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………………… …………...Semiologia Ginecológica……………………………………... …………………...……………...Ginecologia e Obstetrícia…………………………….. Anamnese: A anamnese é o passo inicial da relação médico/paciente. Em especial, durante a avaliação ginecológica, o médico abordará a intimidade do paciente, neste caso, da mulher. Por isso, deverá existir uma relação baseada na confiança, solidariedade e respeito mútuo. No geral, não existe uma regra específica dentro da semiologia ginecológica para abordagem inicial do paciente. A sequência e a profundidade das perguntas vão depender da sensibilidade do médico e da compreensão do paciente. É óbvio que os limites da paciente, quanto às suas crenças e aos costumes deverão ser respeitados, salvo nas ocasiões que existe uma emergência médica. 1. Identificação:______ Data___/__/__ Nome:_________________ Idade:______ Estado civil:______________ Raça e religião:___________ Profissão:_________________ 2. Queixa principal:_____________ 3. História Atual:_______________ 4. Antecedentes pessoais: doenças anteriores/cirurgias/medicamentos em uso:_________________ 5. Antecedentes familiares: diabetes mellitus/neoplasias/hipertensão arterial:_________________ DST ou outras patologias:_________________ 6. Antecedentes menstruais:____________ Menarca:_____________ Ciclos menstruais prévios – contendo intervalos e duração:_________________ Última menstruação (DUM):_________________ Ciclos menstruais atuais com intervalos e duração:_________________ Sintomas pré-menstruais:_________________ 7. Antecedentes obstétricos:_________________ Número de gestações:_________________ Partos normais ( ) Partos cesáreos ( ) Abortamentos ( ) Data do último parto:___/___/__ Abortamentos espontâneos ( ) Provocados ( )Puerpérios normais ( ) Complicados ( ) 8. Antecedentes sexuais:_________________ Atividade sexual: Sim ( ) Não ( ) Idade da sexarca:___________ Número de parceiros sexuais:______ Libido:_____________ Orgasmo:____________ Dispareunia ( ) Sinusiorragia ( ) Método anticoncepcional (MAC): Sim ( ) Não ( ) Método utilizado ( ) 9. Antecedentes mamários:_________________ Telarca:_________________ Amamentação: Quantas vezes, período e ou complicações:_________________ 10. Secreções vaginais:_________________ Características – períodos – recorrências etc. Número de episódios do corrimento:_________________ Tratamentos anteriores:_________________ 11. Queixas urinárias:_________________ 12. Queixas gastrointestinais:_________________ 13. Cuidados preventivos: Citopatologica oncótica Mamografia Densitometria óssea Identificação Ginecológica: A identificação deve ser feita de forma completa. Contendo, nome completo da paciente, e não abreviado, idade, estado civil, cor, profissão e religião. Essas informações permitem identificar e separar diferentes doenças e suas prevalências. Queixas principais: Anotadas com as palavras da paciente. Em geral, as queixas mais frequentes são, corrimento vaginal, dor pélvica (doença inflamatória pélvica - DIP) e sangramento uterino anormal. História da doença atual (HDA): É feita com base nas queixas da paciente, caracterizando-se pelo início, evolução e todo o processo dos sinais e sintomas. A paciente pode relatar sua possível associação com outros sintomas. Além da influência da sua queixa nas atividades diárias e fatores de piora e melhora Pode também ser discutido com a paciente exames anteriormente realizados ou medicamentos utilizados. * Podem os exemplificar esta etapa da seguinte maneira: “Paciente relata corrimento vaginal branco, de início após atividade sexual , há pelo menos 3 meses. Afirma que tal achado está associado a prurido intenso ” Antecedentes pessoais: Deve ser feitas perguntas com relação a doenças ou medicamentos anteriormente empregados, se a paciente foi submetida a cirurgias anteriores. Além de questionar sobre seus hábitos, como fumo, uso de álcool e de drogas ilícitas, também se possui reações alérgicas. Antecedentes familiares: Nesse item o ideal é que foque na ocorrência de neoplasias como as das mamas, intestinais e dos ovários e que tenham ocorrido principalmente em familiares de primeiro grau (pai, mãe, irmãos). Além de se fazer necessário avaliar a idade do surgimento das neoplasias. Também é preciso questionar sobre doenças endócrinas na família. Revisão dos Sistemas: Queixas Gerais: Neste momento a paciente pode relatar corrimento, sangramento anormal, dor, a qual pode ser uma dor pélvica, dismenorreia (dor pélvica que surge no primeiro dia do período menstrual), dispareunia (dor genital associada a relação sexual) ou disúria (dor, desconforto ou queimação durante urinar). O médico ginecologista também é procurado para realizar junto à paciente um planejamento familiar. Ao chegar na fase do climatério pode ocorrer queixas, como, disfunção sexual, distopia, incontinência urinária e sintomas vasomotores. Corrimento: Como deve ser caracterizado? Quantidade; Coloração; Aspecto; Odor; Evolução; Coito/ menstruação; Sintomas associados. Deve ser investigado através da anamnese + exame especular. Antecedentes menstruais: Incluem, idade da menarca, do desenvolvimento cronológico, surgimento de caracteres sexuais secundários e da regularidade ou irregularidade dos ciclos menstruais. Com relação aos ciclos, é preciso saber a data da última menstruação (DUM), sendo essa o primeiro dia de maior fluxo da paciente, e os sintomas associados. Sangramento uterino: O sangramento uterino normal é definido como, sangramento que ocorre em um intervalo de 24 a 38 dias, com uma perda sanguínea de até 80ml e sua duração é de 4 a 8 dias. Em alguns casos o ciclo pode apresentar anormalidades. Hemorragia: Já qualquer sangramento sem as características de menstruação é chamado de hemorragia. São classificam-se em uterina orgânica e uterina funcional/disfuncional. O sangramento que ocorre entre as menstruações é uma perda sanguínea que pode ocorrer pelo uso inadequado ou incorreto do anticoncepcional oral ou fenômeno de ovulação. Dor pélvica: Como investigar? Dismenorréia (dor pélvica no período menstrual) : Existem dois tipos: Primária: Quando a dor não é decorrente de nenhuma doença orgânica. Ela tem início na adolescência, 2 a 3 anos após a menarca (1° menstruação), coincide com o início dos ciclos menstruais ovulatórios. Quando a mulher está com idade de 25 a 30 anos ou após o parto, as dores tendem a melhorar. Secundária: Quando a dor não é decorrente à doença orgânica, como a endometriose. Ela se manifesta de forma tardia, por volta dos 25 anos, e tende a piorar se a doença subjacente não for tratada. VMS - Sistema de pontuação multidimensional verbal) para avaliação da dismenorreia: Sintomas sistêmicos (cefaléia, fadiga, náuseas, vômitos, diarreia) Habilidade no trabalho/ escola Analgésicos Grau Ausentes Não afetada Não necessários 0 Ausentes Raramente afetada Raramente necessários 1 (leve) Poucos Moderadame nte afetada Necessários 2 (moderado) Sempre presentes Claramente prejudicada Necessários mas com pouca melhora 3 (grave) Dispareunia (dor na relação sexual): Queixas urogenitais: Incontinência: Queixas mamárias, libido, orgasmo. Hábito intestinal.
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