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1 Aula 13.1 Qualidade de Vida no Trabalho Análise Ergonômica do Trabalho AET Qualidade de vida no trabalho A QVT pode ser definida como: Ter as condições básicas de trabalho satisfeitas, como bom ambiente, limpeza, iluminação, equipamentos adequados, salário condizente, possibilidade de inovar, perspectiva de carreira; É o equilíbrio nas atividades desenvolvidas com ambiente físico adequado e bom relacionamento entre chefias, subordinados e colegas; Ambiente de trabalho adequado e bom relacionamento, com comunicação clara e objetiva e respeitando a todos. 2 Módulo 4 Qualidade de vida no trabalho Um checklist pode ser utilizado para se diagnosticar o como está a QVT na empresa: Aumento do absenteísmo e dos acidentes do trabalho; Diminuição da eficácia, da eficiência e da produtividade; Déficit da qualidade dos produtos e serviços; Deterioração da imagem da empresa; Despesas com afastamentos por problemas de saúde; Disfunções físicas, psicológicas e sociais aparentes ou intrínsecas; Depressão aparente, fobias, alcoolismo, entre outros. 3 Módulo 4 Qualidade de vida no trabalho Diálogo entre a ergonomia e a psicodinâmica do trabalho 4 Módulo 4 Implantar programas de QVT Os programas QVT podem ser classificados em três tipos: Programas motivacionais; Programas de promoção da saúde e prevenção de doenças; Programas de produtividade. Existem diversos instrumentos de avaliação das condições atuais da QVT, mas normalmente se visualizam os custos com saúde do trabalhador; Após esta avaliação, deve-se buscar a implantação de algum tipo destes programas. 5 Módulo 4 Qualidade de vida no trabalho Pressupostos para implantar um programa de QVT As ações em QVT são uma responsabilidade institucional e tarefa de todos; O modelo de gestão organizacional deve primar pela compatibilidade entre bem-estar dos servidores, desempenho funcional e missão institucional; A superação de ações localizadas, dispersas e isoladas em qualidade de vida impõe a formulação de uma política de qualidade de vida no trabalho; Os contextos de trabalho refletem modos de produtividade perversa e saudável, favoráveis ou não a QVT; Deve-se desenvolver uma cultura organizacional do bem-estar coletivo ancorada na prevenção de riscos, segurança e conforto. 6 Módulo 4 Qualidade de vida no trabalho A utilização de técnicas ou ferramentas para auxiliar na QVT é vital para o ergonomista, sistematizando e organizando as ações para que os resultados realmente sejam alcançados; Existem diversas técnicas e ferramentas, como: Análise Ergonômica do Trabalho (AET); Matriz Situação, problema e Melhoria (SPM); Espaço, Ambiente, Mobiliário, Equipamentos, Tarefa e Atividade (EAMETA); Metodologia Ergonômica Realista, objetiva e Sucinta (MEROS); Método OWAS (Ovako Working Posture Analysing System); Método OCRA (Occupation Tepetitive Actions); Método RULA (Rapid Upper Limp Assessment); Entre outros. 7 Módulo 4 Análise Ergonômica do Trabalho Análise Ergonômica do Trabalho (AET) visa aplicar os conhecimentos da ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situação real de trabalho Procura abranger a atividade em situação real de trabalho atentando para: a variabilidade da situação (em suas dimensões materiais, organizacionais e humanas); a descrição detalhada do modo operatório dos trabalhadores (comportamento manifesto); a organização dinâmica da atividade, explicitando processos de decisão, conhecimentos informais, estratégias, regulações internas. 