmonar: *irradia das caróticas: estenose Foco mitral e tricúspide: insuficiência DIASTÓLICO (2° a 1° bulha) Foco aórtico e pulmonar: insuficiência Foco mitral e tricúspide: estenose SOPRO SISTÓLICO DE REGURGITAÇÃO: Insuficiência mitral SOPRO SISTÓLICO DE EJEÇÃO: Estenose aórtica SOPRO TIPO RUFLAR DIASTÓLICO: Insuficiência aórtica SOPRO CONTÍNUO AUDÍVEL EM TODA BORDA ESTERNAL ESQUERDA: Persistência do canal arterial PULSO PARVUS: estenose aórtica PULSO TARDUS: insuficiência CICLO CARDÍACO INSUFICIÊNCIA ARTERIAL E VENOSA INSUFICIÊNCIA ARTERIAL Doença arterial periférica Acometimento aterosclerótico, oclusivo ou aneurismático da aorta abdominal e seus ra- mos (mesentérico/renal) e ou das artérias dos membros inferiores/superiores. Sintomasálgicos a depender do local Nádegas/quadril: aorto-ilíaco Coxa: femoral comum/aorto-ilíaco Panturrilha: femoral superf./poplítea Pé: tibial/fibular Abdome: mesentérica Doença aterosclerótica – aterosclerose/tabagismo Acomete principalmente MMII distal Comum associação com tabagismo Claudicação intermitente Ao exame . Palidez, Redução de temperatura . Redução dos pulsos, Rarefação de pelos . Alterações tróficas de pele/unhas . Úlceras arteriais/áreas de necrose Teste de Buerger: Elevação 45º por 1min Palidez em elevação: suspeita Hiperemia reativa ao abaixar Palidez > 30seg ao abaixar Oclusão aguda – trombose de placa ou embolia arterial Parestesia (dormência) ou Paresia – lesão nervosa Frio (dorso dos dedos/ avaliar simetria e comparar com joelhos) Palidez, Ausência de pulsos distais INSUFICIÊNCIA VENOSA Sistema venoso periférico superficial - Insuficiência venosa crônica Tromboflebite superficial Inflamação e/ou trombose de veias superfici- ais Dor localizada (segue trajeto venoso – geral- mente de safena) Cordão endurecido, calor e hiperemia Fatores de risco: imobilidade/insuficiência venosa crônica, obesidade Autolimitado e benigno, raramente progride para sistema profundo. Sistema venoso periférico profundo - Insuficiência venosa aguda por trombo- se venosa Retorno venoso prejudicado Incompetência das válvulas venosas Mulheres Obesos Ortostatismo por longos períodos TVP prévia Tríade de Virchow Estase (imobilidade/obesidade) Lesão vascular (cirurgias/traumas) Hipercoagulabilidade (neoplasia/cirurgia) -> úlceras venosas: Região tornozelo, princi- palmente maléolo medial, Tecido granulação Dolorosa (melhora com elevação) Sinais de Insuficiência Venosa Crônica (hiperpigmentação) DOR ABDOMINAL AVALIAÇÃO DA DOR . O (onde?) - localização . P (porquê?) – fatores que aliviam ou pioram . Q (quanto?) – intensidade da dor . R (iRRadiação) - irradiação . S (surgimento) – quando começou/quanto tempo durou? . S (sintomas) – sintomas associados . T (tipo) – tipo de dor/características TIPO DE DOR DOR VISCERAL -> Contração vigorosa ou distensão de ór- gãos abdominais ocos (intestino/árvore biliar/ estômago) Estiramento de órgãos sólidos, com fígado e baço. -Difícil localização, próximo à linha média – dependendo da estrutura envolvida -Caracterização variável: queimação, cólica, dor vaga -Pode vir com sudorese, palidez, náuseas DOR PARIETAL -> Inflamação do peritônio parietal – perito- nite Sensação álgica constante, mais intensa e mais precisa Piora com a tosse/movimentação Pacientes em posição antálgica (deitados/ imóveis) DOR REFERIDA -> Percepção da dor em locais mais distantes – geralmente quando a dor torna-se mais in- tensa. Irradiação do ponto de origem. Duodeno/pâncreas à dorso Vias biliares à escápula direita Coluna/Tórax/Pelve à abdome (clássico infarto à epigastro) DOR PAREDE ABDOMINAL -> Fácil diferenciação: