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Colibacilose, estafilococose e estreptococose aviária

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Liana Ribeiro
Colibacil��, estafilococ�� � estreptococ��
aviári�
1. Colibacilose Aviária: designar as
infecções causadas por Escherichia
coli nos animais;
● Não é considerada problema de
saúde pública;
● O157: H7 - encontrada em aves;
○ Toxinfecções alimentares;
○ Produtos de origem animal
(EUA e Japão);
○ Gastroenterite em crianças
recém-nascidas;
● Principais doenças da avicultura
industrial moderna;
● Grandes prejuízos econômicas;
● Quadros de: colisepticemia,
peritonite, pneumonia,
aerossaculite, celulite…
● Doença de notificação mensal -
MAPA;
Etiologia e classificação:
● E. coli: enterobacteriaceae;
● Bastonete curto, gram -, não
esporula, aeróbio facultativo;
● Fácil isolamento;
Incidência e distribuição:
● Microbiota entérica dos mamíferos
e aves;
● Facilmente isolada: faringe e TRS
(sadias);
● Colonização do intestino: após o
nascimento;
● Ocupação dos sítios da mucosa
intestinal X Microrganismos
patogênicos;
● Trato digestivo das aves: E. coli até
106 UFC/g 10 a 15% são
potencialmente patogênicas;
● Excreção contínua E. coli
portadora de fatores de
virulência através das fezes;
● Permanece em criações por longo
períodos contaminado água e
alimentos;
● Contaminação fecal da casca do
ovo: uma das principais vias de
transmissão p/ pintinhos
(mortalidade embrionária);
● Roedores e aves silvestres:
reservatórios;
● No Brasil os sorogrupos mais
prevalentes são: O2, O21, O36,
O50, O78, O88, O119, O152;
Fatores predisponentes:
● Vírus: lesam o trato respiratório;
● Doença de Gumboro: diminuem
imunidade;
● Bactérias: mycoplasma
gallisepticum e mycoplasma
synoviae, pasteurella multocida,
avibacterium paragallinarum;
● Parasitoses intestinais: coccidiose;
● Micotoxinas e reações
pós-vacinais;
● Processos não infecciosos: frio ou
calor, excesso de amônia,
desinfecção deficiente, deficiências
nutricionais, umidade da cama,
ventilação deficiente;
● Doença: indicador de problemas
na granja;
Liana Ribeiro
● Qualquer fator ambiental,
nutricional ou infeccioso - lesar o
epitélio respiratório / sistema
imunológico;
Sinais clínicos e patologia
pintinhos:
● Onfalite (não reabsorção da gema);
● Contaminação fecal do ovo;
● Responsável por 70% dos casos de
onfalite e leva a morte embrionária;
● Transmissão ovariana pode
ocorrer;
● Gema torna-se acastanhada,
podendo ter massas caseosas;
● Se o pinto nasce a morte ocorre
rápido - pericardite;
● Pintinho ao nascer não consegue
absorver o saco vitelínico: fraco
desenvolvimento;
● Pintos são eliminados como refugo
e quando não são, contribuem para
a manutenção de outros patógenos;
Frangos de corte:
● Doença respiratória crônica e
colisepticemia;
● Aves de 4 a 9 semanas que
evoluem para septicemia - morte;
● Geralmente depende da associação
com outros agentes, que lesam a
TRS = desciliação e acúmulo de
muco, favorecendo a colonização e
multiplicação da E. coli;
● Principais lesões: traqueíte,
aerossaculite, pericardite. e
perihepatite = tríade de
condenação da carcaça;
Poedeiras e matrizes:
● Salpingite: formação de massa
caseosa composta por heterófilos e
bactérias no oviduto;
● Morte em aproximadamente 6
meses;
● Sobreviventes: raramente voltam à
produção normal de ovos;
● Folículos ovarianos: degeneração,
rompimento e peritonite fibrinosa -
morte aguda;
● Infecção do oviduto: proximidade
com as membranas saco aéreo
abdominal esquerdo ou por
infecções que começam pela
coacla;
Síndrome da cabeça inchada:
● Quadro respiratório agudo.
● Sinusite com edema peti e
infra-orbitário;
● Torcicolo, opistótono e
incoordenação motora;
● Sinais clínicos: 2 a 3 semanas;
● Taxa de mortalidade: 3 a 4%;
● Diminuição na produção de ovos;
● Lesões (necropsia): edema facial,
celulite e presença de exsudato
caseoso de coloração amarelada no
espaço aéreo dos ossos do crânio;
● E.coli - agente secundário - invasão
da submucosa após um quadro
inicial de rinite causada pelo
pneumovírus;
Liana Ribeiro
Celulite:
● Patologias associadas à infecção
por E. coli que acomete frangos de
corte;
● Condenação em abatedouros;
● Acúmulo de exsudato heterofílico,
com aspecto caseoso - casquinha
de polenta;
● Pode ser provocada por arranhões
de pele bem evidentes;
Diagnóstico:
● Presuntivo: histórico, sinais
clínicos e lesões
● Definitivo: isolamento e
identificação - E. coli pode ser
apenas oportunista;
● Exames laboratoriais - id.
