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POSTAGEM _ 2 _ PE _ IEC (1)

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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA X COMUNIDADE (PE:IEC)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE 
 Paula Cavalcante Ferreira – RA 1988405
 Natassia de Fatima da Silva Godoi – RA 1983785
Polo Ituverava
2020
			 Paula Cavalcante Ferreira – RA 1988405
 Natassia de Fatima da Silva Godoi – RA 1983785
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE 
Projeto apresentado à Universidade Paulista - UNIP do curso de Artes Visuais, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Prática de Ensino: Integração Escola x Comunidade, ministrada pelo Prof. Nancely Huminhick Vieira.
Polo Ituverava 
2020
Sumário
INTRODUÇÃO	3
OBJETIVO	3
JUSTIFICATIVA	3
REFERENCIAL TEORICO	4
METODO	5
RESULTADOS ESPERADOS	6
CONCIDERAÇÕES FINAIS	7
REFERÊNCIAS	7
INTRODUÇÃO 
	A proposta inicial é de um plano de ação para a melhoria da educação na escola, com a perspectiva da integração escola- comunidade, juntando as famílias e mostrando aos alunos oportunidades educativas criando clubes de responsáveis , alunos e comunidade de forma representativa, propondo encontros regulares, no mínimo mensais, abertos continuamente ao público da comunidade, registrando os encontros e as ações realizadas de maneiras mútuas.
	Será uma ação para construção de uma educação voltada para cidadania, com trabalhos voluntários, convivência e valores democráticos. Contando com a participação das famílias tanto nas instâncias na tomada de decisões quanto no apoio e desenvolvimento de atividades formativas, incluindo organização do tempo e espaço, estratégia e metodologia de aprendizagem valorizando a identidade cultural, etnia, gênero de cada sujeito, considerando os desejos e necessidades dos estudantes, consistindo em criar oportunidades de auto direção, dando-lhes a responsabilidade dentro dos limites de seu nível de maturidade, utilizando formas positivas de orientação, fazendo com que reflitam de maneira objetiva e racional os conflitos diante da vida, a necessidade da existência de regulamentos, a importância da cidadania através da ação social voluntária, como também o posicionamento crítico em relação a educação mantendo a mente aberta para aceitar divergências de opinião, buscando uma sociedade democrática capaz de lutar por transformações significativas.
OBJETIVO
	Com objetivo de trazer uma educação mais democrática, tirando o peso das decisões somente do diretor criando uma escola mais inclusiva, com mais participação dos alunos e familiares, melhorando o comportamento dos alunos em sala e o empenho dos professores, com a ajuda de todos tornar o ambiente da escola mais alegre e atraente a todos, pois atualmente a escola recebe apelidos que lembram prisões, como Carandiru, o que não é adequado para uma escola de ensino fundamental, é esperado que com o apoio de todos a escola se torne um ambiente mais feliz e atrativo a todos levando educação de qualidade e criando cidadãos prontos para as próximas etapas da vida.
JUSTIFICATIVA 
	Conforme entrevistas realizadas com membros da comunidade local e escolar nota-se como a visão desse publico para com a escola esta decadente, alunos reclamam do empenho dos professores, de não ter voz ativa na escola chamam a escola de Carandiru comparando à uma prisão, os membros da comunidade dizem que a escola já teve sua época boa e que está só se afundando que não cumpre mais seu papel com a sociedade que os alunos que passam por ali não saem prontos para viver em sociedade, os profissionais que ali trabalham reclamam de pouco apoio e envolvimento dos familiares e membros da comunidade de cobrar mais da prefeitura situações melhores para os alunos.
	A partir dessas observações são criados projetos para atrair mais visão para escola que um dia já foi motivo de orgulho para todos na cidade. 
REFERENCIAL TEORICO
Observando que atualmente existe pouca interação entre escola e comunidade, pouco envolvimento de muitos pais na educação dos filhos e pouca abertura para os alunos participarem ativamente das decisões que envolvem a sua educação buscamos então por uma gestão mais democrática da escola com o projeto Unidos pela escola visamos aproximar os interessados pela educação para que todos tenham voz podendo opinar nas decisões tomadas pela escola.
Sobre o modelo atual da administração escolar, Paro (2006) concorda que atualmente a escola está pautada pelo autoritarismo em seu cotidiano e pela falta de participação de seus interessados, o que não condiz com a democracia alcançada por meio da transformação da sociedade.
A gestão democrática é configurada a partir da participação de todos os interessados, isso ocorre quando todos participam de maneira efetiva da elaboração de projetos, não só a comunidade escolar como também a comunidade local. Esta participação da comunidade na gestão escolar está estabelecida na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional de 	Educação (lei Nº 9394, de 20 de dezembro de 1996) especificamente em seu artigo 14, preconizando que:
[...] os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II- participação da comunidade escolar local em seus conselhos escolares equivalentes.