solicite que paciente eleve a cabeça/ombros Dor órgãos profundos à dor diminui Dor parede abdominal à dor permanece DOR ABDOMINAL LOCALIZAÇÃO PATOLOGIAS ESPECÍFICAS Dispepsia – Desconforto abdominal (superior): indigestão, saciedade precoce, plenitude pós prandial, pirose Pirose – desconforto abdominal em queimação (azia) Doença do refluxo gastroesofágico Pirose/regurgitação – após refeições Piora decúbito dorsal e melhora com antiácidos Sibilância, rouquidão, halitose, regurgitação Úlcera péptica (gástrica e duodenal) Pirose (epigástrica) pode à dorso. Sensação de fome DOR ABDOMINAL Apendicite aguda Início dor visceral periumbilical. Evolui com dor parietal em FID. Sinal de Blumberg + Sinal de Rovsing Sinal do psoas/obturador Cólica biliar/Colecistite Hipocôndrio direito/epigastro Dor constante, porém vaga Cólica – início súbito. Dura horas. Piora – alimentos gordurosos. Dor visceral Colecistite – pode evoluir de episódio de cólica biliar, episódio mais prolongado. Evolui com febre. SINAL DE MURPHY POSITIVO Ponto Cístico Linha hemiclavicular direita 2cm do rebordo costal -> Se caracteriza pela interrupção do movimento respiratório quando realizada a palpação profunda do hipocôndrio direito e é um sinal tipicamente presente nos casos de colecistite aguda. SINAL DE BLUMBERG DOR À DESCOMPRESSÃO NO PONTO DE McBurney -> PERITONITE SINAL DE ROSVING DOR NO QUADRANTE INFE- RIOR DIREITO AO REALIZAR A PALPAÇÃO DO QUADRAN- TE INFERIOR ESQUERDO DO ABDOME Dor Contrária. SINAL DO PSOAS/OBTURADOR DOR À EXTENSÃO DA COXA DIREI- TA SOBRE O QUADRIL CONTRA A RESISTÊNCIA EM DECÚBITO LATE- RAL ESQUERDO. DOR ABDOMINAL Pancreatite aguda Biliar, Álcool, Hipertrigliceridemia, Medicamentos Dor epigástrica/ em barra Descompressão dolorosa – irritação peritoneal Pancreatite hemorrágica: Sinais de Cullen e Grey Turner Diverticulite aguda Quadrante inferior esquerdo – acomete principalmente sigmoide. Pode evoluir com perfuração ou abscesso -> peritonite com sinais de irritação peritoneal. Obstrução intestinal Aderências (cirurgias prévias), tumor, Volvo I. delgado – periumbilical/superior I. grosso – generalizada/ inferior Dor em cólica Distensão abdominal/Vômitos Constipação/ausência flatos Isquemia Mesentérica Agudo: embolia/trombose Dor desproporcional ao exame físico – geralmente normal Fezes sanguinolentas Crônico: pós prandial “Medo de comer” Obs - Pacientes geralmente cardiopata/ vasculopata DOR ABDOMINAL Insuficiência hepática Deterioração das funções hepáticas Hiperaguda < 8 dias Aguda 8 a 28 dias Subaguda 4 a 12 semanas Crônica > 8/12 semanas Conjugação bilirrubinas Produção proteínas Metabolização de toxinas Causas Hepatites virais Medicamentoso Alcóolica Hepatite auto-imune Esteatohepatite Sepse Doença Wilson Ascite Pequena quantidade de líquido – assintomático Exame físico pouco sensível Macicez móvel Manobra do Piparote + Semicírculo de Skoda Presente geralmente quanto > 1500ml Sintomas inespecíficos: Fraqueza, Anorexia Náuseas Dor em hipocôndrio direito Outros sintomas: Icterícia, Ascite Encefalopatia hepática Sangramentos SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS ENDÓCRINAS Hipertensão arterial essencial Hiperaldosteronismo primário Excesso de Mineralocorticóide (Zona Glomerulosa Adrenal) Doença de Conn x Hiperplasia bilateral Fraqueza, câimbras Doença de Cushing (Fáscies de lua cheia) (ACTH dependente) Alto cortisol e alto ACTH Adenoma adrenocortical Carcinoma aderenocortical alto cortisol e baixo ACTH - Iatrogênica/exógena alto cortisol e baixo ACTH Feocromocitoma Tumores simpáticos produtores de catecola- minas Cefaleia, Sudorese, Palpitação/taquicardia