bioquímica pode-se estabelecer os
sorogrupos com anti-soros
específicos (01, 02, 036, 078 e
outros);
Tratamento:
● Antibióticos: uma das formas de se
diminuir o impacto da colibacilose;
● O sucesso do tratamento é maior
quando a administração do
medicamento é feita na fase inicial
da doença;
● O antibiograma deve ser feito antes
da escolha da droga;
Prevenção e controle:
● Normas de manejo, higiene e
biossegurança;
● Diminui níveis de amônia e poeira
nos galpões;
● Uso de bebedouros tipo bico
(nipple);
● Aumento do intervalo entre lotes
(14 dias de descanso/EUA) -
diminuição de doenças
respiratórias;
● Uso de sistemas de filtração de ar,
processos de limpeza e desinfecção
dos equipamentos em incubatório
(diminui mortalidade embrionária);
● Matrizeiros: intensificar o número
de coleta de ovos;
● Não incubar ovos postos em cama;
● Desinfecção dos ovos destinados à
reprodução;
● Nutrição adequada;
● Desinfecção dos galpões;
● Qualidade da água e ração;
● Controle da temperatura, umidade,
insetos, roedores…;
● Vacinação reprodutoras: ac para
frangos;
● Exclusão competitiva: uso de
probióticos;
2. Estafilococos e estreptococos:
● Staphylococcus ou streptococcus;
● Aves comerciais ou silvestres;
● Associado a várias patologias;
● Osteomielite, salpingite, oferite,
onfalite, artrite, septicemia,
conjuntivite, blefarite, foliculite,
bursite, dermatite gangrenosa e
celulite;
● Encontradas na pele normal, trato
respiratório superior e entérico de
aves e animais;
● Infecções: forma secundária;
● Bactérias: pasteurelose,
micoplasmose e coriza infecciosa
das galinhas;
● Vírus: adenovírus, doença de
gumboro, leucose linfóide ou
mielóide, doença de Marek, anemia
infecciosa das aves;
● Micotoxinas;
Liana Ribeiro
Importância Econômica
Saúde Pública:
● Estafilococose: associada a vários
surtos em aves comerciais;
● Problemas de manejo;
● Infecções diversas;
● Aves: surtos por intoxicação por S.
aureus enterotoxigênicos;
● Enterotoxinas: diarreia, vômitos e
dores de cabeça ingestão de
alimentos contaminados;
● Estreptococose: pouco impacto
econômico em aves comerciais;
● Aves silvestres: imunossupressão;
● Streptococcus isolados em aves
não apresentam importância em
saúde pública;
● Poucas descrições em surtos no
Brasil;
Etiologia:
● Staphylococcus sp: 3 a 4 sps
possuem potencial patogênico
para aves comerciais e silvestres (s.
aureus);
● Streptococcus sp:
○ Aves: s. suis, s
dysgalactiae, s equi, s
pyogenes, s bovis e s.
agalactiae;
Atividade frente a agentes físicos e
químicos:
● Suscetíveis à ação de diferentes
tipos de desinfetantes e ao calor;
● Presença de secreções ou material
orgânico: dificulta a ação dos
agentes - amônia quaternária,
fenóis, glutaraldeído e dióxido de
cloro;
Incidência:
I. Problemas no manejo de
equipamentos (comedouros
automáticos e ninhos) - ferimentos;
II. Vacinação parenteral (bouba e
vacinas oleosas): a bactéria
presente na pele ou ambiente
avícola poderia contaminar a ave;
III. Através do carreamento pelo
homem durante o manejo;
Sinais clínicos:
● Penas eriçadas, dificuldade de
locomoção, asas caídas, queda na
produção de ovos, hipertermia
com aparecimento de tremores;
● Evolução: sonolência, mortalidade
no lote, lesões localizadas na
barbela e articulação, necrose
condral bacteriana (artrite),
mortalidade e morbidade
reduzida em lotes comerciais;
Diagnóstico:
● Presuntivo: histórico, presença de
lesões;
● Definitivo: isolamento e
identificação do agente
(bacteriologia);
● Diferencial: e. coli, pasteurella,
mycoplasma, artrite viral, tifo
aviário;
Tratamento:
● Antibióticos - antibiograma;
● Penicilina, ampicilina e
eritromicina;
● Estreptomicina,tetraciclina,
oxitetraciclina, enrofloxacina e
danofloxacina;
● Suplementos vitamínicos +
substâncias imunoestimulantes;
Liana Ribeiro
Prevenção e controle:
● Infecção secundária:
○ Agentes
imunossupressores;
○ Doenças respiratórias;
○ Deficiência de manejo e
nutricionais;
○ Programa de vacinação
eficiente;
○ Nutrição balanceada
● Monitoração de doenças;
● Uso de vacinas: estafilococos e
estreptococos;

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