8 Módulo 4 Análise Ergonômica do Trabalho “É o diagnóstico dos problemas e suas consequências tanto para o funcionário como para a empresa. É condição primordial para que se possa então proceder aos projetos de modificações, visando o bem estar do ser humano e a produtividade com qualidade” Toda e qualquer intervenção, que implica na AET, de acordo com cada situação, é específica na sua constituição e nos seus resultados. Esta estrutura é esquemática, não constituindo uma norma rígida e definitivamente estabelecida. Cada caso, para ser bem compreendido, requisita a criatividade e a experiência do analista. 9 Módulo 4 Análise Ergonômica do Trabalho 10 Módulo 4 Etapas da AET 11 Análise da demanda Funcionamento da empresa Observações gerais Observações detalhadas Diagnóstico Recomendações Módulo 4 Análise da demanda A análise da demanda ocorre no início do processo de pesquisa. É o ponto de partida: um evento, ou fenômeno, desencadeador da análise, ou seja, a “solicitação” do estudo ergonômico. Considera-se a origem da demanda (real e formal), os problemas, as perspectivas de ação e os meios disponíveis. Demanda é a descrição de um problema ou uma situação problemática, que justifique a necessidade de uma ação ergonômica. 12 Módulo 4 Análise da demanda 13 Expressão de problemas Origem da demanda Identificação de interesses particulares e conflitos Proposição da intervenção Negociação Condição de trabalho Identificação dos custos humanos no trabalho Módulo 4 Funcionamento da empresa Nessa fase as informações obtidas devem ser levantadas de acordo com o problema especifico a ser tratado; As primeiras hipóteses já começam a ser formuladas pelo pesquisador, que define quais situações de trabalho apresentam problemas e devem ser estudadas. 14 Módulo 4 Funcionamento da empresa 15 Em ralação ao mercado, à tecnologia e às técnicas de produção Em relação aos traços da produção Em relação à organização do trabalho e da produção Em relação à população dos trabalhadores Em relação à saúde coletiva e à legislação Em relação à geografia da empresa Em relação à história da empresa e sua política de desenvolvimento Módulo 4 Observações gerais Nesta fase devem ser realizadas observações da atividade por meio de uma relação direta com os trabalhadores; As atividades e o processo técnico são analisados, descrevendo-se os itens observados a ocorrência de incidentes e/ou acidentes. Podem ser realizadas pesquisas, entrevistando os operadores sobre detalhes de suas atividades, durante ou após sua realização; Essas observações devem ter como resultado, entre outras coisas, um conhecimento preciso da competência. 16 Módulo 4 Observações detalhadas As informações obtidas sobre a atividade possibilitará formular um pré-diagnóstico explicando a hipótese formulada anteriormente. A sequência do estudo consistirá num detalhamento e especificação do problema, evidenciando como o trabalho é realmente executado, o que até aqui somente foi tratado com alto grau de generalidade; Hipóteses mais detalhadas devem ser aqui formuladas de modo a orientar uma análise mais profunda. 17 Módulo 4 Observações detalhadas 18 Variáveis a serem observadas Tempo de duração das observações Técnicas de registro Módulo 4 Técnicas de coleta para AET 19 Objetiva (ou direta) – se dá por meio do registro das atividades ao longo de um período pré-determinado de tempo: Observações ; Meio audiovisual. Subjetiva (ou indireta): Questionários; Check-lists; Entrevistas. Módulo 4 Diagnóstico É composto pelo conjunto de conclusões finais advindas da pesquisa, corroborando ou não a hipótese levantada, que não deve se limitar a confirmar ou não o cumprimento da NR 17 pela empresa, mas quantificar e qualificar as reais condições de trabalho identificadas; Diagnóstico local: Explica-se, em detalhes, as relações contexto- atividade-resultado em termos de variáveis imediatas das situações escolhidas; Diagnóstico global: Relaciona-se as explicações com o funcionamento da empresa e com as determinações econômico-sociais mais gerais. 