Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CardiovascularCardiovascular VE > Artéria aorta > circulação sistêmica > AD > VD > Artéria pulmonar > Pulmão > Oxigenação > veias pulmonares > AE Sístole: contração Diástole: relaxamento Valvas semilunar aórtica e pulmonar impedem que o sangue volte aos ventrículos Choque do sangue contra as valvas tric/mitral: 1a bulha cardíaca Choque do sangue contra as valvas semilunares produz som: 2a bulha cardíaca Nodo sinusal ou nodo sinoatrial (células marcapasso) localizado no AD Nodo atrioventricular entre as valvas atrioventriculares Feixe de His localizado no septo intraventricular Fibras de Purkinje localizadas nos ventrículos ECG: Eletricidade do coração Eco: Mecânica do coração 1a onda: Onda P: despolarização atrial Fibras juncionais causam atraso fisiológico na condução elétrica Despolariza septo Onda Q: Onda R: sobe Onda S Complexo QRS: despolarização ventricular Onda T Identificação do animal Idade: Jovens: problemas congênitos ou infecciosos (parvovirose) Idosos: neoplasias, degenerações (insuficiência mitral e tricúspide) Exceções: sexo, raça (doenças congênitas, cardiomiopatias) Sistema excito condutor cardíaco Exames Eletrocardiograma Semiologia Antecedentes Início do quadro Periodicidade Sintomas Comportamento órgãos/sistemas Causas prováveis Tratamentos prévios ou atuais Tosse aguda ou crônica Edemas/ascites Cansaço fácil Fraqueza ou síncope Dispnéia Posição ortopnéica Cianose Inspeção direta Geral: dispnéias, edemas/ascites Cabeça: mucosas, TPC (>2 seg) Pescoço: pulso jugular (>⅓ tamanho normal, causas Traqueia (reflexo da tosse) Abdômen (ascites, hepato e esplenomegalias(aumento do baço) Pele (edemas) Pulso arterial periférico (cães, gatos) Animal em estação Artefatos: tremores, movimentos, atrito com o pelo, sons ambientais Auscultar pulmões e coração separadamente Ritmo Frequência Área cardíaca (focos de auscultação) Lado direito foco tricúspide - 5 EIC Sintomas associados às cardiopatias: Meios semiológicos Palpação: Auscultação Observar: Cães: 70 a 180 bpm Gatos: 110 a 240 bpm Ritmo: 1 pulso - 1 batimento Intensidade Normal Forte Fraco Filiforme Frequência Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) Paciente que apresenta anormalidade cardíaca anatômica ou funcional Pode resultar ou não em comprometimento de função cardíaca, dependendo do grau de adaptação do sistema Coração ejeta volume inadequado, mesmo com retorno venoso correto, resultando em aporte insuficiente de oxigênio para suprir a demanda metabólica Coração incapaz de manter adequada perfusão Síndrome clínica caracterizada pelo aumento das pressões venosa e capilar, em razão do comprometimento da função cardíaca, resultando em órgãos congestos Congestão sistêmica Estase vascular Aumento da pressão venosa Extravasamento de fluido Edema pulmonar Ascite Efusão pleural Perfusão tecidual reduzida Débito cardíaco baixo Definição: Processo fisiopatológico em que o coração como bomba é incapaz de alcançar as necessidades metabólicas teciduais para oxigênio Cardiopatia Insuficiência cardíaca ICC Consequências Fraqueza Letargia Azotemia pré-renal (aumento de ureia/creatinina sangue, não tem filtração glomerular) Animal não apresenta manifestações clínicas de ICC Sinais de cardiopatia mas sem cardiomegalia - sopro, rx/eco sem cardiomegalia Sinais de cardiopatia + cardiomegalia - sopro, rx/eco com