Hipertensão sustentada/paroxística Ansiedade/crise de pânico Perda de peso Hipertireoidismo (bócio, retração palpebral) Primário Doença de Graves (60-80%) Adenoma tóxico baixo TSH e alto T4l Secundário Adenoma produtor de TSH Alto TSH e alto T4l Hipotireoidismo (macroglossia—língua) edema, pele.. Deficiência de Iodo (+ comum) Tireoidite Hashimoto (primário) 4 por 1000 mulheres (4:1 homem) alto TSH e baixo T4l Tumores Hipofisários/traumas baixo TSH e baixo T4l Insuficiência adrenal Insuficiência SR primária Doença de Addison – Adrenalite autoimune Supressão eixo H-H-SR Uso corticoide exógeno Tumores hipófise/pós cirurgia SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS ENDÓCRINAS DIABETES MELLITUS Complicações:Cetoacidose diabética DM tipo 1, jovem Instalação rápida dos sintomas (<24h) Pode abrir o diagnóstico Náuseas/Vômitos/Dor abdominal Acidose – Respiração Kussmaul/ hálito cetônico Letargia/Confusão Estado/coma hiperglicêmico hiperosmolar DM tipo 2, idoso Instalação prolongada (várias semanas – poliúria, perda de peso, ingestão oral reduzida à confusão mental, letargia, coma) Desidratação profunda Ausência dor abdominal, náuseas, Kussmaul - Comorbidade desencadeante – infecção, IAM, AVC, idosos em sem assistência adequada Obs – deficiência menos intensa de insulina – sem cetose! SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS NEUROLÓGICAS— SINDROMES MOTORAS Síndrome Piramidal Redução de força Sinal de Babinski Aumento do Tônus – elástica Hiperrflexia (Acidente vascular cerebral isquêmico/ hemorrágico Traumatismo crânio-encefálico Doenças desmielinizantes do SNC Processos expansivos cerebrais ou medula- res) Síndrome Motora Periférica Fraqueza segmentar Hipotonia Hiporreflexia Atrofia Miofasciculações Ausência Babinski Síndrome Extrapiramidal Parte do sistema motor Responsável pela coordenação dos movi- mentos Trato rubro-espinal, Trato retículo-espinal Trato vestíbulo espinal, Trato teto-espinal Síndromes hipocinéticas, Bradicinesia Rigidez plástica, Tremores, Instabilidade postural Doença de Parkinson, Doença de Wilson Síndrome cerebelar Incoordenação, Dismetria Disdiadocinesia Dificuldade marcha/postural Hipotonia Acidente vascular cerebral/cerebelar Traumas, Tumores, Doenças degenerativas Síndrome Muscular Fraqueza proximal Reflexos normais Atrofia leve (por desuso) Tônus normal Ausência de miofasciculações SÍNDROMES ENDÓCRINAS E NEUROLÓGICAS NEUROLÓGICAS— SINDROMES SENSITIVAS Sensibilidade superficial Tato, pressão suave, temperatura, dor superficial Fibras finas – trato ântero-lateral Sensibilidade profunda Vibração, dor profunda, pressão profunda Cinético-postural Fibras grossas – trato posterior Hipoestesia/Anestesia -> redução da sensibilidade Hiperalgesia / Alodínea -> Aumento da sensibilidade – com dor Parestesia – formigamento sem estímulo Disestesia – sensação desagradável com estímulo DISTRIBUIÇÃO: Mononeuropatia – acomete 1 nervo/raiz nervosa Hanseníase, HIV, HBV, HCV Radiculopatia – acomete raiz nervosa – alterações em faixas Compressão extrínseca Polineuropatia periférica – “em bota”/”em luva” Álcool, Neuropatia diabética Lesão medular . Lesão transversal: Nível Sensitivo caudal . Lesão central: Alt. Sens. Superficial proximal . Cordão posterior: Alt. Sens. Profunda caudal. Sífilis/Deficiência vitamina B12 Síndrome Brown-Sequard: Lesão medular incompleta Motora e Propriocepcção – mesmo lado Sens. Dor e profunda - contralateral LESÕES ELEMENTARES SEMIOLOGIA DA PELE: Aspecto: Umidade Textura Espessura Coloração Temperatura Elasticidade Mobilidade Turgor Sensibilidade Lesões Elementares Alteração - Cor # Mácula - menor que 1cm e sem relevo # Mancha - maior que 1cm e sem relevo Pigmentares # Acrômica (sem cor) # Hipocrômica (mais clara) # Hipercrômica (mais escura) Vasculares # Eritema desaparece à digitopressão ou vitropressão # Hemorrágicas - (púrpuras) - extravasamento de hemácias Petéquia - menor que 1cm Equimose - maior que 1cm Elevações Edematosas # Urtica - exantema/eritema disseminado - elevação efêmera, irregular , cor bran- co -róseo ao vermelho e pruriginosa # Edema Angioneurótico - subcutâneo , tumefação ou saliência em superfície. Formações Sólidas # Pápula - menor que 1cm e com relevo . # Placa - maior que 1cm e com relevo. # Nódulo- 1-3cm , saliente ou não. # Tumor- maior que 3 cm. # Vegetação- pedunculada ou com aspecto de couve-flor que sangra facilmente. # Verrucosidade: elevada , de superfície dura e inelástica. Coleções Líquidas # Vesícula - elevação circunscrita até 1cm com líquido claro. # Bolha - maior que 1cm, também com líquido claro. # Pústula - até 1cm , conteúdo purulento. Alterações de Espessura # Queratose : espessamento da pele ; duro;inelástico;amarelado; de su- perfície áspera # Liquenificação: espessamento da pele com acentuação dos sulcos e da cor normal; as- pecto quadriculado # Edema: aumento da espessura depressível,decorrente do extravasamento de plasma na derme e/ou hipoderme # Infiltração: aumento da espessura com menor evidência dos sulcos. Alterações de Espessura # Esclerose : alteração da espessura com aumento da consistência da pele ; lardácea ou coriácea. Não é depressível ; hipo ou hipercrômica; resulta da fibrose do colágeno. # Atrofia : diminuição da espessura da pele que se torna adelgaçada e pregueável. Perdas e Reparações São oriundas da eliminação ou destruição patológica e de reparação dos tecidos cutâneos. # Escama: massa furfurácea ou foliácea que se desprende da superfície cutânea por alteração da queratinização . # Erosão: perda superficial da epiderme ( escoriação - traumática) # Úlcera: perda da epiderme , derme e/ou hipoderme . # Fissura: perda linear da epiderme e derme ao contorno de orifícios naturais ou do- bras . # Crosta: resulta do ressecamento de serosidades , pus ou sangue misturado com restos epiteliais. # Escara: área de cor preta ou lívida limitada por necrose tecidual. # Cicatriz: resulta de reparação de processo destrutivo da pele e associa atrofia , fibrose e discromia. Lesões Primárias : Ocorrem sobre a pele sadia . mácula, pápula,placa,nódulos,pústulas,vesículas, bolhas Lesões Secundárias: Produzidas por agressão externa sobre a pele. Consequências das lesões primárias . descamações,crostas,erosões,fissuras,atrofia,úlceras,cicatrizes Como descrever achados cutâneos : Lesão primária ou secundária Número de lesões Tamanho Formato Cor Textura Localização Configuração LINFODONOMEGALIA Avaliar características dos gânglios Localização- regional /infeciosas , generalizadas doenças malignas e sistêmicas Tamanho - quanto maior , maior a chance de malignidade Consistência- firme e dolorosos / infecciosos Adesão - adesão ou não a planos profundos Sensibilidade- dolorosos mais comuns em infecção Fistulização Inflamatórios INFLAMAÇÃO GARGANTA amigdalite bacteriana amigdalite viral Os sintomas mais comuns da amigdalite são: – Dor de garganta; – Disfagia ou odinofagia (que é a dificuldade e a dor ao comer); – Febre; – Gânglios submandibulares aumentados e dolorosos (ínguas que estarão au- mentadas e dolorosas em baixo do queixo e no pescoço); – Dor no corpo; – Mau Hálito; – Coriza; – Pus nas amígdalas; – Rouquidão.
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