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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ / Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD 1ª Avaliação à Distância (AD1) – 2021.1 Disciplina: Gestão na Educação 2 Nome: Maiana Pimentel da Silva Matrícula: 19212080176 Polo: Magé AD1 / Parte 2 – ESTUDO DE CASO O trabalho de coordenador pedagógico é árduo, visto que ele tem como função garantir que todos os atores participantes do ambiente escolar – comunidade, estudantes, professores e administração – vão trabalhar de forma democrática e harmônica para garantir, entre outras responsabilidades, a qualidade de ensino para um bom desempenho acadêmico dos estudantes e planejamento acadêmico, melhorias na estrutura da escola, na metodologia de ensino e no suporte dado para os professores, além de direcionar o trabalho do setor administrativo. Apesar de tão importante e possuindo tantas obrigações, a figura do coordenador – que era chamado de supervisor escolar –, só passou a existir após a série de mudanças estruturais educacionais que ocorreram no Brasil durante o período de redemocratização política e até hoje essa profissão não foi regulamentada, além de ser considerado um “faz tudo” devido a sobrecarga de tarefas. O caso A mostra um dos desafios que os coordenadores enfrentam, que é o de conseguir “encaixar” no cronograma e no projeto político-pedagógico da escola as exigências e necessidades que surgem de última hora. Como consequência, se cobra ainda mais do professor – que também está sobrecarregado e mentalmente exausto – e não se garante a qualidade desse estudo por não ter tempo hábil para fazê-lo. Enquanto isso, o caso B nos mostra que a desvalorização da educação no Brasil e diminuição e/ou má administração dos recursos educacionais também afeta a área administrativa. Antes, além do coordenador / supervisor, havia uma equipe de apoio para dividir as tarefas pedagógicas e para apoiar os professores. Atualmente, tudo está sob a responsabilidade de um só indivíduo, o que gera falhas e prejudica o andamento da rotina escolar e qualidade do ensino, além da frustração sentida por quem ocupa o cargo por não conseguir dar conta de tudo. REFERÊNCIA TEIXEIRA, Cristina de Souza Moura. Arqueologia dos significados sociais compartilhados sobre o trabalho do coordenador pedagógico no Brasil. In: SER ‘FAZ TUDO’ NA ESCOLA: significações produzidas sobre o trabalho do coordenador pedagógico na escola pública. Piauí, Acadêmica Editorial, 2020.Disponível em: https://publicacoes.even3.com.br/book/ser-o-faz-tudo-na-escola-significacoes-produzidas-sobre-o-trabalho-do-coordenador-pedagogico-na-escola-publica-221365
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