cardiomegalia Manifestações clínicas de ICC leve a moderado Evidente em repouso ou com exercício leve Manifestações clínicas de ICC graves 1 - Manejo em casa 2 - Manejo hospitalar Coração comprometido = redução volume ejetado (menos DC) Menos sangue = diminuição da pressão arterial Compensação = liberação de noradrenalina Aumenta FC Vasoconstrição Cronificação = ativação simpática cada vez maior Deletério pro coração Diminuição do tempo de enchimento ventricular pelo aumento FC = diminui DC Vasoconstrição crônica = mais difícil o esvaziamento SNAS + SRAA = remodelamento cardíaco, fibrose intersticial, isquemia, arritmia Classificação funcional I Funcional II Funcional III ICC Esquerda - circulação pulmonar ICC Direita - circulação sistêmica Patogenia - mecanismos compensatórios Sistema Nervoso Autônomo Simpático Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Fração de ejeção Pressão arterial US abdominal ELISA para dirofilaria Hemograma + bioquímicos Biomarcadores cardíacos Outros nomes: doença valvular degenerativa crônica, degeneração mixomatosa, endocardiose Ocorrência: 62% mitral, 32,5% mitral e tricúspide e 1,3% tricúspide Acomete 8% da população canina 10% cães entre 5-8 anos 25% cães entre 9-12 anos 35% cães acima de 13 anos Raças predispostas: poodle miniatura, schnauzer miniatura, spitz, cocker spaniel, chihuahua, pequinês, dachshund, fox terrier, pinscher, cavalier king Mais machos que fêmeas Início: formação de pequenos nódulos nos folhetos valvares Cordoalhas tendíneas íntegras Crescimento dos nódulos > deformação das valvas Não coaptação das valvas Espessamento e ruptura das cordoalhas tendíneas Degeneração valvular > regurgitação valvular > escape sangue para o átrio Ausentes - início Intolerância ao exercício Tosse - fase avançada Remodelamento cardíaco Dispnéia/ortopnéia Síncope Auscultação Sopro sistólico - 5 I E Crepitação pulmonar - edema Doença pericárdica Doença valvar adquirida Fisiopatogenia Sinais clínicos Ascite C Edema de membros C Efusão pleural - cães e gatos Hepatomegalia CG Edema pulmonar Efusão pleural - gatos Dispnéia, ortopnéia - CG Tosse - C Fadiga muscular, intolerância ao exercício Síncope ICCE ICCD Ruídos respiratórios - Crepitação Sopro Arritmias Ascite Hepato/Esplenomegalia Pulso Jugular (tricúspide) Arritmias Aumento de câmaras Distúrbios de condução Silhueta cardíaca Efusão pericárdica Aumento de câmaras Congestão venosa Edema pulmonar Efusão pleural Doenças valvares Cardiomiopatias Comunicações ICC Direita - circulação sistêmica ICC Esquerda - Circulação Pulmonar Diferencial para doenças respiratórias Diferencial para doenças hepáticas, neo abdominais Exame Físico Diagnóstico Eletrocardiograma RX Tórax Ecocardiograma Diminuição da complacência do VE Hipertrofia miocárdica - aumento da rigidez Fibrose miocárdica Assintomáticos Morte súbita Alterações respiratórias Taquipnéia/dispnéia/ortopnéia Efusão pleural e/ou edema Paresia de membros Tromboembolismo Sopro sistólico e/ou ritmo de galope Insuficiência mitral Arritmias ICC Síncope Radiografia de tórax Efusão pleural, edema, congestão pulmonar Valentine Shape Ecocardiograma Melhor diagnóstico para CMH VE: hipertrofia parede/septo, Causas de hipertrofia ventricular HiprT4 HAS Acromegalia Hiperaldosteronismo Feocromocitoma Neoplasias miocárdicas Pontos-chave Emergencial = efusão pleural e/ou edema pulmonar Relaxamento complacência > preenchimento inadequado VE > pequeno volume diastólico > diminui volume sistólico > aumenta pressão diastólica Manifestações clínicas Diagnóstico Diagnóstico diferencial Tratamento Início: normal Cardiomegalia - remodelamento cardíaco Desvio dorsal da traquéia Edema pulmonar Dilatação atrial Espessamento nodular das valvas Não coaptação dos folhetos valvares Ruptura de cordoalhas tendíneas Smoking - regurgitação sangue Definição: hipertrofia concêntrica do miocárdio ventricular Parede livre ou septal ou ambas, VE Não há dilatação da cavidade do ventrículo Disfunção diastólica Sexo: gatos machos Idade: 5-7 anos Componente genético Maine coon, ragdoll - MYPC - proteína C - miosina ligante Gene autossômico dominante O positivo não significa doença Teste procura 1 gene, mas existem 1400 genes descritos Função diastólica Capacidade do coração em manter o preenchimento dos ventrículos sob determinada pressão de enchimento Premissas para diástole Relaxamento ventricular Complacência ventricular Disfunção diastólica Anormalidade no relaxamento Desarranjo dos miócitos Perfusão de coronárias insuficiente - isquemia - infarto Diagnóstico Raio X Fases avançadas Ecocardiograma Classificação ACVIM Cardiomiopatia hipertróficaPrevalência Teste genético Perda de peso Extremidades frias Mucosas pálidas Ascite, edema de membros - ICC Direita Edema pulmonar - ICC esquerda Auscultação Sopro sistólico - insuficiência valvar Arritmia Estertores/crepitação pulmonar - edema RX torax Eletrocardiograma: definitivo, dilatação das cavidades cardíacas, redução da contratilidade Bioquímicos, função renal, azotemia pré- renal por baixo débito cardíaco Potássio Hipocalemia por uso crônico de diuréticos Inotrópicos positivos - aumentam a contratilidade miocárdica Pimobendam 0.1-0.3 mg/kg BID VO Dobutamina - emergencial Inibidores da ECA - vasodilatador Enalapril 0.25-0.5 mg/kg BID Benazepril 0.25/0.5 mg/kg SID Diuréticos Furosemida 2-4 mg/kg SID-QID Espironolactona 0.625 mg/cão SID Antiarrítmicos atriais: diltiazem, digoxina Antiarritmicos ventriculares: lidocaína, mexiletine, atenolol, sotalol Aminoácidos: taurina (500 mg PO bid, cocker); carnitina (1g BID cocker e 50 mg/kg TID ou BID para boxer com dilatação de VE Diagnóstico Tratamento Antiarritmicos Favorecer o relaxamento Controlar arritmias Evitar/manejar manifestações de ICC Minimizar isquemia miocárdica Prevenir trombo Assintomáticos x sintomáticos Repouso Oxigênio Sedação Butorfanol 0.1 a 0.4 mg/kg IM ou SC Acepromazina 0.05 a 0.1 mg/kg IM Vasodilatadores: nitroprussiato de sódio 2-4 mcg/kg/min Diuréticos: furosemida 1-4 mg/kg IV ou IM cd 1-2h Toracocentese Sempre ANTES do RX Entre o 7o e 1o EIC Eficácia discutível Objetivo: reduzir a frequência cardíaca Bloqueadores de canais de cálcio Dilitiazem: 1 mg/kg ou 10 mg/gato TID/BID VO Beta bloqueadores = inotrópico - Atenolol: 6.25 12.5 mg/gato SID VO - 1a escolha Propranolol: 2,5-10 mg/gato BID-TID VO Cães de grande porte ou gigantes: doberman, boxer, dog alemão, sheepdog, cocker Sexo: macos Idade: 7 anos Primária ou idiopática - mutação PT distrofina Secundária: Deficiência de taurina Deficiência de carnitina Sequela erliquiose Início da doença: assintomáticos Dispnéia, tosse Intolerância ao exercício Tratamento emergencial = efusão pleural e/ou edema pulmonar Tratamento - assintomáticos Cardiomiopatia dilatada Sinais clínicos
Compartilhar