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MÉTODOS FARMACOPEICOS GERAIS (FB6) APLICADOS AS FORMAS FARMACEUTICAS DETERMINAÇÃO PESO Aplicação FF sólidas em dose unitária, sólidas em recipientes para dose unitária (pós, pós para reconstituição), sólidas e semissólidas em dose múltipla (géis, cremes, pomadas e pós). FF Amostra Limite Obs Cp não revestidos ou revestidos com filme, supositórios, óvulos 20 un Máx 2 fora, mas nenhuma acima ou abaixo do dobro das % indicadas Drágeas Máx 5 fora, nenhuma acima ou abaixo do dobro das % indicadas Cápsulas Máx 2 fora, mas nenhuma acima ou abaixo do dobro das % indicadas Dura: pesar, remover o conteúdo, limpar e pesar de novo. Mole: pesar, cortar, lavar com solvente e deixar secar tudo antes de pesar. Pós/granulados estéreis, para reconstituição Pesa sem rótulo e selo. Seca até peso constante (105 o , 1hr). Pós para reconstituição (dose múltipla) 10 un O peso individual não pode diferir ±10% em relação ao peso médio das un Pesa, lava, seca a temperatura ambiente e pesa de novo. Não tem a preocupação com o peso residual. Granulados, pós, géis, cremes e pomadas (dose múltipla) Peso médio não pode ser menor que peso declarado, nenhuma unidade fora. Se der fora, pesa mais 20, só 1 (das 30) pode ser inferior a % da tabela. Doses múltiplas (granulados, pós, géis, cremes e pomadas) Peso declarado %mínima Até 60g 90,0 60-150g 92,5 >150g 95,0 DETERMINAÇÃO DE MASSA Balança Pesar ≥ 50 mg, balança 100-200g capacidade, com 0,1 mg de sensibilidade. Pesar ≤ 50 mg, balança 20g capacidade, com 0,01 mg de sensibilidade. Posição de equilíbrio Valor que balança fica estabilizada. Avaliar com 10% da carga total e com carga total. A diferença de eq entre 2 determinações sucessivas com pesos iguais, <0,1mg (se capacidade de 200g) e <0,01 (se capacidade 20g). Manter Equilíbrio térmico entre material que está sendo pesado e ar interior da cabine. Para os produtos frios, deixar que chegue temperatura ambiente pra evitar interferência da condensação da umidade. DETERMINAÇÃO VOLUME Aplicação Preparações líquidas e líquidas obtidas a partir de pós para reconstituição. Não se aplica pra líquidos em dose única quando a monografia requer uniformidade de doses unitárias. Erro de paralaxe: observação errada na escala de graduação por desvio no ângulo de visão. NÃO INJETÁVEIS Dose múltipla (dipirona gotas, xarope) 10 un Volume médio não inferior ao declarado. Nenhuma unidade pode ter <95% do volume declarado. Retirar rótulos e pesar cada recipiente com a tampa. Remover e reunir os conteúdos para fazer densidade de massa. Lavar recipientes com agua e álcool, secar (até peso cte), esfriar, recolocar tampa e pesar novamente. Com a diferença dos pesos tem o peso do conteúdo. A determinação do volume é feita: V (mL) = m (peso do conteúdo em g) / densidade Dose múltipla obtida de pós para reconstituição Volume médio não inferior ao declarado. Nenhuma unidade <95% ou >110% do volume declarado. Reconstitui conforme rótulo, procede como anteriormente. Dose única Verte cada unidade em provetas (com capacidade até 2.5x o volume a ser medido), escoar por 5seg. Medir e calcular vol médio. INJETÁVEIS Agitar suspensão e emulsão antes de determinar vol; SN, aquecer preparações oleosas ou muito viscosas (max 37º) antes de retirar conteúdo, mas aguardar resfriar a 20-25º antes de determinar vol. Produto Limite Obs Dose única Volume de cada recipiente não inferior ao declarado. Se ≤2mL, volume reunido não inferior a soma dos volumes declarados. -Remover conteúdo com seringa (até 3x volume, agulha 21). Transfere para proveta (até 2.5x volume) sem esvaziar agulha. *De forma alternativa, pode transferir para béquer, calculando volume pelo peso do líquido e densidade. -Em recipientes com ≤2 mL, pode reunir os volumes para medir, mas tem que trocar seringa e agulha