20 Módulo 4 Recomendações Consistem em orientações práticas ou princípios gerais de concepção adaptados à situação; Caráter eminentemente “técnico”, ou seja, voltado às condiçõesmateriais e organizacionais mais diretamente ligadas ao posto de trabalho. Propor melhorias e continuidades de procedimentos no trabalho; Apontar incompatibilidades ou deficiências e também nortear a empresa sobre quais ações podem ser realizadas para sua correção; Propor melhorias tanto nos métodos como nos postos de trabalho. 21 Módulo 4 Exemplo de caso Operadores de armações estruturais de concreto: Número de funcionários: 22 Empresa: XYZ Modo de trabalho: sustentado nas armações e com cinto de segurança Problemas envolvidos: tempo demasiado em pé nas ferragens, sofrendo compressão plantar 22 Módulo 4 Exemplo de caso Estudo efetuado por engenheiros por meio de entrevista com os operadores e observação no local; Solução: confecção de suporte para pés, utilizando ferragens descartadas; Avaliação: após implantação, não há mais a compressão plantar nos pés dos operadores 23 Módulo 4 Exemplo de caso 24 Módulo 4 Exercício de Fixação Imagine-se como engenheiro ergonômico em uma reforma de sua casa; O pedreiro queixa-se de dores ao transportar o carrinho de mão, cheio de entulhos para a caçamba alocada na rua, em frente à reforma; Desenvolva suspeitas de problemas relacionados às atividade de transporte do carrinho de mão e de esvaziá-lo na caçamba de entulhos; Desenvolva também, possíveis soluções para estes problemas encontrados. 25 Módulo 4 26 Aula 13 – Parte 2 Métodos alternativos em análise ergonômica OCRA, RULA e NIOSH Outros métodos de análise Para complementar ou substituir a AET, outros métodos podem ser utilizados dentro do escopo empresarial, visando a melhoria no ambiente de trabalho e em busca da QVT; Ação conversacional Utilização de dinâmicas de conversação, por brainstorm, jogos de empresas, jogos de negociação, entre outros; Roteiros dinâmicos, com listas de dúvidas e principais questões a serem desdobradas em conversas ou reuniões; Matrizes de interação ou de inclusão, onde os resultados das conversas são traduzidos em pequenos objetivos ou expressões dentro de observações, características esperadas, pontos fortes e outros quadrantes. 27 Módulo 4 Método SPM A partir da ideia das matrizes de inclusão, criou-se uma ferramenta intitulada Situação, Problema e Melhoria (SPM); Criada para propiciar uma resposta rápida em situações que até o presente momento tiveram pouca ou nenhuma contemplação de aspectos ergonômicos no planejamento e execução de suas atividades e processos de trabalho; Basicamente é um quadro de preenchimento simplificado a ser elencando em reuniões de brainstorm ou com a expertise de alguns funcionários; 28 Módulo 4 Método SPM Exemplo de quadro SPM em um canteiro de obras: 29 Módulo 4 Setor Impacto Aspectos Oportunidades de melhoria Enquadramento Normativo Central de armação Ferragens dispostas no solo implicando risco de incidentes e acidentes Localização das ferragens encontram- se conturbando a área de circulação entre as bancadas Estudar melhor adequação do layout NR 17.1.1; NR 17.6.1; NR18.1.1; NR 18.24.2; NR 18.29.1; NBR 9050 Central de carpintaria Favorecimento de fadiga muscular, queixas de dores e risco de lesão As posturas forçadas se devem à altura das bancadas Adequação antropométrica da altura da bancada NR 17.1; NR17.3; NR 17.3.2; NR 18.1.1; NR 18.8.1 Lote 04 Desorganização da área, dificuldade de acesso às ferragens Ausência de organização quanto à disposição da armazenagem das ferragens Organizar as ferragens de acordo com sua ordem de utilização