Para organizar e manter a interação das pessoas é preciso mudar de administração para gestão onde o diretor passa a ser mais um envolvido nas decisões a serem tomadas não mais autoridade única nessa tomada de decisões, pode se dizer que:
[...] com a denominação de gestão, o que se preconiza é uma nova óptica de organização e de direção de instituições, tendo em mente a sua transformação de atuação, de pessoas e de instituições de forma interativa e recíproca, a partir de uma perspectiva aberta, democrática e sistêmica (LÜCK, 2006, p.109, Vol. I).
	E essa mudança da administração para gestão não se trata apenas da mudança de nome, mas também de mudança de atitudes, é necessário que exista abertura da direção para essa participação de todas as partes, e o real interesse desses participantes em fazer a mudança de resolver os problema apresentados por todas as partes de forma melhorar a situação de todos e principalmente dos alunos que são os mais afetados.
Na década de noventa ouve uma reforma da educação básica devido a crises existentes na educação Brasileira onde surge a gestão escolar, de tal forma que:
[...] a relação entre o Estado e as políticas públicas nos anos 90 tem sofrido novos contornos, decorrentes, dentre outros, de alterações substantivas nos padrões de intervenção estatal que resultam na emergência de novos mecanismos e formas de gestão, redirecionando as políticas públicas e, particularmente, as educacionais. A análise das políticas educacionais neste contexto, nos remetem à busca da compreensão das prioridades e compromisso que as delineiam, retratando, desse modo, interesses e funções alocadas a essas políticas no bojo dos novos padrões de intervenção estatal (FERREIRA, 1998, p.77).
O MEC (Ministério da Educação), interessado em melhorara qualidade do ensino, criou novas diretrizes para as escolas, por exemplo, a mais importante é um novo tipo de gestão, que que vai contra a visão de gestão da época, ou seja, a desburocratização e modernização desta, principalmente nas escolas. Importante salientar que a descentralização de recursos não trouxe a autonomia desejada pelas escolas nem tão pouco a sua democratização, como bem nos aponta Souza (2001):
A descentralização administrativa, característica integrante das reformas educacionais propostas pelos organismos multilaterais, prevê a autonomia da escola apenas em nível de execução. Isso significa o gerenciamento interfuncional, ou seja, “aquele que olha para frente e direciona as melhorias”não deve ser descentralizado, o que exclui a escola de qualquer possibilidade de “determinar a direção em que o navio vai navegar”, indicando então, no que diz respeito à gestão de qualidade total da educação, a descentralização administrativa se dá apenas nas tarefas secundárias (SOUZA, 2001, p.48).
METODO
Para o projeto UNIDOS PELA ESCOLA, a escola envolvida é a EMEF Alfredo Cesário de Oliveira na cidade de Igarapava na qual a escola citada abrange toda a comunidade pois atende a alunos de toda a cidade.
Para a implantação do projeto é necessário a formação de um grêmio estudantil, uma associação ativa de Responsáveis e membros da comunidade interessados no melhor aproveitamento da escola, e uma grupo de funcionários da escola com representantes de todos os setores para podermos ouvir suas opiniões também.
Não é uma tarefa fácil promover a participação dos responsáveis na vida escolar, muitos diretores alegam já ter feito inúmeras tentativas com resultados poucos satisfatório, diante do baixo comparecimento dos responsáveis a sugestão de um grupo de responsáveis com reuniões mensais, com horários flexíveis, pois muitas vezes a jornada de trabalho destes não acompanha os horários escolares, oferecendo comidas para atrair aqueles com horários mais corridos. Fazer reuniões mensais para que todos os problemas que forem aparecendo sejam resolvidos de forma mais ágil. 
A formação de grêmios estudantis formados com orientação dos professores, ajudando os alunos a se expressar de forma civilizada evitando brigas desnecessárias fazendo assim eles se sentirem parte de algo, prendendo a atenção destes e os deixando mais envolvidos com os processos da própria educação.
Convidar também membros da comunidade para participar e se envolver com esses processos sugerindo temas a serem abordados e preparando palestras e junto com o concelho estudantil decidir como apresentar esses assuntos para os alunos. Alunos de curso superior podem se voluntariar para montar apresentações referentes a suas formações como por exemplo uma feira de nutrição com comidas típicas, uma feira de profissões, empreendedorismo, etc..., promovendo assim não só a ação social dos colaboradores voluntários, mas também cultural sobre as profissões, comidas e cultura de diferentes regiões do Brasil com o acompanhamento de nutricionista voluntário ministrando receitas para as famílias a cada encontro.
