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DOENÇAS DO PERICÁRDIO

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1 ALAN PAZ 
 
- Líquido pericárdico: 20-25mL (Máximo 50) 
AGENESIA DE PERICÁRDIO 
- Ausência congênita de pericárdio 
CISTOS E DIVERTÍCULOS DE PERICÁRDIO 
- Assintomáticos 
- Comunicação com o saco pericárdico 
- Hemopericárdico secundário à trauma 
DERRAME PERICÁRDICO 
- Discreto: < 10mm 
- Moderado: 10-20mm 
- Importante: > 20mm 
 
 
PERICARDITE AGUDA 
- Infecção viral (Enterovírus e Adenovírus) é a etiologia 
mais comum (90%) 
- Pode cursar com derrame pericárdico 
- Etiologias: Bacteriana, fungica,dça tecido conjuntivo, 
contiguidade, dça metabólica, neoplasia e trauma. 
- < 30 anos: Pensar em pericardite aguda por vírus 
- Mais comum no sexo masculino 
SINTOMATOLOGIA: 
- Dor pode ser confundida com Sd. coronariana aguda 
- Dor ventilatória dependente, intensificada pela tosse 
- Dor perfurante ou em peso 
- Dispneia, febre alta e Mal estar geral 
- Alívio: Prece maometana (inclinação do tronco) 
EXAME FÍSICO: 
- Atrito pericárdico: Ruído de couro molhado (Ruído 
sistólico e diastólico) – Ausência não descarta pericardite 
COMPLEMENTARES: 
- Rx tórax 
- Ecocardiograma: Padrão-ouro (Pericardite e derrame) 
- TC e RNM: Dúvida Dg
 
 
 
 
 
 
 
2 ALAN PAZ 
ECG: 
- Fase 1: Elevação difusa do seg ST com concavidade 
para cima – podem durar por 2 semanas 
 
- Fase 2: Normalização do ECG 
- Fase 3: Negativação da onda T (Dura semanas) 
 
- Fase 4: Normalização do ECG (3 meses após o Dg) 
TRATAMENTO: 
- Maioria auto-limitada 
- TTO sintomático (AAS 1000mg 6/6h) / Ibuprofeno 
- Usar protetores da mucosa gástrica (Bloq.H2) 
- Corticoide: Usa só em situações prolongadas (Muito 
cuidado no uso – Situação viral não usa) 
TTO sintomático, Identificar etiologia e Detectar derrame
PERICARDIOCENTESE: 
 
VIRAL 
- Forma mais comum 
- Mais frequente em jovens masculino 
- Agentes etiológicos: Entero, Echo e Adenovirus 
- Dg etiológico: identificação no líquido pericárdico, 
biópsia pericárdica ou sorologias séricas 
- Precedida por febre ou quadro de virose da VAS e TGI 
COMPLICAÇÕES: 
- Pericardite recorrente (Se uso de Corticoide) - Raro 
- Derrame pleural 
- Derrame pericárdico 
- Distúrbios da condução intraventricular 
- Arritmias 
SINAIS SUGESTIVO DE ETIOLOGIA NÃO VIRAL: 
- Anemia 
- Emagrecimento 
- Sudorese noturna 
- Pneumonia bacteriana em TTO 
- Imunossupressão 
- Tuberculose prévia 
TUBERCULOSA 
- Ocorre em 8% dos portadores de TB 
- Disseminação hematogênica 
- Mais frequente em imunodeprimidos 
- Evolui com derrame pericárdico de evolução lenta, com 
espessamento pericárdico e calcificações 
 
3 ALAN PAZ 
DG: Identificação da micobac ou PPD+ ou aumento DHL 
- ADA: Alta sensi e especi 
- PCR 
- Biópsia: Baixo rendimento 
TTO: RHZE 
BACTERIANA 
- Infecção em outro sítio e disseminação hemato 
- Líquido purulento 
- Mal estado geral 
- Apresentação mais grave 
- Tamponamento cardíaco é frequente 
- Drenagem pericárdica é necessária 
Etiologia: Estafilo, Estrepto e Pneumococo 
SÍNDROME DE DRESSLER 
Pericardite Pós-IAM 
- 45% dos IAM transmurais comprometem o pericárdio 
- Pode ocorrer até 1 semana após IAM 
- Raramente causa tamponamento 
- Causa de dor (angina) persistente após IAM 
- Febre, dor pleurítica, atrito pericárdico e pulmonar 
- Derrame pericárdico volumoso (5%) - Raro 
PERICARDITE URÊMICA ASSOCIADA A DRC 
- Sem etiologia definida 
- Paciente sem ou até 8 semanas em tto dialítico 
- Dor torácica insidiosa 
- Associada a derrame pleural 
PERICARDITE NEOPLÁSICA 
- Metástase Ca pulmão e mama (40%) 
- Neoplasia primária: mesotelioma 
- Derrames volumosos 
- Assintomáticos 
- Dispneia, tosse, dor torácica, atrito pericárdico 
- Tamponamento ou Sd constritiva 
DG: Identificação de células neoplásicas no líquido 
PERICARDITE CRÔNICA 
- > 3 Meses 
- Derrame volumoso até aumentar a pressão: Adaptação 
do pericárdico que acomoda o volume 
- Geralmente é consequência da pericardite aguda 
- Etiologias iguais da aguda 
Classificação: Efusiva, Adesiva ou Constritiva 
QUADRO CLÍNICO 
- Derrame pericárdico silencioso 
- Sintomas compressivos: Disfagia, dispneia, disfonia 
- Sinais de ins. Cardíaca direita: Estase jugular, edema 
de MMII e hepatomegalia 
DIAGNÓSTICO 
- Rx tórax: Derrame > 250ml (Coração moringa) 
- ECG 
- Ecodoppler 
- Análise do líquido pericárdico 
TRATAMENTO 
- AAS e AINES 
- ATB se bacteriana 
- Intensificar diálise se caso urêmico 
- Controle do hipotireoidismo 
- Corticoide se caso auto-imune 
PERICARDITE CONSTRITIVA 
- Complicação da pericardite crônica 
- Restrição do enchimento ventricular diastólico 
- Espessamento pericárdico > 4mm 
- Hipotensão, baixo débito, choque 
- Ascite, anasarca, turgência jugular, dispneia 
- Sinal de Kussmaul: Ins cardíaca direita 
- Caquexia cardíaca 
RX: 
- Calcificação pericárdica 
ECG: 
- Baixa voltagem do QRS 
- Inversão onda T 
- FA e BAV 
ECOCARDIO: 
- Dilatação de átrios com ventrículos normais 
TTO: 
- Tuberculose: RHZE por 1 ano 
- Diuréticos: CUIDADO no uso 
- Pericardiectomia 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
- Coração em moringa 
SINAIS DE ALTO RISCO DE COMPLICAÇÕES: 
- Pulso paradoxal (>10mmHg) 
- Sinais de Kussmaul 
- Derrame pericárdico 
- Anticoagulante oral 
- Trauma torácico recente 
- Pericardite recorrente 
CAUSAS 
- Pós-cirurgia cardíaca 
- Dissecção de aorta 
- Ruptura de aneurisma do VE 
- Ruptura parede do VE (IAM) 
- Uso de anticoagulante oral 
- Pericardite aguda e crônica 
- Trauma torácico 
CLÍNICA 
- Instabilidade hemodinâmica (Baixo débito) 
- Tríade de Beck: Hipotensão, bulhas hipofonéticas, 
turgência jugular 
- Pulso paradoxal 
TRATAMENTO 
- Pericardiocentese 
- Dissecção de aorta e trauma: cirurgia imediata

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