NR 17.1.1; NR 17.6.1; NR 17.6.2; NBR 9050 Ferramenta EAMETA Surgiu da aplicação dos princípios e temas constantes na NR 17 (Espaço, Ambiente, Mobiliário e Equipamentos) em conjunto com uma apreciação do processo de trabalho por meio da confrontação entre Tarefa e Atividade; Permite classificar ou separar teores e componentes de conversas por temas, sendo útil para priorização ou focalização de problemas específicos; Primeiramente o ergonomista avalia o local de trabalho atribuindo uma nota de 0 a 10 para os quatro primeiros tópicos para cada atributo; Após isto, questiona-se com cada operador ou em conjunto se todos concordam ou não com a ordenação; Por fim, interage-se com cada um sobre a tarefa e as atividades executas, lançando as informações colhidas em nova tabela de exigências ergonômicas. 30 Módulo 4 Ferramenta EAMETA 31 Módulo 4 Espaço Ambiente Mobiliário Equipamento 1 2 3 [...] Exigência Tópico Fala do empregado Ressalva do observador Física Postural Visual [...] Cognitiva Memória Decisão [...] Organizacional Comunicação Auxílio [...] Técnica MEROS Metodologia Ergonômica Realista, Objetiva e Sucinta; Tem por finalidade instrumentar a análise ergonômica reunindo os elementos dos métodos anteriores e utiliza por base os fatores de análise do EAMETA; Utiliza-se de 14 passos para sua execução, sendo eles explicitados nos próximos slides. 32 Módulo 4 Técnica MEROS 1 – Construção social: definir equipe e função da equipe de ergonomia da empresa; 2 – Definição da área ou setor: onde será realizada a análise ergonômica; 3 – Walk-through: visita inicial à área para entender seu funcionamento e demandas; 4 – Lista de características: descrever conforme tópicos do EAMETA o que foi visualizado; 5 – Documentação técnica: coletar toda documentação técnica e gerencial sobre a situação de trabalho do local; 6 – Matriz de características: Sintetizar a documentação de todas as observações com relação aos documentos coletados no mesmo formato EAMETA; 7 – População de interlocutores: Definir quem irá auxiliar no processo de melhoria ergonômica e suas posições funcionais. 33 Módulo 4 Técnica MEROS 8 – Grupos de foco: criar no mínimo dois grupos para entrevistas dentro do local de trabalho, para se ter ideias focais ou não homogêneas; 9 – Roteiro de conversa: elaborar questionário ou tópicos de questões para facilitar as reuniões com os grupos; 10 – Matriz de inclusão de comentários: Escalonar na mesma matriz EAMETA as informações colhidas nas reuniões, de forma clara e objetiva, identificando pontos fortes para análise global; 11 – Quadro básico: resultado da análise qualitativa da matriz anterior, evidenciando os principais pontos a serem melhorados; 12 – Quadro de pontos fortes: verificar na matriz de inclusão e resumir os itens com maior frequência nas falas; 13 – Priorização: priorizar quais elementos falados terão o auxílio da equipe; 14 – Relatório final: Deixar explícito textualmente e para futuras intervenções tudo o que ocorreu no trabalho, em formato de relatório formal. 34 Módulo 4 Método OWAS Ovako Working Posture Analysing System Objetiva gerar informações para melhorar os métodos de trabalho pela identificação de posturas corporais prejudiciais durante a realização das atividades; Se utiliza de análises fotográficas já padronizadas para elencar o como está o trabalho em si da empresa ou do setor pesquisado; Basicamente analisa Costas, Braços e Pernas durante determinado segmento de tempo, verificando se necessita ou não de ações corretivas em cada movimento do trabalho; Já existem softwares que executam análises por meio de fotos do processo, comparando-as com as padronizadas, como por exemplo WinOWAS. 