Estaria estimulando o vínculo entre pais e filhos, fazendo com que descubram um leque de opções, em vários âmbitos da vida pessoal e em sociedade. É fundamental no processo de aprendizagem e desenvolvimento da autoestima e segurança do aluno essa participação ativa dos pais, isso permite ao aluno que tenha uma determinada visão de si mesmo, ampliando suas habilidades nas esferas de suas relações sociais, criando mais facilidade em fazer amigos, diminuindo as chances de problemas comportamentais, se tornando mais cooperativo e tendo autocontrole. É necessário salientar aos pais a importância de não só cobrar de seus filhos, mas sim de estimular, prestigiar, conversar, valorizar, motivar, ensinar. Os alunos aprendem melhor quando os pais se interessam pelo o que eles vivem no ambiente escolar.
“Família e escola precisam atuar em conjunto num só objetivo: formar uma pessoa completa desenvolvendo todas as suas capacidades,” Andrea Ramal (Doutora em educação pela PUC-RIO)
RESULTADOS ESPERADOS
“As crianças se beneficiam quando os seus pais e professores comunicam entre si.” (Academia Internacional de Educação, Unesco).
Estudos mostram que as escolas têm maior resultados quando têm um bom relacionamento com a família, por isso é tão importante essa integração, todos saem ganhando, o aluno procura se dedicar e se esforçar mais, por se sentirem amados e apoiados. O Pai que procura saber sobre a relação do filho com o professor, o seu comportamento em sala de aula, o rendimento do filho nas matérias, adotando medidas complementares em casa, estando presente em qualquer aspecto da vida que seja de seu filho, esta somente ganhando e ajudando em toda espécie de desenvolvimento do filho seja intelectual , psicológico, assim também como a Escola.
A eficácia do professor aumenta quando o aluno chega na escola com bons hábitos estabelecidos pela família, seja, como rotinas diárias que incluem tempo para comer, estudar (lugar tranquilo para o estudo), dormir, trabalhar, brincar, priorizando sempre a leitura a outras atividades, sempre se preocupando com o uso correto da linguagem, fazendo passeios culturais com os filhos independentemente da situação socioeconômica, pois podem fazer diversas atividades estimulando a cultura dos filhos, seja um livro, jornal, filme etc...
	Estimular a cultura ajuda a escola melhorar os resultados, favorecendo a família, os educadores, a instituição, essa é a razão da parceria. Por isso é de suma importância que os pais e a escola se interagem de forma contínua, resolvendo os problemas imediatamente, considerando sempre as causas dos conflitos e dificuldades, esse contexto de comunicação ativa, frequente, sensata e sincera é muito importante quando se trata de educação, pois traz impactos positivos para a vida e formação do aluno.
É claro que muitas famílias não tenham em casa princípios e valores que sonhamos, mas podemos estimular e buscar conscientizar sobre os problemas, um exemplo, o Bullying sempre vem de jovens que têm relações familiares complicadas em casa e costumam ser aqueles que têm as piores notas.
	“As famílias confundem escolarização com educação. É preciso lembrar que a escolarização é apenas uma parte da educação. Educar é tarefa da família,” Mário Sérgio Cortella (Educador, palestrante, foi Secretário Municipal da Educação SP, formado pela PUC-SP).
Por isso é necessário que os pais estabeleçam regras, limites, horários fixos todos os dias para estudar, comer, brincar, propiciando um ritmo mais produtivo para os jovens, tornando o ato de aprender natural e até mais prazeroso. Essa intervenção dos pais é necessária para solucionar problemas e até mesmo evitá-los, deixando claro para os pais que a escola e família tem funções diferentes na vida e educação do aluno, sendo elas complementares. É necessário deixar claro que a escola não está transferindo responsabilidades, está apenas criando um senso de parceria que é fundamental para a existência de bons resultados, deixando isso estabelecido e conseguindo a participação ativa dos pais na educação dos filhos, a chance de ter bons resultados fica muito maior.
CONCIDERAÇÕES FINAIS
	
REFERÊNCIAS
Ferreira, A., 2019. [Online] 
Available at: https://www.escolavillare.com.br/a-importancia-da-participacao-dos-pais-na-vida-escolar-dos-filhos/
Heloisa Lück, K. S. d. F. R. G. S. K., 2005. ESCOLA PARTICIPATIVA O trabalho do Gestor Escolar. s.l.:Editora Vozes.
Ministerio da Educação, 2008. Conferência Nacional da Educação Básica: Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação, Brasilia: s.n.
Pinto, L. G. d. O., 2020. [Online] 
Available at: http://www.udemo.org.br/RevistaPP_05_01EscoladaFamilia.htm
PORTES, F. C. R., 2020. [Online] 
Available at: https://m.monografias.brasilescola.uol.com.br/amp/pedagogia/a-participacao-comunidade-escolar-para-uma-gestao-democratica-qualidade.htm

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