para cada un. -Para recipientes com ≥10 mL, pode esvaziar o conteúdo diretamente na proveta ou bequer, sem auxílio de seringa. Dose múltipla rotulados para ter nº certo de doses por volume Vol dispensado por cada seringa não inferior ao declarado. Testa 1 un, faz conforme descrito para injetáveis dose única, usando nº de seringas separadas equivalente ao nº de doses. Injetáveis em cartuchos ou seringas pré- carregadas Não inferior ao declarado. Transfere conteúdo (com acessório descrito na bula) para bequer, cálculo de volume pela massa e densidade. Injetáveis de grande volume Não inferior ao declarado. 2 un, passa para proveta (capacidade até 2.5x do volume). Volume Declarado Un para teste Dose única Injetáveis em cartuchos ou seringas pré- carregadas ≥10 mL 6 1 3-10 mL 10 3 ≤3 mL 12 5 DETERMINAÇÃO DE FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO Usa para confirmar identidade e como indicador de pureza. *Para substâncias que decompõe após fusão, o pf vai ser quando fusão inicia. MÉTODO I Amostras facilmente reduzidas a pó Aparato I - Banho (pode ser com água, glicerol, parafina, óleo) Insere capilar com a amostra (reduzida a pó fino, seca por 24hrs), coluna de 3-4mm de altura. Aquece até 10° abaixo do pf. e aumenta gradualmente (1-2° por min). Mínimo triplicata. Aparato II - bloco metálico que pode ser aquecido e no qual se insere o tubo capilar. Faixa de fusão é quando começa a aparecer as gotas de líquido e qnd restam últimos cristais na amostra. MÉTODO II Amostras não facilmente reduzidas a pó Vaselina, substâncias graxas, semissólidas Funde amostra em temperatura menor possível e introduz em capilar (10mm). Esfria em temperatura 10o abaixo do p.f. por 24 horas. Coloca no banho em 5o abaixo do pf, aquecimento a 0,5° por min. Ponto de fusão: temperatura em que amostra começa a subir no capilar. MÉTODO III Semissólidos Fusão até 92°C e deixa resfriar até 8-10 °C acima do p.f. Colocar no bulbo resfriado e deixar que superfície da amostra solidifique. Introduzir em BM <16°C durante ± 5 minutos, aquecendo gradualmente até que a primeira gota se desprenda do termômetro - a temperatura em que isso ocorre é o ponto de fusão. RESISTÊNCIA MECÂNICA EM COMPRIMIDOS DUREZA Resistência ao esmagamento/ruptura sob força radial. Proporcional a força de compressão e inversamente proporcional a porosidade. *Força exercida manualmente (em meio acadêmico) ou mecanicamente. *Testa 10 cp, resultado em média, teste informativo. FRIABILIDADE Resistência a abrasão/atrito/fricção. 100 rotações, resultado em % de pó perdido. No máximo 1,5% de perda. Nenhum rachado, quebrado, lascado ou partido. *Peso médio ≤ 0,65 g, usar 20 cp. *Peso médio > 0,65 g, usar 10cp. Se fora, fazer mais 2x. Aplicáveis em cp não revestido DESINTEGRAÇÃO Pode ser aplicado a cp mastigável (especificações nas monografias). Não se aplica: pastilhas e cp/cap de liberação prolongada. Sempre testa 1un em cada cesta. Quando considera que desintegrou? Nenhum resíduo na tela (pode ter só invólucro). Considera desintegradas as un que se transformaram em massa pastosa, desde que núcleo não palpável. Resultado visual. Para supositórios, óvulos e cp vaginais: desfez, separação completa dos componentes (óleo e sólidos), amolecimento sem camada dura na superfície, ruptura cápsula de óvulos, ausência resíduo no disco ou com consistência de massa mole. Cesta com 39 orifícios, capacidade 4L (todos os outros é 1L). Medicamento Amostra Meio Tempo Observação Cp não revestido, cap mole 6un H2O a 37 o 30 min Cap mole: se algum não desintegrou, testar mais 6 um sem discos Cp revestido 30 min Se algum não desintegrou, testar mais 6 un com HCl 0,1M Drágeas 60 min Cp sublingual 5 min Não usa disco Cap dura gelatinosa 45 min Tela com abertura diferente (1,8-2,2 mm), sem discoCp solúveis/dispersíveis H2O a 15-25 o 3 min - Cp ou cáp gastrorresistente HCl 0,1M 60 min Nenhuma pode desintegrar, rachar ou amolecer Tampão fosfato 45 min Não se aplica pra cápsula não revestida com conteúdo revestido. Cp vaginas 3 un H2O a 37 o Conforme monografia Aparelho da figura 2 (1 para cada un.) Supositórios, óvulos 30min base hidrofóbica Inverte aparelho a cada 10min. Cesta com 39 orifícios, capacidade 4L (todos os outros é 1L). 