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Administração e a atuação do gestor

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Administração e a atuação do gestor.
Processos gerenciais, habilidades e papéis de gerente
Robbins, DeCenzo e Wolter (2014) 
· comentam que toda empresa, independentemente de seu tamanho ou segmento em que atua, tem três características comuns: 
I. Um propósito ou objetivo a perseguir. 
II. É composta por pessoas que concretizam os objetivos empresariais.
III. Desenvolve uma estrutura organizacional sistemática que define as funções, limites e responsabilidades das pessoas, dentre elas, as dos gestores. 
Características comuns dos gestores: 
· administração e a atuação do gestor, 
· processos gerenciais, 
· habilidades e 
· papéis de gerente. 
Entre 1780 e 1860, a mecanização da indústria e da agricultura foi possível, em um primeiro momento, pelo uso do vapor como força motriz e do ferro como matéria prima, revolucionando os sistemas fabril e de transporte. 
Na segunda fase, entre 1860 e 1914, o uso do aço e da eletricidade e derivados de petróleo provocou uma nova onda na Revolução Industrial, demandando trabalhadores especializados, novas técnicas de produção e a busca por eficiência e competitividade, afinal, o mundo havia mudado (MORAES; FRANCO, 2009).
O novo contexto propiciou o surgimento das primeiras teorias administrativas, muitas delas utilizadas até hoje em dia.
No início do século XX, nos Estados Unidos, Frederick W. Taylor desenvolveu a Teoria da Administração Científica:
· focou o chão da fábrica, as tarefas, a racionalização, a organização do trabalho a partir de uma visão mecanicista.
Na mesma época, na Europa, Henri Fayol, estudou o desempenho organizacional, elaborando a Teoria da Administração Clássica, 
· dividiu a organização em funções e introduziu a departamentalização. 
Logo em seguida, Elton Mayo desenvolveu a Teoria das Relações Humanas,
· estudou o trabalhador, as relações intergrupais e a organização informal. 
A compreensão da dinâmica organizacional fez surgir a Teoria Estruturalista, por volta de 1950, 
· focada na estrutura e no ambiente e visualizando organizações além das indústrias. 
Os estudos precursores facilitaram o surgimento da Abordagem Comportamentalista, 
· busca até hoje compreender o trabalhador como indivíduo dentro da organização (MORAES; FRANCO, 2009). 
Essa amplitude que identificou a existência do ambiente em torno da empresa possibilitou o desenvolvimento da Teoria de Sistemas, 
· coloca a organização como parte de um sistema (entrada-processo-saída)
Teoria da Contingência, 
· defendendo que tudo depende das circunstâncias, então, todas as propostas anteriores são úteis às organizações que se encaixam nas contingências envolvidas. 
Na segunda metade do século XX, a eficiência dá lugar à eficácia na busca organizacional, de forma que ser eficiente é fazer o que se deve com economia de recursos e ser eficaz é alcançar os objetivos. 
Nesse momento, surge a Administração por Objetivos (APO),
· que insere o Planejamento Estratégico como meio para as organizações conseguirem melhores resultados.
Desenvolvimento Organizacional (DO),
· facilita a melhoraria do desempenho por meio do desenvolvimento e do envolvimento das pessoas (MORAES; FRANCO, 2009).
Em 1916, Fayol dividiu a organização em seis funções básicas: 
· financeira, 
· técnica, 
· comercial, 
· contábil, 
· de segurança e 
· administrativa. 
Identificou também que a função administrativa 
· é a que coordena todas as demais e é formada por cinco elementos: previsão, organização, comando, coordenação e controle.
Fayol buscou padronizar e criar regras genéricas para lidar com todos os assuntos administrativos. Esse teórico também iniciou os temas estrutura organizacional e departamentalização ao definir funções, responsabilidades e níveis hierárquicos (CHIAVENATO, 2014). 
Especificamente quanto aos processos gerenciais, a proposta de Fayol evoluiu para o que conhecemos hoje em dia como POCC, que envolve: 
· Planejar as ações gerenciais prevendo objetivos e recursos necessários; 
· Organizar as atividades, responsabilidades e o uso dos recursos; 
· Coordenar a execução das atividades; e
· Controlar o alcance dos objetivos esperados. 
Lembre do POCC de forma que a cada processo de planejar, organizar, coordenar e controlar, o gestor tem no input os recursos de que necessita para atuar, que são processados pela sua atuação, e que resultam no output, no sistema de gestão; além disso, tem o feedback. 
Por exemplo: ao ter que decidir sobre o nível de produção, o gestor tem os insumos como inputs (recursos tecnológicos, físicos, financeiros, humanos, e as informações como demanda, mercado e preferências dos clientes), que orientam sua atuação. Ao conduzir a produção definida com base na análise dos inputs, o gestor os processa colocando em prática, e os resultados estão nos outputs. O feedback pode ser, nesse caso, os níveis de satisfação do cliente e/ou o resultado nas vendas.
Dessa forma, o gestor atua na organização por meio dos processos gerenciais, aliás, o gestor atua em qualquer atividade que demande um processo sistemático de atuação para atingir resultados. Não são somente as empresas que necessitam de gestores. Todo tipo, tamanho e segmento de organização em nossa sociedade necessita que alguém conduza as atividades para satisfazer os objetivos. 
Henry Mintzberg defende que o desenvolvimento das habilidades gerenciais envolve a capacidade de estabelecer e manter relações formais e informais com as pessoas (subordinados e superiores) para conquistar seus próprios objetivos e servir a interesses recíprocos, por meio de:
(I) construção de uma rede de contatos; 
(II) comunicação formal e informal,
(III) negociação e 
(IV) política (na estrutura organizacional). 
Já para Robert L. Katz, "é necessário que todo gestor tenha três habilidades - conceituais, humanas e técnicas - em grau de importância diferente dependendo do nível em que o gestor atua na estrutura organizacional", conforme a figura (MAXIMIANO, 2010):
A representação da figura demonstra como Mintzberg definiu os papéis gerenciais desempenhados pelos gestores, divididos em três famílias: (i) De decisão; (ii) Interpessoais; e (iii) De informação, da seguinte forma (MORAES; FRANCO, 2009): 
· Papéis de decisão: envolvem tomar decisões sobre empreender projetos, ideias e oportunidades; resolver conflitos buscando a adaptação do grupo às mudanças; gerenciar a alocação de recursos, orçamentos e prioridades; e representar os interesses organizacionais em negociações. 
· Papéis interpessoais: englobam representar oficialmente a organização e ser o exemplo como figura de proa; liderar os grupos dirigindo, orientando e motivando; e comunicar interna e externamente à organização, como interlocutor entre as redes de comunicação. 
· Papéis de informação: referem-se a acompanhar os temas relativos ao negócio e manter o contato com pessoas; garantir a disseminação de informações, conforme os grupos de interesse dos negócios; atuar como porta-voz da organização com os grupos de interesse.
Aspectos da importância e da atuação do gestor, sendo ele o responsável por garantir o funcionamento eficiente e eficaz das empresas para a melhoria do desempenho e a satisfação dos clientes. 
Referência: Modelos de gestão - Edna de Almeida Rodrigues

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