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Novilho precoce e Superprecoce Bovinocultura de Corte

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BOVINOCULTURA DE CORTE – NOVILHO PRECOCE E SUPERPRECOCE
Pecuária obrigatoriamente tem que adotar medidas mais intensivas de produção.
Modelos intensivos e sustentáveis de produção levar ao abate mais precocemente.
Precoce – levado ao abate com 18 - 24 meses.
Superprecoce – levado ao abate com 12-15 meses.
Pegada de carbono é menor do que um animal que levou 3-4 anos (modelo tradicional de produção) para ser abatido. Emissão de metano menor. 
Aumento da rentabilidade nesse sistema, comercializa a carcaça para nichos específicos de mercado – adicional por qualidade de carcaça produzida (até 15%).
Muito atrativo do ponto de vista financeiro.
Tecnologia deve existir de forma ampla, genética diferenciada.
Mas mesmo assim esse modelo não vai ser a base do nosso sistema de produção nos próximos anos.
Otimiza a curva de crescimento dos animais – melhora o aporte nutricional na fase em que eles mais respondem.
Novilho superprecoce praticamente não tem fase de recria. Desmamado engorda confinamento.
Nem todas propriedades vão ter condições/capacidade de fazerem esse tipo de modelo de produção.
O modelo de pecuária tradicional (boi sanfona, 3-4 anos para abate) está fadado ao fracasso. É pouco competitivo em termos de retorno/giro do capital investido.
Modelos mais intensivos de produção adoção de tecnologia é obrigatória.
Quanto maior a intensificação do sistema de produção, maior a necessidade de planejamento, gerenciamento e controle. Por isso não é um sistema indicado para a maioria das propriedades (são pequenas) e nem tende a ser a base.
Cobertura de gordura subcutânea escassa carcaça fica susceptível à alteração de cor e qualidade ao consumidor, devido resfriamento na câmara fria (choque) no frigorifico - pouca proteção à carne. Menor deposição de gordura influencia negativamente os parâmetros organolépticos da carne como sabor, suculência e maciez.
Raças europeias britânicas – maior precocidade em termos de acabamento de gordura subcutânea (angus).
Macho inteiro; mais velho na idade ao abate; mantido a pasto menor qualidade em termo de carcaça produzida (densidade energética muitas vezes insuficiente, má suplementação).
Machos inteiros; raça nelore (zebuíno, menor precocidade em termos de acabamento de gordura subcutânea); abatidos mais tardiamente (+velhos); mantido em sistema a pasto (baixo aporte de energia) produção de carcaças com menor acabamento de gordura subcutânea.
Não se pode negligenciar o manejo nutricional da matriz impacta na deposição de gordura na carcaça do filhote (programação fetal). Melhorar o número de adipócitos na composição da carcaça do animal começa ainda na fase intrauterina. Melhorar a dieta da matriz em momentos estratégicos (terço final da gestação).
Grande base dos modelos mais intensivos de produção curva de crescimento. 
É chamada de curva sigmoidal de crescimento. Após a concepção do animal (ele começou a ser criado no útero) tem uma curva de crescimento com comportamento crescente. Essa curva vai da concepção até a puberdade. Crescimento muito rápido do animal devido hormônios proteicos (anabólicos), ajuda a colocar peso na carcaça, alto ganho de peso. Deposição na forma de tecido ósseo e muscular (simultaneamente). É a fase de melhor eficiência em termos de conversão alimentar. Menor exigência de mantença. Fase de cria e recria.
Para colocar 1kg gordura na carcaça – consumir 5x mais energia do que para colocar 1kg de tecido muscular.
Passado o ponto “c” no gráfico, o animal começa a depositar mais gordura na carcaça. Ocorre desaceleração no ganho de peso. Chega próximo do “peso maduro”, diminui deposição de tecido muscular. Ganho de peso ocorre quase que exclusivamente de gordura. Pior conversão alimentar.
A partir do ponto “d” – animal atingiu a maturidade sistema de produção fica muito caro, pois se está colocando gordura na carcaça dele.
Ponto ótimo de abate – depende de vários fatores. 
Conversão alimentar Kg de matéria seca ingerida em relação ao Kg de carcaça depositada. Ex.: 2,5:1 (para ganhar 1kg de carcaça precisa ingerir 2,5kg de matéria seca por dia) na fase de cria.
Acelerar o ganho de peso nas fases de cria e recria, explorar a curva sigmoidal de crescimento dos animais. Investir numa melhor dieta nessa fase em que eles melhor respondem.
Na engorda e terminação menor eficiência dos animais. Colocar o mínimo de gordura (de acabamento) nessa fase e encaminhá-los ao abate.
É muito mais barato investir no crescimento do animal na fase de cria e recria.
Quanto mais eficiente eu for em transformação de nutrientes em carcaça (que é oque se vende no frigorifico), maior será a rentabilidade.
Peso ao desmame é uma variável importante nesse sistema tem que ser peso mais elevado no desmame.
Pecuária mais extensiva = menos adoção de tecnologia.
Existe tendência na pecuária nacional de se adotar cada vez mais modelos mais intensivos de produção, com abate entre 22-24 meses (isso não significa que isso vai ser a base do sistema de produção nacional).