60min base hidrofílica UNIFORMIDADE DE DOSES UNITÁRIAS O método de Uniformidade de conteúdo pode ser aplicado em todos os casos. Para valor de aceitação de VP e UC: Vamox kasar? --- VA: |M- | + ks UC Analisar conforme procedimento para doseamento (D) e para uniformidade de conteúdo (E) Calcular a quantidade de fármaco por peso médio se fator de correção (D/E) entre 0,970 e 1,030 não precisa corrigir calcula quantidade de fármaco em cada unidade. VP Estima quantidade de fármaco por unidade pelo doseamento e pelos pesos individuais. Relação de quantidade de PA (em%) por peso médio multiplicado pelo peso individual das unidades. DISSOLUÇÃO MÉTODO 1 E 2 1. Cubas cilíndricas transparentes. Pode ter tampa, tem que ter abertura. Capacidade de 4L. 2. Hastes, pode ser: cestas (método 1) ou pás (método 2). 3. Motor. De preferência, tem que permitir a visualização, mas não é obrigatório. Coleta é mais perto da superfície (pra pás coleta um pouco mais pra baixo). MÉTODO 3 Cilindros alternantes, são 3 cilindros com telas em cima e embaixo. Movimento ascendente e descendente, deslocamento horizontal. Meios e tempo de dissolução Meios conforme monografia. Se monografia traz um único tempo de coleta, ele é o tempo máximo em que quantidade mínima do PA tem que dissolver. Se traz mais de um tempo, faz alíquotas. Critérios de aceitação Faz o E2 se no E1 não passou, e o E3 se o E2 não passou. *Para liberação prolongada: Os termos Q1 e Q2 correspondem à quantidade mínima e máxima de fármaco dissolvido. No último tempo, a especificação pode ser um valor de Q mínimo. *Para liberação retardada: Empregar o valor de Q indicado na monografia do produto e, quando não especificado, empregar 75% como valor de Q no Estágio tampão pH 6,8. Só posso fazer VP: 1. Soluções em recipientes de dose única (incluindo soluções em cápsulas moles) e sólidos que viram soluções pra adm. 2. Cap duras, cp não revestidos ou revestidos com filme, contendo 25 mg ou mais de PA, compreendendo 25% ou mais, em peso. Critérios aceitação: L1 = 15,0 e L2 = 25,0 VA final das 10un testadas não pode passar de L1, se passa, testa mais 20 (por isso separa 30). PROCEDIMENTO MÉTODO 1 E 2 Não para agitação durante retirada da alíquota (filtra imediatamente após retirar). Pode ou não repor esse volume que retirou, dependente da monografia. *Para cápsulas com resultado insatisfatório: repetir com adição de pepsina purificada (se meio tem ph menor que 6,8) ou pancreatina (se pH maior que 6,8). FF DE LIBERAÇÃO RETARDADA (caparelhos método 1 e 2) Método A: estágio ácido com 750mL de HCl (para cestas ou pás) por 2 horas; tira alíquota; passa para estágio tampão (adiciona 250mL fosfato de sódio, ajusta pH 6,8). Deixa por 45 min ou tempo especificado na monografia, tira alíquota, dosa. Não troca o meio, coloca o tampão na mesma cuba (ajuste em até 5min). Método B: 1L de HCl no estágio ácido (para cestas ou pás), deixa 2 horas; alíquota. Drena o meio ácido e adc 1L de tampão OU troca a cuba. Monografia que determina. MÉTODO 3 FF liberação prolongada: vai liberando aos poucos. Faz o método de liberação imediata, mas os tempos são expressos em horas. Frascos tampados. FF liberação retardada: usa como base o método B (em que é feita drenagem ou troca do meio). Tem uma fila de frascos para estágio ácido e uma fila sucessiva de frascos para estágio tampão (normalmente 300mL). Frascos tampados.
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