35 Módulo 4 Método OWAS Imagens padronizadas 36 Módulo 4 Método OWAS Classificação 37 Módulo 4 Levantamento de cargas NIOSH Uma equação amplamente utilizada para determinar a carga máxima a ser levantada em um posto de trabalho foi desenvolvida pelo NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health); Na medida em que as condições se tornam mais desfavoráveis os coeficientes reduzem (vão de 0 a 1); Determina, portanto, o LPR (limite de peso recomendado) a partir do quociente de sete fatores, apresentados no próximo slide. 38 Módulo 4 Levantamento de cargas NIOSH 𝑃𝐿𝑅 = 23 × 25 𝐻 ×1 − 0,003 × 𝑉 − 75 × 0,82 + 4,5 𝐷 × 𝐹 × 1 − 0,0032 × 𝐴 × [𝐶] Onde as variáveis são apresentadas abaixo: H – distância horizontal entre o indivíduo e a carga, posição das mãos, em cm; V – distância vertical na origem da carga, posição das mãos, em cm; D – deslocamento vertical entre a origem e o destino, em cm; A – ângulo de assimetria, medido a partir do plano sagital, em graus; F – Frequência média de levantamentos por minutos (tabulado); C = Qualidade da pega (tabulado). 39 Módulo 4 Levantamento de cargas NIOSH 40 Módulo 4 25 100 100 0 0,3 0,9 10 4,969 2,013 FDH (H) FAV (Vc) FDC (Dc) FRLT (A) FFL FQPC PESO (Kg) LPR = IL = Método OCRA Occupational Repetitive Actions; Objetiva identificar um procedimento para calcular um índice quantitativo que presente os riscos associados aos movimentos repetitivos dos membros superiores; Consiste em uma avaliação integrada dos principais fatores de risco ocupacional para os membros superiores, tais como frequência, repetitividade, força, postura, ausência de períodos para recuperação de fadiga e elementos complementares; Método parecido com o de NIOSH, onde são definidas as variáveis a partir das condições de trabalho e multiplicados tais fatores; Cada fator tem seu multiplicador tabulado e é lançado na equação básica do OCRA. 41 Módulo 4 Método RULA Rapid Upper Limb Assessment Objetiva avaliar o risco do trabalhor à exposição de posturas e atividades musculares inadequadas e aquisição de LER/DORT; Baseia-se na observação direta das posturas adotadas das extremidades superiores durante a execução de uma tarefa; Sua aplicação resulta em um risco descrito por um escore variando entre 1 e 7, onde pontuações mais altas indicam riscos mais elevados; 42 Módulo 4 Recomendações asdf 43 Módulo 4 Outras ferramentas Modelo Spinal Dynamics; Humanoid Articulation Reaction Simulation (HARSim); Mapas cognitivos mentais; Diagrama de fluxo decisão-ação; PROMEDs; PROMOD – engenharia ergonômica; Entre outros 44 Módulo 4 Amplie seu conhecimento 45 Livros Ergonomia: Trabalho Adequado e Eficiente (Másculo e Vidal) – Cap 11, 12 , 13 e 14; Sites http://www.cienciaviva.info/metodos-de-avaliacao-da-carga- postural-em-ergonomia/ http://www.ergonautas.upv.es/metodos/rula/rula-ayuda.php http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2014/02/analise- ergonomica-trabalho-aet.html Vídeos https://www.youtube.com/watch?v=N15dlDyAi1Y https://www.youtube.com/watch?v=ZKmJWeJMTl8 https://www.youtube.com/watch?v=DJ9i2p8KL1Y https://www.youtube.com/watch?v=GnFLPvNdzYc https://www.youtube.com/watch?v=nqxFBvH02dA https://www.youtube.com/watch?v=FpwRSzWfe7M Módulo 4 http://www.cienciaviva.info/metodos-de-avaliacao-da-carga-postural-em-ergonomia/ http://www.ergonautas.upv.es/metodos/rula/rula-ayuda.php http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2014/02/analise-ergonomica-trabalho-aet.html https://www.youtube.com/watch?v=DJ9i2p8KL1Y https://www.youtube.com/watch?v=DJ9i2p8KL1Y https://www.youtube.com/watch?v=DJ9i2p8KL1Y https://www.youtube.com/watch?v=GnFLPvNdzYc https://www.youtube.com/watch?v=nqxFBvH02dA https://www.youtube.com/watch?v=FpwRSzWfe7M
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