Animal 7 7 7 ganha 7 @ na fase de cria, ganha mais 7 @ na fase de recria e mais 7 @ na engorda. Resumindo é o novilho precoce. Não necessariamente esse animal precisa ser confinado, há tecnologia disponível para produzí-lo exclusivamente a pasto.
@ = 30kg
Estação de monta de verão = monta na época das aguas.
Maio/junho = período de seca.
Uma vaca inseminada em dezembro, o bezerro nasce em setembro, animal é desmamado em maio/junho, inicia-se fase de recria, ocorrendo no período de seca (pior qualidade das gramíneas). Necessário vedar previamente o pasto para quando for desmamado ter uma quantidade adequada de pasto e iniciar a suplementação para complemento (plano nutricional crescente). Acelerar o ganho de peso do animal nesse período = suplementação. Posteriormente se tem fase de terminação (a pasto ou confinamento) e abate.
Desmame tradicional = 8 meses de idade, 180kg. 
Quanto mais intensivo (menor idade ao abate), melhor tem que ser a suplementação na primeira seca pós desmame decisiva na vida do animal. 0,1 – 0,3% do peso vivo. Com proteinado, no exemplo que ele usou o pasto foi anteriormente vedado.
Na segunda seca do animal, o teor de suplemento é muito maior. 0,8 – 1,0% de peso vivo, proteinado. Isso ocorre porque na primeira seca não se otimizou o crescimento do animal.
Se quer produzir um animal mais tardio não precisa suplementar na primeira seca pós desmame.
De acordo com a idade que se estabelecer como meta para abate, vai variar a quantidade de seca que o animal passará.
Eliminar a segunda seca de vida do animal abate no final do período chuvoso, transição agua-secas (abril-maio). Antes de entrar com ele na segunda seca. 
Adotando uma produção mais intensiva ainda (abate com 22 meses, ganho de 666g por dia, na seca), tem que trabalhar com níveis mais elevados de suplementação. Utilizar coprodutos da agroindústria.
Investir na primeira seca pós desmame = aumentar a suplementação.
1º seca pós desmame Desmamando animal com 180kg, abate com 24-26 meses, meta de ganho diário 466g, época seca = suplementar com proteinado 0,1-0,3% do peso vivo. Considerando que o pasto foi vedado.
1º seca pós desmame Desmamando animal com 180kg, abate com até 22 meses, meta de ganho diário 666g, época seca = suplementar com proteinado com 0,5-0,6% do peso corporal. Considerando que o pasto foi vedado.
Hiperplasia das células musculares = ainda na gestação. Após nascimento não há novas fibras, só ocorre hipertrofia.
Vantagens do sistema superprecoce Maior rentabilidade, otimização da área de pastejo, melhor qualidade de carne (adicional/remuneração extra).
Eficiência Custo relativo: Quando animal está mais pesado, com maior exigência de energia para mantença, está menos eficiente. Piora na conversão alimentar. Maior deposição de gordura. Alto consumo de alimento exigido. Custo relativo muito alto colocar peso nessa fase. É mais barato colocar peso no animal quando ele for mais leve (estiver mais novo, cria e recria).
Peso ao nascimento ex.: 35kg.
O sistema superprecoce é o mais intensivo na pecuária de cortenacional, animal levado para abate 12-15 meses. É normal o animal ingerir 1-2kg de suplemento. Quanto tempo dura a fase de recria no superprecoce não dura nem um dia, pula de cria para engorda, visto que já se desmama ele mais pesado. O confinamento é conduzido por período maior de tempo, geralmente 5 meses, pois como não fez recria tem que completar a carcaça do animal, colocar mais peso, e gordura que faltar. O manejo nutricional no confinamento tem que ser muito bem feito, tem que ganhar em torno de 1.600kg por dia, maior aporte de concentrado, ganho de 220kg durante todo esse período dentro do confinamento. É abatido com cerca de 460-520kg.
Vaca nelore tem persistência da curva de lactação menor. Cuidados com a vaca nelore se for utiliza-la como base de produção dos sistemas mais precoces/intensivos – a partir do segundo mês após o nascimento do bezerro (8 semanas), o aporte nutricional do leite da mãe para o bezerro começa reduzir de forma extremamente significativa, a partir do 5-6 mês de vida reduz muito os nutrientes em relação a exigência nutricional do bezerro. A partir do terceiro mês de vida do bezerro, passa a ter necessidade de suplementos adicionais (Creep feding). Vai do 3-8 mês.
A tecnologia de Creep funciona, mas muitas fazendas não gostam pois não sabem usar adequadamente. Muitas vezes as vacas tem acesso ao cocho e acabam ingerindo o suplemento que você está desembolsando para colocar peso no bezerro, e não nelas. Estratégia usada para maximizar o ganho de peso ao desmame do bezerro. Cocho da vaca anexo ao cocho do bezerro cocho da vaca tem que ter altura de 90cm para não permitir o acesso do bezerro, e, tem que ser feito algo também para não permitir acesso da vaca ao cocho do bezerro.
FIMM!!!

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