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Plano de Aula: DIREITO DO TRABALHO I DIREITO DO TRABALHO I Título DIREITO DO TRABALHO I Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 15 Tema Trabalho Noturno, intervalos e trabalho em repouso semanal remunerado Objetivos Ao final da aula o aluno deverá se capaz de: - Identificar as formas de realização do trabalho noturno. - Reconhecer a existências de intervalos na jornada de trabalho e suas peculiaridades. - Vislumbrar possíveis efeitos de não respeito aos intervalos bem como do não oferecimento do repouso semanal remunerado. - Aplicar a CLT no que pertine ao tratamento dos temas. - Desenvolver raciocínio jurídico tendente à interdisciplinaridade. Estrutura do Conteúdo - Trabalho noturno * Significado. * Profilaxia em relação à saúde do trabalhador. * Trabalho noturno do trabalhador urbano. - Limite horário. - Adicional aplicável. - Hora ficta: Significado. * Trabalho noturno do trabalhador rural - Trabalhador da lavoura e trabalhador da pecuária. - Adicional aplicável. - Limite horário. - Inexistência de hora ficta. - Intervalos compulsórios * Intervalo intrajornada - Significado. - Hipóteses aplicáveis. Intervalo para refeição e intervalo para amamentação. - Hipóteses de trabalhos especiais: Intervalo para atividade de mecanografia, frigorífico e na hipótese de minas. - Intervalos sendo computado ou não como jornada de trabalho. * Intervalo interjornada - Significado. - Intervalo mínimo de 11 (onze) horas. - Majoração do intervalo na hipótese de compensação de jornada. - Repouso semanal remunerado * Fundamentos, natureza jurídica * Duração e remuneração do repouso * Trabalho em domingos e feriados Aplicação Prática Teórica CASO CONCRETO 1: (OAB/SP 136 EXAME) Suponha que Maurício trabalhe 8 horas diárias e usufrua apenas 20 minutos de intervalo para alimentação e descanso. Nessa situação, a não-concessão parcial do intervalo intrajornada implica o pagamento total do período correspondente? Fundamente sua resposta. CASO CONCRETO 2: Fernando de Souza, motorista de ônibus, trabalhou na Viação Gama Ltda, no Município do Rio de Janeiro cumprindo jornada de 7 (sete) horas. Realizava, aproximadamente, seis viagens por dia. Em cada parada Fernando fazia jus a um intervalo de cinco minutos para alimentação e descanso. Fernando jamais usufruiu do intervalo para alimentação, de no mínimo 1 (uma) hora, em decorrência de acordo firmado com o sindicato profissional que suprimiu o intervalo da refeição substituindo-o pelas paradas de 5 (cinco) minutos acima referida, sob o argumento de que a concessão de 1 (uma) hora de intervalo seria inviável para os rodoviários ante as peculiaridades dos serviços a que estão submetidos. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: a) Fernando poderá alegar a nulidade do acordo firmado pelo sindicato e postular o pagamento de horas extras em virtude da supressão do intervalo de refeição? Justifique. b) Qual a diferença entre intervalo intrajornada e interjornada? Justifique. QUESTÕES OBJETIVAS 1ª) (OAB/FGV 2010.3) Paulo possuía uma casa de campo, situada em região rural da cidade de Muzambinho – MG, onde costumava passar todos os finais de semana e as férias com a sua família. Contratou Francisco para cuidar de algumas cabeças de gado estinadas à venda de carne e de leite ao mercado local. Francisco trabalhava com pessoalidade e subordinação, de segunda a sábado, das 11h às 21h, recebendo um salário mínimo mensal. Dispensado sem justa causa, ajuizou reclamação trabalhista em face de Paulo, postulando o pagamento de horas extraordinárias, de adicional noturno e dos respectivos reflexos nas verbas decorrentes da execução e da ruptura do contrato de trabalho. Aduziu, ainda, que não era observada pelo empregador a redução da hora noturna. Diante dessa situação hipotética e considerando que as verbas postuladas não foram efetivamente pagas pelo empregador, assinale a alternativa correta: (A) Francisco tem direito ao pagamento de horas extraordinárias, mas não lhe assiste o direito ao pagamento de adicional noturno, já que não houve prestação de serviços entre as 22h de um dia e as 5h do dia seguinte. (B) Francisco tem direito ao pagamento de horas extraordinárias e de adicional noturno, não lhe assistindo o direito à redução da hora noturna. (C) A redução da hora noturna deveria ter sido observada pelo empregador. (D) Francisco não tem direito ao pagamento de horas extraordinárias e de adicional noturno, por se tratar de empregado doméstico. 2ª) (OAB/CESPE – 2008.3) Um empregado contratado em 25/5/2006 trabalhou, durante a primeira semana do mês de outubro de 2008, cumprindo jornada das 8 h às 17 h, com 30 minutos de intervalo. Em 20/10/2008, o empregado cumpriu jornada das 16 h às 23 h, com uma hora de intervalo, e, em 21/10/2008, reiniciou o labor às 8 h, laborando até as 17 h, tendo gozado de intervalo de uma hora. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta: a) Ao empregado não é devido o pagamento de nenhuma hora extra quanto ao labor em 20/11/2008 e em 21/10/2008. b) Ao empregado é devido o pagamento de somente uma hora extra, considerando-se o labor entre 20/10/2008 e 21/10/2008. c) Quanto à primeira semana do mês de outubro de 2008, foi regular a jornada de trabalho cumprida. d) Quanto ao labor em 20/10/2008 e em 21/10/2008, ao empregado é devido o pagamento de horas extras em decorrência de não ter sido observado o intervalo determinado por lei.
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